quarta-feira, 30 de julho de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, SOBERANIA, ESTRATÉGIAS E TRATATIVAS INTERNACIONAIS E QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DO PODER, EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, JUSTIÇA, ÉTICA, HUMANIDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Malvinas ou Japão

       Para entender melhor o conflito pessoal entre Trump e Lula – já que as relações comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil não andam muito bem, mas podem melhorar substancialmente –, serão necessárias considerações mais amplas do que meros bate-bocas nas redes sociais voltados ao sensacionalismo.

         Sobre politicagem, falta lucidez.

         Brasil aos brasileiros, sim, mas nem sempre é possível impor atitudes desnecessárias a um povo que pagará a conta. Que fique claro: a população que hoje aplaude, quando chegar a conta das dificuldades, responsabilizará quem não encontrar uma solução. Entre ideologia e comida na mesa, essa última tem relevância imbatível. Uma crise econômica é sempre culpa do governo, e, se este pretende se eleger, terá que fazer concessões.

         As guerras das Malvinas tiraram o foco da decomposição política de um governo, arremessaram a nação a uma guerra perdida, e seus promotores acabaram pessimamente.

         Hoje, na troca de chumbo em curso, ganha mais apoios Lula, que estava em queda. Para os “imparciais” que não aparecem no fogo cruzado entre as duas trincheiras, tudo – e mais alguma coisa – deveria ser feito para aproximar. Mais do que tornezeleiras decorrentes de um processo conduzido por uma das “vítimas”, deveria haver uma transferência de titularidade e uma guinada no processo. Não digo uma absolvição, mas uma apuração que inspire confiança, dentro e fora do país, na imparcialidade indispensável a um julgamento.

         Idealismo tem que ficar fora de uma mesa de negociação econômica. Por isso existe diplomacia, como fez o Japão nos últimos dias, saindo fortalecido.

         O Brasil, frente a isso, parece à procura de uma guerra das Malvinas que já começa perdida.

         Pensando friamente, as duas economias nacionais em jogo perderão, mas o Brasil perderá muito mais, em empregos e receitas.

         As consequências podem ser tão duras que uma possível perda de liberdade do nosso Judiciário parece ínfima. O governante e o Congresso Nacional devem agir focados no que é imprescindível para a nação, assim como faz qualquer país fiel à sua obrigação democrática.

         O problema central é a hegemonia econômica mundial que os EUA vêm perdendo, o que levará a outras perdas, provavelmente culturais e de soberania de muitas nações.

         Um país vai à guerra e assume riscos imensos apenas para defender ou expandir seus interesses econômicos ou alimentares. O Ocidente, liderado pelos EUA, e o Oriente, pela China, são duas culturas distantes e com costumes dificilmente conciliáveis. As tensões na China por mudanças e integração mundial crescem a cada dia.

         A Europa que sempre confiou no imenso potencial bélico americano para garantir sua defesa, entendeu a necessidade de ampliar seu arsenal. Quer dissuadir atitudes invasoras, pois sente crescer o risco do desemprego e da subserviência cultural. Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia e outros países europeus decidiram investir US$ 1 trilhão para potencializar seus exércitos de imediato.

         Por que tudo isso?

         Basta analisar a evolução econômica, dos dois lados.

         A China, no ano de 2000, registrou um PIB de US$ 1,2 trilhão, contra US$ 10,3 trilhões dos Estados Unidos. O confronto fechava em 8 a 1 para os EUA. Transcorridos 20 anos, depois da pandemia, a China estava com US$ 15 trilhões, e os EUA com US$ 21 trilhões. O folgado 8 a 1 passou para um apertado 8 a 7. A hegemonia norte-americana ou ocidental ficou a um passo do fim.

         Em 2024 o quadro se alterou parcialmente, com os EUA alcançando  US$ 29,2 trilhões, e a China patinando em US$ 18,7 trilhões. O placar mudou para 8 a 5, aparentemente menos assustador, mas a disputa se acirrou, e os EUA, emparedados, esboçaram reação. Trump se elegeu para reagir à derrocada.

         A China marca hoje vantagens abismais. Consolidou supremacia avassaladora em muitos setores produtivos fundamentais e ocupou mercados mundiais. Já condenou ao fim milhões de empregos no Ocidente com o fechamento de empresas. Sua colonização dos mercados é um fenômeno jamais visto.

         Na China, produzem-se por ano 1 bilhão de toneladas de aço (53,4% da produção mundial), contra apenas 79 milhões nos EUA (4%) – um placar de 13 a 1 favorável à China, algo impensável há 30 anos. O setor automotivo, antes amplamente dominado pelos EUA, passou ao domínio chinês por 3 a 1 e hoje inunda o mundo com produtos de qualidade, altamente subsidiados, assim como máquinas e equipamentos de toda espécie.

