“Os diferenciais dos líderes em negócios de sucesso
Quando
falamos de clima organizacional, o papel de um gestor vai mundo além de
acompanhar o rendimento de sua equipe e atribuir tarefas. Em um momento de
tantas transformações, liderar de forma eficiente, positiva e estratégica é
essencial.
Além
disso, o futuro da liderança depende do desenvolvimento de importantes
competências, que por muito tempo foram desconsideradas pela maioria das
empresas. É primordial que todo líder conheça seus colaboradores,
principalmente no que diz respeito às suas características comportamentais.
Para
conhecer dessa forma cada membro de um time, o gestor precisa ser uma figura
mais próxima e humanizada, estabelecendo diálogos e, principalmente, ouvindo
com atenção o que os profissionais têm a dizer.
A
capacidade de liderança não é uma habilidade simples de encontrar nem de
desenvolver, mas é plenamente alcançável com algumas estratégias que devem ser
levadas a sério, se há um desejo de crescimento interpessoal.
Assim
como no filme “Sim Senhor”, em que o personagem principal, Carl Allen –
interpretado de maneira brilhante por Jim Carrey –, é um homem que perdeu
muitas oportunidades por sempre dizer “não”, ser um líder fechado a novas
ideias pode trazer desvantagens para o seu negócio. Afinal, uma boa comunicação
é fundamental para uma gestão de pessoas bem-feita.
Além de
conhecer em detalhes a própria equipe, o líder precisa entender que ele é parte
do time e do ambiente de trabalho e também interfere diretamente no clima
organizacional. Ter essa noção de responsabilidade faz com que o chefe entenda
melhor como promover ações positivas para os colaboradores e para a organização
como um todo.
Algo
muito forte é a criação de um relacionamento. Às vezes não temos todas as
competências técnicas, mas, entendendo do negócio e sabendo se relacionar com
as pessoas, é possível crescer com mais facilidade. É fundamental estar
receptivo e ser um líder inspirador, aberto às opiniões contrárias e às novas
oportunidades, para criar caminhos inovadores para a empresa.
Para
isso, é imprescindível ter maturidade e abertura para lidar com o inesperado e
traçar o melhor caminho para o desenvolvimento do seu negócio. Como a liderança
se desenvolve na prática no dia a dia e o contexto empresarial é dinâmico, o
gestor precisa se manter em constante desenvolvimento.
É isto:
além de estar próximo de sua equipe, o líder precisa compreender seu contexto,
conhecer as pessoas, suas potencialidades e sua dificuldades. E não se esqueça
de que, muito além de uma função, a liderança é uma competência. Por isso,
aprimore e aperfeiçoe a todo tempo a habilidade de ser um líder receptivo,
humanizado e de sucesso!”.
(Lúcio Júnior. CEO da Open Mind Brazil, em
artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de maio
de 2021, caderno OPINIÃO, página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 10 de maio de
2021, caderno opinião, coluna TENDÊNCIAS / DEBATES, página A3, de
autoria de Noemia Porto, doutora em direito, Estado e Constituição pela
UnB, é juíza do Trabalho na 10ª Região (DF e TO) e presidente da Associação
Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), e que merece
igualmente integral transcrição:
“Trabalho, modernidade e cidadania
Empreendedorismo,
novas formas de contratação, aplicativos, automação, tecnologia, modernidade. O
mundo do trabalho na era contemporânea procura ser apreendido e sistematizado a
partir de diversas expressões, as quais, para muito além de conceitos, demandam
um olhar crítico. Pensar o futuro do trabalho transcende responder à questão
sobre se um (a) trabalhador (a) vinculado (a) a plataformas digitais deve ser
considerado (a) empregado (a) ou não.
É
sustentável defender que as normas trabalhistas em vigor são inadequadas às
novas formas de trabalho? Para equacionar a questão, há excesso de pressa e
impropriedade jurídica de quem pretende lançar o diagnóstico do anacronismo.
Enfrentá-la demanda compreender a autonomia do direito do trabalho como uma
ordem de princípios, e não apenas de regras, e encará-la ciente da carga
valorativa que carrega conectada aos primados da pessoa humana e da cidadania,
com uma proteção endereçada ao trabalho como valor social e não apenas às
situações específicas de um contrato de emprego.
Direito
ao trabalho e o direito do trabalho, compreendidos a partir de um eixo
sistêmico e coerente de uma ordem de princípios, são a única versão compatível
com a perspectiva do constitucionalismo democrático de direito, que trata os
direitos sociais de conteúdo trabalhista no título dos direitos fundamentais.
Ao
contrário de uma lógica de regras, a temática do trabalho humano possui clara
feição constitucional, numa perspectiva de princípios, e é essa matriz
normativa que deve orientar eventual legislação específica dedicada ao
denominado “trabalho 4.0”.
E por
que falar em marco regulatório quando temos uma Constituição cidadã que trata
de forma ampla sobre esse mundo do trabalho? Para se evitar toda a gama de
insegurança jurídica que se consolida quando, a cada nova emergência laboral,
pretende-se construir marcos regulatórios com nível inferior de proteção. Trata-se
de movimento que ganha corpo, na defesa de que são novas formas de contratação
do trabalho humano, impulsionado por segmentos econômicos diversos. Em razão
disso, reiniciam-se disputas que deveriam estar superadas desde o advento da
Constituição de 1988 sobre a presença ou não de requisitos para o contrato de
emprego, como pressuposto de proteção jurídica. A proteção constitucional deve
atuar para além do emprego.
Novos
tempos e novas formas de contratação recolocam velhos temas do mundo do
trabalho, traduzidos nas lutas em razão da remuneração insuficiente e do
excesso de disponibilidade para o trabalho. São movimentos exploratórios, com
comprovação empírica, que se renovam e indicam, cada vez mais, a pertinência da
proteção constitucional que se constrói em favor de todos os trabalhadores e
trabalhadoras, e não apenas dos empregados.
Como
valorizar identidades trabalhistas diversas? Se a resposta não parece simples,
ela comporta um ponto de partida hermenêutico claro: a autoaplicabilidade da
Constituição, especialmente no tema dos direitos fundamentais, o que inclui os
trabalhistas, contribuindo para dar tratamento ao desafio de se diminuir as
assimetrias que o próprio sistema de proteção regulado promove.
A proliferação
de relações de trabalho mais amplas que as clássicas relações de emprego
decorre das mutações em curso no modo de produção capitalista. Levantamento do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 41,1% da
população ocupada no Brasil (38,4 milhões de pessoas) está no mercado informal,
o que inclui, por exemplo, os trabalhadores de aplicativos. Na mesma linha,
dados da Pesquisa Nacional de Empregados e Desempregados (Pnad) Contínua
Trimestral revelaram aumento de 137,60% no número de motoristas que trabalham
por conta própria, entre janeiro e março deste ano, o que representa um
incremento de 666 mil novos motoristas.
É e
nesse quadro crescente de informalidade que se encontra o grande desafio
imposto à doutrina direito do trabalho: ampliar o arcabouço de proteção
jurídica, tendo como eixo o primado da constituição democrática. Não há
anacronismo diante de velhos temas.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal
sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa
capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
59
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem! ...
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.