quinta-feira, 28 de março de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DAS ESCOLAS TRANSFORMADORAS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DO AMOR LUMINOSO, ALTRUÍSMO, ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, PODER DO BEM COMUM, VERDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Educação que forma – e transforma

       A resposta não deixa dúvidas: da formação acadêmica à formação cidadã, do letramento à qualificação profissional, a educação está no eixo de uma sociedade realmente equilibrada, humana e inclusiva – a base para um amanhã com mais possiblidades e oportunidades para todos.

         No universo corporativo, investir em educação já deixou, há muito tempo, de ter um viés meramente filantrópico. Operar para um mundo melhor hoje e amanhã de maneira socialmente responsável é estratégico – e por que não dizer, também, urgente? Os compromissos globais assumidos com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) colocam governos, instituições, empresas e sociedade em um movimento decisivo.

         Estamos na década de ação: é preciso que nos articulemos para enfrentar os maiores desafios do mundo contemporâneo – entre eles, educação de qualidade, expresso pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4.

         E em sintonia com os ODSs – de que somos signatários – estão valores e crenças muito profundos do Grupo MRV&CO, que inspiram e mobilizam nossa agenda ESG. Um deles, certamente, é sobre o poder transformador da educação na vida das pessoas. Essa é uma ideia que se alinha historicamente com a nossa vocação realizadora e com o que temos como propósito para o nosso trabalho.

         Desenvolvendo moradia de qualidade, construímos sonhos que transformam o mundo – e sabemos que essa transformação é possível quando criamos as condições para que ela aconteça. É nesse contexto que nasceu, em 2014, o Instituto MRV.

         O instituto MRV dá forma, estrutura e impulsionamento a nossas ações institucionalizadas de responsabilidade social com o engajamento do nosso time, em diversos pilares de atuação. Tem como eixo principal a educação, alcançando resultados que vão muito além dos nossos muros e do nosso próprio negócio.

         Isso acontece em diferentes frentes de trabalho: com o incentivo ao voluntariado de colaboradores; investimentos em projetos de Organizações da Sociedade Civil (OSC) selecionados em chamamento público; suporte para educação de filhos dos funcionários MRV&CO de várias idades; estruturação de redes de práticas de ensino, produção de materiais e troca de experiências para apoiar milhares de professores de escolas públicas.

         E o instituto chega a 2024 completando dez anos – logo após um período que foi desafiador para todos, especialmente para o tipo de iniciativas de que estamos falando aqui. Praticamente todos os setores e indústrias estão em uma dinâmica de recuperação hoje, nestes poucos anos pós-pandemia. E isso, naturalmente, cria restrições e dificuldades.

         No entanto, as situações que inspiram e motivam as ações do Instituto MRV não podiam – e não podem – esperar. Independentemente de qualquer cenário macro, as mazelas sociais, os descompassos, os desequilíbrios e, claro, os sonhos em um futuro melhor exigem que esse movimento de dez anos seja sempre contínuo.

         Celebramos essa primeira década com a certeza de que estamos exercitando um princípio muito valioso para nós: fazer o certo, sempre. E, nesse sentido, acredito que o Instituto MRV não existe porque é possível. Ele existe porque é preciso. Porque é essencial que organizações invistam tempo, esforços e recursos em impacto social positivo. Porque futuro se constrói com educação.

         Em dez anos, o Instituto MRV já transformou mais de 2 milhões de vidas pelo impacto direto e indireto das suas iniciativas. Foram cerca de 915 mil pessoas atingidas diretamente e mais de 44 milhões de reais investidos.

         Dez anos, e ainda há muito tempo pela frente, para fazer ainda mais: depois de um período desafiador, as perspectivas são as melhores. Empresas e elite econômica e intelectual têm um papel decisivo de responsabilidade em relação ao desenvolvimento social. É por isso que, mesmo que “as coisas” estejam mais difíceis, não cabe parar. Não cabe desistir, ou abrir mão daquilo que acreditamos ser importante. Quando há um compromisso real com a transformação, para a educação, não existe múltipla escolha: é fazer ou fazer.”.

