sexta-feira, 30 de abril de 2010

NA CIDADANIA, AS MÃOS SÃO LIMPAS


“Desonestidade e cinismo deixam o País estarrecido


Sempre pensei na conveniência de se fazer uma análise psicológica do homem desonesto, sem caráter. Qual será a sua reação diante do julgamento popular de seus atos: pensará ele que está iludindo a boa fé de todos para se passar por honesto ou considera desprezível a opinião alheia?[...]”
(JOSÉ BENTO TEIXEIRA DE SALLES, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 6 de março de 1998,Caderno ESPETÁCULO/OPINIÃO, página 4, a respeito do desabamento do Pálace 2).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo também publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 20 de junho de 2007, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de LUÍS CLÁUDIO DA SILVA CHAVES, Vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção MG, que merece INTEGRAL transcrição:

“Mãos limpas

Estava pensando como seria o Brasil sem os corruptos. Não me digam que é utopia. Foi apenas uma reflexão. Pensei no montante de dinheiro que já foi desviado da nação e que poderia ter sido investido em educação, saúde, segurança pública, na Justiça, nos programas sociais, na reforma de estradas, na construção de penitenciárias e em tantas outras carências do povo brasileiro. Concluí que os escândalos não acabam, apenas mudam, é um após o outro, em diferentes lugares, com diferentes personagens, mas quase sempre com o dinheiro público. O Brasil nunca vai melhorar?

Enxergar o pior é óbvio demais. Cheguei a uma conclusão diferente. O Brasil vai melhorar. Sou otimista. Isso porque, mesmo com tanta picaretagem e corrupção, o país resiste, o que me leva a crer que, vencida a corrupção, o Brasil poderá se tornar uma nação desenvolvida. O raciocínio é simples. É puro cálculo. Milhões da fraude da Previdência, mais milhões do valerioduto, com outros tantos milhões denunciados pelas operações furacão e navalha, outros muitos milhões da construção do TRT de São Paulo, sem deixar de somar quantias astronômicas de milhares de outros desvios de verbas públicas ao longo de sua história. Poucos países e povos do mundo agüentariam tanto calote. O Brasil, até agora, resistiu. Entretanto, precisa virar o jogo para se firmar, no futuro, como nação desenvolvida, sem desigualdades sociais, acentuadas pelos crimes de alguns agentes públicos, que assaltam o povo impunemente. No país, pune-se, com rigor, o ladrão de galinha. Já o gatuno de colarinho branco esconde-se atrás do prestígio que conseguiu com o dinheiro arrancado dos cofres públicos. Ele desvia milhões da saúde, da Previdência, das obras públicas, e ampara-se, geralmente, na imunidade do cargo que ocupa. Reside, comumente, longe das favelas, em condomínios de luxo; relaciona-se bem, vende prestígio e seduz com poder ou dinheiro.

Mas como vencer a corrupção? Na Itália, há um precedente da operação mãos limpas que foi vitoriosa. No Brasil, podemos começar a luta por investir mais na estrutura do Poder Judiciário, com o aumento o número de juízes, tornando a prestação jurisdicional célere. A morosidade da Justiça leva à impunidade, que, por sua vez, estimula o crime. Devemos, ainda, aperfeiçoar o sistema prisional, alterar a legislação, facilitando, como isso, a repatriação de recursos desviados para fora do país, o confisco dos bens dos condenados por tráfico de drogas, concussão, corrupção ou prevaricação, fazendo uma ampla reforma política, com o término da estrutura bicameral do Congresso Nacional, com a diminuição dos poderes nas mãos das autoridades, transferindo-se o poder decisório às comunidades, como no caso dos orçamentos participativos, fomentando os serviços voluntários, as associações comunitárias ou de bairros, para que elas possam, também, controlar os investimentos públicos na sua microrregião, ou seja, o cidadão exercendo o controle da gestão pública.

O poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. O ponto fundamental é o combate à impunidade. A idéia de que o poderoso não será punido precisa acabar. Nenhuma autoridade está acima da lei. Algo mudou no últimos tempos. Veja-se a prisão do Edinho, filho do Pelé. Todos apostaram que ele sairia logo. Não saiu rapidamente. Recentemente, foram presos desembargadores federais, policiais, advogados e políticos influentes. Ocorre que o sistema deve ser aperfeiçoado para que os crimes dessa natureza tenham penas altas e que recaiam, também, sobre o patrimônio do acusado, eis que o corrupto deve ser privado das regalias que queria obter e obteve com o produto do crime.

Contra a corrupção, pois, devem-se tomar várias medidas. A maior de todas é a vontade de mudar. Ocorre que a corrupção vem, algumas vezes, do próprio poder constituído, ou seja, do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. Eles, certamente, não produzirão instrumentos legais que possam ser usados contra eles. Daí decorre a importância, desprezada por muitos, da consciência do voto. Cobre de seus eleitos uma legislação eficaz no combate à corrupção em nosso país. Mãos limpas já!”

São páginas que em diferentes situações e ordem de tempo demonstram, de maneira CONTUNDENTE, a profunda necessidade e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando sobretudo a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, LIVRE, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa tornar BENEFICIÁRIOS de suas EXTRAORDINÁRIA RIQUEZAS e POTENCIALIDADES efetivamente TODOS os BRASILEIROS e TODAS as BRASILEIRAS, principalmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como os previstos para a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016 e os projetos do PRÉ-SAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A CIDADANIA BUSCA ESTADISTAS

“[...] No melhor dos mundos, uma sociedade civil ativa e progressista pode ser profundamente transformadora e melhorar a vida de seus participantes e da sociedade como um todo, empoderando pessoas em situação de pobreza para exigir mudanças e responsabilizar seus governantes por suas ações ou omissões. Ao longo do tempo, a cidadania ativa pode tornar os Estados mais efetivos. Quando os Estados estão ausentes, as organizações da sociedade civil podem preencher esse vazio e manter serviços em funcionamento pelo menos em um nível básico. No entanto, as organizações da sociedade civil não um caminho mágico para o desenvolvimento e tampouco podem substituir Estados responsáveis e efetivos, capazes de gerar melhorias concretas sustentáveis na vida das pessoas. Na prática, o desenvolvimento exige os dois.”
(DUNCAN GREEN, in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados efetivos podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. – São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International; página 72).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de setembro de 1993, Caderno POLÍTICA, página 2, de autoria de VASCONCELOS COSTA, que é ex-deputado federal pelo PSD de Minas, ex-secretário de Estado de Administração e é professor de Direito Internacional Público na UFMG, que merece INTEGRAL transcrição:

“O perfil do estadista

“Sim, sou judeu, tu o disseste! Mas, quando os teus antepassados viviam como simples bárbaros, nesta ilha do norte da Europa, já os meus ascendentes eram sacerdotes do Templo de Salomão!”

Com estas palavras, parodiando o estilo de Jesus, Diasraelli fulminava o aparte de um dos representantes, na Câmara dos Comuns.

Inegáveis eram as qualidades que o situavam como um dos maiores estadistas, que consagraram o período áureo do Império Britânico, berço fértil de grandes homens, que tiveram, e têm tido, proeminência na história da humanidade.

Muitos dos que lograram acesso à vida pública, em diferentes partes do planeta, salientaram-se como governantes, ou se firmaram como políticos,outros tornaram-se meros administradores, mas poucos foram os que se destacaram com as características invulgares do estadista. Não se pode, pois, confundir este com aqueles, cujas personalidades diferem, à primeira análise visual, separando-se, como em ação catalítica, sublimando-se em rápido processo de decantação, enquanto os outros se igualam na mesma planície em que vivem os cidadãos comuns.

O estadista projeta-se nas multidões, como hieráticos, gigantes vegetais dentro das florestas, de caule erecto, de copa farta, pospondo-se naturalmente no vasto complexo das formações botânicas. Ele não se improvisa, não burila ao contato das elites nem se deteriora dentro das multidões, não estuda gestos nem programa rumos de comportamento. Nasce, simplesmente, já com a destinação de ser grande, embora despreocupado de crescer na concepção alheia. É forte de espírito, de moral elevada, sóbrio nas ações, balizando sempre o seu comportamento dentro dos mais apurados princípios éticos que possam dignificar a personalidade humana. É grande, tanto quanto, em comportamento, possa o homem ser grande.

