quinta-feira, 30 de novembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DO CONHECIMENTO, AUTOCONHECIMENTO, CONSCIÊNCIA E ALTERIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, COMPAIXÃO, MEDITAÇÃO, IGUALDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Ampliando as fronteiras da consciência

       Podemos inferir que uma sociedade se torna híbrida a partir dos fragmentos de outras sociedades, que se amalgamam, interagindo até dentro de uma visão eurocêntrica, ou seja, mesmo que uma delas busque se sobrepor às outras, a sedimentação dessa nova cultura se concretizará.

         Todas as sociedades na história passaram pelo mesmo processo: uma embarcação formada pela junção e influência de outras. Fragmentos que se imbricam, gerando o novo.

         Como seres humanos, estamos destinados a nos comunicar, a nos desenvolvermos por meio do contato mútuo que perpassa pela adversidade, pela necessidade, pela tecnologia, sendo que esta última, independentemente da ótica etnocêntrica na nossa história brasileira, será de grande valia para a fomentação de uma sociedade que emerge.

         Partindo dessas premissas, descortina-se um cenário histórico, no qual é possível aprendermos sobre a imensa contribuição dos africanos à construção do nosso país.

         A realidade social brasileira, no que concerne ao inconsciente coletivo (em grande parte moldado por uma protuberância ocidental), ainda relega às sombras a grande influência africana neste país: assemelha-se a uma forma de fuga, na qual nega-se um passado escravocrata cruel, permitindo que essa mácula acabe se perpetuando no nosso cotidiano, seja nas relações sociais ou políticas.

         É imprescindível buscarmos reduzir essa cratera interna e externa em que estamos cotidianamente imersos, fomentando caminhos que promovam o conhecimento, o autoconhecimento e a consciência de nós mesmos como construtores de uma sociedade mais humana, igualitária, fraterna e livre, germinando as sementes de equilíbrio existencial para que o amor seja o alicerce de nossa sociedade, e não o ódio e a ignorância.

         Por meio de um processo noético, a educação se torna um caminho que nos norteia para a expansão da consciência e da transformação pessoal, pois tudo está interligado: o tempo, os contatos entre as sociedades adversas, as ações que vão se desencadear a partir desse encontro, o choque cultural, a resistência, o hibridismo, ou seja, fatores que processarão uma nova sociedade.

         Não há prática da alteridade sem o reconhecimento de si e do outro, a negação não coexiste com a aceitação. Ser brasileiro é carregar em si como ser cultural não só a influência europeia, mas também africana e a indígena. Por isso a comemoração do Dia da Consciência Negra: não só como elemento de valorização da contribuição do africano para a nossa sociedade, mas também para nos libertar da corrente mental do preconceito de nós mesmos, que nos arrasta para a ignorância e o flagelo da incompreensão.

         Não é mais uma questão racial, já que, por trás do racismo, encontra-se a realidade: negar em nós o que vemos no outro, ou seja, que geneticamente e culturalmente ele está em nós – no modo de falar, na dança, na arte, na música, na comida, nos valores, na forma de lidarmos com a natureza (flores no mar, banho de cachoeira, plantas para alívio dos males, para a homeopatia, a alopatia e a fitoterapia), na literatura (contos, mitos e folclores), ou seja, em todas essas representações fortemente presentes na nossa peculiar cultura.

         Compreender para aceitar e vivenciar, fomentando valores humanos: dessa forma, o horizonte se amplia, a conscientização torna-se a mola propulsora da prática da alteridade.”.

(Mônica Valeska Aleixo Benetti. Professora de história, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de novembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“A estatura de adulto

       Alcançar a estatura do Cristo em sua plenitude é a interpelação do apóstolo Paulo, na Carta aos Efésios, ao apontar a meta essencial à cidadania, aquela que leva o ser humano a tornar-se, verdadeiramente, um adulto. A maturação humana não vem pelas conquistas profissionais, técnicas ou somente pela excelência intelectual. As capacidades humanas carecem de uma espiritualidade que inspira condutas à altura de responsabilidades assumidas, em diferentes âmbitos. Não há maturidade sem o tempero e sem o horizonte da espiritualidade. Escorrega-se facilmente nas valas da mesquinhez que justificam apegos ao poder, amor doentio ao dinheiro, culto à hegemonia do próprio ego, adoecendo muitos, alimentando diferentes disputas – dos rancores entre as pessoas às guerras que sacrificam inocentes. As complexas e urgentes demandas contemporâneas da humanidade, para serem solucionadas, também dependem da competência espiritual que é caminho para levar o ser humano à maturidade, à estatura de Cristo.