(Eduardo Fischer. CEO do Grupo MRV&CO e presidente do Instituto MRV, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 11 de março de 2024, caderno OPINIÃO, página 12).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 22 de março de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Artífice de amizades

       o cristão sabe que na vivência autêntica da sua fé inscreve-se o compromisso de ser artífice de amizades com força para alavancar a fraternidade universal. Alia-se aos que se vinculam a outras confissões religiosas humanísticas para, cotidianamente, labutar, em cada gesto e palavra, por uma frutuosa semeadura do amor, no horizonte largo e luminoso do ministério de seu Senhor e Redentor. Jesus Cristo inspira mudança profunda no coração humano a partir do princípio de que ninguém tem amor maior do que Aquele que dá a sua vida em resgate da humanidade, efundindo o seu sangue redentor do alto da cruz. A cruz, instrumento de suplício e condenação, torna-se altar da perene e duradoura redenção. Em Cristo Jesus se engendrou, com a arquitetura de gestos nobres e oblativos, a modelagem intocável da amizade. Assim, os seguidores de Cristo têm o compromisso de viver e testemunhar o amor maior – é vocação e missão, tarefa e dom, ser artífice de amizades, pela convicção sapiencial bíblica de que um amigo encontrado é um tesouro achado, como preciosidade inigualável.

         Ilumina o propósito de ser artífice de amizades a singularidade do amor do Mestre por seus discípulos ao dizer-lhes, no momento precedente à sua paixão e morte: já não vos chamo servos, mas amigos. Os discípulos ficaram desafiados a compreender que sua tarefa missionária inclui a constituição de amplas “rodas de amigos”. Nesse contexto, “rodas de amigos” ultrapassa o reduzido sentido de “clube”, de grupos que buscam partilhar afinidades, pensamentos, reflexões. A missão do discípulo é compor “rodas de amigos” para a vivência da fraternidade universal, derrubando barreiras e curando, com o remédio do amor, as feridas do preconceito e da discriminação. Para que vivam bem essa missão, o Mestre ensina a seus seguidores a força do perdão – motor de transformações e reconciliações, que dissipa sentimentos motivadores de retaliações, vinganças e de qualquer inimizade.

         O exercício espiritual e humanístico de ser artífice de amizades sempre querer o bem do semelhante, reconhecendo que o outro é irmão e irmã. Desse modo se alcança a grandeza de alma que alavanca palavras capazes de curar, a intuição que resolve problemas e a sabedoria para entrelaçar corações, superando as inimizades repercute em atuações profissionais, desempenhos cidadãos e religiosos, na participação em projetos diversos. É o alicerce da fraternidade universal que torna possível configurar, até mesmo, o campo político. Para além da perspectiva ideológica do mundo da política, é primordial reconhecer que cada pessoa, sem exceção, é irmão e irmã, buscando sempre a integração de todos. Ensina o Papa Francisco, na Carta Encíclica Fratelli Tutti, que um indivíduo pode ajudar uma pessoa necessitada, mas quando se une a outros para gerar processos sociais de fraternidade e justiça para todos, entra no campo da caridade mais ampla, da caridade política. E ao avançar na caridade política, pode efetivar uma ordem sociopolítica cuja alma seja a caridade social.

         É indispensável cultivar a grandeza da alma para conseguir viver a caridade política, ultrapassando os limites das próprias afinidades e construir relações de alcance transformador nos âmbitos sociais, econômicos e políticos. Sem a necessária envergadura humana, afetiva e espiritual para se viver a caridade política, a miopia dos entendimentos presidirá processos e inevitável será o atraso nas soluções de problemas. O artífice da amizade elege o amor social como prioridade e vetor determinante de sua ação, tornando-a ampla e eficaz. Jesus, na sua maestria, deixa aos discípulos a preciosa indicação do amor social, quando purifica no coração de seus seguidores o entendimento sobre a oferta de sua vida. Incontestável, ensina também o Papa Francisco, que o amor social é uma força capaz de suscitar novos caminhos no enfrentamento dos problemas contemporâneos, com incidências na transformação de estruturas, organizações e ordenamentos jurídicos.

