quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DA LIBERDADE HUMANA E O PODER DA ESPIRITUALIDADE NA SUSTENTABILIDADE

“Livre-arbítrio, um estágio 
intermediário da evolução humana
        O livre-arbítrio existe apenas num estágio intermediário da evolução humana na Terra. Na verdade, enquanto primitivo, o homem não escolhe; segue os impulsos das forças que compõem os seus corpos, e seu destino é traçado de maneira estrita pela lei cármica material. Não há, ainda, participação do eu interior na determinação do eu interior na determinação desse destino. Já no indivíduo de evolução média, cujas forças do desejo e do pensamento disputam entre si a soberania sobre suas ações, o livre-arbítrio atua. Essa confronto permanece até que o pensamento prevaleça e, vencendo, renda-se à vontade do espírito, numa etapa mais avançada.
         Nos seres em que a alma assumiu um controle relativamente seguro sobre a personalidade, o livre-arbítrio, apesar de ainda existir, deixa de preponderar, pois os fatos de real importância, seja para a evolução deles, seja para o serviço que devem prestar, são determinados pelos seus núcleos mais profundos e pelas Hierarquias que os conduzem; assim, leis superiores passam a reger os passos desses indivíduos, substituindo a lei do carma material.
         Inúmeros níveis de evolução coexistem na Terra e elevam-se à medida que a consciência dos homens penetra e se estabiliza em patamares superiores. Essas elevações expandem a abertura do planeta às emanações cósmicas que lhe revelam realidades insondáveis. Assim, informações sobre as leis superiores são transmitidas aos homens não para aumentar o seu acervo de conhecimentos, mas para que possam servir melhor e tornar-se então colaboradores no cumprimento da Meta do Universo.
         Veja-se:
         Após uma forte chuva, o mundo pôde contemplar a beleza de um arco-íris. Resplandecendo de um a outro ponto do horizonte, era uma profunda e singela expressão de harmonia. Porém, o Verde que ressaltava em seu meio começou a se perguntar se aquele era realmente o seu lugar e decidiu deixar sua posição para ir ao encontro do que julgava caber-lhe.
         Feito isso, de imediato as folhas de todas as plantas perderam a cor, enquanto a esmeralda dos mares profundos e das flores de rochas perdeu a vivacidade. O Verde iniciou uma caminhada pelo mundo procurando a si mesmo e sua meta. Muito peregrinou sem que pudesse conseguir uma síntese definitiva. Cada vez ficava mais perdido, pois ao decidir fazer o que lhe parecia conveniente e ao procurar uma referência externa não deixava surgir sua real expressão, gerada pela simplicidade do viver.
         Aconteceu, todavia, de após uma forte chuva o Verde olhar para o céu e nele ver separados dois blocos do arco-íris: de um lado estavam o Vermelho, o Laranja e o Amarelo; do outro, o Celeste, o Azul Profundo e o Violeta. Surpreso com essa disparidade, perguntou o que havia ocorrido. O Amarelo, então, respondeu-lhe:
         - Não vês que ao te retirares, tu que és a ligação entre mim e o Azul, não mais podemos estar todas as cores unidas? Onde andaste que não tinges os campos e os mares, as pedras e as mesclas de tons que o crepúsculo cria nas tardes de verão?
         - Estive procurando a mim mesmo e a minha realidade...
         - Onde pensaste encontrar o que és, senão naquilo para que foste criado?
         E, assim, o Verde pôde saber que todos são parte de uma mesma obra da Criação e que cada um poderá reconhecer sua verdade quando abdicar de suas dúvidas, quando viver com alegria o que lhe for oferecido. Afinal, de que vale criar uma imagem do que não tem forma apenas para contentar a mente?”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de setembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal SUPER NOTÍCIA, mesma edição, caderno OPINIÃO, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“O Grande Irmão
        Um ser humano pertence a uma família, a um povo, a uma raça; sua atuação neste mundo depende diretamente da filiação a tal conjunto. Também ser caráter está umbilicalmente relacionado a isso. Existe um destino de família, tribo e assim por diante, como existe um caráter de família, de tribo, de nação, que unem e formam uma “alma grupal”, uma entidade invisível, mas perceptível, que determina o destino de imensos contingentes humanos.