         O investimento espiritual capaz de incidir nos modos de se compreender o mundo e nas dinâmicas vivenciais tem influência determinante na estatura de cada pessoa. É sempre decepcionante e desastrosa a atuação de quem pode até ter competência técnica e intelectual, mas prescinde do tecido espiritual indispensável para garantir decisões e atitudes maduras. Não adianta ser um “gigante” no que se refere às habilidades técnicas e políticas, mas pequeno na competência humano-espiritual. Investir na espiritualidade é determinante na qualificação de desempenhos. É essencial para se viver adequadamente – o que não significa apenas usufruir de bens materiais ou alcançar reconhecimento na sociedade. Mas a força de hegemonias existenciais, alimentadas por paradigmas tecnocráticos, levam o ser humano a acreditar, equivocadamente, que, para alcançar uma vida de qualidade, deve-se buscar, exclusivamente, o lucro e o poder. Aprisionada nessa ilusão, a humanidade não consegue enfrentar os muitos adoecimentos contemporâneos e os desvirtuamentos institucionais.

         Pode causar estranheza, mas é determinante investir em espiritualidade para se conquistar a estatura de adulto. A civilização contemporânea, tão avançada tecnologicamente, ao mesmo tempo é excessivamente “infantil”. Reúne muita gente “adulta” sem a adequada maturidade para dar conta da grandeza da própria tarefa e missão, comprometendo projetos e processos. A espiritualidade tem propriedades que fecundam a moralidade, tão preciosa para reverter descompassos que comprometem governos, funcionamentos institucionais, com graves impactos na sociedade. Sem a vivência da espiritualidade as capacidades humanas tornam-se insuficientes para enxergar a realidade com lucidez. Até mesmo a compaixão, indispensável para a edificação do bem, não flui adequadamente no coração de quem permanece alheio à espiritualidade. Mesmo com essa inegável importância, corre-se o risco de a espiritualidade ser ainda mais desconsiderada, neste tempo, marcado pelos desafios e possibilidades da inteligência artificial.

         Especialmente no mundo contemporâneo, de tantas inseguranças, vale investir na dimensão espiritual, que é fonte de sentido para a vida humana. A espiritualidade abre as portas e ilumina o caminho que leva à experiência da fé – única experiência com propriedades para fortalecer o ser humano, habilitando-o para suportar os sacrifícios exigidos pelo amor. Percebe-se que sem a espiritualidade e a fé, gradativamente, multiplica-se a indiferença, some o amor. Prevalece a incompreensão sobre a importância de dar e não receber – indispensável para superar as desigualdades sociais. A espiritualidade alimenta a esperança de modo fidedigno. Capacita o ser humano para agir sem depender de motivações relacionadas à busca por riquezas ou reconhecimento social e político.

         No caminho da espiritualidade, aprende-se a sabedoria de ser pobre, mesmo possuindo todas as coisas. Essa sabedoria reveste o ser humano de corajoso desapego, por reconhecer que não há nada a perder. Trata-se de antídoto para o egoísmo. Dedicando-se, adequadamente, à espiritualidade, pode-se aprender a lição incomum partilhada por São João Crisóstomo, que sabiamente disse: as dignidades do mundo se fazem conhecer pelos sinais exteriores, mas os sinais que identificam os cristãos devem provir da alma e do coração. Esse ensinamento permite enxergar um caminho sensato que leva à superação de superficialidades e de um modo de vida fútil. A espiritualidade é, assim, uma escola para todos, base para que a humanidade promova transformações capazes de semear a igualdade e a fraternidade universal.

          A partir da espiritualidade é possível testemunhar uma verdade que ultrapassa a configuração de convicções próprias. Para os cristãos, é o testemunho da verdade de Cristo, o Salvador e Senhor. Aprende-se a reconhecer um gosto que não é pessoal, mas o gosto de Deus. Ora, sabe-se que a sabedoria divina é infinitamente superior à sabedoria humana, porque o pensamento de Deus tem fecundidades que nenhum outro possui. Aprende-se a vontade de Deus pela prática da espiritualidade que carrega as sementes do amor verdadeiro, com força libertadora. A estatura de “adulto”, neste e em outros tempos, é conquistada a partir da espiritualidade, com práticas ancoradas no silêncio contemplativo, distanciado dos ruídos que confundem, e pela escuta na dinâmica da meditação, que garante uma singular experiência de encontro consigo mesmo, com o outro e com Deus. Sem homens e mulheres verdadeiramente “adultos”, não será possível edificar um tempo de esperança. É hora de mais espiritualidade para ampliar o horizonte da humanidade no amor.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,82%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade - um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais - e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