         O governo oferece incentivos a quem quer produzir, fornecendo ampla transferência de tecnologia, capital e benefícios de toda ordem para inundar o planeta com produtos de preços imbatíveis, inimagináveis para qualquer concorrente ocidental. O marketing da China, apresentada como nação de sucesso e modernidade, está em todas as redes mostrando obras mirabolantes, faraônicas e inconcebíveis para qualquer outro país. Está ocupando até a Lua com um programa espacial estarrecedor.

         O fenômeno de ocupação tentacular chinês, visto de uma cota mais alta (acima do debate patético a que assistimos no Brasil), se dá para manter um mundo ocidentalizado, sem mudar para um modelo chinês, centralizador e açambarcador.

         A China não é mais o país miserável da década de 1960. Tornou-se rica e competitiva, adotando mão de ferro. Exterminou à bala os corruptos, aliviando assim o custo e os entraves que representavam. Centralizou estratégias e esforços conjuntos, mas já gerou uma casta de bilionários que andam de Rolls Royce e Lamborghini, enquanto a maioria dos trabalhadores tem semana de 72 horas – ou seis dias de 12 horas –, com 11 feriados e cinco dias de férias por ano. Sindicatos não existem.

         Eis a questão: ninguém pode disputar mercados com a China – ela vem impedindo.

         Trump encara esse pensamento por meio de uma linguagem e uma postura rude, apressada, definida como “incontinência de poder”. Já Lula, que representa o Brasil, apostou no Brics, nos braços da China.

         Para os EUA, o Brasil se torna “amigo do inimigo”, propondo acelerar a perda da hegemonia norte-americana a cada reunião, mesmo tendo uma ligação de irmandade, com um passado e um presente com milhões de brasileiros que migraram para o que consideram um destino natural: a terra de Trump. O sonho de nova em cada dez brasileiros é viver como americano.

         O Brasil não conseguiria adotar o modelo chinês das mil maravilhas tendo 17 mil sindicatos (são 190 nos EUA), 4 milhões de ações trabalhistas por ano (75 mil nos EUA), carga contributiva de 78% (16% na China) e uma carga tributária obscena, consumida por uma corrupção onipresente.

         Na época da Presidência de Bolsonaro, o Brasil era um peso favorável no prato da balança norte-americana e de Trump. Hoje, por decisão ideológica e pessoal, esse peso mudou para o prato oposto.

         Este é o problema de fundo da briga: “o amigo do meu inimigo é também meu inimigo”.

         O fim, que pode ser trágico, arrastaria Lula para uma crise econômica que vai muito além da importância das posições ideológicas. Trump considera o STF uma arma de Lula, mais do que uma Corte independente. Vê no Supremo o instrumento indesejado, como enxergava as usinas iranianas de enriquecimento de urânio.

         Não é preciso sair do Brics, mas adotar um comportamento menos ideológico – ou pessoal – externamente. O presidente representa um país inteiro e deve seguir as correntes naturais dos negócios e interesses brasileiros. Neste momento, precisa-se de uma atitude mais “Argentina”, que esbanje um “boom” de empregos e PIB, sem entrar em protagonismo internacional e segundo as correntes e alianças naturais da economia.

         O Brasil não pode bancar as consequências das medidas anunciadas, mas é prudente que haja uma decisão, para o bem da nação, num grande acordo, como fez o Japão. Vale mais um mau acordo do que uma boa briga.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 28 de julho de 2025, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 25 de julho de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Riscos e danos

       Está em curso um grave e triste retrocesso à política ambiental no Brasil com a aprovação, em 17 de julho, do Projeto de Lei 2.159/2021, pela Câmara dos Deputados. É importante que a sociedade acompanhe de perto esta matéria e exija, dos representantes eleitos pelo povo, melhor diálogo sobre a questão, além de ser importante ouvir pareceres e entendimentos de instituições competentes e éticas. A matéria não se esgota no viés político e no atendimento de interesses de alguns segmentos da sociedade, por mais importantes que sejam. Há uma dimensão ética inegociável que se assenta em compreensão determinante no horizonte da ecologia integral. A proteção ambiental fica enfraquecida com licenciamentos fora de controles públicos, ameaçando territórios, água, florestas e a vida no seu conjunto. A gravidade da matéria e sua essencialidade pedem mais reflexão e ponderações técnicas e éticas. Caso contrário, a permissividade do proposto no Projeto de Lei pode escancarar as portas para empreendimentos, com potencial de danificação de biomas, com prejuízos que irão atingir e levar ao flagelo o conjunto da sociedade, sobretudo os mais pobres, os povos originários, em favor do lucro e de um desenvolvimento que pode encher os olhos e os bolsos, prejudicando o compromisso com o desenvolvimento integral.

         Ora, a proposta do Projeto de Lei ignora avaliações técnicas, reduz a participação social e relativiza a responsabilidade do Estado, favorecendo interesses econômicos imediatos, em detrimento da sustentabilidade e da justiça socioambiental, considera a nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituição da Igreja Católica que não pode ser excluída deste debate e das reflexões, à luz de sua Doutrina Social e interesse incontestável pelo bem comum. É pertinente recordar a palavra do Papa Leão XIV quando sublinha que “num mundo onde os mais frágeis são os primeiros a sofrer os efeitos das mudanças climáticas, cuidar da criação é questão de fé e humanidade”.