         Para o indivíduo limitado a seus sentidos mais grosseiros, esses conceitos não chegam ao nível de percepção consciente, permanecem como “ideias inúteis”, abstrusas e incômodas. As sutilezas não se ensinam nas escolas, elas aparecem no decorrer de um extenso período de disciplina física e moral, que permite desvencilhar-se do nível egoístico e animalesco.
         Não se pode desistir ante os fracassos incontáveis, é preciso perseverar e afinar o ouvido à voz da consciência ou do silêncio que deixa ouvir a sabedoria. Abster-se de cálculos egoístas, falsidades, simulações, deslealdades que ofuscam e impedem o chegar das forças positivas que movem o reino de Deus.
         O estudioso do lado oculto aprende a conhecer mundos superiores, dos quais as personalidades individuais são os membros, tanto quanto braças, pernas e cabeça são membros do ser humano. E na vida de uma família, de um povo ou de uma raça também atuam, além das pessoas individuais, as autênticas almas das famílias, dos povos, os espíritos de raça. Em certo sentido os indivíduos são apenas órgãos executores das almas das famílias e dos povos.
         Podemos sentir que a alma de um povo se serve das almas de indivíduos escolhidos, pertencentes a ele, para levar a cabo seus trabalhos. Os heróis são a representação material desses escolhidos pela alma maior.
         A percepção da alma de um grupo se oblitera no rasteiro plano da nossa vida dos sensos humanos. Ela se encontra em nível superior e harmoniza-se com infalível justiça como cupins do mesmo cupinzeiro, como abelhas da mesma colmeia.
         A partir do momento em que o indivíduo se enxerga como ator desses destinos, amplia extraordinariamente seus horizontes e passa participar conscientemente do trabalho evolutivo. Aguarda o sinal e o chamado para executar as tarefas dessa inteligência anímica superior.
         O que importa é se manter na verdade, na lealdade, suprimindo o egoísmo e procurando a via do serviço. Um indivíduo deve estar à disposição, e não se impor pela vaidade pessoal.
         Nessa visão, uma eleição é a escolha daquilo que um grupo “mereceu”, e, se merece sofrer para evoluir, a escolha recairá sobre o governante, que executará os castigos necessários.
         O livre-arbítrio pessoal também entra em jogo e poderá ajudar e se insinuará como justiça, podendo levar o escolhido na cruz entre dois ladrões.
         O pensador materialista olha com desdém para o pesquisador que investiga o lado espiritual, que se alcança pelo estoicismo.
         Na tradição de todos os povos e religiões se encontra a figura do “messias”, do “avatar”, do “redentor” como manifestação dessa lei superior, oculta à visão da maioria. Do “ungido”. Nas religiões mais antigas, o Manus era o grande enviado. Para os índios da América do Norte, é Manitu, o Messias judaico, o Mahatma hindu, o Mago, o Moisés, que conduz o povo pelo deserto e entre as águas do mar Vermelho. E “mano” é “irmão”. Por incrível que seja, o Big Brother (Grande Irmão) tem a pretensão de executar a “escolha” desse redentor.
         Na realidade, a eleição política é mesmo um processo de escolha de um Grande Irmão, dessa figura mítica a serviço da evolução do grupo. Uma “eterna” e mítica personagem enviada que atende a regra do merecimento dos castigos e dos prazeres.
         Neste momento se consolidam as condições que determinarão os eleitos de 2018, e qualquer boa ação e pensamento fazem bem a esse processo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A ESSÊNCIA DOS PROCESSOS EVOLUTIVOS E AS EXIGÊNCIAS DA QUALIFICAÇÃO DE LIDERANÇAS NA SUSTENTABILIDADE

“Desperte seu potencial para 
colocá-lo a serviço da evolução
         Cada expressão de vida – seja um átomo, seja uma galáxia inteira – tem uma tarefa no conjunto maior do qual é parte e possui um potencial que, ao ser dinamizado e expresso, constitui uma trajetória evolutiva. A totalidade das linhas mestras para liberação e expressão desse potencial é o que chamamos de Plano Evolutivo.
         Certas realidades que se manifestarão na face da Terra no ciclo vindouro existem desde já nos planos de consciência sutis. Assim, muito do que não pode ser ainda realizado na vida concreta, dado o comprometimento do mundo com forças involutivas, consegue exprimir-se nesses planos, por se manterem preservados de influência negativa.
         Os níveis de existência da Terra ingressaram em uma fase de purificação. Nesta fase, a superfície planetária será harmonizada e preparada para viver novo ciclo, que transcorrerá em sintonia com leis universais e com o cosmos. Cumpre-se, desse modo, o que tantas vezes foi anunciado: uma nova civilização está nascendo a partir de níveis de existência elevados, enquanto a presente se desestrutura e caminha para o caos.