        

 

 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E FUNDAMENTOS DA JUVENTUDE BIOLÓGICA NA QUALIFICAÇÃO HUMANA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA DESCARBONIZAÇÃO E EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Mantendo a juventude após os 60 anos

       Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Belo Horizonte, MG, há aproximadamente 350 mil pessoas com 60 anos ou mais. Se você é uma dessas pessoas, parabéns! Está conseguindo o que todo ser humano quer: envelhecer (a fórmula encontrada pelo Criador para não morrermos jovens).

         Mas é preciso envelhecer com qualidade de vida e poder fazer tudo que as pessoas jovens fazem. Para esse objetivo, é necessário manter a juventude das células.

         Nosso corpo tem trilhões de células, e elas se duplicam por meio de um processo denominado “divisão celular”.

         Cada célula do nosso corpo contém, no núcleo 23 pares de cromossomos, cujas extremidades são os telômeros, que têm a função de proteger o material genético que o cromossomo transporta.

         Mas, à medida que nossas células se dividem para regenerar os tecidos e órgãos do nosso corpo, a longitude dos telômeros diminui, portanto a cada divisão celular eles ficam mais curtos, até chegar a um ponto em que a célula não pode mais se duplicar.

         Para se ter uma ideia, nos seres humanos, a longitude dos telômeros passa de 11 quilobases (no nascimento) para aproximadamente 4 quilobases na velhice.

         Pesquisas científicas mostram que diversos problemas ligados à idade (doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, sarcopenia, hipertensão arterial e “demência senil”) estão associados ao encurtamento dos telômeros.

         Ensaio clínico desenvolvimento pela neurocientista Sara Lazar, da Escola de Medicina da Universidade Harvard (EUA), revelou que a meditação propicia retardar o envelhecimento humano.

         De acordo com a pesquisadora, a espessura do córtex cerebral de meditadores habituais de 50 anos ou mais é semelhante à de jovens de 25 anos não praticantes de meditação.

         Em 2009, Elizabeth Blackburn e Carol Greider, biólogas moleculares, descobriram a telomerase, uma enzima que preenche os telômeros, ajuda a impedir o encolhimento deles com a divisão celular, protege os cromossomos do envelhecimento e possibilita manter a “juventude biológica” das células. As duas (juntamente com Jack William Szostak) receberam o Prêmio Nobel de Medicina pela pesquisa sobre o envelhecimento das células e sua relação com o desenvolvimento de câncer.

         Com relação ao câncer de próstata (a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás apenas do câncer de pulmão), a meu ver, até que sejam realizadas pesquisas científicas que estabeleçam (ou que excluam) a hipótese de vínculo causal específico entre essa doença e as extremidades dos cromossomos, se levarmos em conta ser de 66 anos a média de idade no momento do diagnóstico, o encurtamento dos telômeros deve ser, no mínimo, considerado como condição contribuinte.

         As recentes pesquisas de Elissa Epel (doutora em psicologia clínica com pós-doutorado pela Universidade da Califórnia, em San Francisco) revelaram que a prática diária de exercícios físicos moderados, tais como são encontrados nos treinamentos de aikidô e iaijutsu (arte marcial da “mente aberta”, ao desembainhar a espada “katana”), comprovadamente estimula a atividade da telomerase e reabastece os telômeros. Inversamente, constatou-se que o estresse tem lugar de destaque nas razões de encolhimento dos telômeros.

         Enfim, podemos manter a juventude celular por toda a vida e basta fazermos a coisa certa: combinar exercícios físicos moderados com a meditação.

         Essa é uma ótima notícia!”.

(Alcino Lagares Côrtes Costa. Coronel da reserva, conselheiro da Academia de Letras dos Militares Mineiros e sensei de aikidô [5º Dan], em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 18 de outubro de 2023, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de novembro de 2023, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“O desfio do século

       Segundo o Global Carbon Project (GCP), o total de emissões no planeta em 2022 chegou a 37,8 GtCO2 (bilhões de toneladas de gás carbônico). China, com 11,4 GtCO2, EUA, com 5,1 GtCO2, Índia, com 2,9 GtCO2, Europa, com 2,8 GtCO2, e o resto do planeta, com 15,4 GtCO2, completam o assustador cenário que provoca o aquecimento global.

