sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, O SUCESSO E O REINVENTAR DA VIDA

“O segredo do sucesso

Assistindo às apresentações dos atletas no recente campeonato Pan-americano, observei com que afã eles buscam ultrapassar limites. Todos querem chegar na frente. Não há dúvida de que essa tem sido uma aspiração humana desde que existimos como espécime. E no mundo do trabalho é a mesma coisa. Ter sucesso significa conquistar os melhores lugares e recompensas, além da relevância social que vem embutida no pacote.

Mas, afinal, qual o segredo para alcançar o tal sucesso? É bom lembrar que apenas no dicionário a palavra sucesso aparece antes da palavra trabalho. De modo que o caminho mais curto ainda é o trabalho lícito, inteligente, prazeroso, criativo, que acrescenta valores e supera o que foi feito antes. Geralmente, nos encantamos com o sucesso, mas nos esquecemos de toda luta que levou as pessoas até essa privilegiada posição. Daí que se você não puder destacar-se pelo talento, vença pelo esforço. Como diria Tomas Jefferson: “Acredito demais na sorte e tenho verificado que, quanto mais trabalho, mais sorte tenho”.

Não é nosso trabalho que nos enobrece. Nós é que nos enobrecemos nosso trabalho. A melhor recompensa para essa atividade humana não é o que se ganha com isso. O trabalho não pode ser um fim como muitos encaram equivocadamente, investindo nele quase todo seu tempo e energia na busca do lucro financeiro ou social. Mais que isso, ele deve se tornar um meio para nos sentirmos úteis e produtivos, para alcançar valores essenciais, um maior equilíbrio psicológico, uma visão mais amudurecida das coisas e melhor qualidade de vida. E esse trabalho deve levar a nossa assinatura, nossa marca, nosso toque particular. Devemos ser reconhecidos por meio dele. Para tanto, é preciso fazer sempre o melhor que pudermos.

O objetivo de qualquer desenvolvimento profissional, tecnológico ou de qualidade é preencher essa lacuna que existe entre o que as pessoas realmente fazem e o que poderiam fazer se dessem o melhor de si. Infelizmente, a maioria não segue o exemplo dos atletas. Não gosta do que faz, trabalha apenas por obrigação, não investe em si mesmo e realiza somente o mínimo necessário. E tudo isso é o que inferioriza o trabalho.

Quem quiser vencer na atualidade terá de entender que as recompensas estão em sintonia direta com a contribuição que se dá. Nesse cenário tão competitivo e mutante, o novo trabalhador deve ter um perfil diferenciado e tomar o destino da sua carreira nas próprias mãos. A relação patrão-empregado está se transformando numa relação cliente-fornecedor e a profissão passa a se chamar competência, o que envolve o domínio de qualidades técnicas e também humanas.

Não há sucesso sem ética. Se você não for ético, afastará as pessoas que podem ajudá-lo a alcançar a realização profissional.

Todo homem é uma criatura da época em que vive. Mas muito poucos são capazes de ir além do seu tempo. O saudoso Steve Jobs mostrou esse exemplo. Isso porque são eles os que avançam para além dos recordes anteriores, acrescentando inovações vitais em todas as áreas. O verdadeiro progresso nasce daí. Para tanto, é preciso aprender com humildade tudo aquilo que pode ser importante ao objetivo a que se aspira. A forma de aprendizagem é tão importante quanto o que deve ser aprendido. É essencial também ter paciência inteligente, aquela que tem foco e não reduz o esforço enquanto espera, não pretendendo o pódio de imediato. Daí podemos ver que a vitória não está no final, mas sim em todas as alternativas do percurso, nas pequenas conquistas do dia a dia.

É nesse campo de lutas que devemos aprender a dominar os receios, tomar as decisões acertadas, encarar com maturidade os fracassos e vencer obstáculos que sempre aparecem no caminho. O excepcional jogador de basquete Michael Jordan disse certa vez: “Errei mais de 9 mil arremessos na minha carreira. Perdi quase 300 jogos. Em 26 ocasiões acreditaram que eu ganharia o jogo no arremesso decisivo... e errei. Fracassei, fracassei e fracassei na minha vida. É por isso que sou um vencedor”.

Pode-se dizer com certeza que sucesso é uma questão de não desistir e fracasso é uma questão de desistir cedo demais. As carreiras, como os foguetes, nem sempre são lançadas conforme o programado. O segredo é continuar trabalhando os motores e permanecer desmotivado o mínimo de tempo possível.”
(RONALDO NEGROMONTE, Professor, palestrante e consultor em desenvolvimento de pessoas e organizações, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de dezembro de 2011, Caderno MEGACLASSIFICADOSADMITE-SE, página 2).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 28 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de FREI BETTO, Escritor e autor de A arte de semear estrelas (Rocco), entre outros livros, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Reinventar a vida

Finda o ano, inicia-se o novo. No íntimo, o propósito: daqui pra frente, tudo vai ser diferente. Começar de novo. Será? Haveremos de escapar do vaticínio do verso de Fernando Pessoa, “fui o que não sou”? Atribui-se a Gandhi esta lista dos sete pecados sociais: 1) Prazeres sem escrúpulos; 2) Riqueza sem trabalho; 3) Comércio sem ética; 4) Conhecimento sem sabedoria; 5) Ciência sem humanismo; 6) Política sem idealismo; 7) Religião sem amor.

E agora, José? No mundo em que vivemos, quanta esbórnia, corrupção, nepotismo, ciência e tecnologia para fins bélicos, práticas religiosas fundamentalistas, arrogantes e extorsivas! Os ícones atuais, que pautam o comportamento coletivo, quase nada têm do altruísmo dos mestres espirituais, dos revolucionários sociais, do humanismo de cientistas como os dois Albert – o Einstein e o Schweitzer. Hoje, predominam as celebridades do cinema e da TV, as cantoras exóticas, os desportistas biliardários, a sugerir que a felicidade resulta de fama, riqueza e beleza.

Impossibilitada de sair de si, de quebrar seu egocentrismo (por falta de paradigmas), uma parcela da juventude se afunda nas drogas, na busca virtual de um esplendor que a realidade não lhe oferece. São crianças e jovens deseducados para a solidariedade, a compaixão, o respeito aos mais pobres. Uma geração desprovida de utopia e sonhos libertários. A australiana Bronnie Ware trabalhou com doentes terminais. A partir do que viu e ouviu, elencou os cinco principais arrependimentos de pessoas moribundas:

1) Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a que os outros esperavam de mim. No entardecer da vida, podemos olhar para trás e verificar quantos sonhos não se transformaram em realidade! Porque não tivemos coragem de romper amarras, quebrar algemas, nos impor disciplina, abraçar o que nos faz feliz, e não o que melhora a nossa foto aos olhos alheios. Trocamos a felicidade da pessoa pelo prestígio da função. E muitos se dão conta de que, na vida, tomaram a estrada errada quando ela finda. Já não há mais tempo para abraçar alternativas.

2) Gostaria de não ter trabalhado tanto. Eis o arrependimento de não ter dedicado mais tempo à família, aos filhos, aos amigos. Tempo para lazer, meditar, praticar esportes. A vida, tão breve, foi consumida no afã de ganhar dinheiro, e não de imprimir a ela melhor qualidade. E nesse mundo de equipamentos que nos deixam conectados dia e noite somos permanentemente sugados; fazemos reuniões pelo celular até quando dirigimos carro; lidamos com o computador como se ele fosse um ímã eletrônico do qual é impossível se afastar.

3) Gostaria de ter tido a oportunidade de expressar meus sentimentos. Quantas vezes falamos mal da vida alheia e calamos elogios! Adiamos para amanhã, depois de amanhã. O momento de manifestar o nosso carinho àquela pessoa, reunir os amigos para celebrar a amizade, pedir perdão a quem ofendemos e reparar injustiças. Adoecemos macerados por ressentimentos, amarguras, desejo de vingança. E para ficar bem com os outros, deixamos de expressar o que realmente sentimos e pensamos. Aos poucos, o cupim do desencanto nos corrói por dentro.

4) Gostaria de ter tido mais contato com meus amigos. Amizades são raras. No entanto, nem sempre sabemos cultivá-las. Preferimos a companhia de quem nos dá prestígio ou facilita o nosso alpinismo social. Desdenhamos os verdadeiros amigos, muitos de condição inferior à nossa. Em fase terminal, quando mais se precisa de afeto, a quem chamar? Quem nos visita no hospital, além dos que se ligam a nós por laços de sangue e, muitas vezes, o fazem por obrigação, não por afeição? Na cultura neoliberal, moribundos são descartáveis e a morte é fracasso. E não se busca a companhia do fracassado.

5) Gostaria de ter tido a coragem de me dar o direito de ser feliz. Ser feliz é uma questão de escolha. Mas, vamos adiando nossas escolhas, como se fossemos viver 300 ou 500 anos. Ou esperamos que alguém ou uma determinada ocupação ou promoção nos faça feliz. Como se a nossa felicidade estivesse sempre no futuro, e não aqui e agora, ao nosso alcance, desde que ousemos virar a página de nossa existência e abraçarmos algo muito simples: fazer o que gostamos e gostar do que fazemos.”

Eis, portanto, mais páginas contendo RICAS, ABRANGENTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nosso PENSAR e AGIR, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Assim sendo, URGE ainda PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, sem TRÉGUA, a três dos nossos maiores e mais devastadores INIMIGOS: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância; II – a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com previsão para 2012 – Orçamento Geral da UNIÃO –, do gasto ASTRONÔMICO de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTO da DÍVIDA, a exigir também uma IMEDIATA, ABRANGENTE e QUALIFICADA AUDITORIA...

Não é, pois, o caso de lamentarmos FALTA DE RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que MINA nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, afeta a CONFIANÇA em nossas INSTITUIÇÕES, gerando perdas e comprometimentos INESTIMÁVEIS...

São, e sabemos bem, DESAFIOS GIGANTESCOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pelaCIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERNÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A GOVERNANÇA GLOBAL E A FORÇA DA ESPERANÇA

“Como governar 7 bilhões de pessoas? E 10 bilhões em 2070

A escalada da população humana é crescente: em 1802, éramos um bilhão; em 1927, 2 bilhões; em 1961, 3 bilhões; em 1974, 4 bilhões; em 1987, 5 bilhões; em 1999, 6 bilhões; e, por fim, em 2011, 7 bilhões. Em 2015, se o aquecimento não ocorrer, seremos 8 bilhões; em 2050, 9 bilhões; e em 2070, 10 bilhões.