         Simbolicamente, a existência na Terra assemelha-se à de uma árvore com a crosta doente mas em cujas camadas internas flui a seiva da vida e crescem células sadias que contribuem para a cura da planta inteira. A Terra inicia uma etapa de gradual desmaterialização embora, após a presente fase de mudança, continue sendo um planeta físico. Tal fato elevará a vibração de todos os seres que nela habitam.
         A humanidade represente o “consciente do planeta”, pois é ativa no plano mental. Por isso, é a intermediária entre a vida supra-humana, a vida dos reinos da natureza. Esta intermediação é tanto mais límpida quanto mais elevadas forem a qualidade e a sintonia vibratória alcançadas pelo conjunto dos seres humanos.
         Quando um membro da humanidade responde o chamado ao serviço e cumpre o que lhe é indicado a partir dos mundos interiores, tal resposta é considerada oriunda da humanidade terrestre inteira, ou seja, é um legado da toda a raça humana. A importância desses indivíduos doados ao Bem é tamanha que, muitas vezes, eles são os esteios do prosseguimento da vida sobre a Terra. Por intermédio deles, cumpre-se a lei: “Se um ser busca a verdade com intensidade e inteireza, é como se, de certo modo, todos a buscassem”.
         Conhecesse o homem o valor de sua presença na superfície da Terra, com maior empenho se dedicaria ao despertar de seu potencial para colocá-lo a serviço da evolução. O ser humano é ponto de transição entre a consciência material e a supramaterial, é elo de uma cadeia dinâmica e deve transformar-se permanentemente para ajustar-se à crescente interação com energias sutis, consequência do desenvolvimento do universo no qual está inserido.
         É necessário, então que os grupos encontrem sua sintonia com o Plano Evolutivo global. Na época atual, não é suficiente saber que esse plano existe e que necessita da colaboração da humanidade; é preciso sintonizar a consciência com as leis implícitas em seu cumprimento e, com coração e alma, pô-las em prática. A vida nova que o Plano Evolutivo anuncia e prepara não está distante do ser. É a expressão de sua essência, o pulsar que o anima e lhe traz a certeza da harmonia dos tempos vindouros.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de julho de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de setembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de JOÃO DEWET MOREIRA DE CARVALHO, engenheiro agrônomo, e que merece igualmente integral transcrição:

“O líder de fato
        A sagacidade de algumas pessoas em sintetizar certos fatos da vida as distingue entre os entorpecidos indivíduos que apenas seguem o seu curso, sempre inertes na multidão. Entre essas criaturas observadoras sobressai William Henry Ward, que frisou: “Para toda realização há um preço. Para todo alvo há um oponente. Para toda vitória há um problema. Para todo triunfo há um sacrifício”. Resumindo, então, o custo que a vida cobra para os que exercem postos de real liderança. É imenso. Às vezes, quase insuportável. Por isso, poucos são predestinados para cargos de liderança.
         Portanto, esses estadistas, tal qual uma tartaruga, devem ter a casca dura que os proteja dos golpes que lhes serão desferidos na sua trajetória de liderança. Pele grossa deve ser sua vestimenta de todo dia. É disso que necessitam os almejantes ao cargo. Pois, quanto mais eficaz um governo, maiores serão as críticas recebidas. Aliás, como é sabido, o governo eficaz e a oposição ferrenha sempre andam sob o mesmo jugo. Deve, no entanto, a oposta sensibilidade se associar à pele grossa como sua aliada, sendo juntas características indispensáveis a todo estadista. Pois, sem sensibilidade não se ouve a voz do povo. E sem suprir as necessidades do povo o governo é ineficaz.
         E isso torna-se primordial quando se exige trabalho hercúleo para erradicar erros e desmandos provocados em gestões anteriores. Sempre no objetivo de reconstruir o que foi desmantelado pela incompetência no uso de ideologias erras. As mesmas ideologias ultrapassadas de sempre que insistem em reviver nos países com população pobre e adequada a servir de massa de manobra para enganadores travestidos de revolucionários. Além dessa patifaria, haverá sempre a necessidade premente de se extinguir o assassino câncer da corrupção que constantemente assedia todo o sistema territorial da nação, por ser próprio da corrompida natureza humana, onde lhe falta as virtudes civilizatórias.
