“O futuro da internet está dentro de casa
A
nova era da internet fixa está mudando de endereço. Agora, a parada final é a
experiência dentro de casa. Se antes o debate girava em torno da velocidade
contratada ou do tipo de cabo que chegava à porta, agora o verdadeiro valor
está no desempenho do Wi-Fi nos cômodos, na estabilidade da conexão e na
fluidez da experiência digital. Tecnologias como Wi-Fi 6, redes mesh e suporte
baseado em inteligência artificial anunciam uma transformação silenciosa, mas
decisiva: a internet do futuro não será medida em megas, mas sim em eficiência,
personalização e confiabilidade.
A
internet fixa no Brasil já soma quase três décadas de história, mas foi apenas
nos últimos dez anos que viveu seu maior salto qualitativo: a chegada da fibra
óptica. Essa onda substituiu o cobre e suas limitações por uma tecnologia capas
de proporcionar uma navegação mais robusta, adequada ao streaming, às reuniões
online, aos jogos em tempo real e ao uso simultâneo de diversos dispositivos.
Com a redução dos custos da fibra e dos equipamentos, o setor assistiu ao
surgimento de mais de 10 mil provedores regionais. Mas o ciclo de expansão
acelerada deu lugar a uma nova etapa: mais madura, mais exigente e centrada na
entrega.
Entramos
agora em uma nova onda da internet fixa. Desta vez, o avanço não está no cabo,
mas no que acontece depois dele. Não basta mais ter fibra até o modem: é
essencial que o sinal funcione bem em todos os ambientes da casa, sem zonas
mortas, travamentos ou quedas constantes. É aí que tecnologias como Wi-Fi 6,
mesh e redes de fibra de qualidade se tornam protagonistas. Elas ampliam o
alcance, reduzem a latência e suportam dezenas de conexões simultâneas –
acompanhando os novos hábitos digitais com mais inteligência. Mais importante
ainda: essa nova fase exige suporte preditivo, capaz de antecipar e resolver
problemas que o cliente perceba. Soluções baseadas em inteligência artificial e
machine learning tornam possível oferecer uma jornada conectada mais fluida.
Hoje,
boa parte das insatisfações relatadas pelos usuários não têm relação com a rede
externa, mas com a performance do Wi-Fi: o sinal não chega ao quarto, o vídeo
trava, a chamada falha mesmo com internet contratada. Isso abre espaço para um
novo papel no setor: o de concierge digital. A operadora que se comprometer a
cuidar da casa conectada como um ecossistema – otimizando o sinal, adaptando o
serviço às rotinas e antecipando falhas – estará em posição de vantagem.
Trata-se de oferecer uma experiência completa, com soluções que se integram ao
cotidiano do usuário de forma invisível, confiável e personalizada. Um
verdadeiro “personal Wi-Fier”.
A
demanda por redes inteligentes, resilientes e adaptáveis não para de crescer.
Isso inclui casas inteligentes, realidade virtual, trabalho remoto, games na
nuvem e muito mais. Mas atender a esse novo padrão exigirá mais do que bons
roteadores. Será necessário investir em tecnologia de ponta, inteligência de
dados e modelos de relacionamento digital mais eficiente e transparentes.
Poucos estarão prontos para esse desafio – e é justamente aí que está a
oportunidade.
O
crescimento do setor virá menos da ativação de novos clientes e mais da
migração e retenção baseada em confiança. A disputa será vencida por quem conseguir
entregar uma conexão estável, suporte ágil e soluções sob medida para o dia a
dia digital das pessoas. Quem está preparado para liderar essa transformação? O
futuro da internet fixa será definido não por quem promete mais megas, mas quem
garante conexões que funcionam. A experiência deixou de ser um detalhe e passou
a ser o centro da relação com o cliente. E quem entender isso primeiro sairá na
frente.”.
