quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DESCARBONIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, AMOR INCONDICIONAL, LIBERDADE, JUSTIÇA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Reduzir custos de energia e emissões de carbono

       Grandes empresas gastam diretamente muito dinheiro em energia a cada ano – e milhões indiretamente, na cadeia de suprimentos, terceirização e logística. No entanto, fora das indústrias mais intensivas, muitas companhias ainda consideram esse consumo apenas um custo a ser gerenciado. Esse é um erro estratégico que negligencia enormes oportunidades para reduzir riscos, melhorar a resiliência e gerar novo valor.

         Hoje, a eficiência energética está ganhando destaque na agenda corporativa devido às tendências ambientais, sociais e de negócios, incluindo mudanças climáticas e regulamentação global de emissão de carbono, pressões crescentes sobre os recursos naturais, expectativas crescentes sobre o desempenho ambiental corporativo, inovações em tecnologias e queda dos preços das energias renováveis.

         E essa crescente preocupação já está refletindo no planejamento estratégico. Um relatório da Harvard Business Review Analytic Services constatou que aproximadamente 90% dos executivos sentem uma pressão significativa para reduzir seus gastos com energia, e mais de 80% disseram que nos preços variáveis são um desafio.

         Atualizações garantem maior eficiência energética. As empresas tornaram-se mais estratégicas e sofisticadas em relação ao gerenciamento de energia ao longo dos anos. Atualizações e retrofit de equipamentos abriram caminho para análises e planos de eficiência energética de alto nível, integração de tecnologias de fontes limpas e muito mais.

         Conforme as tecnologias evoluíram e as empresas se tornaram mais estratégicas sobre como direcionar os gastos, os investimentos em soluções para redução do controle do consumo oferecem custos mais baixos e maior redução de gases de efeitos estufa.

         O Movimento de Eficiência Energética, um fórum global que reúne cerca de 200 organizações que compartilham ideias, melhores práticas e compromissos, indica que a adoção de soluções de tecnologias maduras e amplamente disponíveis fornecerão resultados rápidos e ROI – e podem ser implantadas em escala, tanto em instalações industriais e comerciais quanto residenciais.

         Segundo analistas da Agência Internacional de Energia (AIE), a eficiência energética é um ganho para as empresas e para o clima. Eles afirmam que, embora a indústria precise abordar a mudança climática em todas as frentes – como aumentar o uso de fontes renováveis, investir em processos de baixo carbono e desenvolver modelos de negócios circulares –, esse ponto se destaca como a oportunidade que apresenta as melhores perspectivas de curto prazo para reduções de emissões.

         A importância de gerenciar o uso da energia. A verdade é que, sem um sistema de gerenciamento de energia, o futuro da sua organização está em jogo. Controlar e reduzir o consumo na sua organização é importante porque permite reduzir custos, riscos e emissões de carbono.

         Soluções de eficiência energética e de gerenciamento de energia não apenas identificarão oportunidades para economizar esse recurso, mas também ajudarão você a tomar ações para direcioná-las. Com esse conhecimento, você pode monitorar seu progresso e gerenciar ainda mais seu consumo.

         Ao adotar um sistema de gerenciamento de energia, a empresa pode eliminar a curva de aprendizado associada ao controle individual, acessando suas configurações, agendas e permissões em um sistema de gerenciamento central.

         Com isso, ao eliminar o desperdício e reduzir gastos excessivos, será possível diminuir os custos operacionais e administrar seus negócios com mais eficiência.

         O objetivo é melhorar o seu negócio como um todo, desenvolvendo metas de consumo para toda a organização e tomando decisões estratégicas com a orientação de especialistas, com informações sobre custos e expectativas, o que orientará as soluções adequadas para suas necessidades de gerenciamento de energia.”.

(Pedro Okuhara. Especialista de produtos e aplicações na Mitsubishi Eletric, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de dezembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 22 de dezembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Do céu chova a justiça