         A cada dia, se faz mais urgente a diminuição das emissões, e é necessário adotar métodos de absorção, como é o plantio de árvores. Se os combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral, são os principais culpados, também o desmate de florestas e a criação de gado chegam hoje a representar uma significativa fatia do problema.

         Um estudo recente da consultoria McKinsey, que assessora governos e corporações privadas em cerca de 60 países, traçou um quadro geral e destaca o Brasil como um ator importante nos desafios.

         Chamado de “Net Zero Pathway Brazil”, o relatório aponta o Brasil como o sexto maior emissor de Gases de Efeito Estufa (GEEs) do mundo. Revela, ainda, ser o desmatamento, grande parte ilegal, a principal “contribuição” para essas emissões.

         De acordo com a consultoria, nosso país tem uma vantagem na corrida rumo ao net zero (emissões líquidas zero) até 2050 sobre outros países, cuja poluição vem de setores produtivos imprescindíveis, como transporte, energia e indústria, já que as soluções para os problemas locais brasileiros são bem conhecidas e localizadas. Com isso, as medidas do governo se tornam mais fáceis e imediatas.

         No relatório, a consultoria descreve cenários possíveis e mostra que, sem medidas para descarbonizar, a estimativa é que o Brasil dobre as emissões atuais, elevando-as para 2,1 GtCO2 em 2050. Em um cenário chamado “net zero”, o país precisa tomar uma série de decisões – quanto mais rápidas, melhores – para manter o nível 1 GtCO2, representativo de 2,7% das emissões globais.

         Não faltam fontes renováveis, como biodiesel, etanol e gás natural, além do potencial quase ilimitado de produção de hidrogênio verde, aproveitando energia eólica e solar.

         Entretanto, de palpável não existe nada além de evidente omissão e defesa dos interesses que se chocam com a sustentabilidade e a economia nacional.

         A incompetência e a conspiração geradas pelos tentáculos da burocracia mais cara e obsoleta do planeta inviabilizam a realização daquilo que desponta como e representa o melhor para a nação.

         O desmatamento ilegal, via de regra por invasões de reservas naturais, é responsável hoje por 40% do desafio brasileiro. O Brasil, diz o estudo, poderá chegar ao net zero até 2030 se o desmatamento ilegal diminuir 97% no período.

         Mas, acrescento pessoalmente, incentivar o plantio de florestas é a forma mais direta para fixar o carbono e gerar energia renovável. Existem estudos que comprovam haver fixação de uma tonelada em algumas espécies de árvores plantadas nos projetos de reflorestamento nacionais, que equivalem, num ciclo de sete anos, a um sequestro de 45 toneladas por hectare por ano. Ou seja, em um quilômetro quadrado (cem hectares) de solo brasileiro, adotando-se técnicas corretas, sequestram-se 4.500 toneladas por ano.

         Se o Brasil incentivasse a expansão das florestas plantadas em 222.000 km2, ou seja, 2,6% da expansão territorial do Brasil, já estaríamos sequestrando tudo aquilo que o país emite de CO2. Seríamos o país de emissão líquida zero.

         A McKinsey sugere ações como a adoção de práticas agrícolas e de pecuária mais sustentáveis, o uso de produtos biológicos no lugar de defensivos químicos e a ampliação em 40 milhões de hectares da área coberta por agricultura regenerativa, abatendo, somente com esse tópico, 0,4 GtCO2 por ano até 2050.

         Soluções rápidas e sustentáveis, para mostrar ao mundo a nossa participação no grande desafio desse século, existem no Brasil, mais que um qualquer outro país. Contudo, faltam competência, dedicação e interesse pela causa. O nosso ambientalismo se restringe a uma apologia da burocracia e da exploração cartorial.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,82%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”. 

- "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830)" ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

        

        

          

        

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DA HUMANIDADE E RELAÇÕES ÉTICAS NA GESTÃO ORGANIZACIONAL TRANSFORMADORA E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, ALTRUÍSMO, SABEDORIA, JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Afinal, ‘humanizar’ para quê?

       Não é de hoje que o termo ‘gestão humanizada’ e suas variações vêm ganhando espaço entre profissionais de RH, consultores e até mesmo coaches e gurus. Trata-se de um conceito que, à primeira vista, aparece incorporado à nomenclatura das mais variadas técnicas de gestão, apenas para compor o jargão da área, sem maiores contribuições teóricas.