         O amor social, para além de sentimentalismos, sublinha a necessidade de serem reconhecidas responsabilidades morais na busca pelo bem do semelhante, inspirando mudanças. Essas responsabilidades incluem o compromisso com o que é verdadeiro. A caridade precisa da luz da verdade, sem relativismos. Importa buscar o bem de todos, especialmente dos pobres e sofredores. Fazer-se artífice de amizade social é também fecundar corações e mentes com o amor político, enobrecendo a atividade política para torná-la caminho de grandes transformações na sociedade. Valha o convite e sua aceitação no mundo como artífice de amizade social, alavancando um novo tempo de fraternidade universal.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em fevereiro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,50%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A mais poderosa arma espiritual do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

          

sexta-feira, 22 de março de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E DESCARBONIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA DIGNIDADE HUMANA, CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE, ALTERIDADE, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Ainda é possível reverter o cenário atual

       Nunca se falou tanto em mudanças climáticas, suas causas – geradas por diferentes atividades em áreas como transporte, energia, habitação, planejamento urbano, produção industrial, agropecuária etc. – e seus efeitos negativos. Entretanto, o cidadão comum fica sem saber o que pode fazer para ajudar a resolver o problema. Já os especialistas apontam a necessidade de criar políticas públicas para elaborar e implementar planos climáticos por município, região ou bacia hidrográfica.

         Tomemos como exemplo o município de Belo Horizonte. Aqui, o fenômeno das mudanças climáticas ocorre dentro de um cenário de desmatamento nos topos de morros, impermeabilização dos solos, inundações, inserção de milhares de veículos a cada mês, mineração insustentável na serra do Curral e arredores, urbanização predatória que ignora a importância das áreas verdes, entre outros. A Prefeitura de BH lançou, no final de 2022, um Plano de Ação Climática, que teve pouca participação popular. Essa ausência social não deve ser permitida, uma vez que as metas estabelecidas, sem a colaboração dos cidadãos, dificilmente serão cumpridas.

         Diante desse cenário difícil, apresento aqui uma sugestão, para que seja realizado um “Seminário Anual de Combate às Mudanças Climáticas da Região Metropolitana de BH”. A metodologia recomendada seria composta de painéis temáticos, tais como: descrição do cenário regional inventário, recomendações para mudanças (definição de metas factíveis a curto e médio prazo), além da avaliação dos resultados após o período de 12 meses; e definição de datas do “II Seminário Regional” e sua estruturação.

         Dentro de cada painel, os especialistas apresentariam temas que abordem o conceito de mudanças climáticas (causas e consequências), efeito estufa, iniciativas da ONU, conceito de inventário climático e plano climático, financiamento para redução das emissões de gases, mercado de crédito de carbono e financiamento para transição energética; investimentos e formatação de políticas públicas para energias sustentáveis (eólica, solar, biomassa); segurança hídrica e climática; educação ambiental e comunicação social; resiliência da população às ondas de calor etc.

         A iniciativa poderia ser da Prefeitura BH, com apoio e participação dos 34 municípios da RMBH, por meio da Associação dos Municípios da RMBH (Granbel), que reuniria um conjunto de profissionais dentro de uma perspectiva interdisciplinar. A prefeitura, como protagonista, criaria uma secretaria executiva do seminário, formada, no máximo, por três profissionais.

         Seriam convidados representantes de instituições e da sociedade civil, como o Observatório do Clima, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, universidades, a mídia, ONGs, associações, Ministério Público Estadual, Semad, IEF, Feam, Igam, INM, AMN, Inpe, Sudecap, CAU, Crea-MG, Fiemg, Sinduscon etc.

         O imobilismo de hoje é fruto do desconhecimento a respeito da gravidade do tema e da falta de vontade política de governantes, setor privado e sociedade. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, ainda é possível reverter o cenário atual. Então, mãos à obra!”.

(Cláudio Bueno Guerra. Engenheiro, mestre em recursos hídricos pela Unesco e consultor ambiental da bacia hidrográfica do rio Doce.

(*) Ex-secretário adjunto de Meio Ambiente do Estado de MG

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 15 de março de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Escola de competências

       Cada processo educativo vincula-se a uma escola, com configurações e dinâmicas pedagógicas específicas, adequadas ao atendimento de diferentes propósitos. Quando se considera a urgência de se construir uma sociedade mais participativa e solidária, reconhece-se a necessidade de uma escola específica, sublinhada pela Igreja Católica neste horizonte quaresmal: todos devem se matricular na escola da amizade social, para desenvolver competências que ultrapassem aquelas alcançadas por uma formação técnica ou por disciplinas dos mais diferentes campos científicos. A Carta Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, reúne indicações preciosas para a escola da amizade social, nominando, inclusive, a sua disciplina central: “Coração aberto ao mundo inteiro”. É um desafio avançar no aprendizado desse especial disciplina, considerando tantas relações estreitadas por preconceitos, discriminações, por mesquinhez na consideração do semelhante – sobretudo daqueles que se diferem pelos modos de pensar e agir.