Se olharmos pelo ângulo do espírito, os estadistas e os santos têm características comuns que os identificam, dentro da auréola de respeito e sobriedade, que se reflete de suas personalidades. Tanto uns como outros irradiam reflexos que os tornam diferentes dentro do quadro social em que vivem. Distinguem-se, à primeira vista, onde quer que se encontrem, estampando, na ótica dos circunstantes, presenças nitidamente inconfundíveis.

O político, discípulo de Machiavel, é aquele que possui a arte de opor aos homens a diplomacia e, aos acontecimentos, a habilidade. Para ele,muitas vezes, no difícil jogo de lidar com os homens, parece lícito moldar-se às conjunturas que comumente surgem, atuando de acordo com as conveniências do momento. O estadista decide sempre dentro da razão, em impecável linha de conduta, que o faz diferenciar-se daqueles que simplesmente se adaptam à artimanhas da carreira.

Alexis Carrel, em sua notável peça “L’homme, c’est incomu”, diz que o homem volveu as vistas para o alto, à procura de espaços siderais, e encontrou em tudo ordem e perfeição; depois, volveu-as para baixo e, também, verificou a sistematização dos átomos que integram a vida no planeta, mas quando olhou para si próprio apenas deparou com um amontoado de desajustes, tanto da matéria, quanto do espírito.

Dentro desse quadro sombrio de imperfeições, sujeito ainda a influências múltiplas do meio em que vive, o homem se destaca dos demais, fora do lugar comum da vida social, conquista a liderança natural, com a irreprimível conduta dos que têm caráter forte e praticam o nobre culto da moral.

José Ingenieros, em “El hombre mediocre”,afirma que os gênios ampliam a sua sensibilidade na proporção que elevam a sua inteligência, o que lhes possibilita subordinar os pequenos sentimentos aos grandes, os próximos aos remotos, os concretos aos abstratos. É a alta concepção que têm do humano, quando os homens de visão estrita os supõem distantes dos problemas afetivos que regem a conduta da personalidade.

Para o escritor platino, o homem medíocre tem a sensibilidade limitada, destacando-se pela prevenção constante contra tudo e todos os que se colocam em planos superiores àqueles em que vive. Somente é superado, na escala negativa de valores, pelo homem vulgar, que prolifera em todos os círculos do quadro social.

Ambos se colocam em planos muito diferentes, mas dominam pelo valor quantitativo, quando as lideranças efetivas se tornam inertes ante forças mais poderosas do mundo.

O Império, talvez pelas circunstâncias da época, foi mais pródigo em estadistas do que a República, já sob a influência direta de soluções populares, das quais raramente emergem lideranças alicerçadas na justa concepção política.

Quase todo o mundo moderno está carente de estadistas, que têm surgido, eventualmente, no processo histórico, como símbolos impecáveis de conduta, modelos já quase abstratos de liderança, nas intrincadas sociedades contemporâneas.”

Mais do que nunca, páginas como essas nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE visando as URGENTES e INADIÁVEIS transformações que nos levem à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR as suas EXTRADORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo exigências da MODERNIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

NA CIDADANIA, A RESPOSTA PARA A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

“Vencer as diferentes formas de agressão registradas nas instituições de ensino públicas e particulares vai exigir esforço conjunto da família e de várias instâncias a sociedade”

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de abril de 2010, Caderno PENSAR, página 3, de autoria de ROBSON SÁVIO REIS SOUZA e ÂNGELA MARIA DIAS NOGUEIRA SOUZA, respectivamente, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos (Proex/PUC Minas) e pesquisador do Crisp/UFMG (robson.savio@pucminas.br); pedagoga e especialista em políticas para a juventude (amdnsouza@yahoo.com.br), que merece INTEGRAL transcrição:

“A escola e a VIOLÊNCIA

Muitos educadores e parte da opinião pública pensam que a violência na escola é um fenômeno novo, que teria surgido na década de 1980 e se intensificado nos anos seguintes. Mas, para o sociólogo francês Bernard Charlot, desde o século 19 há relatos de violência na escola. O que mudou foi sua forma de manifestação.

O que há de novo nesse fenômeno? As agressões agora são muito mais graves: homicídios, estupros e presença de armas no ambiente escolar. Os envolvidos são cada vez mais jovens. Há um aumento do número de “intrusões externas” na escola e até mesmo nas salas, para acerto de conta que se iniciam nas suas proximidades e, por último, os pequenos sobressaltos a que são submetidos continuamente os profissionais das escolas que estão localizadas em áreas muito violentas.

Para trabalhar as várias formas de manifestação desta violência no ambiente escolar, Bernard Charlot considera necessário fazer algumas conceituações. O termo “violência na escola” refere-se às violências que acontecem dentro da instituição escolar, mas não estão ligadas às suas atividades. São exemplos desta violência, os roubos, invasões e acertos de contas por grupos rivais. Neste caso, a escola é apenas um local onde a violência ocorre. A “violência à escola” é a violência ligada à natureza e às atividades da instituição educacional. Ela acontece quando os alunos provocam incêndios ou agridem os professores, por exemplo, ou seja, a violência contra a instituição ou o que ela representa. Por fim, considera, ainda, a “violência da escola”, ou seja, a violência institucional simbólica. Como a instituição escolar define, como os modos de composição das classes, as formas discricionárias de atribuição de notas etc.

Para este autor, a escola possui grande margem de ação frente às violências da e à escola. Porém, se a escola tem poucos recursos para solucionar os problemas de violência que não estão ligados às atividades da instituição, ou seja, se a violência vem de fora, deve buscar auxílio de outras agências públicas.

Considerando o resultado de pesquisas sobre violência nas escolas, como a realizada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp) entre os anos de 2003 e 2004, percebe-se pelas características dos locais onde as mais diferentes escolas – públicas ou privadas – se encontram, que sinais físicos ou sociais de desordem, estão associados à frequencia de depredação e outros eventos de vitimização. Portanto, a violência está muito mais relacionada à desorganização social do que às desvantagens econômicas. Segundo o Crisp, a violência nos estabelecimentos escolares “refere-se às características dos locais onde as escolas se encontram. Observou-se que as regiões que apresentam sinais de desordem, bem como a presença de agentes que a produzem estão associados à percepção que os alunos constroem acerca nos níveis de segurança, do mesmo modo como ocorre na sociedade como um todo”.

Outro ponto de destaque na referida pesquisa é sobre as considerações acerca da pertinência de relações de parceria entre escolas e comunidades, independente de se tratar de escolas públicas ou privadas. Neste contexto, disponibilizar as escolas para que membros da comunidade (externa) possam se associar politicamente ou usar seu espaço para eventos de lazer, pode trazer bons resultados, mesmo nas áreas com presença mais intensa de sinais de desordem.

Não são exclusivamente os eventos violentos que afetam a percepção da violência pelos alunos. As percepções da violência prejudicam o comportamento de todas as pessoas. Neste sentido, essa percepção pode ser afetada quando o cidadão toma conhecimento de um evento de criminalidade ou quando é vítima dele, ou seja, não é apenas o crime, mas também o medo que influencia os comportamentos, atitudes e tomadas de decisões. Deste modo, quando a pesquisa aponta que quase 90% dos alunos (de escolas públicas e/ou privadas) viram ou ouviram falar de desentendimentos ou xingamentos nas escolas e quase 70% viram ou ouviram falar de arruaças nas escolas, não foram contabilizados os eventos em si, mas o percentual de indivíduos que tomaram conhecimento desses eventos.

FONTES DE TENSÃO
Quando se analisam as escolas com altos índices de violência, verifica-se uma situação de forte tensão. Os incidentes são produzidos neste fundo de tensão social e escolar onde um pequeno conflito pode provocar uma explosão. As fontes de tensão podem estar ligadas ao estado da sociedade e do bairro, mas dependem também da articulação da escola com este público e suas práticas de ensino, conforma nos aponta Bernard Charlot.