         Recentemente, enquanto assistia a uma palestra em vídeo, pude perceber o quanto o verbo “humanizar”, além de outros termos derivados, surgiam repetidas vezes no discurso, a ponto de me despertar um certo incômodo. A partir desse episódio, passei a refletir sobre como os comportamentos ditos “humanizados” tratam-se, na verdade, de expedientes básicos para a boa convivência entre as pessoas, dentro e fora do ambiente de trabalho.

         Princípios tão fundamentais como respeito, inclusão, acolhimento, empatia, dignidade, justiça e ética parecem ter sido reduzidos ao status de meras práticas “humanizadas”, de forma a esvaziar-se de seu real sentido e valor. Logo, o que me parece é que, ao tentar abarcar toda uma miríade de conceitos complexos, a ideia de “humanização” acaba por não dizer ou significar mais nada.

         Afinal, como “humanizar” ações que já são, por si só, essencialmente humanas? Se desejamos alavancar e potencializar nossas práticas de gestão, liderança e tratamento oferecido às pessoas, devemos ser mais explícitos no modo como nos expressamos, a fim de alcançar os objetivos almejados.

         Em tempos de excessos de informação e déficit de interpretação, é preciso empregar as palavras como pontes, e não como abismos, para o entendimento mútuo e o estabelecimento de boas relações interpessoais.

         Há que se considerar que somos “humanos” tanto em nossas virtudes quanto em nossas imperfeições; em nossas forças, mas também em nossas vulnerabilidades. Assim, é preciso ir além dos modismos e estabelecer critérios claros e assertivos para comunicar e reforçar a necessidade de se construir relações cada vez mais éticas e sustentáveis, pautadas pelo respeito e pela meta de impactar positivamente o ecossistema das corporações.

         Seja em rodas de conversa, reuniões ou palestras, em vez de seguirmos nos valendo de eufemismos, sejamos mais específicos, utilizando conscientemente as palavras em prol do aprendizado, da informação e da educação de nossos interlocutores, a fim de promover um debate com maior lastro e profundidade, livre de achismos e termos esvaziados de sentido.

         Devemos estar cientes do impacto que exercemos não só em nosso entorno, mas em toda a sociedade, a fim de abraçarmos o desafio de transformar consciência em ação e, assim, nos tornarmos profissionais, parceiros, gestores, cidadãos e, em última instância, pessoas melhores e mais responsáveis pelas relações que cultivamos.

         Com tudo isso em mente, me pergunto, enfim: por que razão deveríamos nos “humanizar” se já somos todos, como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, “humanos, demasiadamente humanos”?”.

(Marco Aurélio de Castro. Diretor executivo de Recursos Humanos da Volkswagen Financial Services Brasil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de outubro de 2023, caderno OPINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 17 de novembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Olhos fixos nos pobres

       Olhos fixos nos pobres é dimensão intrínseca da fé cristã – quem fixa o olhar em Cristo, de verdade, encontra os pobres. Um olhar que ultrapassa o sentido de uma imagem apreendida. Trata-se de sensibilidade essencial para exercer a fé, a cidadania e celebrar, no domingo, 19 de novembro, o sétimo Dia Mundial dos Pobres, inspiradora convocação do Papa Francisco. Especialmente neste ano, a Igreja pede a todos que acolha a interpelação vinda do Livro de Tobias: “Nunca afastes de algum pobre teu olhar!”. Sábia, forte e instigante é esta interpelação da Palavra de Deus, sublinhada pelo Papa Francisco, para inspirar e fecundar o caminho das comunidades, na vivência autêntica e comprometida da fé em Jesus. É tarefa missionária dos cristãos e de cada cidadão enfrentar a pobreza e as misérias, que acentuam exclusões sociais e discriminações vergonhosas. Fixar o olhar em Jesus e, consequentemente, nos pobres, permite amadurecer a compreensão sobre a sacralidade de cada ser humano.

         A sombra que obscurece o entendimento sobre a condição humana precisa ser dissipada para que seja velozmente superada a indiferença que faz desviar o olhar dos pobres. A indiferença também leva à disseminação de discursos que são apenas ideológicos: aparentemente buscam a defesa dos pobres, mas, na verdade, não conseguem efetivar a proximidade solidária, promover ações concretas capazes de mudar a realidade de tantos excluídos. O acolhimento dos pobres há de ser gesto concreto diário, com a consciência esclarecida quanto à necessidade, sempre urgente, de se enfrentar a pobreza nas cidades, sublinha o Papa Francisco. Celebrar o 7º Dia Mundial dos Pobres, precedendo a festa de Cristo Rei do Universo, é poder compreender a realeza de Cristo. Isto significa assinar o compromisso de cuidar dos pobres, buscando reconhecer em todas as pessoas, igualmente, a dignidade humana.

