quinta-feira, 10 de julho de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA DOGMÁTICA PENAL, REALIDADE SOCIAL E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, NOVAS TECNOLOGIAS, ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Dogmática penal e realidade social                      

       Dogmática é a organização sistemática do pensamento jurídico. É a disciplina voltada à criação, categorização e integração de princípios e institutos com o objetivo de facilitar a compreensão e aplicação das normas e garantir alguma segurança e previsibilidade à prestação jurisdicional. Sua função é definir parâmetros para medir e sugerir a consistência do trabalho hermenêutico, e criar os contornos do juridicamente possível, pelos quais um problema possa ser solucionado sem exceções perturbadoras.

         No direito penal, a dogmática alcançou uma sofisticação imensa nos últimos 200 anos, resultante de debates profundos sobre a natureza da ação humana e sobre questões complexas de causalidade, tipicidade e culpabilidade e tantos outros temas bem conhecidos.

         Mas, não é preciso grande sagacidade para reconhecer o distanciamento da dogmática penal da realidade social, uma cegueira deliberada da ciência em relação a problemas criminais concretos, que afloram no cotidiano e nem sempre podem ser solucionados por institutos e conceitos moldados em realidades, locais, contextos e tempos distintos.

         Se a ciência jurídica é resultado da conversão dos fundamentos de semelhança entre os casos em critérios relacionais, sua matéria-prima deveria ser a realidade concreta, os conflitos expressos ou subjacentes que compõem o tecido social para, a partir desse caldo, erguer metodologicamente um sistema.

         Não é o que parece ocorrer no Brasil

         A dogmática, alicerçada nos relevantes institutos desenvolvidos por séculos em países da Europa Ocidental, e que merecem toda a atenção e respeito pela sofisticação e importância na racionalização da aplicação da norma penal, acaba por esquecer que a importação de conceitos exige uma reflexão sobre o ambiente no qual serão reconhecidos e aplicados.

         Vivemos em uma sociedade calcada na desigualdade econômica, construída sobre uma estrutura de preconceito racial, de gênero e social, que impacta no funcionamento das agências penais, conformadas com o arbítrio, a seletividade racial, e com a existência de poderes paralelos e não institucionais, como o tráfico, a milícia, o coronelismo, muitos deles desafiando o monopólio estatal da violência e da distribuição da Justiça.

         Essa formatação real do exercício do poder afeta a aplicação da norma, e deveria ser levada em consideração no momento de construir e fazer funcionar um sistema jurídico que se pretenda racional e equânime.

         Silêncio

         A resposta usual do pensamento penal brasileiro para essas questões é usualmente o silêncio. Os problemas reais, com repercussão penal, que perpassam o cotidiano da população, como a violência estatal, os espaços de poder do crime organizado, as dificuldades materiais para o cumprimento de exigências normativas com repercussão criminal não parecem ocupar muito espaço nas reflexões doutrinárias.

         Alguns exemplos: ao tratar sobre crimes impróprios, a doutrina discute o caso da mãe que deixa de alimentar seu filho recém-nascido, ou da responsabilidade de dirigentes empresariais sobre rompimento de barragens e similares, mas poucas são as reflexões sobre os casos mais comuns, como os casos de genitoras acusadas por estupro omissivo quando o pai ou padrasto abusa sexualmente da filha, ou de policiais que deixam da agir diante da constatação reiterada da prática de infrações penais em comunidades dominadas pelo crime organizado, como o jogo do bicho ou o furto de energia elétrica.

         Qual a extensão do dever de garantia nesses casos?

         A impossibilidade concreta de agir exime o dever de comunicar o ocorrido às autoridades? Caso exista uma eximente, se trata de causa de justificação ou de exculpação?

         No campo da legítima defesa, pouco se fala sobre a aplicabilidade do instituto (ou sua não aplicabilidade) nos casos de violência policial, ou das situações em que um cidadão comum se defende com uma ação típica de agressões futuras, em um contexto de ausência estrutural de proteção estatal, como nos casos de ameaças concretas de morte por parte de líderes de facções em presídios ou de uma tirania doméstica, em que o marido violento promete matar a mulher no dia seguinte. Qual a extensão da expressão “ameaça atual ou iminente” nessas situações?

         Na culpabilidade, raras são as referências sobre a obediência hierárquica no campo privado, em que as ordens ilícitas são acompanhadas de ameaças de perda de emprego, muitas vezes essenciais para a garantia de um mínimo de dignidade para o agente e sua família, dentre outras questões como a extensão do erro de proibição e de outras causas de inexigibilidade bastante vinculadas ao contexto social.