         Lógico que credibilidade, também, é sempre indispensável a um líder. E ela sempre se origina na existência ou não de integridade dessa pessoa. Pena que hoje em dia parte dos homens públicos brasileiros se destacam no caráter mais pela sua ausência do que pela sua possessão plena. Por isso, o marketing enganoso tem sido imprescindível, sempre com o objetivo de vender a existência do que nunca houve como se houvesse em abundância. E haja enganação.
         No entanto, se um líder possui integridade e credibilidade, ainda assim não pararão de chegar flechadas de todos os lados. Afinal, muitos são os subterrâneos interesses existentes, principalmente, numa pátria tão mãezona como tem sido a brasileira para tantos incompetentes empresários parasitários. Onde todos os meios ilícitos têm sido usados para manipular a opinião pública em prol de mantê-los disfarçadamente perto das facilidades do compadrio e longe das mãos da Justiça, encobrindo seus mais inconfessáveis crimes de lesa-pátria cometidos. Ser estadista é ter coragem suficiente para nunca fugir dessas lutas desproporcionais. E, ainda assim, vencê-las.
         Competência, então, é outra característica essencial. Pois, se houvesse vestibular para verificar o grau de capacidade dos pretensos governantes e legisladores no país, certamente o índice de reprovação seria assustador. Nem mesmo com recuperação, em uma segunda chance, os cargos seriam preenchidos. Pena que uma boa assessoria, associada com um visual arrojado do candidato, disfarça esplendidamente bem essas incapacidades que não podem chegar ao conhecimento da população.
         Entretanto, quando uma nação tem a sorte de ter no seu comando um líder que além de íntegro seja também competente, então, bons tempos se aproximam do horizonte. E serão tempos de boa colheita para todos os seus cidadãos. Não apenas para alguns. O riso será compartilhado em profusão. Pois a nação se alegra quando o sábio governa.
         Mas a característica mais importante que destaca um líder verdadeiro é a de nunca esperar recompensa pela sua dedicação em se consumir em prol de sua nação. Pois todo grande líder é antes de tudo um profundo conhecedor da natureza humana. Sabe, portanto, que gratidão não é característica comum dessa raça. Ao contrário. Pois dela já se diz com muita propriedade o sábio ditado antigo: “Farinha comida é farinha esquecida”.
Por tudo isso, tão poucos são os verdadeiros líderes de fato.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSFORMADORA LUZ DAS ENERGIAS SUPERIORES E OS GRAVES DESAFIOS DA POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“O domínio da personalidade, a 
purificação e a transformação
        Um momento fundamental na caminhada de todos os indivíduos consiste no domínio da personalidade. Somente a partir desta conquista é que o homem consegue ser realmente útil ao mundo e à humanidade. Antes de ser iluminada pela alma, a personalidade prossegue agindo por conta própria e produz mais distúrbios do que equilíbrio. O homem nela polarizado não conhece o Plano Evolutivo nem tampouco o papel que lhe cabe desempenhar dentro dele; ou seja, nada sabe do trabalho verdadeiramente criativo que tem a fazer. Mesmo com boa vontade, boa disposição e boa intenção, erra mais do que ajuda, destrói mais do que constrói.
         Quando dão início ao trabalho de alinhamento da personalidade com a alma, os aspirantes ainda não estão completamente esquecidos de si entregues às energias superiores. Esse processo evolui a partir do momento em que a alma não tem mais sede de experiências do mundo, então, inicia-se um ciclo em que ela vive muitos conflitos. Enquanto a forma atrai por demais a alma, o trabalho de purificação e de transformação pode ocorrer, porém, de modo limitado. A purificação e a transformação ganham um ritmo acelerado apenas quando tem início o trabalho efetivo de domar a personalidade. Só então a luz dos níveis superiores do ser começa a chegar com mais nitidez ao eu consciente.
         É fundamental que ocorre o alinhamento entre o mental, o emocional e o físico. No entanto, se não experimenta uma transformação definitiva conduzida pela alma, a personalidade pode tornar-se devastadora quando consegue que seus corpos estejam alinhados entre si. O mental, o emocional e o físico juntos somam grande força, mas se tornam cegos quando não são guiados pela alma. Assim, uma personalidade cujos corpos estejam bem coordenados, mas não iluminados pela alma, pode ser muito mais destrutiva do que se estivesse descoordenada. Eis, por que, à medida que se constrói a ligação entre os próprios corpos, buscando-se integrá-los, deve-se trabalhar principalmente o aperfeiçoamento do caráter, a purificação e o controle dos vícios.