         A recomendação “Nunca afastes de algum pobre o teu olhar!” remete ao alcance do testemunho cristão e cidadão. A eloquência sapiencial deste conselho permite alcançar o sentido da cena familiar narrada na Palavra de Deus: o pai, Tobite, se despede do filho, Tobias, pouco antes do início de uma longa viagem. O velho pai, prevendo a possibilidade de não mais ver o filho, confia-lhe um relevante testamento espiritual, assentado na sua condição de pobre, já cego, testemunhando que Deus sempre foi o seu bem. A recomendação do velho pai ao filho é mais que indicação para ser guardada na memória, vai além de uma simples oração a Deus. O pai pede ao filho o compromisso de viver na justiça e praticar boas obras, incluindo, efetiva e diariamente, o cuidado dos pobres. Tobite, apesar de carregar pesos existenciais, hospedou sempre no seu coração o compromisso de cuidar dos pobres, dando pão aos esfomeados e vestindo os nus. Interpelante é o conselho de Tobite ao recomendar ao filho para ir procurar o pobre e trazê-lo para que juntos partilhem uma refeição. O Dia Mundial dos Pobres busca contribuir para que se efetive, entre todos, a amizade social.

         Os que celebram a Eucaristia são desafiados a compreender a sua força como convocação à comunhão pelo gesto concreto de compartilhar refeições e superar todo tipo de desperdício e ostentação, tão comuns no estilo de vida vigente na contemporaneidade. O pobre há de se tornar uma prioridade na vida de cada um, para acender luzes capazes de fazer os olhos alcançarem a sabedoria alicerçada no sentido de justiça, no compromisso com a promoção da igualdade. Mas o testemunho da caridade, muitas vezes, gera certo incômodo, pois coloca em evidência graves problemas que ainda demandam por respostas. Por testemunhar a caridade, Tobite perdeu tudo, por imposição do rei. Olhar para os excluídos da sociedade requer, pois, coragem. Aqueles que testemunham a caridade ajudam a abrir o caminho para grandes mudanças no enfrentamento das exclusões.

         Testemunhar a caridade é bem mais que tratar os pobres apressadamente, a partir de certo comodismo, apenas para ficar “livre” ou se sentir aliviado. Deve-se ir atrás dos mais sofridos e não simplesmente esperar que os pobres apresentem suas necessidades. É preciso ter coragem para buscar superar os vários tipos de pobreza, com a certeza da recompensa amorosa de Deus. Como bem dizia São Vicente de Paulo, “Deus ama os pobres, e ama aqueles que os amam”. Reconheça-se, assim, o artigo central da fé cristã que aponta para este desafio: cultivar, permanentemente, solicitude dedicada aos pobres, sem fazer distinções. É preciso ir ao encontro dos pobres e enfrentar, de maneira cidadã, todo tipo de exclusão. O Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres deste ano, sublinha que o atual momento histórico favorece a atenção aos mais pobres, em razão de ser muito forte o sonoro apelo ao próprio bem-estar, silenciando a voz dos que vivem na pobreza, enjaulando-os no anonimato e na indiferença.

         Neste contexto, a mensagem do Papa Francisco lembra que a situação dos pobres pode até gerar certa comoção, mas quando são encontrados, “em carne e osso”, pelas estradas e ruas, são marginalizados. Ora, não se pode se limitar a dar qualquer coisa a quem sofre. É preciso oferecer amparo material e espiritual. Os cristãos, todos os cidadãos, têm a tarefa de batalhar, incansavelmente, por um mundo justo e solidário, iluminando as próprias sombras com a luz do amor de Deus, que se desdobra no amor ao próximo. Assim é possível construir um mundo livre de guerras e disputas mesquinhas. Todos são convidados a alcançar nova compreensão sobre a importância dos mais pobres, de cada ser humano, pela força da fé e por um acurado sentido social. Essa amadurecida compreensão, alcançada a partir de olhos fixos nos pobres, é imprescindível para que a humanidade consiga se tornar uma sociedade fraterna e solidária.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,82%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!