         A falta de reflexão sobre essas situações, cotidianamente submetidas à apreciação das agências policiais e do Judiciário, dificulta a aplicação racional do direito penal, a observância de limites à atuação estatal, e desemboca no arbítrio. O afastamento da dogmática de seu papel de orientação e limitação do intérprete, seu ensimesmamento, seu olhar exclusivo para dilemas abstratos ou para problemas que não dizem respeito à maior parte da população, tem por consequência a falta de controle dos parâmetros de decisão judicial.

         O magistrado, ao se deparar com questões concretas, não abordadas pela doutrina, sem referências teóricas ou critérios elaborados com tempo de reflexão sistemática, acaba por responder às pretensões de Justiça de forma casuística, muitas vezes recorrendo a argumentos sem consistência teórica, como o senso de segurança comunitária ou em fórmulas importadas de outros sistemas, como a teoria do domínio do fato ou a cegueira deliberada, interpretando-se da maneira como acredita mais adequada.

         Espraia-se a decisão ad hoc, a supremacia do caso concreto sobre a observância de critérios penais, com impacto sobre a impessoalidade e a isonomia. Mais do que insegurança jurídica, abre-se a porta para a corrupção, para a distribuição diferenciada do direito a depender da qualidade da parte ou sua proximidade com aquele que exerce a função jurisdicional.

         O resultado de uma jurisprudência desatrelada da dogmática, e de uma dogmática desatenta aos problemas reais com os quais se deparam os intérpretes judiciais da lei, será um modelo de aplicação da norma sem referentes teóricos, cuja legitimidade é corroída pela percepção da falta de parâmetros, que facilita decisões casuístas, muitas vezes, em benefício de certos grupos de poder ou de interesse.

         Se queremos orientar o sistema dogmático de forma teleológica no Brasil, é preciso reconhecer que o país tem uma realidade social específica, com contrastes brutais, e um histórico de apropriação da formulação e da interpretação do direito que – consciente ou inconscientemente – perpetua e acirra tais contrastes.

         Deve-se levar em consideração a forma de composição do tecido social e político brasileiro e, ao mesmo tempo, seus diplomas jurídicos fundamentais, para que seja possível orientar o intérprete. Um sistema aberto, voltado a considerações político-criminais, deve ter em conta as profundas assimetrias de tratamento em um país marcado por estruturas voltadas à preservação de privilégios e preconceitos, e buscar sua superação ou, ao menos, deixar de contribuir para seu aprofundamento.

         Institutos relevantes como o dever de garante, o risco permitido, as causas de justificação, o erro de tipo, a obediência hierárquica, consciência da ilicitude, a insignificância, para mencionar alguns, devem respeitar a natureza das coisas, da qual faz parte a realidade social na qual se aplicam, e devem ser normatizados para que cumpram um propósito de reduzir os âmbitos de desigualdade que marcam a aplicação da norma penal no Brasil.

         Uma dogmática rentável e útil deve indicar caminhos ao magistrado para solucionar questões complexas que se apresentam no seu cotidiano, evitar a casuística e que a distribuição desigual da aflição punitiva acirre as distorções estruturais que lamentavelmente moldam nossa sociedade.”.

(Pierpaolo Cruz Bottini. Advogado e professor, em artigo publicado no Consultor Jurídico – www.conjur.com.br – , edição de 5 de agosto de 2024).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 04 de julho de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AVEZEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Cultivar a transcendência

       Cultivar a transcendência é incontestável necessidade existencial do ser humano e, considerando o contexto atual, é oportuno sublinhar: as preocupações diárias, a multiplicação de afazeres, o aumento de responsabilidades e demandas, bem como os rumos inusitados produzidos pelas novas tecnologias podem ameaçar as práticas que levam à transcendência. Desconsiderar essas práticas expressa descaso com experiências essenciais à constituição mais profunda da condição humana e as consequências são graves: lacunas existenciais que desarrumam vidas e interrompem caminhos promissores no âmbito pessoal, familiar e social. Cultivar a transcendência – individualmente, também no contexto das famílias e comunidades – é resposta para a crise de sentido que pesa sobre ombros de grande parte da população. Essa crise incide nas atitudes do ser humano, contribuindo para enjaular as razões na busca pelo lucro, no anseio por um bem-estar que se confunde com esbanjamento e acúmulo de poder. Consequentemente, o ser humano se distancia de suas raízes mais profundas, apegando-se a escolhas que explicam os descompassos vividos na sociedade.