Biólogos como Lynn Margulis e Enzo Tiezzi veem nessa aceleração um sinal do fim da espécie, à semelhança das bactérias quando colocadas num recipiente fechado (cápsula Petri). Pressentindo o fim dos nutrientes, se multiplicam exponencialmente e subitamente todas morrem.

Independentemente dessa ameaçadora questão, temos o desafio: como governar 7 bilhões de pessoas? Com uma governança global, um centro multipolar com a função de coordenar democraticamente a coexistência dos seres humanos na mesma casa comum. Essa configuração é uma exigência da globalização, pois implica o entrelaçamento de todos com todos dentro de um mesmo e único espaço vital.

Uma governança global é uma urgência impostergável para enfrentar os problemas globais e garantir a sustentabilidade da Terra. A ideia não é nova. Estava presente em Erasmo e em Kant, mas ganhou seus primeiros contornos reais com a Liga das Nações e definitivamente com a ONU. O FMI, o Banco Mundial, a OMC, a OMS, a OMT e a Unesco expressam a presença de certa governança global no mundo.

Atualmente, problemas sistêmicos, como o aquecimento global, a escassez de água potável, a má distribuição dos alimentos, a crise econômico-financeira e as guerras, estão demandando uma governança global.

A Comissão sobre Governança Global da ONU a define como “a soma das várias maneiras de indivíduos e instituições, públicas e privadas, administrarem seus assuntos comuns e acomodarem conflitos e interesses diversos de forma cooperativa”.

Essa globalização se dá também em nível cibernético, feita por redes globais, uma espécie de governança sem governo. O terrorismo provocou a governança securitária nos países ameaçados. E há uma governança global perversa, que podemos chamar de governança do poder corporativo mundial, feita pelos conglomerados econômico-financeiros, que se articulam de forma concêntrica até chegar a um pequeno grupo, que controla 80% do processo econômico. Isso foi demonstrado pelo Instituto Federal Suíço de Pesquisa Tecnológica (ETH), que rivaliza em qualidade com o MIT e que, entre nós, é representado pelo economista Ladislau Dowbor.

Essa governança não se dá muito a conhecer e, a partir da economia, influencia fortemente a política mundial.

Estes são os conteúdos básicos de uma governança global sadia: a paz e a segurança, evitando, evitando o uso da violência resolutiva; o combate à fome e à pobreza; a educação acessível a todos; a saúde como direito humano fundamental; moradia minimamente decente; direitos humanos pessoais, sociais, culturais e de gênero; direitos da Mãe Terra e da natureza.

Para garantir esses mínimos comuns a todos os humanos e também à comunidade de vida, precisamos relativizar a figura dos Estados nacionais, que irão desaparecer em nome da unificação da espécie humana sobre o planeta. Como há uma só Terra, uma só humanidade, um só destino comum, deve surgir também uma só governança, una e complexa, que dê conta dessa nova realidade planetizada e permita a continuidade da civilização.”
(LEONARDO BOFF, Filósofo e teólogo, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de dezembro de 2011, Caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“O papa e a força da esperança

Recentemente, reli a encíclica Spe salvi (Salvos pela esperança), a segunda do pontificado de Bento XVI. Um primor. O papa é um grande intelectual e um comunicador de primeira. Aborda temas difíceis com uma simplicidade admirável. Num mundo algemado pelos grilhões do ceticismo e pelo impacto corrosivo do cinismo, sobretudo no mundo político, Spe salvi é uma forte estocada e uma provocação. De Santo Agostinho a Lutero, Kant, Bacon e Engels, homens da Igreja, santos e filósofos, ortodoxos e heterodoxos, desfilam na encíclica como protagonistas da nostalgia do ser humano com a esperança.

Bento XVI desnuda a inconsistência das esperanças materialistas e faz uma crítica serena, mas profunda, à utopia marxista. Segundo o papa, Marx mostrou com exatidão como realizar a derrubada das estruturas. “Mas, não nos disse como as coisas deveriam proceder depois. Ele supunha simplesmente que, com a expropriação da classe dominante, a queda do poder político e a socialização dos meios de produção ter-se-ia realizado a Nova Jerusalém.” Marx “esqueceu que o homem permanece homem e sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal. O seu verdadeiro erro é o materialismo: de fato, o homem não é só o produto de condições econômicas nem se pode curá-lo apenas do exterior. Não é a ciência que redime o homem. O homem é redimido pelo amor”.

O cerne da encíclica, um vibrante apelo à genuína esperança cristã, é a antítese do surrado discurso dos teólogos da libertação, que, com teimosa monotonia, apostam no advento da utópica Jerusalém terrena. As injustiças, frequentemente escandalosas e brutais, devem ser enfrentadas e superadas, mas não há o paraíso neste mundo. E o papel da Igreja, não obstante seu compromisso preferencial com os pobres e desvalidos, é essencialmente espiritual. Bento XVI não contorna os temas difíceis ou politicamente corretos. Na contramão de certo ativismo eclesiástico, aponta a oração como “primeiro e essencial lugar” da esperança. “Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve.” Sugestivamente, o papa evoca o falecido cardeal vietnamita Nguyen van Thuan, que, depois de 13 anos da prisão comunista, nove dos quais numa solitária, escreveu Orações na esperança. “Numa situação de desespero aparentemente total, a escuta de Deus, poder falar-Lhe, tornou-se para ele uma força crescente de esperança, que, depois da sua libertação, lhe permitiu ser para os homens em todo o mundo uma testemunha daquela grande esperança que não declina, mesmo nas noites de solidão.”

A mensagem de Bento XVI, direta e sem concessões, tem repercutido com força surpreendente. As jornadas mundiais da juventude têm sido um bom exemplo do descompasso entre as profecias de certos vaticanólogos e a verdade factual. Crescentes multidões multicoloridas, usando tênis e mochilas, transformam esse avô da cristandade num indiscutível fenômeno de massas. Como explicar o fascínio exercido pelo papa? A incrível sintonia entre os papas e a juventude oculta inúmeros recados. Num mundo dominado pela cultura do ter, pelo expurgo do sofrimento e pela fuga da dor, Bento XVI caminha aparentemente no contrafluxo. “Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor, que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amuderecer, de encontrar o seu sentido por meio da união com Cristo, que sofreu com infinito amor”, sublinha o papa na Spe salvi.

“A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isso vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido é uma sociedade cruel e desumana”, conclui Bento XVI. Os jovens, rebeldes, mas idealistas, decodificam com mais facilidade o recado de esperança do papa.”

Eis, pois, mais páginas contendo IMPORTANTES, ORIENTADORAS e OPORTUNAS abordagens e RELEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nosso PENSAR e AGIR, de sorte a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS, em plena harmonia com a Mãe TERRA e com a NATUREZA, de modo também a assegurar a SUSTENTABILIDADE do PLANETA...

Desse modo, URGE a impostergável PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância e extremo ESFORÇO para sua estabilização em patamares CIVILIZADOS;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL, causando INESTIMÁVEIS prejuízos e COMPROMETIMENTOS quer materiais, políticos, sociais, culturais, comportamentais;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com previsão de gastos da ordem ASTRONÔMICA e BRUTAL de R$ 1 TRILHÃO em 2012, a título de JUROS, ENCARGOS, REFINANCIAMENTO e AMORTIZAÇÃO (PLOA 2012), e, da mesma forma, a exigir também uma IMEDIATA, ABRANGENTE e QUALIFICADA AUDITORIA...

Segundo dados da consultoria britânica Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), a projeção do PIB brasileiro para 2011 – US$ 2,5 TRILHÕES – coloca o PAÍS na 6ª posição entre as maiores do MUNDO; quando se agrega a função SOCIAL – com PIB per CAPITA de US$ 10,700 – o BRASIL passa a ocupar a 84ª...

São, pois, GIGANTESCOS DESAFIOS que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, O PROFESSOR E O EDUCADOR

“Parabéns, professor

Em 15 de outubro foi comemorado o dia do professor. Será que houve o que comemorar? O que é ser professor nos dias de hoje? A semana dessa data é, também, marcada por outras datas e eventos: feriado de Nossa Senhora Aparecida, recesso escolar, viagens, celebrações religiosas, Dia das Crianças, fogos de artifício. Sorte se algum aluno ainda tiver levado uma maçã, um abraço, um sorriso ou um parabéns pelo seu dia.

Apesar da imagem idealizada, de um passado em que o professor era respeitado, na verdade, essa nunca foi uma profissão fácil. Na antiguidade, alguns eram escravos. No período moderno, virou trabalhador assalariado, com um salário não muito favorável, quando comparado ao de outras profissões. Ouço dizer que hoje ser professor é uma vocação. Como se isso justificasse um compromisso que não precisa de contrapartida financeira ou que compense a precariedade da profissão. Lembro-me de uma professora do curso de economia da UFMG que me contratou como estagiária e se queixava de seu baixo salário, apesar de sua titulação de doutorado, experiência e publicações. Eu, recebendo menos de um salário mínimo por aquele estágio, pensava: “Chora de barriga cheia”. O mesmo, provavelmente, pensa de um professor universitário o professor de ensino fundamental e médio, enquanto os professores universitários, passados mais de 20 anos, repetem a fala da minha saudosa professora.

Não é pelo dinheiro. Os salários nunca foram muito atraentes. No entanto, existe algo de fascinante em ser um professor. Para começar, supõe-se que para ensinar é preciso saber. Esse desejo de saber continua atraindo muitos para essa profissão. Mas um professor que sabe e não transmite seu conhecimento não merece o título de professor. Essa parte é instigante. Como o filósofo da alegoria da caverna platônica, nosso candidato a professor que voltar e libertar os que ficaram presos na caverna, quer compartilhar esse conhecimento que é luz e revela um novo horizonte na vida de cada ser humano. Já confiante, com a fé em Nossa Senhora e a generosidade de um judeu na semana de Yom Kippour, nosso professor quer sair pelo mundo levando a palavra, doando, limpando a sujeira da corrupção deste mundo imperfeito que Platão denunciava desde a Grécia Antiga, quando acreditou que a solução passava pela educação a ser oferecida a todos pelo Estado.