       A súplica por uma graça – ‘Do Céu chova a justiça’ – é também alerta para a urgência de se trabalhar pela justiça, à luz do amor maior. A justiça almejada, necessária, deve ser impulsionada pela vivência e pelo testemunho do amor. A justiça é importante, mas o amor é um bem maior. E o Natal do Menino Jesus é o derramamento efetivo do amor maior, inaugurando um novo tempo, que permanentemente renova a história. A vivência do Natal tem força para superar muitas guerras, no local de trabalho, no bairro, em diferentes contextos. Conflitos provocados por inveja e outros sentimentos ruins que contaminam, até mesmo, o coração daqueles que buscam fazer da própria interioridade a manjedoura que é morada do Deus-Menino. O Papa Francisco adverte sobre este mundanismo espiritual que leva cristãos, em celebração do Natal, à alimentação de disputas, com atitudes contaminadas por ódio e rancores – pessoas que encontram qualquer justificativa para agir em busca de poder, prestígio, segurança econômica. É preciso reconhecer que a justiça capaz de salvar o mundo dilacerado por guerras pede o cultivo do amor, único remédio com propriedades terapêuticas para curar o individualismo que alimenta divisões entre os seres humanos.

         O testemunho da comunhão fraterna somente se efetiva pela experiência do amor de Deus. Compreende-se, pois, que o Natal é festa da unidade, possibilitando ao ser humano, por graça, exercer e desenvolver a competência para ser instrumento do especial desejo do Mestre Jesus: “Todos sejam um”. Unidade que ultrapassa o simples sentido de uniformidade. Significa configurar as dinâmicas do viver humano na lógica do amor, alicerce da fraternidade universal que inspira a capacidade para vencer exclusões, para promover o desenvolvimento integral. Só o amor de Deus consegue curar antigas divisões, desencadeando a superação de rancores que impedem a reconciliação. Investir no amor significa agir em conformidade com a real estatura do ser humano: cada um é filho e filha de Deus, a partir do resgate redentor possibilitado pela encarnação do Verbo, Jesus Cristo, o Deus-Menino, que graciosamente bem encontrar a humanidade.

         Natal é tempo de perdão, solicitando, assim, de cada pessoa, a disponibilidade para buscar a reconciliação – bálsamo que dissipa muitas dores, força para testemunhar a fraternidade, efetivar gestos de solidariedade, corrigindo rumos. Natal é, acima de tudo, a oportunidade para se compreender e enfileirar-se na Lei do amor, à luz da solidariedade infinita do amor de Deus, que envia à humanidade o seu Filho Amado, o Redentor e Salvador. Trata-se da Lei suprema que pode inspirar a efetivação da justiça, sem a qual acelera-se o desequilíbrio do mundo. Por isso, a confraternização natalina inspira o cultivo do amor uns pelos outros, fazendo valer o princípio evangélico de não se deixar nunca se vencer pelo mal, mas vencer o mal com o bem, conforme ensina o apóstolo Paulo, em carta dirigida aos Romanos. Na verdade, Paulo adverte sobre a importância e necessidade de nunca se cansar de fazer o bem.

         Natal é oportunidade de reconciliação, assumindo o compromisso de respeitar e promover os direitos de todos, particularmente dos pobres. Indispensável é, pois, um caminho espiritual de crescimento tendo Deus como horizonte, que leva à verdadeira liberdade. Esse crescimento ocorre a partir da compreensão sobre o sentido e o alcance do Natal: Deus vem ao encontro da humanidade inteira. Compreender o significado genuíno do Natal alicerça a capacidade para bem discernir, abrindo-se à ação do Espírito de Deus. O Natal é, pois, oportunidade para aprender a escutar – virtude essencial aos diálogos que possam promover a justiça. E a fé no Menino-Deus alimenta a convicção indispensável que sustenta o compromisso social, reconhecendo a elevação da dignidade humana pela encarnação do Verbo de Deus.

         A redenção que o Natal anuncia não deixa dúvidas sobre a centralidade do amor. Enobrece o ser humano ensinando-o sobre o amor sem limites. Ao celebrar o nascimento de Jesus, desenvolve-se o entusiasmo para lutar pela fraternidade solidária. Nasce e cresce uma sensibilidade social com poder de transformações, a partir de diferentes trabalhos, dinâmicas e legislações que combatem variadas formas de exclusão. Há, pois, um laço indissolúvel entre o Natal do Senhor e o compromisso com a justiça. O Verbo Encarnado, o Menino-Deus, aponta, com sua vinda, este princípio: tudo o que se faz ao menor dos irmãos é a Jesus que se está fazendo. Os augúrios de Natal sejam entendidos e proclamados como súplica e compromisso com a justiça, buscando construir um tempo novo pelas mãos de que, amorosamente, se faz instrumento do amor maior de Deus. Feliz Natal! Do Céu chova a justiça!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,68%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

        

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DAS FINANÇAS VERDES E BOA GOVERNANÇA PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, SABEDORIA, ÉTICA, ESPERANÇA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÕMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Finanças verdes

       Atualmente, o mundo vive as consequências de uma crise climática e ambiental sem precedentes. Diante disso, pautas comprometidas com práticas ecológicas, sociais e de governança (ESG) vêm ganhando força, principalmente no mercado financeiro. Os investimentos sustentáveis, como são conhecidos, desempenham papel crucial ao equilibrar lucratividade com responsabilidade ambiental e social. Segundo a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima), de 2008 a 2022, o país obteve um aumento de 74% no número de fundos de ações enquadrados na temática de governança corporativa e sustentabilidade.