(Marcio Fabbris. CEO da Nio, em artigo
publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 18 de agosto de
2025, caderno OPINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 15 de agosto de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Fala com autoridade
Fala
com autoridade é a óbvia constatação daqueles que, na sinagoga de Cafarnaum,
ouviam o ensinamento de Jesus. Um ensinamento novo, partilhado com autoridade,
que impacta e desperta admiração. Atualmente, há carência das falas com
autoridade que sejam bem diferentes daquelas tão comuns, eivadas de
ideologizações que aumentam os riscos de polarizações fratricidas e,
consequentemente, capazes de atravancar os necessários avanços sociais. São
urgentes falas com autoridade neste tempo em que vozes se espalham com
“velocidade da luz”, pelas redes sociais. Convive-se com falas sem consistente
fundamentação e, por isso mesmo, incapazes de ajudar na resolução de problemas
ou na promoção do diálogo. E o diálogo é instrumento indispensável na
efetivação e promoção da democracia, do respeito a direitos e na construção de
uma sociedade igualitária, solidária.
Das
instituições pilares da democracia, a sociedade espera a disponibilidade para a
construção de um entendimento, respeitando a independência de suas identidades,
sem o risco de obscurecer consciências em razão da perversão de seus
integrantes. Constata-se que muitos seguem na contramão do entendimento, por
causa da disputa de poder entre poderes, no horizonte perigoso da
partidarização com ideologizações perniciosas. As fragilidades consequentes
decorrem da falta de diálogo em alto nível, fundamento para efetivar
procedimentos que fortaleçam o Estado e favoreçam o bem da Nação. Não se pode
destruir o Direito pela força corrosiva da perversão daqueles que exercem o
poder. As instituições religiosas, educativas e culturais estão desafiadas a
entrar em cena, com uma palavra de lucidez, para ajudar a sociedade a não
deixar que polarizações se tornem a voz dominante.
É
preciso promover a essencial harmonia que fundamenta a adequada construção
cultural e sociopolítica da sociedade, tarefa árdua que requer diálogo. Vai
ficando tarde para essa movimentação quando se pensa que já se aproxima o ano
eleitoral. Sabe-se do desafio enorme para não se dar soberania à mentira ou
cegamente envolver-se nas disputas político-partidárias. Muito bem comentou, em
tom de advertência, o Papa Bento XVI, sobre o cinismo da ideologia que pode
obscurecer consciências com promessas. Assim, justificar o uso dos meios
considerados como adequados para alcançar o que foi prometido, permitindo-se
abolir a noção de direito e mesmo a distinção entre bem e mal. Escolhas
políticas precisam ser assentadas em valores morais que não podem ser
relativizados. A fidelidade a esses valores é que garante credibilidade a
homens e mulheres, capacitando-os a falar com autoridade, iluminados por um
horizonte largo, humanista.
A
sociedade brasileira carece de líderes políticos capazes de falar com
autoridade e, assim, protagonizar ações com importante incidência no tecido
social, cultural, à altura dos valores e das riquezas inscritas na história do
Brasil. Ora, a autoridade política, ensina a Doutrina Social da Igreja
Católica, é o instrumento de coordenação e direção mediante o qual se tem a
força para aglutinar indivíduos, instituições e procedimentos a serviço do
crescimento integral. Esta autoridade é bem exercida dentro dos parâmetros da
ordem moral, seja na comunidade como um todo, seja nos órgãos representativos
do Estado. Importa reconhecer que líderes na política devem cultivar especial
respeito à ordem moral, capacitando-se para falar com autoridade e, assim, ir
além de subjetivismos partidários, para construir novos entendimentos.