         Por vícios enfrentamos forças da Terra mal canalizadas, ou seja, deslocadas e fora de lugar, mas que encontram guarida nos indivíduos que não despertaram para seu real destino.
         No momento em que o indivíduo decide transcender definitivamente as forças terrestres representadas por sua própria personalidade, realizar um esforço de deixar de identificar-se com os corpos da personalidade é um dos caminhos mais seguros para atingir tal realização. Para isso, durante qualquer reação emocional que experimente, o indivíduo deve perguntar-se: “Quem, realmente, está reagindo?” Indagando isso a si próprio muitas e muitas vezes, descobre que existe dentro de si alguém que, sendo uma parte mais profunda do próprio ser, observa seu emocional reagir. Com o tempo, ele se torna mais ligado a esse observador do que à parte que reage e, a partir daí, começa a libertar-se dos envolvimentos.
         Ocorre que, se ele tem condições de “ver” suas reações, só lhe resta escolher: ficar do lado daquele que “vê” ou ficar do lado da parte que reage. Conforme a opção, começa a ser criado e fortalecido o observador dentro da personalidade; a partir daí, as forças que mantinham os envolvimentos se dispersam, porque já não estão sendo vitalizados.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 17 de setembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de julho de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de BRUNO CLÁUDIO PENNA AMORIM PEREIRA, advogado sócio-fundador do escritório Nogueira Amorim, professor, mestre e doutorando em direito público, consultor jurídico da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, e que merece igualmente integral transcrição:

“A crise da política no país
        Os recentes acontecimentos no âmbito da política brasileira, amplamente noticiados pelos meios de comunicação social, demonstram que a coisa pública – sentido etimológico do que se entende por República – tem sido usada em benefício próprio, não apenas por agentes públicos, especialmente os detentores de mandatos eletivos, como também por empresários e cidadãos.
         Tais fatos, de gravidade incontroversa, nos levam a refletir, primeiramente, sobre a amplitude dessa crise e as esferas em que ela se manifesta. Nesse contexto, indaga-se: a crise é da política, do político, das instituições políticas, da sociedade política, ou de todos? Para além de identificar, nesse momento, onde se situa a crise política, considero ser fundamental, antes de tudo, refletirmos sobre o significado do vocábulo “política”.
         A política consiste em instituto plurissignificativo. Manifesta-se como elemento indissociável do Estado, mas não apenas dele. É certo que o Estado apresenta, necessariamente, três faces: uma social, relacionada ao seu processo de formação e desenvolvimento; uma jurídica, na sua conformação com o direito, ditando-o e a ele se submetendo; e uma política. A política, nesse contexto, consiste em elemento que se entranha no corpo estatal. O Estado possui, portanto, natureza política. No exercício de sua soberania, o Estado exerce poder político, fixando comandos e regras de comportamento voltados para o cumprimento do bem comum. No exercício desse desiderato, para que suas ações sejam legítimas e eficazes, o corpo estatal e seus agentes devem considerar que a política consiste na arte de conciliar interesses contrapostos, unificando-os e organizando as ações humanas em prol de um objetivo comum (Ernest Cassirer, O Mito do Estado).
         Mas a política não consiste em atributo inerente apenas ao Estado. Também não se pode atrelá-lo unicamente ao significado de “pólis” na Grécia antiga – cidades-estados onde pequena parcela de cidadãos participavam de decisões políticas. A política é muito mais ampla e repleta de significados. Ela é inerente à própria natureza humana. Aliás, já dizia Aristóteles que o homem é um ser social e político por natureza. Quer dizer, então, que o povo faz parte da política? Para além de integrar a política, o povo é o principal responsável por sua condução, conformação ao direito e integração ao Estado. A política, portanto, se entranha no povo. E o povo também deve nela se entranhar, desde que o objetivo seja a promoção do bem comum.
         Essas breves considerações nos levam facilmente à conclusão de que a crise da política não pode ser reduzida à crise do Estado, das instituições políticas e dos políticos. A crise não pode ser imputada tão somente àqueles que, em nosso nome, exercem mandatos eletivos, tomando decisões políticas. A crise é da sociedade. A crise é do povo. A crise é de cada indivíduo. É a crise de valores, de caráter, de comportamento dos indivíduos na sociedade pós-moderna. É a crise da humanidade. O cidadão, na acepção política, desconhece qual é o seu papel na sociedade e o que deveria fazer para tornar possível o exercício de sua cidadania.