         O crescimento se encontra alinhado com o perfil do investidor que se preocupa com ações que sejam ambientalmente e socialmente conscientes, para, dessa forma, aplicar seu dinheiro em fundos que estejam alinhados com tais diretrizes. E, apesar de ser um retorno financeiro a longo prazo, tem o potencial de obter lucros mais altos do que os investimentos tradicionais. Empresas que realmente levam a sério a gestão do ESG tendem a ser resistentes a crises econômicas e, inclusive, obter um bom desempenho nesses períodos.

         Além da possibilidade de investimento em empresas que adotam práticas e fundos socialmente responsáveis, o investidor também tem acesso a uma diversa gama de aplicações, como os títulos verdes, emitidos por entidades públicas ou privadas com o objetivo de financiar projetos que benefícios ambientais, como energia renovável, eficiência energética e conservação da água.

         O significado desse movimento é gigantesco para o Brasil. Detentor de uma rica biodiversidade e por abrigar a Amazônia, também conhecida como o “pulmão do mundo”, o país tem o interesse de se tornar o grande destino dos investimentos sustentáveis. Um estudo realizado pelo Pacto Global  da ONU, em parceria com a Stilingue e a consultoria Falconi, com 190 organizações de diversos setores, revelou que 78,4% das companhias incluíram o ESG em suas estratégias de negócios.

         Nesse sentido, o país será o primeiro do mundo a adotar novas regras de sustentabilidade no padrão da Fundação IFRS – organização sem fins lucrativos criada para desenvolver padrões de divulgação contábil e de sustentabilidade de alta qualidade, compreensíveis, aplicáveis e globalmente aceitos – nas peças de divulgação e comunicação de atividades de sustentabilidade por parte das empresas brasileiras aos investidores, segundo o Ministério da Fazenda e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo elas incorporadas voluntariamente em 2024 e de uso obrigatório pelas empresas em 2026.

         A movimentação do governo em incorporar o ESG nas peças de informação com tanta rapidez faz parte da estratégia de se tornar um protagonista mundial de investimentos em questões relacionadas, já que aplicações devem ultrapassar o valor de US$ 53 trilhões em 2025, de acordo com a Bloomberg. Isso representa um terço do volume total de ativos no mundo no mesmo ano, cuja estimativa é de US$ 140 trilhões.

         Em resumo, investir em finanças verdes não apenas traz benefícios econômicos, mas também realiza o controle da balança financeira ao alinhar valores mercadológicos, como lucratividade com projeções que sejam positivas para o meio ambiente e a sociedade. Essa mudança tem o poder de transformar a economia brasileira ao promover um futuro mais sustentável e economicamente estável para a população, diante do combate às mudanças climáticas e desafios econômicos.”.

(Fernando Lamounier. Diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de novembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 22).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 8 de dezembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Luzes de Natal

       A verdadeira luz que brilha no Natal do Menino Jesus é a esperança. Todas as outras luzes se apagam, passadas as festas natalinas – enfeites das ruas e praças, casas e comércios. Há muitos brilhos que enchem os olhos, mas todos são ofuscados pela luminosidade da esperança que reveste o coração humano, fortalecendo-o, permanentemente, para enfrentar os muitos desafios. Os enfeites deste tempo se apagam, mas a luz luzente da esperança permanece. Fortes e inspiradoras são as imagens, com as suas simbologias, apresentadas pelo profeta Isaías. No capítulo 35 de seu Livro, o “o profeta da esperança” anuncia a alegria ao deserto e à terra seca, o júbilo à estepe para que floresça como o lírio. Augúrios para que a terra germine e exulte, cheia de alegria e louvor. Uma imagem exuberante da natureza para que se compreenda a dinâmica da esperança no coração humano, levando força às mãos abatidas, firmeza aos joelhos vacilantes, infundindo destemor aos medrosos, pela presença de Deus.