         Cultivar “um coração aberto ao mundo inteiro” é ciência e, também, progredir na vivência da espiritualidade. O ponto de partida é o princípio inegociável e pétreo de que todos são irmãos e irmãs. Esse princípio não comporta abstrações, exigindo o seu respeito diário, em gestos e palavras. Não é fácil agir a partir da consideração de que todos são irmãos e irmãs, quando rancores, ressentimentos, inveja e ânsia por disputas são hospedados no coração. Essas emoções banem almejadas grandezas da alma, que deveria ser solidária e promotora de reconciliação. Ao invés de indiferença, cada cidadão precisa se sensibilizar diante da realidade de seu semelhante, exercendo a solidariedade a partir do sentido afetivo da corresponsabilidade. Isto significa partilhar os sofrimentos e as penúrias que ameaçam a vida do próximo, especialmente daqueles que integram o mapa da fome, as vítimas de guerras ou de migrações forçadas. A fraternidade universal é uma cartilha com princípios e compromissos essenciais para a edificação de sociedades capazes de avançar na promoção do desenvolvimento integral e onde se pode viver com dignidade.

         A inquietação diante da dor de cada irmão e irmã precisa ocupar lugar central no núcleo da consciência de todos, para que não se alastre, ainda mais, a globalização da indiferença. A indiferença aprisiona o ser humano na inércia, tornando medíocre a intuição para soluções de problemas e desafios existenciais. Para superá-la, é preciso atenção ao respeito de direitos inerentes à dignidade humana, que incluem a observância das condições básicas para que cada pessoa possa se realizar nas perspectivas vocacional e profissional. Deve-se considerar as urgências básicas da grande maioria da população, com apurada sensibilidade social, para alimentar posturas cidadãs capazes de amadurecer posicionamentos políticos, tornando-os impulsionadores de políticas públicas capazes de gerar inclusão social. Sem avanços no exercício da solidariedade, a civilização contemporânea estará permanentemente ameaçada com riscos de apartheids, convulsões sociais e o crescimento das diferentes formas de violência.

         O acolhimento do próximo significa investir na cultura do cuidado, uma lição fundamental que precisa ser aprendida cada vez mais. A cultura do cuidado é simples, mas, ao mesmo tempo, tem uma força redentora, a partir do exercício da solidariedade. Há muitas formas de se exercer a cultura do cuidado. Uma delas é a capacidade de acolher o semelhante, na sua singularidade, oferecendo-lhe a possibilidade de desenvolvimento. O caminho para acolher quem é diferente exige avanços no exercício do diálogo, buscando conhecer a alteridade, descobrir suas riquezas e compreender suas perspectivas, valorizando o que cada um tem de melhor. O Papa Francisco orienta buscar ser sempre paciente e confiante no exercício do diálogo, para que as pessoas, famílias e comunidades possam transmitir os valores da própria cultura, enquanto se acolhe o bem das experiências alheias. Assim, pode-se vivenciar um profundo intercâmbio que beneficia grandemente países, sociedades, famílias e pessoas.

         O Papa Francisco indica também a necessidade de um ordenamento jurídico, político e econômico para incrementar o desenvolvimento solidário de todos os povos. O fermento desse ordenamento é a gratuidade – capacidade de fazer o bem, sem almejar receber algo em troca. O Papa afirma, categoricamente, que quem não vive a gratuidade fraterna transforma a própria existência em um comércio cheio de ansiedades, por buscar sempre medir o que oferece e o que recebe em troca. Ao invés de sempre almejar uma conquista, deve-se considerar que cada pessoa é um tesouro. Prescindir dessa consideração é anular toda possibilidade de um diálogo capaz de reparar feridas e de resgatar convivências. Na verdade, só o cultivo do amor permite avanços nos diálogos redentores. Um amor que está alicerçado para além de afinidades.

