quarta-feira, 29 de julho de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO E O PODER DA BIOECONOMIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA AMAZÔNIA NA SUSTENTABILIDADE


“Possibilidades da tecnologia no campo do agronegócio
        A transformação digital tem se tornado uma realidade permanente em praticamente todos os segmentos. E no caso do agronegócio, um dos mais importantes na economia brasileira, não é diferente. Com o crescimento da oferta e da demanda por novas tecnologias aplicáveis à  cadeia produtiva agrícola e pecuária, crescem as oportunidades de negócios.
         Nos últimos anos, o setor tem se tornado cada vez mais moderno. De acordo com uma pesquisa da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades agrícolas já são adeptas das inovações tecnológicas em suas atividades. Nesse sentido, a chamada “agricultura de precisão” tem ganhado força. Trata-se de um conjunto de práticas voltadas para o mapeamento das características físicas, geográficas e biológicas do ambiente, buscando adequá-las às diferentes espécies cultivadas.
         Algumas das principais soluções utilizadas nessa etapa são sensores óticos e eletroquímicos, que servem para avaliar os nutrientes do solo e otimizar o processo de adubação e aplicação de fertilizantes, tratores e drones automatizados, que funcionam por meio de tecnologias GPS e podem ser controlados remotamente; e alterações do material genético de plantas e organismos por meio de biotecnologia, criando espécies mais promissoras e resistentes.
         Quando o assunto é automação no agronegócio, um dos grandes destaques é a Agrosmart, que oferece um serviço de monitoramento de lavouras e leva informações em tempo real aos produtores, para que eles possam tomar as melhores decisões na condução dos seus negócios. A startup foi criada em 2014 e hoje monitora cerca de 600 mil hectares.
         Também existe uma alta demanda por soluções administrativas. Um exemplo de ferramenta que tem ganhado espaço no mercado é o aplicativo Aegro, que permite o registro das atividades realizadas nas etapas da semeadura, aplicação de defensivos, fertilizantes e colheita. Em seguida, essas informações são cruzadas e podem oferecer ao produtor dados concretos sobre a efetividade dos processos. Ela foi criada em 2016 e atualmente conta com cerca de 4.000 usuários em todo o Brasil.
         A força do agronegócio pode ser comprovada pelo seu desempenho recente no Produto Interno Bruto (PIB). Foi o único setor da economia que cresceu no primeiro trimestre deste ano, em meio à pandemia. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor gerado no campo foi de R$ 120 bilhões, e estima-se que possa chegar a R$ 697 bilhões até o fim do ano.
         São resultados como esse que justificam o fato de o setor ser o centro das atenções no mercado de inovação. Com tendência de crescimento, surge a demanda por novas soluções. Além de poder render boas oportunidades de negócio, pode ser um destino adequado para os investimentos no período pós-pandemia.”.

(Matheus Vieira Campos. Coordenador regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham_BH), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de julho de 2020, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 29 de junho de 2020, caderno Opinião, coluna TENDÊNCIAS / DEBATES, página A3, de autoria de Luís Roberto Barroso e Patrícia Perrone Campos Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal e professora de direito constitucional; ambos elaboraram estudo sobre o tema, que seria apresentado em abril em Congresso da ONU em Kyoto, no Japão, mas foi adiado em razão da pandemia de Covid-19, e que merece igualmente integral transcrição:

“Bioeconomia pode salvar a Amazônia
        A Amazônia ocupa uma área correspondente a cerca de 40% da América do Sul. A região, de densa floresta tropical, espalha-se por nove países, mas 60% de sua extensão situa-se no Brasil. Na Amazônia legal brasileira, vivem 27 milhões de pessoas.
         A região desempenha um papel de grande relevância por três razões principais: a extraordinária biodiversidade, constituindo a maior concentração de plantas, animais, fundos, bactérias e algas da Terra; o papel no ciclo da água e no regime de chuvas, com implicações por todo o continente sul-americano; e a função de grande significado na mitigação do aquecimento global, absorvendo e armazenando dióxido de carbono.
         Entre 1970 e 1990, 7,4% da floresta foram desmatados. O desflorestamento atingiu seu ápice em 2004, alcançando uma área equivalente a 27.772 km2. Nesse ano de 2004, foi deflagrado um ambicioso programa, com medidas que incluíram monitoramento, fiscalização efetiva e combate à grilagem. Os resultados foram notáveis: entre 2004 e 2012, o desmatamento caiu mais de 80%, passando para menos de 4.600 km2. Lamentavelmente, contudo, a partir de 2013 o desmatamento voltou a crescer, chegando a 7.536 km2 em 2018. No ano de 2019, atingiu quase 10 mil km2 e, neste ano, a perspectiva não é melhor.
         Organizações ambientais, defensores da floresta e cientistas atribuíram o incremento ao governo, apontando declarações públicas de altas autoridades que sinalizaram desinteresse pela questão ambiental, associadas a atos concretos que implicaram uma substancial alteração das políticas públicas necessárias à prevenção e ao controle do desmatamento. O desgaste internacional do país foi imenso.
         A destruição e degradação da floresta amazônica decorrem, sobretudo, de atividades criminosas, como: desmatamento e queimadas (sendo a pecuária o principal agente de desmatamento); extração e comércio ilegal de madeira; e garimpo e mineração ilegais.
         Ao longo do tempo, a Amazônia experimentou atividades econômicas de baixo impacto ambiental (como produção de açaí, babaçu, borracha, castanha do Brasil) e de alto impacto (como agronegócio, extração de madeira e mineração). Tentou-se um modelo híbrido, que também não foi capaz de conter o desmatamento.
         Diante desse quadro, cientistas dedicados ao estudo da Amazônia têm procurado desenvolver novas ideias para velhos desafios, apostando em novas tecnologias. A bioeconomia é um modelo econômico que prioriza a sustentabilidade. A ideia é transformar os recursos naturais em produtos de maior valor agregado, gerados e consumidos de forma sustentável.
         A aplicação desse modelo à Amazônia tem sido defendida pelo climatologista Carlos Nobre e pelo Instituto Socioambiental, entre outros. A bioeconomia da floresta consiste em utilizar o conhecimento propiciado pelas ciências para a elaboração de novos produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios, bem como para a pesquisa de novos materiais e soluções energéticas. Exemplo: as plantas da Amazônia contêm segredos bioquímicos, como novas moléculas, enzimas, antibióticos e fungicidas naturais, que podem ser sintetizados em laboratório e resultar em produtos de valor agregado.
         Em suma: a maior proteção contra a destruição da floresta é que haja maior racionalidade econômica em preservá-la do que em destruí-la, quer porque a sua preservação gera renda para a população, quer porque gera resultados econômicos substanciais de que o país não pode prescindir – ou, ainda, porque gera avanços biotecnológicos que aproveitam a toda a humanidade.
         Existe uma lógica econômica e social na devastação da floresta. É uma lógica perversa, mas poderosa. Para que ela seja derrotada, é necessário um modelo alternativo consistente, capaz de trazer desenvolvimento sustentável, segurança humana e apoio da cidadania. A ignorância, a necessidade e a omissão estatal são os inimigos da Amazônia. A ciência, a inclusão social e a conscientização da sociedade serão a sua salvação.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em maio a estratosférica marca de 303,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 117,06%; e já o IPCA, em junho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,13%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



  

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA QUALIFICAÇÃO DOS VÍRUS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA HUMILDADE E SOLIDARIEDADE NO NOVO PERFIL DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE


“Os vírus
        A recente pandemia da Covid-19, que subverteu todos os nossos hábitos e rotinas, seja no lazer ou no trabalho, tem como causador um vírus, batizado como Sars-Cov-2, mas o que são realmente os vírus?
         Os vírus são um instrumento que permite a veiculação de informação genética. É muito provável que as formas de vida não fossem as mesmas, inclusive a nossa própria poderia não ter surgido, sem a sua existência. Famosos são os vírus que causam doenças: eles veiculam informações que na célula de determinado organismo causam dano irreversível e a morte, entretanto não é sempre assim.
         Conhecemos inúmeros tipos de vírus, e é provável que existam muitos outros mais. Apesar do desenvolvimento atual e de todo o conhecimento acumulado, pouco sabemos como eles surgiram e como realmente funcionam os mecanismos de troca de material genético que permitiram a evolução das formas de vida na terra. A evolução das espécies, como descrita até hoje nos livros, me lembra os contos da carochinha: é algo absolutamente fantasioso e absurdo e só fazia sentido quando não tínhamos a menor noçãode que atrás de qualquer estrutura viva existe um projeto extremamente complexo, codificado em principalmente dois tipos de estruturas: o DNA e o RNA.
         Quando analisamos os diferentes tipos de vírus, verificamos que suas estruturas são altamente complexas e especializadas. Habitualmente os vírus circulam entre determinadas espécies e são quase exclusivos para elas, e dentro de tais espécies focam o seu alvo em determinados tipos de células. Suas paredes têm receptores que permitem que se liguem a elas e ali conseguem introduzir seu material genético, assim como induzir a célula a multiplicá-lo, permitindo que o vírus siga adiante e leve sua mensagem a outros organismos.
         O vírus não é uma forma de vida autônoma, é apenas uma mensagem, com a capacidade de introduzir informações dentro de células, fazendo com que elas passem a considerar metabolicamente aquelas instruções como quaisquer outras contidas no seu próprio DNA ou RNA.
         Quando hoje assistimos maravilhados aos avanços proporcionados pela engenharia genética, tanto na modificação de alimentos quanto na produção de compostos biológicos, como anticorpos monoclonais e proteínas complexas, como a insulina, que são produzidos pela introdução de sequências de DNA dentro de bactérias, estamos apenas começando a experimentar uma fórmula que a natureza criou há milhões de anos, aproveitando-se também de vírus e cujos segredos nós estamos só começando a desvendar.
         Como podem ver, existem aspectos fascinantes em todas as formas de vida, e muitas vezes o que nos causa temor e pânico é apenas o resultado de uma experiência da natureza, uma confusão produzida por engano; seja por algum cientista distraído que modificou um vírus, seja lá com qual intenção, ou pela circulação equivocada de um vírus na espécie errada, causando tanto dano como um elefante na nossa sala.”.