Muitas vezes, as inúmeras queixas dos professores são transformadas em discursos de vitimização. E como vítimas, eles se colocam num “lugar” de impotência frente aos problemas da violência e da aprendizagem de seus alunos. Como dizia Paulo Freire, educar exige do educador, além do comprometimento, a convicção de que a mudança é possível e compreensão de que a educação em si já é uma forma de intervenção no mundo. Portanto, não se trata aqui de minimizar ou negar os problemas enfrentados pelos professores no cotidiano escolar. Eles são graves e precisam ser trabalhados. Porém, é possível encontrar alterntivas para a solução dos eventuais problemas quando os profissionais da educação se colocam como sujeitos responsáveis pelos processos educativos dos alunos.

Trabalhando de forma isolada, a escola não encontrará soluções possíveis e ainda correrá o risco de entrar num círculo vicioso de perpetuação da lógica criminológica instaurada que poderá transformá-la em vítima desta criminalidade violenta. Os problemas da violência são complexos e nenhuma instituição sozinha poderá resolvê-los, sendo necessário um trabalho em rede onde cada instituição dará sua contribuição.

Os profissionais da educação ao entenderem que a família e a escola são as instituições mais importantes, senão únicas, capazes de educar as crianças e os adolescentes, acreditam que quando a família não “cumpre sua função” – que é de formação de caráter e normas disciplinares -, a escola possivelmente, não conseguirá também exercer o seu papel, porque a educação oferecida pela instituição de ensino e pela família são complementares.

Sentindo-se importantes frente à violência no âmbito escolar, a única instituição que os professores reconhecem como capazes de ajudá-los nesta tarefa é a polícia, que é chamada na escola, às vezes cotidianamente, para “resolver” desde os problemas como tráfico de drogas até os mais banais, como desaparecimento de objetos ou brigas entre alunos. E mesmo reconhecendo que a intervenção da polícia é, rotineiramente, repressiva e pontual e que algumas vezes pode piorar a situação, criando constrangimentos (como os casos envolvendo crianças que são detidas, à revelia da lei), a escola continua utilizando as mesmas estratégias, para solução dos casos.

DESUMANIZAÇÃO
Lembremos de outro mestre, Miguel Arroyo. Ele aponta que a escola não dará conta de reverter sozinha o processo de desumanização dos jovens; porém, ela não poderá continuar a ser um espaço que legitima e reforça esta desumanização. É necessário um reordenamento escolar que considere os tempos e as vivências dos educandos. As formas de organização das escolas, com uma estrutura seriada e a rigidez dos conteúdos, reforçam mais a desumanização a que são submetidos os adolescentes e os jovens, principalmente das periferias. As condições de vida de muitos jovens tais como a rua, a moradia, o trabalho forçado, a violência, a fome são questões muito pesadas para sujeitos ainda em desenvolvimento.

Num cenário de co-responsabilidade, envolvendo a comunidade, os profissionais da educação e outros atores sociais, os educadores devem assumir a educação como um direito de todos, acolhendo os alunos e suas famílias e incentivando-os a participarem ativamente dos trabalhos desenvolvidos pela escola. Devendo também trabalhar com outras questões que extrapolam o ensinar e o aprender. Uma dessa situações é com relação à violência que necessitava com urgência entrar na pauta de discussões dos educadores para que eles pudessem construir “um outro lar” sobre ela. Que não seja simplesmente da criminalização de seus agentes. Deve-se analisar a violência como algo complexo e não apenas como um ato isolado, procurando descriminalizar os conflitos e trabalhá-los pedagogicamente.

É necessário vencer os obstáculos impostos pelas diferenças de geração, articular os programas e políticas públicas focados para os adolescentes e jovens com o objetivo de ouvir esses sujeitos; entender suas angústias e transformar suas reivindicações em demandas legítimas. Dar conta de que esta nova ordenação de mundo supõe novos contratos sociais mais flexíveis e baseados na negociação e não mais na imposição de normas ditadas pelos adultos.

A reflexão de que é possível construir outro olhar sobre os jovens e o reconhecimento da importância de dialogar com outras instituições para dividir as angústias e as responsabilidades, tendo a consciência das funções e limites das instituições, possibilita a construção de um trabalho conjunto para garantir maior proteção às crianças, aos adolescentes e aos jovens.”

São páginas como essas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, principalmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIAS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!..

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A CIDADANIA, A BIOÉTICA E A EDUCAÇÃO

“É NECESSÁRIO MUDAR O OLHAR ADORMECIDO QUE ACEITA ESTE BRASIL CORRUPTO SEM COGITAR A POSSIBILIDADE DE MUDÁ-LO POR MEIO DA EDUCAÇÃO”

Mais uma IMPORTANTE, OPORTUNA e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de julho de 2007, Caderno PENSAR, página 3, de autoria de MAIRA DE FREITAS, que é consultora da Comissão de Bioética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Minas Gerais, e co-autora do livro Bioética e Educação (Bioeditora, 2007), que merece INTEGRAL transcrição:

“Bioética e EDUCAÇÃO

Quando pensamos em bioética, quase sempre nos vêm à mente temas polêmicos como clonagem, alimentos transgênicos, meio ambiente, aborto e eutanásia. A bioética ajuda a encontrar soluções para questões em que as leis se mostram falhas, uma vez que a ciência e tecnologia avançam de forma vertiginosa e não há tempo hábil para que a legislação se adapte à realidade. Porém, devemos pensar também em bioética na educação, em como essa atitude pode fazer grande diferença no conteúdo da aprendizagem.

Pensar assim é acreditar que podemos formar cidadãos capazes de atuar e modificar a realidade, e não apenas se inserir em modelos já existentes – muitos deles completamente ultrapassados, em que ética e autonomia são valores completamente esquecidos.

Para Potter, “a bioética é a ponte entre a ciência e as humanidades. Proponho o termo bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.”

Entre os fundamentos da bioética estão quatro princípios básicos: autonomia, não-maleficiência, beneficiência e justiça. A autonomia busca viabilizar a iniciativa de cada indivíduo, resgatando valores como liberdade e independência. Precisamos aplicá-la na educação, mesmo que isso implique trabalho árduo para os professores. A educação é nossa arma contra a arbitrariedade e a dominação.

Se pensarmos em educação como saída para a crise que estamos vivendo, ela deve levar o ser humano a se tornar melhor para o outro, não apenas para si mesmo. Ao nos depararmos com a imensa quantidade de guerras travadas no mundo, verificamos que a educação contribuiu muito para nos fornecer tecnologia de ponta para armas de destruição que, além de matar seres humanos, causam males ao meio ambiente, muitas vezes irreversíveis. Nesse conceito se inclui o cuidado com a Terra. Tudo que fizermos à nossa volta poderá ter impacto no universo.

Se pensarmos no homem das cavernas, lutando com pedaços de pau para que o outro não invada o seu território, compreenderemos que, de lá para cá, evoluímos muito em armas; porém, quase nada na forma de ver o outro. Ainda queremos o melhor para nós e o pior para o outro, não interessa se lutamos por campos de petróleo ou por um pedaço de chão. O princípio é o mesmo: sempre repetimos o gesto de expulsão do outro.

INCLUSÃO

Se a educação não leva em consideração do outro, jogamos lenha na fogueira, alimentando mais o nosso ego e intolerância. Com isso, criamos seres cada vez mais munidos de tecnologia para o domínio e cada vez mais carentes de valores éticos, sem os quais a vida neste planeta será inviável. Pensar nas condições existenciais é pensar no humano, no que aflige os indivíduos e na convivência entre eles. Experimentamos uma crise ética em que o outro (alter) foi expulso do campo do indivíduo (ego). Percebemos a ampliação das práticas de conduta orientadas para a expulsão do outro. Distanciamo-nos da convivência em grupo. O individualismo afasta o outro e fragmenta a vida social.