Esse sonho não envelhece, não embota e não nos deixa desanimar. O professor é aquele que acredita no seu papel na formação de homens virtuosos, praticantes do bem, capazes de decisões racionais e comprometidos com a construção de uma cidade justa. O professor do século 21 não é mais o mestre com todas as respostas decoradas do século 19, mas o discípulo de Sócrates, rodeado de pessoas inteligentes e questionadoras, seus alunos, em busca de um saber coletivo e transformador.

O processo de ensino-aprendizagem na moderna pedagogia privilegia a autonomia e o senso crítico do aluno, o professor é visto como facilitador e orientador. Essa valorização do papel do aluno na construção do seu próprio saber não significa a perda da função do professor como educador. Se a educação formal se transformar em mero domínio técnico e deixar de ser a formação integral do cidadão, a sociedade sentirá as consequências.

Questionamentos e incertezas cercam hoje a educação e a carreira de professor. Ao mesmo tempo, há um clamor social por uma valorização da educação e de seus profissionais. Contudo, nós celebramos a cada dia, em cada encontro com nossos alunos, a alegria de estar com eles, dialogando, compartilhando, ouvindo e sendo ouvidos, ensinando e aprendendo.”
(MARIA LÚCIA FERREIRA, Doutora em filosofia, coordenadora do curso de história, professora do curso de pedagogia da Faculdade Estácio de Sá – BH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 24 de setembro de 2011, Caderno PENSAR, página 2, de autoria de JOÃO PAULO, Editor de Cultura, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Quem educa o educador?

A educação continua ocupando espaço nos meios de comunicação, o que é muito importante. No entanto, a forma como vem sendo tratada parece carregar alguns descaminhos preocupantes. Numa análise mais rápida, é possível ler nos jornais dois tipos de enfoques. O primeiro, relativo ao movimento grevista, que acentua sempre os prejuízos dos alunos, numa cobertura nitidamente ideológica, no sentido filosófico do termo (não se trata de mentira, mas de verdade construída sobre os brancos, as fraturas do conhecimento, de modo a sustentar visão de mundo que precede o fato). O segundo enfoque ganhou destaque na semana que passou, com o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com ênfase para as escolas que alcançaram as melhores marcas.

Já defendi neste espaço e legitimidade moral da greve, seu conteúdo político e pedagógico e o que ela aponta em termos de descaso não com o salário dos profissionais, mas com a educação em si. O que parece ter se somado nos últimos dias foi a postura de buscar um canal de comunicação de mão única com a sociedade, por meio de mensagens publicitárias, sem que as negociações avancem no campo propriamente político. O discurso da propaganda (o lado político da publicidade) é necessariamente lacunar e interessado. Trata-se de comunicação que elide o outro e inviabiliza o diálogo. Ao localizar no professor grevista o responsável pelas tribulações da greve, o governo corre o risco de fazer com que um instrumento legítimo se torne mecanismo de coerção. Uma sociedade sem direito de greve é politicamente uma sociedade mais pobre.

Para fazer frente a esse impasse comunicativo – sem entrar no mérito do movimento – caberia à imprensa ocupar a arena com ampliação dos canais de elocução, com abertura ao contraditório e com o enriquecimento do debate em termos de alternativas de gestão. Além disso, à isenção e imparcialidade que definem o bom jornalismo, deve-se somar o compromisso com a construção do saber, com o arejamento do horizonte de possibilidades. Se professores de um lado e governo de outro se mostram emparedados, a imprensa tem o nobre papel de facilitar o trânsito das ideias. O direito à informação, mais que um concessão, é uma conquista que precisa ser reafirmada a cada dia. É consenso que a educação ainda não conquistou uma cobertura jornalística à altura de sua importância.

MELHOR PARA QUEM? O segundo aspecto que ocupou os jornais, e que se relaciona com a educação, foi o anúncio das “campeãs” do Enem. Escolas de todo o Brasil foram ordenadas a partir dos resultados nas provas, com a irrefletida e empolgada cobertura dos meios de comunicação, ávidos em descobrir o segredo das melhores escolas. Será que há sentido nesse tipo de ranking? Sinceramente, acredito que não. Trata-se de uma tradução da lógica do sucesso definido a partir de indicadores de bom desempenho em testes que se relacionam apenas com conteúdos programáticos tradicionais. Nada mais distante da educação do que isso. No máximo pode-se declarar que se trata de um efeito Pigmalião: os melhores alunos serão os que a escola escolhe como melhores e, em nome dessa avaliação prévia, investe todos os seus recursos pedagógicos. Escolher os melhores significa alijar os “piores”.

A situação fica ainda mais grave quando, acompanhando as reportagens com as escolas “vencedoras”, observa-se que todas elas são discriminatórias, elitistas e contra a inclusão social. Para conseguir vagas nas instituições com bons resultados, os alunos precisam ter aptidões prévias destacadas. Quem não vai bem na prova de acesso não entra. O dispositivo-Enem (sua transformação em ferramenta quantitativa), na verdade, está na base, não no resultado do processo de educação. Uma escola que rejeita alunos com notas baixas em nome da meritocracia ou qualquer ideologia espúria do gênero não deveria merecer o nome antigo de educandário. O papel da escola é exatamente educar, integrar, possibilitar o exercício da liberdade e igualdade, mesmo com alunos de diferentes níveis de saber formal.

Espanta ainda mais que, ao lado da efusão das comemorações dos colégios (muitos deles públicos e religiosos), se ostente o resultado como consagração do princípio educativo de fazer destacar uns sobre os outros. A melhor escola não é a que tem alunos com melhores notas (essa apenas seleciona melhor sua fatia de preconceito e falta de espírito público – no caso das públicas – e de amor ao próximo – quando se trata de instituições religiosas). A boa escola tem um compromisso político e moral: ela precisa ser uma escola boa. Os pais, por sua vez, deveriam valorizar filhos cheios de bondade e não consagrados com boas notas.

Se o critério não é a aprendizagem de conteúdos previamente valorizados, qual deveria ser? Trata-se de uma questão complexa e interessante, que aponta para o que se deseja da escola e do processo educacional. Em outras palavras, para o que a sociedade define como conhecimento relevante e progresso social. Ao lado do saber (suposto) dos conteúdos, há uma pletora de elementos educativos que vêm sendo soterrados pela dinâmica competitiva da educação para o desempenho.

Há alguns anos, o pensamento sobre a educação era de interesse coletivo de vários campos do conhecimento. As pessoas conheciam algo de Piaget e sua preocupação com os estágios de formação dos conceitos, de modo a valorizar a infância e seu tempo peculiar; discutiam Ivan Illich e sua proposta de uma sociedade sem escolas (a educação estaria incorporada na prática da vida, sem necessidade de formalização); buscavam em Freud a impossível mestria e conhecimento sobre a infância, na procura das possibilidades da educação como empreendimento civilizador; sonhavam com a utopia de Paulo Freire de uma escola da vida, que valorizasse os saberes, operasse a leitura crítica do mundo e fizesse da educação uma prática da liberdade. Não se fala mais em pedagogia, mas em mercado.

Hoje o que vale é o resultado, a lista de classificação, o privilégio de fazer parte de uma elite. Marx, que entendeu o capitalismo como poucos, sabia que os homens são capazes de mudar as circunstâncias e que, por isso, o educador precisava ser educado. É bom notar que a figura do educador, neste caso, não se refere ao professor, mas a quem designa os conteúdos que paralisam a sociedade num quietismo conservador e satisfeito com suas medalhas. As melhores escolas de Minas e do Brasil não têm, nesse sentido, muito do que se orgulhar. Está na hora de abrir as portas, as mentes e o coração. Elas precisam ser mais bem educadas.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que apontam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, POLÍTICAS, SOCIAIS, ECONÔMICAS e CULTURAIS de modo a inserir o PAÍS definitivamente no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS...

Assim, torna-se igualmente PREMENTE um esforço nacional na PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;

b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância tendente a trazê-la para patamares CIVILIZADOS e compatíveis com a ESTABILIDADE sustentada;

c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL, levando para o RALO quantias deveras INESTIMÁVEIS, eis que gera PREJUÍZOS e COMPROMETIMENTOS de vários matizes;

d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;

e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE e QUALIFICADA AUDITORIA, vez que já sinaliza, para o ano de 2012 – conforme PLOA da UNIÃO –, com gastos da ordem de R$ 1,014 TRILHÃO (47,90%) – a título de JUROS, ENCARGOS, REFINANCIAMENTO e AMORTIZAÇÃO da DÍVIDA – de um total previsto de R$ 2,118 TRILHÕES...

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentar a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, ao lado de extremas CARÊNCIAS, DEFICIÊNCIAS e NECESSIDADES em setores que CLAMAM por AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO, como: INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos), EDUCAÇÃO, SAÚDE, HABITAÇÃO; SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgotos TRATADOS, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM URBANA); MEIO AMBIENTE; MOBILIDADE URBANA (transportes, trânsito e acessibilidade); ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA PÚBLICA; JUSTIÇA; FORÇAS ARMADAS; SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL; ENERGIA; CIÊNCIA e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO ; LOGÍSTICA, INFORMAÇÃO; COMUNICAÇÕES; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; PREVIDÊNCIA SOCIAL; CULTURA; ESPORTE e LAZER, entre outros...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A SABEDORIA E A LUZ DO MUNDO

“O verdadeiro Natal

Da última vez que visitei Oslo, reuniam-se na capital noruoguesa ministros do turismo de países escandinavos e bálticos para decidir: qual é a terra de Papai Noel? Ministros da Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Islândia quebravam a cabeça para decidir como evitar propaganda enganosa junto ao público infantil. A criançada queixava-se: alguém mentia. Papai Noel não pode ter nascido – como sugeria a concorrência entre agências de turismo – na Lapônia e na Groenlândia, lugares distintos e distantes um do outro.

Não conheço o resultado da conferência de Oslo. Espero que, se não chegaram a um acordo, pelo menos a guerra, se vier, seja apenas de travesseiros. Mas é a Finlândia que melhor explora a figura do velho presenteador transportado no trenó puxado por renas. Assinala inclusive a sua terra natal: Rovaniemi, onde o Santa Park é, todo ele, tematizado por Papai Noel, lá denominado Santa Claus.