         Somos, então, responsáveis por todos os atos de corrupção ocorridos nos últimos tempos nas instituições políticas brasileiras? Se o poder emana do povo, a corrupção também dele provém. Os que hoje estão no exercício do poder político, também integram a sociedade, onde atos de corrupção são praticados diuturnamente. Somos, no mínimo, corresponsáveis. Devemos fazer a mea-culpa. A corrupção é praticada diariamente pelo cidadão, em maior ou menor grau. Dentro ou fora de casa, no trabalho, na escola, o indivíduo é um ser corruptor e também corruptível.
         A possibilidade de mudança do terrível cenário político brasileiro, portanto, perpassa por nossas mãos. Por um processo, inicialmente, de internalização, de reflexão, de consciência e de compreensão, partindo depois para a tomada de atitude e de reconhecimento do papel que cada indivíduo deve exercer, ao seu modo, sem ferir suas concepções e ideologias e ciente de suas capacidades e limitações.
         As bases da política brasileira são e devem ser essas. O alicerce da estrutura estatal e política precisa ser reconstruído, reformulado e repensado. Mas a mudança passa muito mais pelos indivíduos do que pelas instituições. A mudança comportamental dos agentes públicos exige do povo uma reflexão sobre o seu papel nesse processo. Repensando uma célebre frase “chega de promessas, queremos ações”, talvez seja melhor propormos: “chega de promessas, façamos nós mesmos as ações”.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        


  

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ NO DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO E A ESPERANÇA COM A JUVENTUDE REVOLUCIONÁRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Chaves essenciais para 
desenvolvimento da instrução
        A instrução interna chama a atenção, de modo especial, para o correto uso da palavra. Ainda que isso não possa ser realizado de imediato pelos homens condicionados à dispersão, cultivá-lo é importante para que potenciais ocultos venham a manifestar-se.
         O correto uso da palavra vela desenvolvimentos na consciência que a princípio o homem pode não perceber. Quando tal controle é assumido, sutilização dos corpos recebe grande impulso e o despertar de vários núcleos energéticos ligados ao sistema do consciente direito, área da consciência que lida com vibrações intuitivas e espirituais, é ativado.
         Uma palavra inadequada prende o indivíduo a esse mundo; portanto, renunciar a fazer comentários vãos é um passo para a liberdade. Quanto a isso, é bom que se tenha em conta que, se um homem comum costuma suplicar os favores de Deus, deve-se com prudência guardar silêncio; mas se um irmão de caminho discorre um rosário de pedidos, deve-se-lhe mostrar a lei do silêncio e da entrega.
         Aquele que está atento ao uso da própria energia aprende a regular seu relacionamento com o mundo exterior de acordo com a necessidade. Assim, a vida interior pode manifestar-se mais plenamente e sem obstáculos. Descobre que cada ato supérfluo desencadeia uma resposta que limita sua possibilidade de contato com a luz e com a clareza. A energia gasta em falar dos próprios feitos seria mais bem empregada no serviço impessoal, que não alimenta vaidade ou orgulho e evita provocar reações.
         Quando o indivíduo refreia em si a tendência a expressar-se verbalmente nos momentos em que isso não é necessário, promove importantes deslocamentos em sua consciência. A energia que seria escoada leva-o a desenvolver faculdades internas, espirituais, e amplia sua capacidade de serviço, preparando-o para etapas mais avançadas de comunicação.
         Eis algumas chaves para o controle da palavra:
         - Como as verdades são pouco compreendidas, o silêncio é o melhor companheiro.
         - Comentar o que se passa o que se passa com os outros e consigo mesmo é um desperdício de preciosa energia.
         - Deve-se dissipar a curiosidade, deixando de perguntar o que não seja essencial.
         - O que possa ferir alguém só deveria ser dito com nítida intenção construtiva.
         - Um importante passo é evitar fazer pedidos (só para aqueles que estão confirmando seus votos internos de silêncio interior).