         A presença de Deus é luz da esperança – força única que gera admiráveis transformações, conforme diz Isaías: Os olhos dos cegos vão se abrir, e os ouvidos dos surdos se desobstruirão, saltará o aleijado como um cabrito, cantará a língua dos mudos, água jorrará no deserto, e rios, na terra seca, o chão ressequido se mudará em pântano, e a terra sedenta em mananciais de água”. O brilho luminoso da esperança reluz do coração de Deus que vem na terna fragilidade de um Menino. O Menino-Deus revela-se Mestre para ensinar seus discípulos a tarefa e o propósito de suas vidas. Assim, as luzes do Natal se efetivam na conduta de cada pessoa, chamada a ser luz do mundo. Na abertura do Sermão da Montanha, Jesus dirige-se a seus discípulos definindo-os como “luz”. Indica que a luz do seu Natal produz outras luzes duradouras. Brilhos que se acendem pelo zelo e compromisso de viver a partir de princípios e valores emanados de Cristo, a luz maior, cujo brilho e luminosidade não têm ocaso.

         Há medo e desespero nos corações de muitos, dificultando o reconhecimento da luz da esperança. O crescimento da violência e do desrespeito atrapalha a necessária capacidade de esperançar. Uma incapacidade provocada também pelo viver sem dignidade: é preciso reconhecer que os avanços da contemporaneidade, especialmente no campo técnico-científico, contracenam com precárias condições de vida da grande maioria dos seres humanos. Diante dessa realidade, é oportuno retomar o itinerário desenhado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica “A alegria do Evangelho”. O Papa indica “estações” que, levadas a sério, acendem incandescentes luzes de Natal. Dentre as estações estão as que conduzem a humanidade a dizer “não” à economia da exclusão, à nova idolatria do dinheiro, a um dinheiro que governa em vez de servir, à desigualdade social que gera violência.

         Esses “nãos”, expressados convictamente, permitem à sociedade enxergar a luz da esperança. O “não” à economia da exclusão se fundamenta no horizonte do mandamento “não matar”. É preciso, pois, atenção para evitar tudo que promove a econômica da exclusão: o desperdício de alimentos ou o consumo além da necessidade, a competitividade perversa. Devem ser buscadas soluções para mudar a realidade de tantas pessoas sem trabalho e, consequentemente, sem horizonte para suas vidas. A exclusão alimenta a “cultura do descartável”, que traz consequências perversas para os recursos do planeta e, igualmente, para o ser humano – tantas pessoas deixam de ser consideradas pela sociedade. Apesar desses graves problemas que distanciam o ser humano da luz de Deus., convive-se com um anestesiar-se a partir da “cultura do bem-estar”. Trata-se de uma cultura alimentada pelo consumo, moldada pelo mercado que cultiva a idolatria ao dinheiro.

         O Papa Francisco lembra que a atual crise financeira enfrentada em todo o mundo se enraíza em uma crise antropológica profunda: nega-se a primazia do ser humano. O dinheiro alcança o status de ditador, particularmente com o recurso impositivo do consumo. E consumir desmedidamente é privilégio dos que podem aumentar seus lucros e até manipular instituições governamentais – que deveriam proteger o povo da perversidade dos mercados e das especulações financeiras. A tirania do dinheiro cega e compromete o princípio da fraternidade universal – sinal da falta de ética e do distanciar-se de Deus. Apenas a ética e uma aceitação incondicional de Deus, o Deus-Menino que vem encontrar a humanidade, podem levar à sabedoria para vencer o domínio do dinheiro e do poder.

         Somente Deus e a vivência de adequados parâmetros éticos são capazes de levar a civilização planetária a realizar-se plenamente, com uma ordem social mais humana. E uma corajosa reforma depende sempre de dirigentes políticos eticamente comprometidos a ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los. Deve-se reconhecer que a solidariedade é essencial para enfrentar a exclusão – fonte de violências. O Papa Francisco adverte que, quando a sociedade abandona, na periferia, parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir, indefinidamente, a tranquilidade. Ensina o Papa: assim como o bem tende a difundir-se, também o mal consentido, a injustiça, tende a expandir-se, com a sua força nociva, e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social.