Sabemos todos que Papei Noel nasce, de fato, na fantasia das crianças. Acreditei nele até o dia em que me perguntei por que o Paulo, filho da empregada, não recebera tantos presentes de Natal como eu. O velhinho barbudo discrimina os pobres?

Malgrado tais incongruências, Papai Noel é um figura lendária, reaviva a criança que trazemos em nós. E disputa a cena com o Menino Jesus, cujo aniversário é o motivo de festa e feriado de 25 de dezembro. Papai Noel enriquece os correios no período natalino, tantas as cartas que são remetidas a ele. Aliás, basta ir aos Correios e solicitar uma das cartas que crianças remetem ao velhinho barbudo. Com certeza o leitor fará a alegria de uma criança carente.

Não se sabe o dia exato em que Jesus nasceu. Supõem alguns estudiosos que em agosto, talvez no dia 7, entre os anos 6 ou 7 antes de Cristo. Sabe-se que morreu assassinado na cruz no ano 30. Portanto, com a idade de 36 ou 37 anos, e não 33, como se crê. Tudo porque o monge Dionísio, que no século 6 calculou a era cristã, errou na data do nascimento de Cristo.

Até o século 3, o nascimento de Jesus era celebrado a 6 de janeiro. No século seguinte mudou, em muitos países, para 25 de dezembro, dia do solstício de inverno no Hemisfério Norte, segundo o calendário Juliano. Evocavam-se as festas de épocas remotas em homenagem à ressurreição das divindades solares. Os cristãos apropriaram-se da data e rebatizaram a festa, para comemorar o nascimento daquele que é “a luz do mundo”. Para não ficar de fora da festa, os não cristãos paganizaram o evento por meio da figura de Papai Noel, mais adequado aos interesses comerciais que marcam a data.

Vivemos hoje num mundo desencantado, porém ansioso de reencantamento. Carecemos de alegorias, mitos, lendas, paradigmas e crenças. O Natal é das raras ocasiões do ano em que nos damos o direito de trocar a razão pela fantasia, o trabalho pela festa, a avareza pela generosidade, centrados na comensalidade e no fervor religioso.

Pouco importa o lugar em que nasceu Papai Noel. Importa é que o Menino Jesus faça de novo o presépio em nosso coração, empregnando-o de alegria e amor. Caso contrário, corremos o risco de reduzir o Natal a efusiva mercantilização patrocinada por Papai Noel. Isso é particularmente danoso para a (de)formação religiosa das crianças filhas de famílias cristãs, educadas sem referências bíblicas e práticas espirituais.

Lojas não saciam a nossa sede do absoluto. Há que empreender uma viagem ao mais íntimo de si mesmo, para encontrar um outro que nos habita. Essa é, com certeza, uma aventura bem mais fascinante do que ir até a Lapônia. Contudo, as duas viagens custam caro. Uma, uns tantos dólares. Outra, a coragem de virar-se pelo avesso e despir-se de todo peso que nos impede de voar nas asas do espírito.”
(FREI BETTO, Escritor, autor do romance Um homem chamado Jesus (Rocco), entre outros livros, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE, ORIENTADORA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 23 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Dá-me sabedoria

É grande a movimentação do comércio neste tempo do Natal. São muitos os comentários a respeito da condição desnorteada de quem vende e de quem compra. Há quem até considere insuportável o vai e vem de multidões nas ruas, o barulho ensurdecedor nos shoppings e o aumento exagerado do desejo de comprar. No meio de tudo isso, é verdade, está o gesto nobre e fraterno de presentear. Dar um presente é manifestação de amor, uma linguagem do coração reunindo razões, valores e sentimentos que sustentam a vida e expressam agradecimento. É um gesto que transforma. Derruba a soberba e abranda o vento terrível do orgulho que cega os olhares para a compaixão e a solidariedade.

Contudo, ainda mais nesta época do ano, é grande o risco de ser arrastado pela avalanche de novidades, que instiga um desejo descontrolado de ter mais e provocar a patologia de só ganhar e guardar pra si. O impulso e o desejo sem limites desfiguram a nobreza do presentear no tempo em que a humanidade celebra a oferta do maior presente que ela já recebeu: o Natal de Cristo, o salvador do mundo.

Bem às vésperas do Natal, em meio a vozes, músicas, confraternizações e tantas coisas outras, vale o esforço de resgatar no fundo do coração o desejo de sabedoria. A celebração do Natal é oportunidade, na ação de graças e na alegria da festa, para conhecer mais.

É oportuno ler, meditar e assumir a súplica na prece de Salomão pela sabedoria, como narra o livro homônimo no novo capítulo: “Ó Deus de meus antepassados, Senhor de misericórdia, que tudo fizeste com a tua palavra e com tua sabedoria criaste o ser humano para dominar as criaturas que fizeste, para governar o mundo com santidade e justiça e exercer o julgamento com retidão de coração! Dá-me a sabedoria que se assenta contigo no teu trono e não me excluas do número de teus filhos. Pois sou teu servo, filho de tua serva, homem frágil e de vida breve, e incapaz de compreender a justiça e as leis. Por mais que alguém entre os mortais seja perfeito, se lhe falta a tua sabedoria, será considerado como nada. Contigo está a sabedoria que conhece as tuas obras e que estava presente quando fazias o mundo; ela sabe o que é agradável aos teus olhos e o que é correto, conforme os teus preceitos. Manda-a dos teus sagrados céus e faze com ela venha do teu Trono glorioso, para que me acompanhe e trabalhe comigo e eu saiba o que é agradável diante de ti. Pois ela tudo conhece e compreende, e me guiará com prudência em meus trabalhos, protegendo-me com a sua glória”.

Entre presentes incontáveis, recebidos e ofertados, o mais precioso é o dom da sabedoria, única dádiva cuja luminosidade esclarece o enigma da condição humana. O Natal é a revelação plena do diálogo de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E cada pessoa é convidada a participar desse diálogo. É nele que está fonte da sabedoria.

Natal é mais do que tempo de alvoroço. É o momento de fixar os olhos no menino Deus e escutar a sua voz, que amorosamente fecunda no coração da humanidade o chamamento interior para fazer o bem, e, consequentemente, evitar o mal. Compreende-se que a celebração do Natal é festa para acolher de coração o mais importante e completo presente dado à humanidade: Jesus Cristo. N’Ele, unicamente, está a fonte de sabedoria. Suplicar a graça de recebê-la e, de fato, possuí-la, no tempo do Natal, deve ser o mais importante desejo de todo coração humano.

Se o governante pedir sabedoria, seguindo o exemplo de Salomão, poderá discernir prioridades, intuir empreendimentos novos e escolher o que mais conta no bem de todos. Se o parlamentar, de qualquer esfera, alcançar esse dom, não votará em causa própria. Ficará envergonhado de ganhar mais, no tempo do Natal, quando muitos ainda têm tão pouco. Com sabedoria, servirão com amor. Na família, os pais que buscarem a sabedoria conhecerão os caminhos que educam nos valores fundamentais. Essa sabedoria é remédio que cura a mesquinhez das disputas e o entender como natural tudo que é absurdo.

É Natal! Que todos almejem a sabedoria. No silêncio do coração, ou nas preces da comunidade, que se aproveite este tempo, fixando o olhar em Cristo, para suplicar-lhe o que é Ele mesmo: a sabedoria, caminho para refazer propósitos no sustento da vida cidadã.”

Eis, pois, mais páginas contendo RICAS, PROFUNDAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de um NOVO pensar e agir na condução das nossas INSTITUIÇÕES, estruturas e dinâmicas POLÍTICAS, SOCIAIS, AFETIVAS, ECONÔMICAS e CULTURAIS, de modo a inserir o PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS...

Buscando, ainda mais neste NATAL e na LUZ do mundo – JESUS CRISTO – a SABEDORIA para, entre outras dimensões, PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, com vistas a consolidar a ESTABILIDADE – mas em patamar CIVILIZADO;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL, solapando nosso ECONOMIA e minando nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, também a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE e QUALIFICADA AUDITORIA, eis que já atinge níveis deveras INTOLERÁVEIS, com previsão para 2012, segundo o ORÇAMENTO da UNIÃO, de gastos da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS e ENCARGOS e AMORTIZAÇÃO da DÍVIDA...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, AS NOTÍCIAS E OS VALORES QUE DÃO SENTIDO À VIDA

“A difícil busca da autorrealização num mundo erodido de valores

Hoje vigora vastamente uma erosão de valores éticos que normalmente eram transmitidos pela família, escola e sociedade. Essa erosão fez com que as estrelas-guia do céu da ética ficassem encobertas por nuvens de interesses danosos para a sociedade e para o futuro da vida e o equilíbrio da Terra.

Não obstante essa obscuridade, importa reconhecer a emergência de novos valores ligados à solidariedade internacional, ao cuidado para com a natureza, à transparência nas relações sociais e à rejeição de formas de violência política e da transgressão dos direitos humanos. Mas nem por isso diminuiu a crise de valores, especialmente no campo de economia e das finanças, que são as instâncias que definem os rumos do mundo e dos assalariados.

As crises recentes denunciaram especuladores instalados nas bolsas e nos bancos, cujo volume de rapinagem de dinheiros alheios quase levou à derrocada o sistema financeiro mundial. Em vez de estarem na cadeia, tais velhacos voltaram à especulação e à apropriação dos bens comuns da humanidade.

Essa atmosfera de anomia e de vale-tudo, que se espraia também na política, faz com que o sentido ético fique embotado e as pessoas se sintam impotentes, condenadas à amargura ácida e à resignação humilhante. Nesse contexto, muitos buscam sentido na literatura de autoajuda. Outros procuram psicólogos e psicanalistas. Mas, no fundo, tudo termina com o seguintes conselho: “dada a falência das instâncias criadoras de sentido como as religiões e as filosofias, devido à confusão de visões de mundo, da relativização de valores e do vazio de sentido existencial, procure você mesmo seu caminho, trabalhe seu Eu profundo, estabeleça você mesmo referências éticas que orientam sua vida e busque sua autorrealização”. Autorrealização: eis uma palavra mágica, carregada de promessas.

Não serei eu que vá combater a “autorrealização” depois de escrever “A Águia e a Galinha: Uma Metáfora da Condição Humana” (Vozes, 1999). A autorrealização resulta da sábia combinação da dimensão de águia e da de galinha. Quando devo ser galinha, quer dizer, concreto, atento aos desafios do cotidiano, e quando devo ser águia, que busca, em liberdade, realizar potencialidades escondidas. Ao articular tais dimensões, cria-se a possibilidade de uma autorrealização bem-sucedida.