         O horizonte apontado pelo PL 2.159/2021 não é uma qualificada preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, a COP30, que acontece em Belém do Pará, no final desde ano. Tem mais elementos na contramão que contribuições para convencer e efetivar novas compreensões e mudanças mais significativas no meio ambiente. Não é, portanto, um adequado cartão de acolhida aos participantes da Conferência, apontando para uma necessária sensatez de retomar o diálogo, intenso e extenso, a partir de um esperado veto. Existem evidentes referências e dados, já apontados pelo Papa Francisco na Carta Encíclica Laudato Si’ e na Exortação Apostólica Laudate Deum, que precisam ser pautados e postos nas mesas, particularmente do parlamento, em se considerando sua responsabilidade legislativa. O Brasil tem problemas graves a resolver e não pode apostar em soluções simplistas, como a indicação de desburocratização, ensejando facilidades e autonomias produtoras de danos a curto e longo prazo.

         Sabe-se que já são irreversíveis algumas manifestações da crise climática que afeta o planeta. A temperatura global é um destes graves problemas. Assim, o desenvolvimento e a economia não podem impor regras de interesses massacrando e dizimando a terra de todos, a única que se tem. Não se trata de diagnósticos pessimistas ou alarmistas. Eles existem. As legislações não podem levar em consideração favorecimentos e facilitação de processos de licenciamento. Há de se fomentar movimentos que garantam o desenvolvimento sem prejuízos graves e irreversíveis. Por isso, tudo conta e tem importância, incluídos os pequenos gestos fecundados pelo rico e inspirador horizonte da ecologia integral. Não é uma brincadeira e nem pode ser uma aposta como jogo de azar. A responsabilidade cidadã tem grande peso e não pode prescindir de parâmetros técnicos e éticos. Esta responsabilidade cidadã tem o compromisso de deixar uma herança benéfica, por meio de uma visão mais alargada que não permita apenas admirar o progresso, mas que leve em conta efeitos deletérios evidentes na atualidade. A grandeza econômica a ser conquistada não pode dispensar a luz da racionalidade que deve se contrapor às dizimações espantosas que vão se perpetrando, em desfavor do bem de todos, principalmente dos pobres e vulneráveis.

         Não se pode, a esta altura, minimizar as considerações das feridas do meio ambiente, focando apenas em perspectivas lucrativas. As causas humanas do desastre ambiental em curso recaem como peso sobre a própria humanidade, fazendo pagar um alto preço. Há um rosário de consequências que carecem de considerações na prospecção do desenvolvimento integral e no modo de se viver, particularmente na elaboração legislativa, freando a ganância de se obter o maior lucro ao menor custo. Eticamente, cabe a advertência quanto ao risco de se aumentar para além de toda imaginação o poder humano, ao considerar que as riquezas do meio ambiente estão indefinidamente ao seu dispor. Legislações inteligentes e humanísticas são indispensáveis, em todos os âmbitos, particularmente no meio ambiental, regulando procedimentos e tecnologias. Considerando, hoje, o nível de desenvolvimento alcançado pelo poder humano, não se sabe, sem regulações adequadas, onde se pode chegar.

         É hora de repensar, também de forma legislativa, a utilização do poder humano. Nem todo aumento de poder, a exemplo da flexibilização da legislação ambiental nos processos de licenciamento, é um progresso para a sociedade e para a humanidade. Este risco é incontestável. O abandono de uma ética sólida pode causar a destruição do meio ambiente e de vidas humanas. O mundo não é um simples objeto de exploração, permitindo que o ser humano seja um estranho, apenas agente de sua destruição. Urgente é que se inaugure um novo ciclo na consideração do aludido projeto de Lei, para que o Brasil seja modelarmente exemplar em questões ambientais, intuindo caminhos e procedimentos que o torne, de fato, gigante, longe de riscos e danos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado, aleitamento materno e estímulo (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 15,00% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em maio, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,32%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 525 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite – e sem qualificação - da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

64 anos de testemunho de um verdadeiro servidor público (1961 – 2025)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira: tendo por substrato basilar a unificação das eleições, mandatos de 5 anos e fim da reeleição para o Executivo... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance, através da filosofia, psicologia e teologia!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor (São João Paulo II – Papa entre 16/10/1978 e 02/04/2005)!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

- Deus acima de tudo e o Brasil no coração de todos!

- A criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A Fonte da Juventude” (Peter Kelder – Livros 1 e 2) ...

- A última eucaristia e os caminhos do renascimento.

- As luzes de O Poder do Subconsciente – Dr. Joseph Murphy, Ph.D.

- Um verdadeiro e rico guia para a saúde integral – Dr. David Perlmutter.

- A juventude bem viva: Torne-se mais jovem, viva por mais tempo – Deepak Chopra, M.D. e David Simon, M.D.

- E que sejamos construtores de pontes entre as pessoas, cidades e nações!

 

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

        

        

     

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