É
verdade que a construção de uma sociedade não se opera sem alianças, mas isso
não significa dar lugar às barganhas, à mesquinhez, aos interesses pouco
republicanos, distanciando-se de princípios morais. Entendimentos devem ser construídos
a partir de palavras capazes de inspirar disponibilidade de cooperação e o
compromisso cidadão. A história da humanidade reúne períodos difíceis e
intrincados, mas que foram vencidos com o auxílio de lideranças que falam com
autoridade, distantes da mediocridade. Líderes que fortalecem suas instituições
por se dedicarem à promoção do diálogo e da cooperação capazes de tecer nova
cultura, inaugurando novos ciclos sociais. Essa capacidade humana de superar
momentos desafiadores deve motivar a busca pela superação das crises deste
tempo, de maneira republicana e solidária, longe de rancores e disputas. A
sociedade brasileira precisa urgentemente de pessoas capazes de inspirar o
diálogo que vai além das disputas por “cargos” e “cadeiras”. A hora pede, em
lugar de polarizações e desserviços, um empenho construtivo de todos para se
conseguir a sabedoria de fazer das diferenças uma riqueza.
Cada
cidadão é chamado a contribuir para promover lógicas e novos hábitos capazes de
garantir o cuidado com o meio ambiente – a casa comum – e a efetivação de
políticas públicas inclusivas, expressando efetivo zelo por uma ordem
sociopolítica mais participativa e justa. É hora de pensar o Brasil a partir de
suas riquezas e potencialidades, longe de interesses meramente partidários ou
de deliberações que busquem favorecer privilegiados. Diante da exigência de se
construir uma sábia atitude patriótica no cuidado com o Brasil torna-se
oportuno retomar a recomendação de Mário de Andrade, em uma carta endereçada a
Carlos Drummond de Andrade: “Carlos, devote-se ao Brasil, junto comigo. Apesar
de todo o ceticismo, apesar de todo pessimismo (...) seja ingênuo, seja bobo,
mas acredite que um sacrifício é lindo (...). Nós temos que dar ao Brasil o que
ele não tem e que, por isso, até agora não viveu, nós temos que dar uma alma ao
Brasil e para isso todo sacrifício é grandioso, é sublime. E nos dá felicidade
(...) é no Brasil que me acontece viver, e agora só no Brasil em penso (...)”.
Eis um modo de pensar e uma disponibilidade para agir que fundamentam falas com
autoridade.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de
valores –, para a imperiosa e
urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, através do amor
incondicional, com o auxílio da música, yoga, meditação e shantala – e muito
singularmente, do parto humanizado, aleitamento materno, nutrologia e estímulo
– sob a luz perene da excelência educacional
(0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em
pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas
crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
– e sem qualificação - da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
64
anos de testemunho de um verdadeiro servidor público (1961 – 2025)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira: tendo por
substrato basilar a unificação das eleições, mandatos de 5 anos e fim da
reeleição para o Executivo... pois, o poder é para amar, servir e edificar -
jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com
pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A graça e alegria da vocação: juntando
diamantes ... porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance, através da filosofia, psicologia e teologia!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
- A construção da civilização do amor (São João
Paulo II – Papa entre 16/10/1978 e 02/04/2005)!
- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem
comum!
- “A colheita é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua
colheita.” (Lc 10,2).
- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo
das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves
- Deus acima de tudo e o Brasil no coração de
todos!
- A criação, o conhecimento e o bem comum!
- “A Fonte da Juventude” (Peter Kelder – Livros
1 e 2) ...
- A última eucaristia e os caminhos do
renascimento.
- As luzes de O Poder do Subconsciente – Dr.
Joseph Murphy, Ph.D.
- Um verdadeiro e rico guia para a saúde
integral – Dr. David Perlmutter.
- A juventude bem viva: Torne-se mais jovem,
viva por mais tempo – Deepak Chopra, M.D. e David Simon, M.D.
- E que sejamos construtores de pontes entre as
pessoas, cidades e nações!
- A busca de uma nova maneira de viver:
ANTICÂNCER – Prevenir e vencer usando nossas defesas naturais, do médico DAVID
SERVAN-SCHREIBER.
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!