Atualmente, a educação está voltada para discursos antiéticos, como a cultura do vencedor a qualquer preço, a imagem sobre o conteúdo, o individual sobre o coletivo. O ensino de bioética nas escolas é essencial para a correção dessa miopia social, pois entre seus princípios básicos estão valores fundamentais para se pensar o eu, o outro e essa estreita relação.

Não se pensa bioética em nível individual. Ao contrário, é necessária a inclusão do outro, e essa visão é que faz desse ensino fundamental para o mundo atual. Em palestras em escolas, nota-se total falta de criatividade e até mesmo de fé do jovem em si mesmo para melhorar o mundo. Não há envolvimento emocional com os problemas do ser humano e do planeta. O atual modelo educacional precisa, urgentemente, ser reavaliado, considerando-se o estímulo à criatividade, ao senso crítico. É necessário mudar esse olhar adormecido que aceita este Brasil corrupto sem cogitar a possibilidade de mudá-lo por meio da educação. Ela deve ser não apenas voltada para o vestibular, mas para o exercício da cidadania, no qual o sujeito se vê como ator da história, não mero espectador. Como pensar cidadania diante das estarrecedoras condições subumanas a que estão submetidas milhares de pessoas? Como falar em desenvolvimento tecnológico se boa parte do Terceiro Mundo é analfabeta?

MASSACRE

Em 2005, morei um ano em Timor Leste, trabalhei com educação e cooperação internacional em projeto do Ministério da Educação. Assisti ao massacre da cultura, crenças e valores de um povo por parte da comunidade internacional, que, em minha opinião, pouco fez para mudar aquela dura realidade. Mais convencida fiquei de que só poderemos mudar alguma coisa se cada ser humano se conscientizar de sua responsabilidade consigo mesmo e com o outro. Esse processo envolve obrigatoriamente o meio ambiente.

É preciso estimular o diálogo e a construção da ética da responsabilidade, em que cada um reflita sobre o seu papel no mundo, sobre a importância de cada parcela da população na construção do bem-estar coletivo. Torna-se fundamental discutir a relação entre bioética, cidadania e educação, pois neste momento surgem novos valores a partir da demanda do próprio ser humano. Podemos chamar de bioética a reflexão sobre as nossas ações e suas conseqüências, sobretudo o que podemos ou não fazer, ou o que devemos ou não fazer.

Na sociedade marcada pelo lucro, o despossuído, o não-consumidor é a nova figura a ser apedrejada. Estar forma do mercado é a sentença imposta ao ser humano. De um lado, a cultura consumista da modernidade engole tudo, em sentido figurado, potencializando as aspirações de inclusão social por consumo (ter). De outro lado, as expectativas são esvaziadas pela desigualdade econômica e baixa geração de oportunidades (ser).

Enquanto o ter for mais importante que o ser, não haverá espaço para política, sociedade ou solução viável à construção ético-cidadã. Ao se incluir o ensino da bioética nos currículos escolares ou atividades extracurriculares, vamos nos abrir ao diálogo, às diferenças, ao respeito. Um aluno do Nordeste não terá as mesmas demandas de um aluno do Sul do país. Cada região brasileira tem suas particularidades, que deverão ser levadas em conta ao se elaborar essa pedagogia voltada para o diálogo.

A cultura da responsabilidade social ainda não está amuderecida para a eeducação. Continua-se a falar em cidadania, mas não se fornecem instrumentos para que o aluno possa mudar o seu ambiente de convívio. Ainda não se percebeu o profundo relacionamento entre a educação e os compromissos políticos do povo.”

São, pois, reflexões como a que nos é colocada pela riquíssima relação entre a BIOÉTICA e a EDUCAÇÃO que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUES E POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, e especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como os previsto para a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL...

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

A CIDADANIA E A IMPRENSA PUJANTE E LIVRE

“Atravessamos nós um momento histórico de grandes repercussões, resultante de rápida e violenta mutação e valores. Marchamos para um futuro diverso de quando conhecíamos em matéria de organização econômica, social e política. Os velhos sistemas desacreditados e as fórmulas autocráticas e egoísticas entraram em declínio. Hoje, os povos vigorosos aptos à vida, necessitam seguir o rumo de suas aspirações, em vez de se deterem na contemplação do que se desmorona e tomba em ruína.

É preciso compreendermos a nossa época e removermos o entulho de idéias mortas e dos ideais estéreis. A consideração serena dessas verdades nos mostra, entre outras coisas, que uma economia equilibrada não comporta mais o monopólio do conforto e dos benefícios da civilização por classes privilegiadas.

Ao mesmo tempo a lição do que se passa com todos os povos que querem vencer as suas crises, sem apelar para recursos estranhos que não os do bom senso e do equilíbrio, traça-nos o caminho certo: só com a união nacional, formada pela colaboração de todos, acima de considerações pessoais e de interesses facciosos é que o Brasil será colocado em bases concretas, numa justa e viva demonstração que repouse no sentimento de responsabilidade e sem que seja necessária ou justificada se alterar o ritmo democrático da vida nacional. [...]”.
(PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de novembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6, sob o título Brasil passado a limpo).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem também de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de dezembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de BELIZÁRIO ANTÔNIO DE LACERDA, que é doutor e mestre em Direito Administrativo, que merece INTEGRAL transcrição:

“Imprensa livre


Nunca a moralidade administrativa brasileira fora tão alvo de vigília por parte dos cidadãos como nos últimos três anos.

Essa sentinela constante que mantém o povo brasileiro sobre seus administradores em particular, e sobre todos aqueles que servem à Pública Administração em geral, demonstra a não mais poder que o Brasil ainda tem jeito apesar e a contragosto dos maus brasileiros.

E a mais viva forma de participação do cidadão em seu governo é vigiando incansadamente os atos de todos os servidores públicos que compõem a gigantesca máquina administrativa daquele.

E tanto isso é verdade que o gosto por aquela forma participativa somente veio a eclodir juntamente com os primeiros arrulhos de cada regime que se instalava no Brasil com a liberdade de expressão e imprensa livre, essa última aliás, a tribuna mais desejada e benfazeja da sofrida gente nacional.

Em ocasião alguma a imprensa exerceu papel tão preponderante para a independência moral da Administração Pública do Brasil, sindicando fatos ilícitos, quer sob o aspecto administrativo, quer sob o aspecto criminal, adiantando-se mesmo às autoridades públicas a quem por dever do próprio ofício caberia trazer a lume as infrações.

Muitas autoridades públicas guiam-se mais nas investigações da imprensa para a descoberta dos ilícitos do que mesmo em seus próprios trabalhos, e não raras vezes a imprensa aponta para as autoridades constituídas a autoria e materialidade das infrações. Somente podem senti incomodados pela imprensa os maus brasileiros.

Uma cidade que tenha um bom magistrado, um bom sacerdote, um bom médico e um bom delegado de polícia é seguramente um bom lugar para viver.

E um País que tem uma imprensa pujante e livre, e que conte ainda com bons juízes, bons padres, bons médicos e bons policiais é seguramente muito promissor.”

E, assim, com o mesmo ENTUSIASMO, a mesma CORAGEM, o mesmo AMOR À LIBERDADE, o CLAMOR de brasileiros como TIRADENTES nos MOTIVA e nos FORTALECE nesta grande CRUZADA NACIONAL visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, em sintonia com a MODERNIDADE e os anseios de um mundo de PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL, que possa PARTILHAR com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS as suas EXTRAORDINÁRIA RIQUEZAS e POTENCIALIDADES...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A CIDADANIA, A HORA DO NÃO E UM NOVO PAÍS

“Por que não o não?

[...] Esquecemo-nos todos de que entre o que compra e o que se vende, diferença nenhuma existe, pois não se compra o que não se vende e não há como vender-se se não há ninguém para comprar.

Há falta de gritos neste país. Não de dor, mas de indignação. O salário é pago com mais raiva do que a propina; os honorários mais pechinchados do que o toco para o funcionário desonesto que impõe pedágio para que os direitos sejam respeitados. O profissional eficiente será o que quebra o galho, não o que triunfa com as armas da lei; o político pela sua malandragem é que se impõe como líder.