Penso que essa autorrealização só se consegue se incorporar seriamente três outros dimensões.

A primeira é a dimensão de sombra. Cada um possui seu lado autocentrado, arrogante, e outras limitações que não nos enobrecem. Essa dimensão não é defeito, mas marca de nossa condição humana, feita da união dos contrários. Acolher tal sombra, cuidar que seus efeitos maléficos não atinjam os outros, nos faz humildes, compreensivos das sombras alheias e nos permite uma experiência humana mais completa e integrada.

A segunda dimensão é a relação com os outros, aberta, sincera e feita de trocas enriquecedoras.

A terceira dimensão é alimentar certo nível de espiritualidade. O importante é abrir-se ao capital humano/espiritual que, ao contrário do capital material, é ilimitado e feito de valores como a verdade, a justiça, a solidariedade e o amor. É nessa dimensão que emerge a questão impostergável: que sentido tem, afinal, minha vida? A volta ao pó cósmico ou ao abrigo num útero divino que me acolhe assim como sou?

Se esta última for a resposta, a autorrealização traz profundidade e uma felicidade íntima que ninguém pode tirar.”
(LEONARDO BOFF, Filósofo e teólogo, em artigo publicado no jornal O TEMPO, edição de 4 de novembro de 2011, Caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Noticiando impactos

É incontestável a força impactante das notícias veiculadas diariamente, das mais variadas formas e tipos. Há uma imensa demanda por novidades que são consumidas como um verdadeiro alimento de cada dia. O ato de divulgar uma informação quase toma o lugar importante da reflexão e da contemplação.

Cada vez mais é decisivo ser bem informado. O mundo desafiador da informação, obviamente, alavanca avanços, tem lugar determinante nas análises e pode indicar horizontes novos. É fácil concluir, no entanto, que a notícia é mais do que a produção de impactos, o alcance de metas planejadas e buscadas a todo preço ou a simples alimentação comum da necessidade contemporânea de apropriar-se da informação mais nova. A busca apenas daquilo que é impactante resulta numa avalanche de informações não assimiladas, mal localizadas, que impõe superficialidades e passa por cima, não raras vezes, de pessoas, instituições e horizonte intocáveis da sociedade.

Quando uma direção é considerada importante ou se quer fazer crescer a cotação desse, daquele ou daquilo, a informação produzida, de variados modos, se torna uma força avassaladora que convence, derruba adversários e produz vítimas. Muitas vezes, faz valer perspectivas e convicções de quem tem o poder de impor certos interesses. Não raro nesse quadro, vê-se produzir um jogo perverso, com a absolvição de quem é merecedor de penas, a projeção de quem nem tanto é fonte de referência, com riscos de dar lugar largo à mesquinhez. Assim, impede a indispensável e permanente configuração da consciência ética e moral.

Não se pode tomar como princípio que a notícia boa é a notícia ruim, que causa impactos. Noticiar a verdade deve ser a meta principal, um importante caminho para elucidar a vida como ela é. Trata-se de um serviço comprometido com a justiça, o bem e a paz. De modo especial, a notícia tem força e tarefa de não apenas produzir emaranhados de compreensão, de juízos e pareceres, dispensando o discernimento, a capacidade de escolha e a competência humanística para posicionar-se, a partir do compromisso com o bem da sociedade.

Neste tempo de preparação para o Natal, que seja escutado um anúncio antigo, mas cheio de novidade, feito pelo profeta Isaías. Ao noticiar que uma virgem conceberia um filho e lhe colocaria o nome de Emanuel, o profeta possibilitou ao povo ver uma grande luz que resplandece e muda o rumo da vida de quem habita nas sombras da morte. O anúncio do nascimento de um menino, o filho que foi dado, é a notícia que gera um novo tempo.

A novidade do profeta causa impacto. Poeticamente ele convida ao entendimento de que um broto vai surgir do tronco de Jessé. O Natal é genuinamente o anúncio de um acontecimento que não se esgota numa novidade momentânea. Produz nova compreensão, com a consequente abertura de um novo tempo. O Natal é a notícia de que Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem para a salvação de todos, convida à consciência do amor vivificador de Deus n’Ele, oferecido abundantemente. Quem escuta e acolhe essa notícia experimenta a sua força transformadora. Abre-se a possibilidade de não se perder por outras novidades. O anúncio do nascimento de Cristo suscita permanentemente o desejo de buscar a fonte da vida. É uma notícia que dialoga com a liberdade de cada um, sem massacrá-la ou cegá-la.

A partir de Jesus nasce o gosto por uma vida diferente. Ele, Cristo, não tira nada e dá tudo. Noticiá-lo, o grande propósito do Natal, é colocar-se a serviço da vida, promovendo a compreensão de que a fraternidade solidária, em todas, em todas as circunstâncias, é a mais alta expressão de Jesus. Essa é uma informação que permite elevar a condição humana, caminho para desenvolver plenitude na dimensão pessoal, familiar, social e cultural. Trata-se de um verdadeiro antídoto ao consumismo hedonista e individualista, preservando a vida de ser reduzida ao prazer imediato e sem limites, antídoto para a insensibilidade diante das condições de muitos abandonados, ignorados em sua miséria e dor. Boa e justa é a notícia que gera dignidade e fraternidade universal.”

Eis, pois, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS, SOCIAIS e CULTURAIS de modo a permitir a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS, a partir da PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as ESFERAS da vida NACIONAL, gerando inestimáveis PREJUÍZOS e COMPROMETIMENTOS, quer MATERIAIS, COMPORTAMENTAIS, ÉTICOS e MORAIS;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já atingindo o gasto ASTRONÔMICO de R$ 635 BILHÕES no ano de 2010, a título de JUROS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA, do ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO de R$ 1,414 9TRILHÃO – 44,93% (Fonte: AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA)...

URGE, desse modo, a implantação – e DEFINITIVA – a cultura da DISCIPLINA, do amor à PÁTRIA, à VERDADE, à JUSTIÇA, da PARCIMÔNIA, do respeito MÚTUO e, sobretudo, da ÉTICA em TODAS as nossas relações.

São, e sabemos bem, DESAFIOS GIGANTESCOS que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO, A INFRAESTRUTURA E O ESFORÇO PARA NÃO SE ATRASAR

“Universidade pede avanços

O ensino superior manteve-se, durante mais de um século e meio, restrito às classes privilegiadas do país. A prerrogativa tinha tudo a ver com a realidade nacional. Até a década de 1970, só a elite tinha acesso à escola. Recebia educação de primeira qualidade, capaz de ombrear com a oferecida pelas nações mais desenvolvidas. Não constituía raridade estudantes brasileiros frequentarem instituições europeias sem constrangimentos ou desigualdades.

Com a urbanização – acelerada na segunda metade do século passado –, o perfil da população ganhou contornos diferentes. Homens e mulheres exigiam acesso a bens e serviços existentes na cidade. Entre eles, a escola. Com acerto, o governo deu ênfase ao ensino fundamental. Impunha-se cortar o mal pela raiz – evitar que o exército de analfabetos se ampliasse. A estratégia, correta na oportunidade, não olhou para o futuro. Limitou-se a mirar a quantidade sem preocupação com a excelência.

O resultado é de todos conhecido. Universalizou-se o acesso aos bancos escolares. Mas o saber não mudou o script. As boas universidades, que, além do ensino de qualidade, oferecem a possibilidade de ampliar conhecimentos por meio da pesquisa, mantiveram a clientela. Graças ao recrutamento rigoroso, selecionam os estudantes mais preparados. Paradoxalmente são os que frequentaram os colégios privados, que oferecem ensino superior ao dos públicos.

Instituições particulares, que proliferaram há cerca de duas décadas, vieram ao encontro da demanda crescente. O censo da Educação Superior 2010 revelou que o número de universitários dobrou em 10 anos – de 3 milhões matriculados em 2001 saltou para 6,37 milhões. A rede privada puxou o aumento. Assim, escancarou-se a porta de entrada das universidades. Muitas nem exigem vestibular. Mas, como ocorreu no nível básico, a qualidade ficou em segundo plano. Avaliações feitas pelo Ministério da Educação comprovam o descompasso entre o ensino superior público e o privado. E, quando se tomam levantamentos realizados por instituições internacionais, as melhores universidades brasileiras permanecem muito distante dos 20 ou 30 mais avançados centros de geração de conhecimento e de formação de profissionais.

Os brasileiros se deram conta de que o diploma de faculdade, por si só, há muito deixou de ser passaporte para o mercado de trabalho de elite. Pleitearam a ampliação das vagas federais, na expectativa de contar com melhor qualificação para disputar colocação no mercado profissional. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), instituído em 2007, respondeu à reivindicação da sociedade. Mas não conseguiu transpor a ponte que une teoria e prática. A caminhada para o aumento da oferta de faculdades públicas esbarra em muitos casos em obras paralisadas, falta de professores, amadorismo de gestão, escolha inadequada de cursos. A situação das universidades comprova que o Brasil não se preparou para crescer. Virou adulto. Mas veste roupas infantis.”
(EDITORIAL do jornal ESTADO DE MINAS, publicado na edição de 12 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 6).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado na Revista VIVER BRASIL, edição de 2 de dezembro de 2011 – ANO III – Nº 72, página 44, de autoria de MATHEUS COTTA DE CARVALHO, economista e presidente do BDMG, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Para não ficar para trás

Por que o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil tem crescido a taxas muito menores do que as observadas na China? Enquanto a economia brasileira se expandiu em torno de 4% ao ano na última década, a chinesa, em anos tidos como pouco dinâmicos, atingiu 8%. Nos anos bons o PIB chinês tem superado os dois dígitos: 14% em 2007.

O PIB é o indicador utilizado para medir o crescimento econômico de um determinado país. É por meio desse indicador que podem ser verificados os resultados das políticas econômicas que objetivam gerar riqueza e renda. Quanto maior o crescimento do PIB, maior a capacidade demonstrada pelo país de produzir e prestar serviços. Dessa forma, torna-se importante compreender as razões da diferença de crescimento do PIB entre os países. Trata-se, afinal, de elemento fundamental na equação do desenvolvimento econômico e social de uma nação.