         A luz da esperança, a esperança fidedigna, é Cristo, que deve ser acolhido pela humanidade a partir de sua vinda. O Natal de Jesus é a semeadura da ética que tem força para transformar vidas a partir da lógica da fraternidade universal. Os augúrios são de que se deixe brilhar a luz de Cristo, com atitudes luminosas coerentes com o brilho do Natal.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,68%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e a alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, ÉTICA E APRENDIZAGEM NA QUALIFICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA PEDAGOGIA DA MANJEDOURA, ESPIRITUALIDADE E HUMILDADE NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“IA e o ambiente de negócios do futuro

       Somos privilegiados. Estamos presenciando uma nova revolução (mais uma) acontecendo no mundo digital: a popularização da Inteligência Artificial (IA). O ChatGPT, aplicativo que cria textos e imagens por meio de conversas, atingiu 100 milhões de usuários ativos mensais, tornando-se o aplicativo de crescimento mais rápido da história, segundo relatório da UBS Group AG, empresa suíça de serviços financeiros.

         O furor do lançamento da ferramenta foi tão intenso quanto extenso, despertando paixão e medo. Vamos por partes. Deixe-me explicar, em alto nível, o funcionamento do ChatGPT, pois sua lógica de construção tem sido objeto de muitos questionamentos.

         O ChatGPT utiliza linguagem natural – o que a faz parecer humana – e técnicas de aprendizado de máquina de inteligência artificial para entender e gerar respostas. A questão é que fazemos uso desse tipo de tecnologia há algum tempo. Toda vez que um vídeo ou um filme é sugerido para você, por exemplo. O famoso – para alguns – algoritmo. E como é que ele consegue sugerir conteúdo para você (e acertar na maioria das vezes)? Ele aprende. Ele te observa e vai acumulando dados sobre suas preferências. Esse treinamento ininterrupto é o que chamamos de “deep learning”.

         Deixe-me fazer um exercício de futurologia usando o setor bancário como exemplo: entendo a tecnologia de IA como aquela que finalmente possibilitará uma experiência contextual e totalmente personalizada do cliente em sua relação com o banco. Ao estudar continuamente os dados dos usuários, a IA terá o registro de suas preferências e necessidades, podendo oferecer com precisão os produtos e soluções financeiros mais adequados para cada pessoa e caso.

         A personalização do atendimento, por exemplo, significa uma prestação de serviços mais eficiente. Tudo o que você precisará fazer será dizer o que está necessitando ou desejando no momento. Isso tudo disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

         Simplificar a experiência do usuário, reduzindo a complexidade das operações bancárias, não somente torna a experiência do cliente mais fácil e ágil, como também poderá propiciar a adoção global de serviços financeiros.

         Mas isso exige que todos os funcionários, principalmente da tecnologia da informação, sejam sempre atualizados sobre as mudanças tecnológicas e como usá-las a favor da organização. O principal conselho hoje é que, para que as empresas se preparem para a quinta revolução, é primordial que se garanta que os colaboradores estejam constantemente em aprendizagem.

         Outro fator importante, quando se considera o setor bancário, e a segurança. A inteligência artificial, além de trazer insights de negócios e melhorar a eficiência, pode ser treinada para identificar e mitigar vulnerabilidades, ou seja, a própria tecnologia garantirá a segurança dos dados.

         Entendemos o avanço tecnológico como inevitável e, com o devido cuidado, sempre positivo. A cautela é necessária do lado de cá, de nós, humanos. À medida que a tecnologia evolui, a sociedade deve evoluir em conjunto.

         Segundo pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (divisão de pesquisa e análises do The Economist Group), 77% dos banqueiros acreditam que a habilidade de aproveitar o potencial da inteligência artificial será determinante para o sucesso ou fracasso de uma instituição financeira.

         Estamos vivenciando tempos incríveis, de aceleradas mudanças – evoluções e revoluções. Estamos apenas no começo.”.

(Rodrigo Araújo. Diretor de dados no Banco Mercantil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de dezembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 8 de dezembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Presépio: uma escola

       Neste Natal, celebramos os 800 anos de criação do presépio – uma escola do Evangelho, um Evangelho vivo, nascido da intuição de São Francisco de Assis, em 1223. A celebração destes oito séculos de história inspirou o Papa Francisco na redação de uma Carta Apostólica sobre o significado e o valor do presépio, considerado um sinal admirável, com especial importância na vida dos cristãos. Uma tradição, com a força da criatividade artística, que conquista a admiração de diferentes gerações. Ao representar o nascimento de Jesus, com simplicidade e alegria, o presépio ensina sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Com adornos próprios de artes variadas, concebidas na singularidade de cada cultura, constitui uma “escola” que educa sobre o caminho espiritual. E a tônica espiritual forte, ensinada pelo presépio, é a humildade d’Aquele que Se fez homem para Se encontrar com cada pessoa, proporcionando a fascinante descoberta do amor maior, o amor de Deus.