Por que não o não? Não, não dou, multe-me. Não, não aceito, procure outro. Aceito defender, não aceito ser cúmplice. Não, não me vendo. Não, não suporto, digo-lhe não, político velhaco. Caço-lhe o mandato pelo meu repúdio, pelo meu protesto. Denuncio-o, juiz ladrão, ainda que por isso vá eu à prisão. Não estou sozinho a dizer não, quero grafitar no muro da minha história o que um dia o poeta José Régio soube gritar: não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí.

E o sonho nasceu de tanto ver e ler o que se tem feito e desfeito neste país campeão da dor e da miséria, sem terremotos, sem nevascas, sem ciclones; mas povoado de perversos, devassos, debochados que “vão por aí”...

Demo-nos as mãos, comecemos a campanha do não.”
(JOSÉ CARLOS DIAS, 54, advogado criminal, é presidente da Associação Brasileira dos Juristas Democratas. Foi secretário de Justiça do Estado de São Paulo (governo Montoro) e presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo; em artigo publicado no Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, edição de 17 de novembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 1- 3).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de janeiro de 1994, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA, que merece INTEGRAL transcrição:

“Um novo país

O mundo de hoje já consagrou uma nova era de governos representativos livres, estimulados por sistemas aperfeiçoados de relações nacionais, por um espírito de livre exame, e com toda razão despertados por uma difusão sem precedentes do saber em todas as comunidades.

O Brasil está atado indissoluvelmente a estes grandes princípios do destino, e até mesmo a despeito dos revezes, dos erros acumulados, das perturbações produzidas por comportamentos estranhos, da desconfiança geral, da intranqüilidade política de uma profunda depressão moral – figuras que estão a compor o atual cenário político da Nação.

Neste pedaço do mundo em que todas estas violências e desequilíbrios nunca exerceram nenhuma sedução, o nosso povo há de modelar uma perfeita democracia e demonstrar também que ainda é possível alcançar o bem estar coletivo sem nenhum outro recurso senão o da liberdade. Tudo que é de útil ao País e que é perfeitamente realizável existe no regime democrático, que é susceptível por uma elasticidade de evoluir conforme as circunstâncias, sem sacrifícios, entretanto, de direitos e princípios que estão incorporados pelos séculos ao patrimônio da civilização. Imperioso, todavia, é reconhecer que as instituições democráticas vêm sendo mal cumpridas no Brasil, em parte por efeito de circunstâncias que só o tempo consegue remover, como sejam as que decorrem do grau de cultura e progresso em que se encontra o País, e de outra parte por motivos perfeitamente sanáveis, como os que ora assistimos no Brasil, desde que haja o firme propósito de evitá-los ou corrigi-los, o que é absolutamente indispensável.

Daí o que está acontecendo: a descrença na democracia como se ela fosse responsável pelas degradações de que é vítima. Penitenciem-se todos os que até hoje, por ventura, erraram, dos erros que tiverem cometido. Abre-se um novo capítulo ou uma era nova para um novo País, e para anular a ação dos tóxicos que se estão infiltrando nas nossas instituições democráticas, aceitemos o desafio e as conseqüências decorrentes da resolução de anulá-los, da decisão de acelerar o passo, de apressar o nosso processo de plena reconquista dos princípios democráticos, tarefa esta que estabelecerá bases sólidas sobre as quais se erguerá um novo país que prossiga no seu caminho organizando-se econômica e politicamente e evoluindo sem sobressaltos dentro do progresso social.

Assim a Nação se imporá pela dignidade e pelo ardor com que prepara o futuro, preservando a sua integridade e a sua independência e o povo brasileiro e nossa classe dirigente prosseguirão no mesmo apurado sentido do bem comum e na mesma ardente e abnegada ambição de servir.”

São, pois, sérias e estimulantes advertências como essas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE que visa a construção de uma NAÇÃO verdadeira e solidamente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a INCLUSÃO e tornem BENEFICIÁRIOS de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS E POTENCIALIDADES efetivamente TODOS os BRASILEIROS e TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A CIDADANIA E O DISCURSO DA POLÍTICA

“[...] A história não é determinada pelo destino, pela religião, pela geografia, pela hidrologia ou pela cultura nacional. É determinada pelas pessoas. Este livro não é uma coleção caprichosa de histórias desconectadas. É uma explicação sobre como os seres humanos moldaram seu próprio destino. Também mostra como as decisões tomadas no presente estão determinando nosso futuro. Na pode fazer retroceder o passo da história, apagando nem sequer meia linha do que já foi escrito. Mas ainda podemos compor o roteiro para o resto de nossas vidas e para o futuro além delas. [...]”
(ALAN BEATTIE, in FALSA ECONOMIA – Uma surpreendente história econômica do mundo. – Editora Jorge Zahar, 296 páginas).-

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 14 de abril de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de HAROLDO VINAGRE BRASIL, Engenheiro e professor universitário, que merece INTEGRAL transcrição:

“O discurso da política


A luta contra o enfeitiçamento de nossas mentes pela linguagem há que ser permanente. E pela brecha da fala, seja ela de pessoa a pessoa, escrita ou pelos meios de comunicação de massa, é que entram, subliminarmente, as ideologias e os preconceitos. Nenhuma área é mais afetada pelas distorções introduzidas por meio do discurso humano do que a política, em que o jogo de interesses econômicos de pessoas e de grupos é predominante.

As palavras quando pronunciadas e emitidas significam e emprestam sentido aos fatos, e, portanto sua interpretação pelos receptores dependendo da embalagem retórica com a qual são embrulhados. Nesse processo, o conteúdo das mensagens pode ser deformado, seja pelas meias verdades, seja pelas omissões de detalhes importantes, ou ainda pelo feitiço das insinuantes figuras de linguagem. Não é à toa que a maioria dos candidatos se cerca dos chamados marqueteiros, verdadeiros alfaiates, encarregados de tecer em torno de seus clientes uma imagem sempre positiva e favorável.

Em função desse viés, não pedimos aos candidatos programas, nem antecedentes, mas quase só posturas. Pelos mesmos critérios com os quais avaliamos artistas de cinema, observamos como os postulantes a cargos eletivos reagem às perguntas dos repórteres, se são bonitos ou feios, simpáticos ou antipáticos. Importante é ler no seu passado como testemunharam seu espírito público separando os interesses particulares dos sociais, de como foram capazes de dialogar com os diferentes e proteger a causa dos menos afortunados. Alguém disse que no exercício do poder não cabe os “eu acho”, “eu penso” “me parece”, porém ou se faz ou não se faz, assumindo-se as consequências das decisões tomadas, que sempre afetam irremediavelmente muitas pessoas e grupos sociais, para o bem ou para o mal. E na ação o mais difícil é mandar fazer e ser obedecido, o que nesse último caso implica ter autoridade reconhecido fruto de sua legitimidade eleitoral.

Nada mais necessário do que levantar essas questões durante o período eleitoral de eleições majoritárias, em particular para a Presidência da República, cargo que envolve tomar decisões sobre o futuro do país e o que do presente será mantido. No caso do Brasil pergunta-se: Como serão aplicados os impostos? Que medidas macro-econômicas contribuirão para uma sempre melhor distribuição de renda? De que forma serão privilegiadas no orçamento as áreas de educação, saúde pública, moradia e de segurança? Como o novo presidente desenvolverá a política externa do país? E, por fim, como todo esse programa está bem fundamentado nos recursos orçamentários e no tempo disponível do mandato?

O líder deve ter um perfil equilibrado, mas não sem uma certa dose de afoiteza que o leve a tirar do povo aquele algo mais que ele é capaz de dar quando lhe apontam a possibilidade de queimar criativamente etapas no rumo do futuro. Charles de Gaule já chamava a atenção para o caráter contingente do ato de governar, que se por um lado é um risco, porque os fatos previstos podem ou não ocorrer, por outro abre as portas para a criatividade e a inovação. O líder deve, pois, combinar inteligência com intuição para descobrir e se aproveitar das oportunidades que a deusa da fortuna sempre lhe pode oferecer.”