Para compreender a diferença de crescimento apontada entre Brasil e China é necessário avaliar um aspecto que desempenha papel crucial desse fenômeno: a infraestrutura.

Um fator que limita o crescimento do PIB brasileiro é a precariedade da infraestrutura de transportes. Segundo o Doing Business de 2012, custa 2.215 dólares operar um contêiner nos portos brasileiros, contra 500 dólares na China. Além do custo, a quantidade de documentos exigidos e a burocracia para importar e exportar, o que representa tempo de operação logística, coloca o Brasil na posição 126 entre 181 países, no que se refere a fazer negócios por meio das fronteiras.

Além disso, nossa malha rodoviária pavimentada é de baixa qualidade e pouca extensa, dado o território continental do Brasil. E nossos aeroportos estão saturados e operando bem acima de sua capacidade de atendimento com qualidade.

Essa precariedade da infraestrutura e a burocracia no desembaraço alfandegário praticamente inviabilizam o Brasil como plataforma de negócios globais, reduzindo substancialmente nossa possibilidade de atrair investimentos de qualidade. Isso porque as grandes corporações usualmente concentram seus negócios em bases globais. Por meio dessas bases, produzem e montam seus produtos que exportam para o resto do mundo. Como o Brasil não oferece as condições logísticas necessárias a esses investimentos, pode ficar excluído como alternativa locacional para esses grandes grupos globais.

Essa baixa qualidade da infraestrutura econômica tem causado ao país um enorme dano, reduzindo substancialmente nosso potencial de crescimento. Assim, nesse ponto, a China destaca-se substancialmente por ter investido pesadamente em portos, estradas e aeroportos, que apresentam hoje padrão de qualidade global.

A infraestrutura é apenas um dos aspectos que influenciam o crescimento econômico de uma região. Entretanto, por estarmos participando de um mundo cada vez mais integrado economicamente, torna-se fator determinante na equação do crescimento econômico. Em particular, afeta os investimentos nas cadeias produtivas globais, com uso intensivo de tecnologia e conhecimento. É exatamente nessas cadeias que se encontram os investimentos que geram empregos de qualidade e tecnologia.

Para que o Brasil possa de fato avançar na velocidade que queremos é necessário atuar sobre os determinantes do crescimento econômico e criar condições para crescer a taxas mais elevadas, assim como os asiáticos fizeram. Investir em infraestrutura e desburocratizar os procedimentos para a realização de negócios são condições essenciais para nos tornarmos competitivos. Nenhuma política industrial, por mais bem formulada que seja, será bem-sucedida se o Brasil não for capaz de enfrentar os problemas que, de fato, afetam nosso potencial de crescimento.”

Eis, portanto, mais páginas contendo ADEQUADAS, IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, SOCIAIS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS e de GESTÃO, de forma a possibilitar a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais DESENVOLVIDAS, LIVRES, SOBERANAS e DEMOCRÁTICAS...

URGE implantarmos – e definitivamente – no PAÍS, a cultura da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, do RESPEITO MÚTUO e, sobretudo, da ÉTICA em TODAS as nossas RELAÇÕES e, bem assim, PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL, solapando nossa ECONOMIA, minando nossa CAPACIDADE de INVESTIMENTO e POUPANÇA e, mais grave ainda, afetando a CONFIANÇA em nossas INSTITUIÇÕES;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, causando INESTIMÁVEiS prejuízos ao PAÍS;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já consumindo o ASTRÔMICO montante de R$ 200 BILHÕES anuais, a título de ENCARGOS e SERVIÇOS...

São e sabemos, bem, DESAFIOS GIGANTESCOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA MUNDIAL DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL, A CRISE E A ÉTICA

“Inteligência empresarial

Muitas empresas ainda não se deram conta de que crescimento e prosperidade estão cada dia mais interligados a duas palavras: business intelligence (BI). Imprescindível para quem quer fazer a diferença, esse sistema, sendo bem utilizado, é capaz de otimizar ações, como o alinhamento de estratégias, o gerenciamento de crises, os planos de expansão, entre outras. O conceito surgiu há 12 anos, mas tem ganhado importância nos últimos cinco anos, pela sua capacidade de planejamento e de gerar conhecimento. No contexto atual, em que as companhias competem globalmente, essa habilidade de aprender com os próprios erros e corrigi-los a tempo se torna um instrumento de importante valor. Com sofisticados relatórios em mãos é possível, por exemplo, descobrir o comportamento dos clientes que ligam os call centers. Tendo a capacidade de unir situações tão abrangentes é possível visualizar melhor o cenário e traçar uma estratégia mais consistente.

A ferramenta também pode reduzir os custos dos processos, tornando-os mais rentáveis. Isso sem contar que, com ela, a empresa provavelmente se tornará mais ágil na tomada de decisões. Esse mundo de possibilidades que se abre é conseqüência das informações obtidas pelas corporações, especialmente se forem novidades no mercado. De posse desses dados, os empresários têm a possibilidade de projetar rapidamente centenas de estimativas para subsidiarem seus projetos e programas de novos negócios. As chances de acerto crescem substancialmente, pois os cenários tornam-se muito mais complexos e transparentes para descobrir quais são as próximas tendências. Ou seja, a inteligência de mercado funcionando como matéria-prima principal para o crescimento empresarial. Mas é preciso fazer algumas considerações, que são fundamentais para o BI funcionar.

A principal é a qualificação do quadro profissional, a expertise humana. Sem ela, o sistema é um verdadeiro elefante branco. Se não houver pessoas que compreendam e analisem os dados para transformá-los em conhecimento, perde-se uma oportunidade de levar inovação para a empresa.

Outro fator é a necessidade de haver um planejamento eficaz, que dê sustentação durante todo o processo. É preciso uma coleta de dados sistemática durante um período de, em média, cinco anos.

Muitas companhias ainda têm resistência ao BI, pelo fato de os resultados não serem imediatos. O retorno apresentado é de médio e longo prazo e o investimento pode ser considerado alto. No entanto, aquelas que quiserem alcançar o diferencial competitivo devem buscar a inovação. Sem BI, e sem inteligência humana, poucas serão bem-sucedidas nesse aspecto.”
(FRANCISCO CASELLA, Manager da Informática Corporation e professor do MBA Executivo da Fundação Álvares Penteado (Faap), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de dezembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página11).

Merece ainda transcrição trecho de reportagem de RENATA TRANCHES, publicada no mesmo veículo, edição de 15 de dezembro de 2011, Caderno INTERNACIONAL, página 19, sob o título Lições de democracia:

“Time homenageia o manifestante

Nova York – Ao escolher a tradicional “personalidade do ano”, a revista norte-americana decidiu homenagear em 2011 a figura do “manifestante”. De acordo com a publicação, trata-se de um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, especialmente do Oriente Médio e do Norte da África, que foram às ruas lutar por seus direitos. A capa traz a imagem de um jovem com a metade inferior do rosto coberta por um lenço. E traz estampada a frase “Da Primavera Árabe a Atenas, do ‘Ocupe Wall Street’ a Moscou”.

Ao anunciar a escolha no programa Today show, do canal NBC, o editor da revista Richard Stengel explicou que a decisão homenageia “os homens e as mulheres de todo o mundo, em particular do Oriente Médio, que derrubaram governos e levaram um sentido de democracia e de dignidade a pessoas que antes não os tinham”. “Essas são as pessoas que estão mudando a história e que mudarão a história no futuro”, completou Stengel. “Pensávamos que esses ditadores nunca seriam derrubados. E, então, essas pessoas arriscaram suas vidas, arriscaram suas casas, sua sobrevivência, para sair às ruas e provocar uma mudança que ninguém esperava. É realmente algo transformador, e acredito que está mudando o mundo para melhor.”

Entre os finalistas deste ano estavam Kate Middleton, mulher do príncipe William (do Reino Unido), e o almirante William McRaven, comandante do grupo Seal dos marines norte-americanos que mataram o terrorista Osama bin Laden em uma operação no Paquistão, em maio. O nome de Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, também foi citado. Sua morte, este ano, causou comoção em todo o mundo. Mas Stengel explicou que seu nome foi descartado uma vez que 2011 não foi o ano em que transformou a indústria tecnológica.”

E, finalmente, mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de SÉRGIO CAVALIERI, Presidente da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE-MG), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Crise e ética

O mundo e a economia mundial jamais serão os mesmos depois do movimento Ocupe Wall Street e de seu transbordamento pelos principais países europeus – Grécia, França, Espanha, Portugal e Itália – e, igualmente, depois da Primavera Árabe, que derrubou governos na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen e avança forte em direção à Síria. Em todos esses lugares, a mensagem do povo nas ruas é uma só: é hora de subordinar a política e a economia ao império de valores e princípios éticos que, de fato, façam da dignidade e do bem-estar das pessoas o centro de tudo.

Na economia, esses movimentos também querem dizer que o crescimento econômico não pode ser transformado em um objetivo que se esgote em si mesmo e que deve, antes, estar comprometido com a justa distribuição dos frutos do desenvolvimento. Na política, querem dizer que a população não mais admite conviver com o autoritarismo que sustenta governantes déspotas e irresponsáveis do ponto de vista das contas públicas, como se vê todos os dias no relato da imprensa.

São argumentos inquestionáveis. “Somos os 99%” é o principal slogan do Ocupe Wall Street e seus sucedâneos mundo afora, numa alusão clara ao fato de que o poder político e o poder econômico não podem estar a serviço de apenas pequena parte da população, concentrando riqueza e excluindo parcela significativa da sociedade mundial. Enfim, são muitos os recados e o principal deles é o de que assim como a economia e a crise econômica e financeira se globalizaram, a reação indignada da população também atinge escala mundial. Chegou a hora de reinventar o capitalismo.

A análise da crise e de suas origens mostra que faltou responsabilidade aos governantes e líderes empresariais, sobretudo do sistema financeiro, que perderam o sentido da sua verdadeira missão de fomentar o desenvolvimento provendo dinheiro a custos razoáveis, e, gananciosamente, se lançaram à busca desenfreada do lucro exorbitante, causando uma brutal transferência de recursos dos cidadãos e da economia real com o claro objetivo de auferir retorno muito superior ao dos demais setores da atividade econômica. Com a crise, estamos pagando um alto preço por esses desvios e equívocos de um sistema financeiro global mal regulado e que se sustenta em uma dinâmica própria, indutora da instabilidade sobre as economias e nações. Esse é um modelo que privilegia o setor financeiro e a prática da ciranda em nível mundial – com dinheiro podre e sub-prime, gerando riqueza artificial, desprezando a nobreza do trabalho. A inversão da ordem natural – trabalhar, produzir, acumular e depois construir – não poderia ter outro desfecho senão a catástrofe em que o mundo se meteu.