         Compreende-se que a amizade social e a fraternidade universal são duas alavancas essenciais e inseparáveis na reconstrução da sociedade contemporânea. É importante valorizar e respeitar cada ser humano, cultivando o amor libertador e construtivo. Conta muito cultivar intercâmbios sadios, remédios para feridas existenciais, capazes de promover reconciliação fraterna. Importa debelar mágoas pelo desenvolvimento da capacidade de perdoar. O horizonte cristão reza que o perdão de Deus-Pai está condicionado ao perdão oferecido aos irmãos e irmãs. E se exerce o perdão quando há respeito pelo semelhante, considerando a dignidade que cada pessoa partilha. Urgente é matricular-se, permanentemente, na escola que estimula o desenvolvimento das competências humanísticas, investindo na amizade social, alavanca para a fraternidade universal. Trata-se de investimento para alcançar um mundo melhor. Todos engajados nesta escola de competências essenciais, uma semeadura pela esperada colheita do bem e da justiça.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em fevereiro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,50%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

terça-feira, 19 de março de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA UNIVERSALIZAÇÃO DE ESCOLAS INCLUSIVAS, ÉTICAS E JUSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA HUMANIDADE, ALTRUÍSMO, ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, SABEDORIA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Futuros possíveis: EAD direciona transformação social

       O leitor deve estar intrigado com a palavra ‘futuro’ no plural, e o objetivo aqui é fazer refletir sobre a visão de hoje que nos impacta no amanhã. Vivemos um paradigma histórico na educação, e nosso debate trata de como assegurar uma educação comprometida com a qualidade e com as demandas de formação de profissionais. Considero ainda que este debate saudável nos ajudará a repensar os limiares entre uma educação convencional e uma educação inovadora. A primeira perspectiva defende uma regulação mais rígida, e, em contraponto, a segunda visão propõe uma educação flexível e coerente. Uma educação de qualidade é defesa compartilhada, e não há quem desdenhe desse compromisso. Podemos ponderar ainda que não queremos determinar um futuro único para a educação. Não cabe mais o pensamento refratário de um futuro encarcerado, queremos todos um legado emancipatório de uma educação que não é mercadoria, mas sempre foi e sempre será o caminho para o acesso social.

         Está em nossas mãos pensar futuros possíveis, prováveis e preferíveis. O contexto da revolução da educação de qualidade na modalidade a distância oferece um arcabouço valioso para pensar as novas trajetórias a serem seguidas. Os futuros possíveis da educação a distância abrangem uma ampla gama de desdobramentos, que nos possibilitam inovar com novas tecnologias e metodologias. Os futuros prováveis são as conquistas e descobertas que já realizamos e que viabilizam pensar as tendências de uma educação qualificada, que dá acesso, inclui e permite aos brasileiros mais vulneráveis e desejosos de ingressar numa carreira profissional tão sonhada. Também temos os futuros preferíveis, que refletem nossas aspirações e valores associados a uma educação emancipadora desejada.

         A educação a distância nos ajudou a experimentar um leque de inovações educacionais, que vão desde a adoção de novos espaços até opções de tempos de aprendizagem. No campo das tecnologias, revelamos a intencionalidade pedagógica de multimeios que vão desde realidades virtuais e aumentadas, que proporcionam experiências de aprendizagem imersivas, até a personalização do ensino por meio de inteligência artificial, capaz de adaptar o conteúdo educacional às necessidades e ritmos individuais dos estudantes. Neste tempo de EAD também ampliamos nosso olhar sobre os atores pedagógicos, tão imprescindíveis para a mediação dos processos educativos. Nos profissionais se juntaram aos professores para proporcionar melhor atenção aos desafios de acompanhamento dos estudantes na jornada acadêmica. Professores, autores, tutores, designers educacionais e equipes multidisciplinares desenvolveram competências especializadas para melhor compor o entorno da atenção central aos estudantes. Competências estar que nos movimentaram para novas modelagens de aprendizagem, incorporando metodologias ativas que inverteram o prisma da “ensinância” para a verdadeira aprendizagem.

         Nesse contexto, vale considerar como as políticas educacionais e as infraestruturas tecnológicas podem evoluir para apoiar uma educação mais acessível e inclusiva, reduzindo a divisão digital e promovendo a equidade no acesso ao conhecimento. Dessa forma, os caminhos potenciais para futuros possíveis, esperados e desejáveis se consolidarão como nosso melhor legado para as futuras gerações. É aqui que nos encontramos num mesmo propósito de uma educação de qualidade, flexível e alinhada com valores éticos e sociais, para criar um sistema educacional que responda às necessidades de uma sociedade futura mais justa e conectada.”.