São páginas assim que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, e mais ainda neste CRUCIAL momento de GRANDES DECISÕES e de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 ao lado os projetos do PRÉ-SAL, segundo exigências da MODERNIDADE, da GLOBALIZAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS e de um mundo sedento da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

A CIDADANIA E O BRASIL QUE PRECISA CONTINUAR

“[...] A NOVA INICIATIVA POPULAR CONTRA A CANDIDATURA DE PESSOAS EM DÉBITO COM A JUSTIÇA NÃO REPRESENTA QUALQUER AGRESSÃO A DIREITOS FUNDAMENTAIS [...]

MOVIMENTO INTERNACIONAL

Também foi revelado que o Brasil não está sozinho ao buscar a edição de normas com esse teor. Na Europa, temos o exemplo da Espanha, hoje uma democracia de indubitável consolidação. O artigo 6, item 2 da Lei Orgânica nº 5/1985, que institui o Regime Eleitoral Geral espanhol, foi modificado pela Lei Orgânica n°1/2003 para estabelecer que são inelegíveis os que foram condenados por sentença, ainda que não haja transitado em julgado, por atos de terrorismo, rebelião ou crimes contra as instituições do Estado.

No vizinho Uruguai, basta a simples abertura de um processo criminal – medida que reputo exagerada – para a inviabilização da participação eleitoral (art. 80, 2º da Constituição).

Afora essas considerações, a campanha está servindo, também, para desfazer um mito de que a sociedade brasileira é apática e conivente com essa chaga terrível e infamante que é a corrupção no âmbito das nossas instituições políticas.

É muito interessante descobrir entre pessoas de comunidades humildes quem já tem argumentos na ponta da língua para defender a constitucionalidade da proposta. Isso mostra como as normas jurídicas podem e devem ser melhor aprendidas pela sociedade. Isso é democratização em sua forma mais vibrante.

Sem o envolvimento dos segmentos que cobram o aprimoramento do sistema eleitoral brasileiro – o que deve começar já no processo de edificação das novas balizas institucionais – não há como esperar que a política recupere a sua legitimidade.

A moral da história já é conhecida: a mobilização da sociedade é imprescindível para a deflagração de qualquer processo de alteração profunda dos alicerces do sistema eleitoral brasileiro.”
(MÁRLON JACINTO REIS, que é juiz de Direito no Maranhão, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), membro do Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de abril de 2010, Caderno PENSARBRASIL – DOSSIÊ REFORMA POLÍTICA, página 17).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo também publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 7 de dezembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA, que merece INTEGRAL transcrição:

“Para o Brasil continuar


A Nação brasileira tem atualmente suportado, sobranceiramente, sérias provações: primeiro a irresponsabilidade perigosa do desvio de verbas do orçamento em benefício próprio, que transformou seus autores em vítimas dos seus próprios erros e equívocos; depois a audácia e a hipocrisia dando as mãos no instinto astucioso de grupos empresariais, com interesses não explicados e com superfaturamento de obras, agindo as antecâmaras da administração nacional, onde, ao invés de intermediários políticos sérios, bem intencionados, livremente fiscalizados pela imprensa e pela opinião pública, o de que se tem notícia, ao contrário, é a proliferação de toda sorte de intermediários, políticos ou não, beneficiando-se da coisa pública e fortemente protegidos contra os olhos do povo.

As interrogações do momento em que vivemos, as justas inquietudes que nenhum de nós consegue dissipar, são tanto mais nítidas quanto a suspeita idéia de desviar o País de seus rumos tradicionais, levando-o a caminho desconhecido, no qual de sobressaltos em sobressaltos o Brasil pode parar.

Essa crise moral é a maior de nossas crises. Antes descansava-se na segurança de pactos de honra. Era fácil conhecer o futuro pela palavra empenhada. Hoje é tudo aleatório. Esta insinceridade induziu ao que aí está: descrença nos compromissos públicos, um mundo de ceticismo, apatia, passividade e revolta, ao lado do oportunismo e da prática e vícios que incapacitam seus praticantes perante a opinião pública para uma obra necessária imediata de renovação cívica e material.

As exigências de nossa época são de renovação. Será esforço inútil querer voltar atrás, regredir. Não acreditamos que as esperanças transformem-se da noite para o dia em lúgubres apreensões. Mas esta renovação de valores não poderá processar-se como um simples retorno a uma simbólica mudança desordenada. Impõe-se uma renovação moral, econômica e política pela forma e fortemente espiritual pelo conteúdo, que criará, revigorará e desenvolverá nobres ideais, dando assim expressão elevada e condigna aos atos substanciais de nossa existência.

Para o Brasil continuar é necessário que se congreguem as forças sadias do País para não só se deter esta maré destruidora, mas também para reunir energias honestas, aliciar defensores legítimos para o regime e patrocinar uma política de concórdia interna e de indiscutível prestígio externo.”

São, pois, mais páginas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL e que, merece grifar, “se CONGREGUEM as FORÇAS SADIAS do PAÍS” visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRADORINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências da MODERNIDADE e de um mundo GLOBALIZADO, BELO e FASCINANTE, sedento da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A CIDADANIA, O BRASIL E AS ELEIÇÕES

“ c. As práticas populares

[...] Todo o processo das Semanas Sociais Regionais caracterizou-se pela busca de propostas estratégicas alternativas para o país, a partir das experiências já em curso nas localidades e nas regiões. A motivação principal foi a certeza de que o Brasil tem alternativas e protagonistas. Ou seja, é urgente e possível pensar o Brasil na sua globalidade, apontando alternativas viáveis e capazes de superar a exclusão sociocultural-econômico-política, bem como a desagregação política do país. Essa tarefa não pode ficar restrita a uma parcela da sociedade. Aqueles que sempre estiveram à margem das grandes decisões nacionais precisam assumir esse processo como seus protagonistas.”
(Pe. INÁCIO NEUTZLING, s.j. – Em artigo publicado na Revista VIDA PASTORAL – SETEMBRO-OUTUBRO DE 1994,página 22, sob o título BRASIL CIDADÃO: ALTERNATIVAS E PROTAGONISTAS).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 11 de abril de 2010, Caderno OPINIÃO, página 13, de autoria de ANDRÉ SOARES, Mestre em Operações Militares, que merece INTEGRAL transcrição:

“O Brasil e as eleições


Ano após ano, os brasileiros se enganam achando que vão construir o Brasil e resolver os problemas nacionais com eleições. Este ano vivemos o ciclo de nova eleição presidencial e a sociedade brasileira está novamente iludida na expectativa de que o seu futuro e o futuro do país dependerão fundamentalmente desse resultado. Se o Brasil é um Estado de direito, democrático e soberano, então independe quem será o próximo presidente eleito, pois o destino de uma nação forte é determinado e comandado exclusivamente pela autoridade da sociedade que a legitima e não pelo personalismo de pessoas eventualmente investidas em cargos eletivos.

Evidentemente, as eleições são um marco histórico importante na agenda política de qualquer país democrático e merecem todo o empenho cívico de seus cidadãos, mas a construção e a condução de uma nação é muito mais do que escolher deputados, prefeitos, governadores, senadores e presidente da República. Esses, na verdade, são operários, temporariamente a serviço do estado, comprometidos em cumprir com a máxima eficiência, publicidade e transparência as políticas públicas. Se isso não estão ocorrendo no Brasil, então estamos com problemas.

Não há dúvida de que o Brasil nasceu em berço esplêndido, abençoado por Deus, contemplado com a dádiva de ser um país privilegiado pelas inúmeras riquezas que tem.Se for só sorte, certamente acabará, pois este fenômeno estocástico é também imprevisível. Se for bênção divina, pior, porque um Deus justo só premia quem faz por merecer – nesse caso, o Brasil está correndo sério risco, pois não tem feito corretamente seu dever de casa.