         Na etapa evolutiva em que os seres humanos da Terra se comunicavam por estímulos sensoriais e não conheciam ainda a palavra expressa verbalmente, existiu uma linguagem, o Ichihua, usada por sacerdotes em resposta a impulsos criadores provenientes de fontes cósmicas. Servia-lhes de instrumento para a impressão, no éter planetário, dos padrões a serem manifestados na Terra, que ainda não era totalmente física. O Ichihua assemelhava-se ao Irdin, mas era veiculado segundo a perspectiva venusiana, já que a maioria daqueles sacerdotes provinha desse planeta mais adiantado.
         No futuro, com o avanço evolutivo dos seres humanos e com o abastecimento da unidade mental entre eles, a palavra oral deixará de ser usada para comunicações triviais, que se darão por meios telepáticos. Recuperará então o seu valor sagrado, e seu poder como veículo do Verbo Criador será reencontrado.
         Acima do burburinho e da agitação do mundo, mas próximos aos que os buscam, estão a paz e o silêncio, como portas abertas a uma realidade que deverá ser pelo homem alcançada.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 3 de setembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 11 de setembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Sombras e luzes
        Jovens de classe média e média alta têm frequentado o noticiário policial. Crimes, vandalismo, consumo e tráfico de drogas deixaram de ser uma marca registrada das favelas e da periferia das grandes cidades. O novo rosto da delinquência, perverso e surpreendente, transita nos bares badalados, estuda nos colégios da moda e vive em elegantes condomínios fechados.
         O comportamento das gangues bem-nascidas, flagrado em inúmeras matérias, angustia o presente e ensombrece o futuro. O fenômeno, aparentemente incompreensível, é o reflexo lógico de uma montanha de equívocos. O novo mapa do crime não é fruto do acaso. É o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de certa mídia que se empenha em apagar qualquer vestígio de valores objetivos.
         Os pais da geração transgressora têm grande parcela de culpa. Choram os delitos que prosperam no terreno fertilizado pelo egoísmo e pela omissão. Compensam a ausência com valores materiais. O delito não é apenas reflexo da falência da autoridade familiar. É, frequentemente, um grito da carência afetiva.
         Algumas teorias no campo da educação (ou da deseducação), cultivadas em escolas que renunciaram à missão de educar, estão apresentando sua fatura. Uma legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não traumatizante, está mostrando sua cara.
         A informação sobre a juventude, no entanto, prioriza um recorte da realidade, mas, frequentemente, sonega o outro lado, o luminoso e construtivo. O aumento dos casos de Aids, da violência e a escalada das drogas castigam a juventude. A crise econômica, dramática e visível a olho nu, exacerba o clima de desesperança.
         Mas olhemos, caro leitor, o outro lado da realidade. Verdadeiro e factual, embora menos noticiado por uma mídia obcecada pela síndrome da informação sombria. Jornais, frequentemente dominados pela síndrome do negativismo, não têm “olhos de ver”. Reportagens brilhantes, iluminadoras de iniciativas que constroem o Brasil real, morrem na burocracia de um jornalismo que se distancia da vida e, consequentemente, de seus leitores.
         A delinquência, na verdade, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, de gestos de solidariedade, de magníficas ações de cidadania.
         A juventude, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens de comportamento, não está tão à deriva assim.
         O fecho destas considerações não é pessimista. Os problemas existem, mas não esgotam toda a realidade. Na verdade, outra juventude emerge dos escombros. Toda uma geração, perfilada em dados de várias pesquisas, está percorrendo um itinerário promissor. Notável é o entusiasmo dos adolescentes com inúmeras iniciativas no campo do voluntariado. O engajamento dos jovens na batalha da qualificação profissional é indiscutível.
         Assiste-se, na universidade e no ambiente de trabalho, ao ocaso da ideologização e ao surgimento de um forte profissionalismo. Ao contrário das utopias do passado, os jovens acreditam na excelência e no mérito como forma de fazer a verdadeira revolução. Eles defendem o pluralismo e o debate das ideias. O pensamento divergente é saudável. As pessoas querem um discurso diverso, não um local onde se pregue apenas uma corrente de pensamento.
         Há, de fato, um Brasil real que está muito distante da imagem apregoada pelos pessimistas de sempre. Precisamos, não obstante a gravidade dos problemas, recuperar a autoestima. A imprensa que denuncia cumpre um papel ético. Mas, ao mesmo tempo, não deve confundir independência com incapacidade de dar boas notícias. Nossa função não é antinada, mas a favor da informação verdadeira. Por isso, o texto que denuncia a cruel desenvoltura do banditismo bem-nascido é o mesmo que registra o outro lado: o da esperança iluminada.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...