Puxando pela memória recente, vamos nos lembrar do espetacular comprometimento de recursos públicos envolvidos na crise 2008/2009, como tentativa de se restabelecer a confiança no mercado, desnudando a fragilidade do sistema financeiro, excessivamente liberalizado e supervisionado de forma displicente. Também, e principalmente, mostrou que a economia real tornou-se refém de um gigantesco sistema que produziu inovações cada vez mais complexas, opacas e controladas.

A crise mostra que esse é um modelo vencido. E essa é a mensagem que vem dos movimentos que ocupam as praças das principais capitais mundiais e que expressam a reação indignada da população diante do preço que lhe é cobrado para salvar agências hipotecárias, seguradoras, bancos e para restaurar o equilíbrio nas contas públicas de inúmeros países sob a forma do corte de empregos, de aposentadorias e de planos de saúde de milhões de pessoas para cobrir os rombos nas economias de seus países.

A lição que fica é clara: o mundo precisa reaprender a empreender tendo como compromisso fundamental a responsabilidade social empresarial que subordina o ato de produzir de forma competitiva à sustentabilidade econômica, social e ambiental. Essa é a crença que sustenta a atuação da ADCE. Acreditamos que o desenvolvimento econômico só será sustentável a longo prazo se for feito segundo os princípios da sustentabilidade, cuidando do ser humano, do meio ambiente e da atividade econômica.

A busca da competitividade responsável constitui princípio ético e valor primário dos quais não se pode abrir mão. Abdicar deles significa produzir desenvolvimento econômico não inclusivo e frágil na sua capacidade de promover o bem-estar geral. Liberdade, competitividade e responsabilidade se entrelaçam e precisam andar sempre juntas. Essa foi a principal conclusão do recente Congresso da Uniapac, entidade que reúne as ADCEs de todo o mundo, realizado em Guyaquil, no Equador, com a participação de mais de 300 empresários de 15 países. Quando dirigida como uma comunidade de pessoas que se unem para executar um trabalho alinhado com princípios e valores éticos, a empresa cria riqueza econômica e social e se transforma em fonte de esperança para a construção de uma nova sociedade – solidária, justa e mais feliz.”

Eis, pois, mais páginas contendo RICAS, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA necessidade de PROFUNDAS transformações tendentes a inserir o PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais DESENVOLVIDAS, LIVRES, SOBERANAS e DEMOCRÁTICAS, em perfeita sintonia com a plena CIDADANIA...

Assim, torna-se IMPRESCINDÍVEL e URGENTE a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, na incessante busca de patamares CIVILIZADOS;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL, corroendo, principalmente, nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, às vezes em faces complexas, a consumir INCALCULÁVEIS somas;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já atingindo o ASTRONÔMICO montante de R$ 200 BILHÕES anuais, a título de ENCARGOS e SERVIÇOS, o que requer uma urgente, transparente e qualificada AUDITORIA...

Afinal, diante de TANTA sangria, é inúltil lamentarmos a FALTA de RECURSOS que possam fazer frente às INÚMERAS e DIVERSAS carências, deficiências e necessidades, o que vem ALARGANDO o abismo das nossas já brutais DESIGUALDADES SOCIAIS e REGIONAIS...

Enfim, sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A LUZ DO BOM JORNALISMO E O FIM DOS VENDILHÕES

“Fim dos vendilhões

Neste momento devem unir-se as forças morais cívicas do País, sem distinção de partidos e situações sociais, a fim de que a nova etapa da vida nacional, resultante das investigações no Congresso, se coloque sob novos signos de honradez pessoal e justiça social, evitando se repitam erros funestos do passado. Este intróito liga-se a murmúrios, em Brasília, nos últimos dias, segundo os quais se esboçava movimento para que a operação limpeza se fizesse superficialmente. Tanto que, dizia-se, ela já não era aceita mais como “Operação Mãos Limpas”, sendo rebatizada para “Operação Unhas Limpas”.

Todavia, a cisma já passou. Boatos que eram, subiram e desceram qual nuvem de poeira. Pois já se fala até em bloqueio cautelar de bens e suspensão de direitos políticos logo terminada a CPI, fatos a que se juntaria a sessão aberta para julgamento dos acusados, como ocorreu com o Presidente Collor. A coisa então parece que vai ser feita como o povo quer e necessita que seja, até porque qualquer ocultação ou leniência, a esta altura, seria bem mais grave que uma decisão de nada se apurar das falcatruas denunciadas.

Num inquérito desse vulto, e com a disposição da turma da CPI, de apurar os delitos e apontar autores à justiça, a ética impôs à Comissão um roteiro para se chegar à verdade, usando tão somente os recursos que a lei lhe faculta. Sabendo que estariam em jogo interesses feridos e pessoas envolvidas, que tudo fariam para desviá-la do rumo traçado, seus membros, homens sérios e responsáveis, colocaram-se, desde o início, em ponto equidistante das paixões para bem servir ao Direito. Assim, dão o recado de que o julgamento do dever cumprido fazêmo-lo nós mesmos, pela consciência, enquanto que o dos fatos apurados o faz a própria justiça.

Vamos, pois, deixar de lado qualquer laivo de dúvida e crer que o povo não será logrado no anseio de moralidade. Os vendilhões do templo serão pilhados. Afinal, os personagens que serão julgados viram a inflação inclemente penetrar nos lares dos brasileiros, tornando-lhes a vida mais dura e penosa. Todavia, nada fizeram, desmentindo, com desfaçatez, suas decantadas inclinações de homens públicos. Para eles, pois, fica o verbete de Rui Barbosa: “Não há dinheiro que pague os ideais perdidos e a moral corrompida.”.”
(ALUÍSIO VIEIRA CARNEIRO, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de novembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, edição de 12 de dezembro de 2011, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“O bom jornalismo ilumina a história

O jornalista Carl Bernstein – famoso no mundo inteiro depois da série de reportagens, escrita com Bob Woodward , que revelou o escândalo Watergate e derrubou o presidente Richard Nixon, em 1974 – não forma com o time dos corporativistas. Sua crítica, aberta e direta, aos eventuais desvios das reportagens representa excelente contribuição ao jornalismo de qualidade. “O importante é saber escutar”, diz Bernstein. “As respostas são sempre mais importantes que as perguntas que você faz. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.”

O comentário é uma estocada nas atitudes de engajamento, arrogância e prejulgamento que corroem e desfiguram a reportagem. “Os jornalistas, hoje, trabalham com um monte de preconceitos”, sublinha. “Fazem quatro ou cinco perguntas para provocar alguma polemicazinha de nada, mas evitam iluminar a cena, fazer compreender.” Com a autoridade de quem sabe das coisas, Bernstein dá uma lição de maturidade profissional.

O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história. A distorção, no entanto, escapa à perspicácia do leitor médio. Daí a gravidade do dolo. Na verdade, a batalha da isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, da preguiça profissional e da incompetência arrogante. Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados sobre o mesmo assunto. Mas alguns procedimentos, próprios de ranços ideológicos invencíveis, transformam um princípio irretocável num jogo de aparência.

A apuração de mentira representa uma das mais graves agressões à ética e à qualidade informativa. Matérias previamente decididas em guetos sectários buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta, não se apóia na busca da verdade, mas num artifício que transmite um simulacro de isenção, uma ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada, hermético e dogmático, convoca os pretensos especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão.

Certos setores da imprensa, vez por outra, têm caído nessa tentação antijornalística. Mas o leitor não é tonto. A verdade, cedo ou tarde, acaba se impondo. O brilho da pauta construída com os ingredientes da fraude e fogo de artifício. Não é ético e não vale a pena. Ainda não conseguimos, infelizmente, superar a síndrome dos rótulos. Alguns colegas não perceberam que o mundo mudou. Insistem, teimosamente, em reduzir a vida à pobreza de quatro clichês: direita, esquerda, conservador, progressita. Tais epítetos, estrategicamente pendurados, têm dupla finalidade: exaltar ou afundar, gerar simpatias exemplares ou antipatias gratuitas.

Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

A reportagem de qualidade é sempre substantiva. O adjetivo é o adorno da desinformação, o farrapo que tanta cobrir a nudez da falta de apuração. É importante que os responsáveis pelas redações tomem consciência desta verdade redonda: a imparcialidade (que não é neutralidade) é o melhor investimento.

A autocrítica interna deve ser acompanhada por um firme propósito de transparência e de retificação. Uma imprensa ética sabe reconhecer os seus erros. As palavras podem informar corretamente, denunciar situações injustas, cobrar soluções. Mas podem também esquartejar reputações, destruir patrimônios, desinformar. Confessar um erro de português ou uma troca de legendas é fácil. Mas admitir a prática de prejulgamento, de engajamento ideológico ou de leviandade noticiosa exige pulso e coragem moral. Reconhecer o erro, limpa e abertamente, é condição da qualidade e, por isso, um dos alicerces da credibilidade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES no nosso PENSAR e AGIR, de tal maneira que permita a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais MODERNAS, DESENVOLVIDAS, LIVRES, SOBERANAS e DEMOCRÁTICAS...

Assim, torna-se IMPRESCINDÍVEL a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS tais como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já atingindo o ASTRONÔMICO montante dos R$ 2 TRILHÕES, a exigir também uma rigorosa AUDITORIA , que lhe restaure a TRANSPARÊNCIA, a PROCEDÊNCIA e a EXATIDÃO...

É inútil, portanto, lamentar FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que MINA a nossa ECONOMIA e minimiza ainda mais a nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA, além de, o mais grave, afetar a nossa CONFIANÇA nas INSTITUIÇÕES, ao lado de tantas DEFICIÊNCIAS e CARÊNCIAS, a exigir PRONTA e eficaz AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO, em setores como: INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgotos TRATADOS,resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana); MOBILIDADE URBANA (trânsito, transportes e acessibilidade), ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA PÚBLICA, FORÇAS ARMADAS, POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MEIO AMBIENTE; CIÊNCIA e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO, ENERGIA; SEGURIDADE SOCIAL; LOGÍSTICA, INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; QUALIDADE (ética, eficiência, economicidade, inovação, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, OS DIREITOS HUMANOS E O APRENDIZADO DO VIVER MELHOR

“Aprender para viver melhor

Em muitos países, a pirâmide demográfica está atualmente se modificando e há uma crescente população idosa, que demanda serviços de saúde com custos cada vez maiores.