Ser uma potência mundial como o Brasil pretende é uma conquista que requer mais que crescer e se desenvolver. É preciso mudar e evoluir para essa nova condição, pensando e agindo como tal e libertando-se dos vícios que infelizmente o Brasil persiste em praticar, assemelhando-se ao adolescente infeliz que quer amadurecer. Até quando o Brasil continuará na adolescência do voto obrigatório? Até quando os brasileiros que não encontram candidatos honrados que os representem continuarão na adolescência de eleger seus mandatários, votando no candidato menos pior? Até quando a sociedade continuará na adolescência de permitir a eleição e o mandato de pessoas indignas e corruptas?

Não é só de mais um presidente da República que estamos precisando, pois presidentes, parlamentares e instituições são apenas nossos serviçais. Precisamos, sim, decidir amadurecer ou estaremos condenados a continuar “navegando” à mercê dos populistas oportunistas, dos conchavos partidários, da politicagem e da corrupção institucionalizada, cujo futuro inglório será abandonado pela sorte e pela bênção divina. Que o Brasil adolescente tenha a coragem de iniciar sua vida adulta, deixando para o passado a sua longa dinastia de governantes adolescentes.”

Que ainda nesta primeira DÉCADA do século XXI estejamos fincando o MARCO definitivo de nossa vida ADULTA e, com o mesmo ENTUSIASMO, CORAGEM e MOTIVAÇÃO continuemos a nossa CAMINHADA visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas INÚMERAS e EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS e, assim, reunir MÉRITOS para o concerto das primeiras POTÊNCIAS mundiais...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A CIDADANIA E A CONSCIÊNCIA DA REALIDADE

“NÓS NOS ORGANIZAMOS, LOGO SOMOS

Nunca duvide que um grupo de cidadãos interessados pode mudar o mundo – na verdade, só grupos assim mudaram o mundo até hoje.
MARGARET MEAD, antropóloga

[...] A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial para “manter o demos na democracia”. Até os sistemas eleitorais mais limpos e transparentes podem ser minados por instituições antidemocráticas – lobistas corporativos, redes políticas clientelistas e outras similares. Para essas práticas, a luz do sol é o melhor antisséptico, na forma de escrutínio e ativismo da sociedade civil. Nos últimos anos, organizações da sociedade civil têm lutado para que os gastos governamentais ataquem a desigualdade e a pobreza. Esse trabalho de “monitoramento do orçamento” envolve tanto uma análise, nada fácil, da relação entre o que foi prometido e o que foi cumprido como ações de advocacy para influenciar a execução orçamentária. Em Israel, o Centro Adva, uma ONG fundada por ativistas de diferentes movimentos sociais que promovem direitos iguais para judeus Mizrahi, mulheres e cidadãos árabes, usa uma combinação de análises, lobby junto a parlamentares, educação popular e campanhas na mídia. [...]”.
(DUNCAN GREEN, in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados eficientes podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. – São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International, 2009, páginas 63 e 70).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de fevereiro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de PAULO EMÍLIO NÉLSON DE SENNA, que merece INTEGRAL transcrição:

"Consciência da realidade

Uma legalidade democrática não é apenas reclamada para a existência digna, é também imprescindível para o gozo da felicidade material, que cabe ao governo proporcionar a todos os cidadãos executando uma administração com sabedoria, competência e moralidade dentro de normas austeras.

Acabamos de assistir o fim de um período cheio de ansiedades e de impressões contraditórias, de incoerências e oscilações do exercício do poder para dar lugar a uma ânsia e um desejo de todo o povo brasileiro, ávido como nunca de uma era duradoura de confiança e paz.

Sendo a democracia um bem insubstituível, nenhum povo a obtém sem a escola da firmeza e da tenacidade. E este bem maior se afigura quando remonta dos mananciais do sentimento popular, tão livre em suas origens quanto fecundos e poderosos nos seus prolongamentos.

Neste sentido, há uma advertência que não deve ser esquecida quando se avizinha o momento em que o povo vai escolher num plebiscito um novo regime para o Brasil: é a plena consciência da realidade da Nação, em todos os seus aspectos político, social e econômico, qualquer que seja a escolha, para que aqueles homens que vierem a ser os responsáveis pelo seu destino conheçam bem a pesada e trabalhosa herança que lhes vai caber.

Temos, pois, é que lutar para que se realize neste Brasil de hoje a expressão feliz de um prognóstico que garanta o pão e a paz para todos os brasileiros; que não vejamos mais triunfantes as maquinações levianas e falsas, preservando com a verdadeira expressão da personalidade humana a livre expansão do nosso gênio criador.

Um Brasil novo no qual a nossa inteligência não precisa lançar mão de artifícios. Não carecemos de muitas idéias, mas de idéias precisas. O povo não quer fórmulas, quer soluções. Não devemos esquecer nossos passos errados para aprender a andar direito. E sendo assim, para onde vamos? Para a verdadeira democracia, aquela que é modelo de dignidade. A sociedade que ela interpreta é que a conduz, transmitindo-lhe o espírito público que é o grande impulso criador.

Resta restaurar pois, a solidez moral do Brasil, renascendo a coerência e a decência, que não surpreende e não decepciona. Com esta capacidade de aceitar advertências, todos brasileiros se confraternizarão nestas circunstâncias especiais da nossa vida política, para se atingir melhor um só alvo, reforçando assim a consistência do idealismo, abatendo-se as armas da discórdia pessoal e elaborando-se, então, uma tábua de valores a serviço da salvação nacional.”

São páginas como essas que nos dão a exata dimensão do grave momento DE CRISE DE LIDERANÇA que atravessamos e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL “para se atingir melhor um só alvo”: a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR as suas EXTRADORDINÁRIAS POTENCIALIDADES e RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIROS, e no horizonte dos INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, restaurar , QUALIFICAR e ampliar a nossa INFRAESTRUTURA URBANA, a nossa EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA, SANEAMENTO BÁSICO, MEIO AMBIENTE e tudo o mais que nos coloque no concerto das primeiras NAÇÕES do mundo...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A CIDADANIA BUSCA LIMITE PARA A EDUCAÇÃO PERMISSIVA

“ ‘Buscar, de uma vez e para sempre, uma democracia não excludente, contemporânea da modernidade e da ousadia aos novos sujeitos da política brasileira’ (Francisco de Oliveira)'.

O Brasil vive atualmente um momento de revisão e proposição que atinge, inevitavelmente, a sociedade e suas expressões organizadas, como os movimentos sociais, com suas bandeiras e formas de luta. Trata-se da necessidade de um processo de reflexão permanente sobre a nova conjuntura que não se esgota a cada nova descoberta, por mais apaixonante e instigante que ele seja. Por exemplo, as eleições gerais deste ano abrem a oportunidade de renovação das estruturas políticas de representação. Caso isso aconteça, poderemos vivenciar o início de um movimento mais amplo e direção a um país ético e justo.

Não se pode discutir cidadania no Brasil sem tocar na questão do enfrentamento do apartheid social. Nesse contexto, coloca-se um desafio para aqueles que têm o compromisso histórico com a justiça, a liberdade e pobreza. [...].”
(Profª. ALDAÍZA SPOSATI, em artigo publicado na Revista VIDA PASTORAL – SETEMBRO-OUTUBRO DE 1994, página 2, sob o título CIDADANIA E POBREZA – DESAFIOS ATUAIS).

Mais uma IMPORTANTE e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de abril de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ELDO PENA COUTO, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, que merece INTEGRAL transcrição:

"Educação permissiva

Nos últimos tempos, é frequente ouvirmos pais se perguntarem onde erraram na educação dos filhos ou até mesmo buscarem culpados pelo comportamento da criança, jovem ou adulto. São muitas as dúvidas e julgamentos mas o que poucos sabem é que as respostas para tantas indagações são mais simples do que imaginamos.

Com a modernidade e os avanços tecnológicos, as mães começam a assumir novos papéis na sociedade e, fora do ambiente doméstico, ganham espaço no meio empresarial. Isso demanda mais tempo fora de casa e uma procura por alternativas que possam ajudar na missão de cuidar do lar e dos filhos. Aos poucos, a tarefa de educar, que era basicamente dirigida a elas, passa a ser dividida com outros personagens.