(James Fidélis Tomelin. Graduado em filosofia, especialista em história social e mestre em educação, é vice-presidente acadêmico da Vitru Educação, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de março de 2024, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 09 de março de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Demolir muros

       A civilização contemporânea não consegue fazer com que avanços tecnológicos e científicos estejam acompanhados de posturas humanísticas capazes de demolir muros e criar mais pontes entre as pessoas. Constatação alcançada ao observar tantos cenários de guerras e das muitas formas de exclusão social. A realidade dramática vivida por muitos permite enxergar as dimensões demagógicas de cúpulas internacionais, sofisticadas, mas com baixo índice de assertividade na construção de soluções para efetivar a paz no mundo. Os discursos e as propostas ficam repetitivos, estéreis. E o mundo paga alto preço pela sua deterioração social. Ocorre uma inércia moral que neutraliza reações efetivas para resolver graves problemas, fragilizando a participação sociopolítica dos cidadãos no enfrentamento de crises. Verifica-se, por exemplo, falta de união até mesmo para enfrentar uma pandemia – sociedade brasileira atualmente sofre com a disseminação da dengue. Mais do que uma alienação política e social, há carência de sensibilidade humanística e espiritual. Essa carência gera incapacidade para diálogos indispensáveis à demolição de “muros” – aqueles que são erguidos em nome de uma proteção ilusória, muitos com “cores de apartheids”, inviabilizando o respeito à dignidade humana, produzindo má vontade para se adotar novo estilo de vida, necessário para enfrentar os muitos desafios deste tempo.

         Apesar dos progressos, a humanidade ainda convive com muitas patologias que, para serem enfrentadas, precisam de diagnósticos mais lúcidos e de remédios assertivos. Dentre as patologias, pode-se citar uma litania de “muros” que se levantam, inviabilizando “pontes”. Não se pode deixar de enfrentar a comum anestesia social que faz crescer a indiferença – uma barreira entre as pessoas. Esse obstáculo gera distanciamentos que prejudicam diálogos, caminhos a construção de entendimentos essenciais à superação das perdas provocadas pela frieza do “mercado”. O canto de esperança para a queda dos muros pode encontrar força e efetivação na vivência da amizade social – luz que permite reconhecer saídas para diferentes situações violentas, aparentemente insuperáveis. Todos precisam se matricular na academia da amizade social, admitindo novas aprendizagens, particularmente no âmbito da sensibilidade humanística e espiritual.

         O saber técnico, o desempenho político e tantas outras habilidades são importantes, mas insuficientes quando consideradas as singularidades da existência humana e as complexidades dos funcionamentos institucionais. Ser aprendiz da amizade social traz novos alentos e sentidos existenciais, alarga o horizonte para cada um se compreender sempre como instrumento e agente do bem e da paz. Capacita o ser humano para ir além do território do seu próprio bem-estar. A escola da amizade social é o lugar onde se aprende a praticar o amor fraterno, superando todo o anseio de eliminar ou querer superar o semelhante. Viver a amizade social significa cultivar a abertura a todos, efetivando a demolição de muros e a edificação de pontes. Para viver essa abertura, é preciso ultrapassar a lógica do mundo das finanças e da economia, desenvolver a competência para não apenas avizinhar-se, mas se reconhecer irmão e irmã de cada pessoa.

         O Papa Francisco, na sua Carta Encíclica sobre a amizade social, Fratelli Tutti, adverte sobre o risco de engajar-se em uma luta de todos contra todos, quando a lógica da vitória significa destruir o semelhante. Se prevalecer essa lógica, sublinha o Santo Padre, pensar em um projeto comum para toda a humanidade pode soar como um delírio. Essa impossibilidade é fruto de uma incompetência humanística, pela falta de sabedoria para combater o que está na contramão do bem. É hora, pela amizade social, de nos reconhecermos como comunidade, cada um procurando zelar pelo outro, especialmente pelos pobres. É preciso também cuidar para não silenciar vozes proféticas. Ao invés de silenciar, abrir-se ao que pode levar a humanidade a viver de um modo diferente, sem ameaçar a casa comum. Somente a vivência da amizade social poderá demolir muros e construir pontes. Deus é simples, embora onisciente, onipresente e onipotente. Por isso, a humanidade precisa investir na simplicidade ao configurar novos estilos de vida, para não se afastar da compaixão e da misericórdia que constituem sabedoria única. Uma sabedoria essencial para gerar as transformações almejadas, derrubando muros, edificando pontes.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em fevereiro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,50%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!