         O Papa Francisco indica a importância e a riqueza da belíssima tradição de se organizar presépios, em preparação para o Natal do Senhor, nas igrejas, nos lares, nas escolas, nos hospitais, nos cárceres, nos ambientes de trabalho e nas praças, inspirando criativa imaginação com peças que ensinam sobre o exercício da humildade. Esta virtude tem força de remédio para curar todo tipo de orgulho e mesquinhez. Importa, então, se dedicar à preparação de presépios, escola para aprender o Evangelho. Muitas pessoas testemunham, desde o tempo da infância, sobre a importância de se contemplar, de modo orante, o presépio, para conquistar essencial sensibilidade. Cada presépio anuncia o Evangelho – oportuno lembrar a cena descrita por São Lucas: Maria envolvendo seu filho em panos e o recostando em uma manjedoura, por não haver lugar para a Sagrada Família na hospedaria. Manjedoura é praesepium na língua latina.

         Em seu nascimento, o Filho de Deus encontra lugar onde os animais vão comer – acontecimento que revela muitos mistérios da vida de Jesus. Esta cena inspirou a preparação de São Francisco de Assis para o Natal, em 1223, quando estava em Gréccio. O Papa Francisco, em sua Carta Apostólica, rememora a origem dos presépios, a partir de fontes franciscanas: São Francisco chamou um homem daquela terra e solicitou a sua ajuda para que pudessem reconstituir a cena do nascimento de Jesus. A ideia era retratar as dificuldades sofridas pelo Menino nascido em Belém, em razão da falta de estruturas básicas indispensáveis ao acolhimento de um recém-nascido. O pequenino, Filho de Deus, foi reclinado na palha, entre o boi e o burro. O plano de São Francisco deu certo, alcançando o seu auge no dia de Natal. Muitas pessoas se reuniram diante da cena recriada sobre o nascimento de Jesus, procurando, assim, contemplar a grandeza do amor de Deus. A experiência de São Francisco promoveu especial alegria, com a participação de muita gente que se congregou em festa.

         Assim nasce uma tradição com força de alavancar a evangelização, capaz de enlevar mentes e corações, por fazer compreender que Deus de abaixa, no seu amor redentor, até a condição humana. Jesus, fonte e sustento da vida, vem como irmão, oferecido à humanidade pelo Pai. A chegada do Menino-Deus concede ao ser humano a oportunidade para trilhar novo rumo, com razões para se investir no amor. Um investimento que redime a humanidade do pecado, perdoando-a e salvando-a. A pobreza do lugar onde Jesus – Filho de Deus – nasce, retratada em cada presépio, desconcerta o ser humano, combatendo o terrível orgulho. Ensina que o despojamento guarda lições essenciais para fazer da vida um dom, levando à adoção da misericórdia como a razão da própria vida.

         As lições na escola do presépio são muitas. O céu estrelado e o silêncio da noite fazem pensar na escuridão que envolve a vida. Ao mesmo tempo, permitem reconhecer a luz da presença de Deus, que não abandona o ser humano. O Pai ajuda cada um de seus filhos a encontrarem respostas para problemas que inquietam o coração. A relação do presépio com as cidades, marcadas pelas contradições e cenários degradantes, pode ajudar muitos a se abrirem ao amor e a melhor enfrentarem situações de exclusão. Jesus é a novidade que renova o mundo decaído, pois é a única resposta para recuperar o esplendor do amor.

         Todos estão convidados à experiencia de contemplar presépios, na força de sua arte, para vivenciar autenticamente a espiritualidade do Natal, com força maior que as luzes, as cores e enfeites desta época do ano. Nas lições transmitidas pelo presépio está o amor aos pobres, que são exemplares no reconhecimento do amor de Deus. O desapego, ensinado na escola do presépio, contribui para que o ser humano resista à ilusão de buscar felicidade no que é efêmero. Neste tempo de preparação para o Natal, vale visitar e contemplar presépios para cultivar, pela oração e pela beleza, o amor que salva. Prepare presépios, visite-os, deixe-se “encharcar” com o amor de Deus.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,68%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida pública financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!