         Atualmente convivem, lado a lado, muitas possibilidades advindas da inteligência humana com descompassos irracionais. Esses descompassos distanciam o ser humano de sua essência, consequência da falta de cuidado com o alicerce da própria vida. Os desdobramentos são perigosos: a multiplicação de guerras, o crescimento da indiferença em relação ao semelhante, com a relativização da vida, principalmente a dos pobres e dos desvalidos. São perdidos os genuínos laços de afeto, com impactos também nas famílias, dando lugar a opões que prejudicam o próximo e levam o ser humano à autodestruição. O desenvolvimento tecnológico e científico, frutos da inteligência humana, não vai e não pode parar. Mas é preciso reconhecer que cresce uma lacuna ao lado dessa riqueza incontestável: a necessidade de se cultivar a transcendência, para iluminar horizontes com luzes que não são humanas – vêm de alguém maior, da fonte de toda existência.

         Deixar de cultivar a transcendência enjaula grupos, segmentos e pessoas em compreensões medíocres, modeladas a partir de espetáculos efêmeros. Nada contra os espetáculos, que reúnem admiradores, expressam momentos de glória, mas são passageiros e não podem substituir a capacidade humana de cultivar a transcendência, fortalecendo os alicerces existenciais. Sem esse essencial fortalecimento, o ser humano corre risco de desmoronar ou de facilmente deixar-se manipular, pois não encontra sentido para a própria vida. O cultivo da transcendência é um caminho espiritual que leva ao encontro de si e do semelhante, pela conquista de singular sabedoria para reger processos e adequadamente participar da vida em sociedade. Por isso mesmo, para além das estatísticas de pertencimentos e segmentos confessionais – ou de distanciamento deles – o cultivo da transcendência é uma demanda a ser cuidada, pela espiritualidade, por um novo estilo de vida, pela consideração e respeito à nobreza própria da natureza, com suas expressões singulares e cheias de lições sobre generosidade.

         Buscar apenas a realização profissional, a contemplação de ambições, o sucesso financeiro ou o bem-estar é contribuir para que uma sociedade rica de avanços científicos e tecnológicos se torne, cada vez mais, empobrecida humanamente. Significa consolidar uma realidade marcada pelas barbáries, um tempo em que os filhos não alcançam a grandeza de seus pais, de gente que desperdiça os próprios talentos e não ajuda a construir um humanismo integral. Uma realidade em que as pessoas se enjaulam nas próprias casas na tentativa de evitar as hostilidades e as agressividades que oferecem riscos a todos. Cultivar a transcendência é caminho para mudar esse contexto, pois permite ao ser humano livrar-se do que o aprisiona, encontrar a liberdade a partir do amor cuja fonte única e inesgotável é Deus, semeador da comunhão que pode alicerçar a experiência autêntica do viver humano.

         O viver humano sem o cultivo da transcendência reduz-se a uma simples sucessão de dias, emoldurados pelos espetáculos divertidos e prazerosos, mas que são passageiros. Uma existência distante daquilo que deixa a alma repleta do sentido da vida e faz, de cada pessoa, instrumento para edificar um tempo novo. São muitos os caminhos para cultivar a transcendência e beber a água cristalina que vem da fonte do amor. Contam muito o silêncio e a contemplação, independentemente da orientação ou dinâmica de espiritualidade. É preciso permanecer quieto na presença de Deus, revelado em Jesus Cristo, atento a Ele, em um ato de coragem e humildade. Renunciar a esta prática é promover o próprio fracasso. Cultivar a transcendência significa procurar e encontrar o caminho do amor, sem o qual o ser humano não consegue alcançar suas potencialidades. A vida ganha sentido, são vencidas a mesquinhez, a ganância e a indiferença trilhando-se um caminho que tem incontestável ponto de partida e de chegada: o cultivo da transcendência.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado, aleitamento materno e estímulo (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 15,00% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em junho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,35%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 525 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite – e sem qualificação - da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

64 anos de testemunho de um verdadeiro servidor público (1961 – 2025)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira: tendo por substrato basilar a unificação das eleições, mandatos de 5 anos e fim da reeleição para o Executivo... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance, através da filosofia, psicologia e teologia!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor (São João Paulo II – Papa entre 16/10/1978 e 02/04/2005)!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

- Deus acima de tudo e o Brasil no coração de todos!

- A criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A Fonte da Juventude” (Peter Kelder – Livros 1 e 2) ...

- A última eucaristia e os caminhos do renascimento.

- As luzes de O Poder do Subconsciente – Dr. Joseph Murphy, Ph.D.

- Um verdadeiro e rico guia para a saúde integral – Dr. David Perlmutter.

- A juventude bem viva: Torne-se mais jovem, viva por mais tempo – Deepak Chopra, M.D. e David Simon, M.D.

- E que sejamos construtores de pontes entre as pessoas, cidades e nações!

 

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!