As escolas, que sempre foram instituições responsáveis por disseminar e estimular a prática do conhecimento, amplia seus horários e, de maneira integral, se adaptam para oferecer atividades físicas, sociais e pedagógicas que extrapolam o conteúdo ministrado em sala de aula, o que as torna ainda mais requisitadas para assumirem o papel de formar cidadãos críticos. Uma opção construtiva para as famílias e para as crianças, que, em vez de ficarem sozinhas em casa, passam mais tempo na escola. Esta situação tem acontecido com muita frequência, o que nos faz pensar que é a solução mais viável para a formação de uma juventude saudável. Se não fosse o outro lado da história.

Pelo fato de alguns pais passarem mais tempo fora de casa e cada dia mais distantes dos filhos, buscam de maneira incessante compensar a ausência, a falta de atenção, carinho e tempo com materialismo e vista grossa. Por isso, mesmo sem avaliar riscos, muitos preferem optar por uma educação permissiva que resolve os problemas e transforma a lágrima em um belo sorriso. Uma solução rápida e indolor, certo?

Errado. Sobre o fato de ser rápida, não me oponho, mas as consequências geradas pela falta do não atingem diretamente a formação do caráter da criança, sua personalidade e a forma de encarar a vida, fazendo com que se torne um adulto mimado e sem capacidade de lutar pelos sins que receberá na vida pessoal e profissional e muito menos sonhar ou desejar aquilo que por tantas vezes almejou.

Sem a parceria fundamental família e escola, dar continuidade ao processo de educação e a busca por formar cidadãos se torna ainda mais complicado. Os professores, diariamente, lidam com frutos de diferentes meios que refletem em atitudes e comportamentos o que aprenderam em casa com os pais ou responsáveis e repetindo posturas que tomaram como exemplo.

Mesmo utilizando elementos lúdicos e interativos para que a sala de aula seja um ambiente prazeroso e atraente, o professor age como o artesão que aparara a personalidade do aluno, trabalhando a pedra bruta. Ciente de que não consegue mudar a matéria prima, ele busca de maneira gradativa e persistente levar desafios e dificuldades para o ambiente escolar com o intuito de fazer com que a criança ou adolescente busque melhores resultados e se supere a cada dia. Fazer com que entenda o valor da luta, o sabor da derrota e a busca pelo sucesso.

Para aqueles que ainda perguntam onde estão os erros que refletem na educação, as respostas são simples. O erro está na falta de limite, de desafio, na falta de oportunidade que a criança encontra para mostrar que pode ir além, se superar e aprender que a perda, assim como a vitória, faz parte da vida. O erro está na educação permissiva, que inibe a possibilidade do sonho e do desejo.

Por isso, antes de indagarmos sobre em que mundo vivemos, seria bom pensarmos que crianças estamos formando para este mundo.”

São páginas assim que enriquecem a nossa reflexão sobre a complexidade do mundo em que vivemos e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL para a CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possam permitir a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS POTENCIALIDADES e RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, principalmente em vista de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, inserindo DEFINITIVAMENTE o PAÍS no concerto das PRIMEIRAS nações do mundo...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

NA CIDADANIA, O HERÓI PROFESSOR (10/50)

(Abril = Mês 10; Faltam 50 meses para a COPA DO MUNDO de 2014).

“3.3. In-tolerância

[...] O cidadão brasileiro precisa ser intolerante com abusos cínicos, que afrontam a dignidade humana. A tolerância desculpa os que torturam a paciência do povo. Não é possível tolerar a corrupção política, a parcialidade do judiciário, a tirania econômica, o desemprego, a miséria, o extermínio de menores, o roubo o dinheiro necessário à saúde, à educação, à moradia, aos aposentados, à nutrição das crianças. O povo não pode tolerar aqueles que o trapaceiam e humilham. O direito de cidadania conquista-se também com indignação e intolerância lúcidas.”
(Pe. JUVENAL ARDUINI, em artigo publicado na Revista VIDA PASTORAL – JULHO-AGOSTO DE 1994, página 7, sob o título O QUE É PRECISO PARA SER CIDADÃO?).

Mais uma IMPORTANTE e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de abril de 1993, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA, que merece INTEGRAL transcrição:

“O professor, esse herói

Entre as sentinelas da grande vigília de amor à Pátria estão, entre outros, aqueles homens que se dedicam à nobre arte de ensinar. Todos nós sentimos que somos intimamente ligados a eles, identificados com esta grande família que são os nossos mestres, no meio dos quais vivemos desde nossa infância e a cuja generosidade incomparável muito devemos do que conseguimos ser.

O professor não se limita a transmitir seus ensinamentos a seus alunos, mas dirige o pensamento também à comunidade. Esta ação tem enorme interesse, pois, na sua grande maioria, as comunidades modelam-se conforme a conduta de um guia que encontra no professor sua maior expressão pelo exemplo que a existência lhe oferece e pelo estímulo que seu trabalho apresenta.

Assim, o magistério é como o exército do espírito que tem que combater as forças destruidoras da alma coletiva; a missão do professor representa uma das manifestações mais elevadas do desinteresse humano.

O magistério é um sacerdócio; a escola verdadeira tem sempre o sentido de uma missão. As mãos que tocam o sacrário da consciência infantil são limpas e movidas por um espírito superior e isto se consegue através do amor, que supõe plenitude da alma, riqueza de vida interior, segurança e confiança em si mesmo.

O professor prodigalizando-se aos seus discípulos sente satisfação, partilha de suas alegrias, sofre as suas desditas, penetra na intimidade de sua alma, de sua vida interna e chega à percepção desse mundo que para ele é valioso.

Esta compreensão do aluno alarga os horizontes da vida do professor, abre o universo às mais amplas perspectivas, reúne na unidade de uma comunhão a multiplicidade dispersa e fechada de visões individuais sós e separadas.

Escola é a oficina de trabalho do professor. E a propósito sendo responsável pela educação no mundo moderno, cuja complexidade lhe plasmou atribuições de caráter construtivo em prol do progresso dos povos, o Estado tem que fazer das escolas órgão por excelência da sociedade e não instrumento de seu domínio.

Emanações das vastas comunidades humanas as escolas completam, suplementando a ação educativa da família, e coordenam como órgãos específicos que são as fontes de difusão cultural e os demais estímulos educativos que o meio proporciona por tão diversas formas.

O professor é um herói. A sua formação, a sua carreira, a sua remuneração condigna são assuntos de forçosa incorporação à política educacional. Neste sentido, a liberdade de cátedra só colimará sua posição de total valia com a independência econômica do professor. Fora da política eleitoral, sem prejuízo dos direitos e deveres de cidadania, sob o amparo eficaz de leis que lhes dêem segurança, livrando-os das incertezas do amanhã, os professores poderão dedicar-se com patriótico estímulo ao exercício de sua profissão, reconhecendo que entregarem-se às lutas irritantes das discórdias é renunciarem ascendência que exercem sobre a alma das coletividades e esquecerem-se da dignidade e do caráter austero e generoso de sua missão.

Na tarefa quotidiana insisto em dizer que o professor é a encarnação da moral, fazendo de sua existência um continuado exemplo, pelo desinteresse de sua conduta e pelo espírito de sacrifício com que pauta seus atos. Seu trabalho diário é um ininterrupto esforço construtivo que dá vida profunda ao verso do poeta: semeando sempre, sempre semeando. Com isto ganham a confiança da sociedade e o coração do povo.”

Assim, pois, mergulhados nesse permanente aprendizado e reaprendizado, nos devotemos cada vez mais à EDUCAÇÃO POPULAR, generalizando a consciência de um sistema EDUCACIONAL, que seja EFICAZ e DEMOCRÁTICO, é requisito essencial para que a nossa SOCIEDADE realize suas PONTENCIALIDADES dentro da civilização a que pertencemos, e tudo isso com GRANDEZA MORAL, SENTIMENTO PATRIÓTICO e CLAREZA de ESPÍRITO, valendo ainda evocar PLATÃO: “Feliz o reino governado por sábios...”.

São fontes como essas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, EDUCADA, ÉTICA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas INESTIMÁVEIS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente considerando o horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014,a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL ...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...