A carga sobre a população economicamente ativa, para sustentar os custos dos sistemas de saúde, de previdência social e de aposentadorias, tende a crescer e a provocar o colapso dos orçamentos públicos.

Numa perspectiva de longo prazo, do ciclo da vida humana, da concepção à gestação e ao nascimento, daí à infância, à adolescência, à vida adulta e à velhice, é preciso considerar que em cada fase são necessários cuidados com a saúde, preventivos e corretivos. A ignorância quanto aos hábitos alimentares adequados, os hábitos e práticas de respiração e no que diz respeito a posturas corporais levam, na história individual, a deformações e a doenças na idade adulta e na senilidade, com custos crescentes sobre os sistemas públicos de previdência social e de saúde. Tal déficit de conhecimento cultural sobre práticas de alimentação, de respiração, de higiene e posturas corporais que têm importância preventiva onera progressivamente tais custos.

Crianças e jovens de hoje que tenham acesso a práticas de educação para a saúde física e mental adequadas nos campos da alimentação, da respiração, da higiene e das posturas corporais, daqui a 50 anos, serão adultos e idosos que poderão onerar de modo menos pesado os serviços públicos de saúde, pois terão incorporado hábitos saudáveis ao longo de sua história de vida.

Na ausência de tais práticas difundidas pela cultura e pela educação, os problemas se acumulam e, anos ou décadas depois, resultam em doenças que demandam tratamentos custosos, com dores e sofrimento. Ao longo da vida o corpo registra a história pessoal, seus traumas e cicatrizes, tensões, adaptações deformadoras. Ele se entorta, acumula tensões nos músculos e adapta-se para se proteger da dor. Se não é bem mantido e cuidado, o corpo chama a atenção para si, por meio da dor e da doença. Assim, desde a primeira infância, deveria haver o aprendizado sobre respiração, alimentação, hábitos corretos de posturas corporais. Caso cuidado diária e preventivamente, o organismo é menos vulnerável a doenças e menor atenção precisa ser dedicada a cuidados preventivos.

Atualmente, muitas práticas de reeducação se disseminam: a reeducação alimentar, para que a dieta deixe de ser apenas um hábito herdado e reproduzido de geração em geração para se tornar um hábito cotidiano consciente de seus impactos; a reeducação postural global (RPG), que relembra o indivíduo da importância de postar-se corporalmente de modo harmonioso, que não cause ou agrave deformações que danificam a coluna e outras partes do sistema ósseo; a respiração consciente, que também trata esse hábito vital como uma questão cultural, passível de ser aprendida e exercida de modo consciente.

Interessante observar que, nesses três casos, a ioga milenar atuou, demonstrando que havia na antiga civilização védica indiana a consciência sobre a importância desses cuidados com o corpo, que repercutem também na mente e nas emoções. Assim, por exemplo, a respiração consciente pode levar à harmonização física e a um estado de consciência relaxado, sem tensões e estresses.

Além desses, outros cuidados de reeducação são importantes, como por exemplo a educação para a saúde bucal, que preserva a dentição e evita focos de infecções.

Todas essas práticas levam a uma melhor manutenção da saúde física, com resultados benéficos ao indivíduo quando se torna adulto ou idoso, momento em que se manifestam muitos dos problemas de manutenção corporal, muitas dores e o organismo dá sinais de que está para vencer o seu prazo de validade.

MENTAL E EMOCIONAL A educação para a saúde física dos alunos em escolas desde a creche e a educação infantil pode ser uma iniciativa valiosa, juntamente com a educação para a saúde mental e emocional, de modo a manter a integridade e a harmonia corporal, com saúde, beleza e simetria. Nas escolas, práticas esportivas e artísticas tais como a música e a dança – que atua sobre o corpo, a respiração e os movimentos – são meios para difundir a consciência do corpo e para atuar preventivamente no sentido da manutenção da integridade e da harmonia corporal. A educação escolar precisa colocar ênfase em motivações, no controle emocional, na disciplina, nas capacidades de interação social, no intangível, no imensurável, no imaterial e não apenas naquilo que pode ser medido por meio de testes objetivos e padronizados.

Tal aprendizado pode fazer-se, ainda e principalmente, por meio da comunicação, por meio da cultura, na família e na socialização de crianças. Na atual sociedade midiática, a imprensa é um dos meios de comunicação pelos quais se aprende. Do mesmo modo como o merchandising inserido sultil ou ostensivamente nas novelas, em filmes e no entretenimento é feito com fins comerciais, ele pode incluir mensagens que transmitam conhecimento de educação para a saúde e induzam exercícios e práticas saudáveis para o corpo. Nesse processo, é crucial a consciência de artistas, roteiristas, formadores de opinião, que influenciam modos de vida e valores.

Ações preventivas de incorporação de tais conhecimentos em todas as formas de transmissão cultural e educacional são a base para construir sistemas de saúde e de previdência sustentáveis, num mundo cuja idade média tem-se alongado, com maior proporção de idosos na população.”
(MAURÍCIO ANDRÉS RIBEIRO, que é autor de Ecologizar. http://www.ecologizar.com.br/, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de dezembro de 2011, Caderno PENSAR, página 2).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e edição, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de ROBSON SÁVIO REIS SOUZA, Professor e coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, membro do Fórum Mineiro de Direitos Humanos e da Comissão Pastoral de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Direitos humanos

Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Urge refletirmos sobre a efetividade das conquistas da cidadania ao longo dos últimos anos, no Brasil e no mundo. Uma discussão fundamental na atualidade está relacionada à primazia do capitalismo financeiro global, que subjuga os governos, ameaçando as políticas de bem-estar social em diversos países. Observa-se, cada vez mais, que a economia precede a política e os direitos na composição de sociedades altamente excludentes. Governos e sociedades verdadeiramente democráticos precisam recolocar os direitos humanos e a política como fundamentos das relações sociais, reposicionando a economia em seu devido lugar.

No caso brasileiro, o processo histórico de colonização, desenvolvimento humano e econômico não favoreceu na dimensão necessária de uma cultura de direitos humanos. A desigualdade social, que não obstante o crescimento econômico dos últimos anos campeia em nosso país, é a expressão visível desse processo. A superação das violações sistemáticas dos direitos, assim como a proteção a segmentos vulneráveis da sociedade e a promoção de outros espaços da cidadania, exige esforços e participação de toda a sociedade e de todas as instâncias de governo, de forma permanente. Afinal, as conquistas, quando ocorrem, não são imediatas, mas têm que ser perseguidas lenta e gradualmente.

A Constituição de 1988 estabeleceu a mais precisa e detalhada carta de direitos de nossa história, que incluiu a identificação de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, além de um conjunto preciso de garantias constitucionais. Esse fato significou enorme avanço conceitual e jurídico para a promoção dos direitos humanos.

A partir dos direitos constitucionais conquistados formalmente, mas que carecem de se efetivarem no cotidiano da maioria do nosso povo, novo arcabouço legal e programático surgiu no Brasil. Com isso, os direitos humanos tornaram-se um compromisso de toda a sociedade e dos governos, passando a ser conduzidos como política pública a partir da aprovação do primeiro Programa Nacional de Direitos Humanos, em 1996.

Questões como o acesso a Justiça, que a Constituição Federal estabelece como direito fundamental, ainda precisam ser mais bem discutidas e implementadas. É necessário explicitar que o acesso à Justiça não significa somente a possibilidade de levar ao Poder Judiciário uma determinada demanda ou o direito de recorrer à Defensoria Pública quando não se tem dinheiro para pagar um advogado.

O direito de acesso à Justiça é essencial para a concretização do Estado democrático de direito. E acesso à Justiça significa, por exemplo, conhecer os papéis do Ministério Público; reconhecer que todo cidadão carente tem direito a um advogado pago pelo Estado, o defensor público; ter consciência de que qualquer pessoa pode recorrer ao Judiciário caso seu direito seja violado; poder usufruir de uma política de segurança pública que garanta os direitos de todos, indistintamente.

Políticas públicas de direitos humanos que pretendem ser inclusivas e universais devem levar em conta alguns pressupostos: primeiro, o direito a ter direitos, ou seja, políticas públicas que possibilitem a abertura de canais de participação social, transparência administrativa, accountability etc. Segundo, mecanismos de proteção de direitos: canais que facilitem a denúncia de más práticas na administração pública e mecanismos internos de apuração e punição de agentes públicos envolvidos com ações de desrespeito aos direitos individuais, sociais, econômicos. Terceiro, políticas de defesa de direitos possibilitando o acesso a órgãos e serviços públicos, garantindo integridade física e moral dos cidadãos.

Finalmente, programas de promoção de direitos, que são políticas públicas positivas que estimulem o acesso à Justiça, o acesso a bens e serviços públicos e garantam o exercício pleno da cidadania, voltados principalmente para populações vitimadas pelas várias formas de exclusão social e econômica. Fundamental é que os agentes públicos e os beneficiários das políticas de direitos humanos tenham canais permanentes de discussão, acompanhamento e avaliação de tais ações, visando à criação de estratégias que garantam a perenidade dos programas de defesa, proteção, reparação e promoção dos direitos humanos.”

Eis, portanto, mais páginas contendo SÉRIAS, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA necessidade de PROFUNDAS e URGENTES transformações em nosso PENSAR e AGIR, objetivando a inserção do PAÍS no rol das POTÊNCIAS mundiais MODERNAS, DESENVOLVIDAS, SOBERANAS, LIVRES e DEMOCRÁTICAS...

Assim, também IMPRESCINDÍVEL se torna a imediata e fecunda PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS, como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL e, entre seus PERVERSOS efeitos, o ABISMO cada vez maior entre segmentos SOCIAIS e REGIÕES, minando nossa já frágil capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já ultrapassando o ASTRONÔMICO montante de R$ 200 BILHÕES anuais, a título de ENCARGOS e SERVIÇOS, exigindo URGENTE e competente, qualificada e transparente AUDITORIA...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDADE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...