(Luiz Antonio F. Paulino. Médico, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de julho de 2020, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 24 de julho de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Delírios e lições
        A pandemia da Covid-19 expõe, ao mesmo tempo, delírios e lições. Os delírios tornam-se evidentes nos descompassos sociais, a exemplo do descaso com os pobres, ou a partir das inabilidades dos representantes do povo. Situações que pedem mudanças, a partir do aprendizado de muitas lições. Esse aprendizado requer renovação de mentalidades, de práticas e de estilos de vida. Um reconhecimento dos equívocos em determinadas escolhas que incidem não apenas no mundo da política, mas também no campo da cultura e, lamentavelmente, até mesmo na esfera religiosa. Diante da necessidade de se aprender muitas lições, oportuno é lembrar-se de que a eficácia na aprendizagem depende de um importante aspecto: as pessoas, indistintamente, assumirem a condições de discípulos, uma nuance compartilhada por Jesus, em sua maestria.
         Ensina muito e bem quem se coloca na condição de aprendiz. Essa condição permite o compartilhamento de convicções e experiências. E a atitude de compartilhar é vetor de mudanças, caminho para alcançar metas capazes de responder ao clamor do povo sofrido. Por isso, precisam estar matriculados na condição de aprendizes, prioritariamente, os que sufragam seus nomes em eleições, pois é lastimável constatar o despreparo de representantes do povo no exercício de suas funções. Falta substrato humanístico e há indiferença em relação à meta de se edificar uma sociedade solidária. Quando se analisa o conjunto de situações da atualidade, avaliando o desempenho de líderes de diferentes lugares do mundo, chega-se facilmente a uma conclusão: mudanças são necessárias. Percebe-se que a humanidade está aprisionada em entendimentos equivocados. E a qualidade de entendimentos é importante para avaliar a condição de uma civilização.
         Essa qualidade depende dos processos educativos responsáveis pela formação do ser humano. Por isso mesmo, é preocupante quando um país convive com o sucateamento do campo educacional, confiando-o a mãos inábeis, a agentes pouco lúcidos. A consequência desse mal é a desconsideração e o desperdício da capacidade humana para promover o desenvolvimento integral da sociedade. Urgente é, pois, investir educativamente no desenvolvimento de entendimentos adequados, de pessoas capazes de conduzir a sociedade a partir de valores que sustentam a vida, promovendo relações sociais, políticas e culturais justas. Esses processos educativos qualificados exigem uma condição fundamental: cada pessoa se coloque na condição de aprendiz.
         Ninguém pode acreditar que tudo sabe, particularmente no mundo contemporâneo, caracterizado também pela velocidade das mudanças e por suas muitas complexidades. Perceber-se, permanentemente, como aprendiz é também caminho para vencer delírios, que se propagam especialmente neste tempo de pandemia, afetando mentes, vidas e corações. Há os que se acham onipotentes. Outros de tornam vítimas do medo. E muitos se apegam a convicções equivocadas, que podem levar a graves enfraquecimentos institucionais, a partir de extremismos, por exemplo.
         Achar-se a única referência ou a exclusiva fonte para se alcançar soluções é não se perceber como aprendiz. Isso leva a equívocos nos diferentes campos da vida, inclusive em contextos institucionais. Trata-se de uma postura que deve, urgentemente, ser substituída pela humildade. Somente assim é possível seguir um percurso que vai possibilitar diálogos e, consequentemente, permitir encontrar a solução mais eficaz para diferentes desafios. Reconhecer-se aprendiz, sempre e de modo humilde, é uma atitude indispensável para ajudar a recompor os tecidos socioculturais, político e religioso da civilização contemporânea, sanando delírios, enquanto são aprendidas novas lições.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em maio a estratosférica marca de 303,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 117,06%; e já o IPCA, em junho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,13%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.







quarta-feira, 22 de julho de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA PRIMEIRA INFÂNCIA NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A IMUNIDADE VIBRACIONAL NA QUALIFICAÇÃO DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE


“A primeira infância e a pandemia
        A Unesco estima que 1,5 bilhão de alunos estão sem aula no mundo em razão da pandemia. As crianças e os jovens, confinados em casa, diminuem a sociabilidade, regridem emocionalmente e pedagogicamente, com efeitos possivelmente duradouros no seu desenvolvimento, em especial diante da ausência de políticas públicas que minorem o impacto do isolamento.
         O Brasil, em razão da desigualdade brutal, pobreza e descaso com a educação básica, ainda possui muitas crianças sem acesso a creches e a pré-escola, apesar da notável melhoria nesse quesito ao longo das últimas décadas. Embora a taxa de cobertura, entre 2002 e 2018, tenha pulado de 14,9% 35,7%, em creches, e de 67% para 93,8%, na pré-escola, nada justifica nosso atraso secular. Não tratamos nossas crianças como deveríamos, e a pandemia agravou ainda mais os problemas existentes.
         As crianças pobres, num ambiente desprovido de infraestrutura básica e de menor estímulo, acabam por ser as maiores vítimas da pandemia. A questão se torna ainda mais grave na chamada “primeira infância”, que corresponde às crianças com idade entre 0 e 6 anos.
         A primeira infância é o momento mais importante para o desenvolvimento humano. É nesse período que as habilidades motoras, cognitivas e emocionais são mais desenvolvidas. Uma boa infância, com os estímulos e apoios necessários, aumenta enormemente as chances de um melhor desempenho pessoal, educacional e profissional, com reflexos permanentes em toda a vida adulta. Pode-se afirmar, sob qualquer perspectiva, inclusive infanceira, que o melhor investimento que um país pode fazer é na primeira infância (o Banco Mundial estima em 17 vezes o retorno do valor investido).
         O papel do governo e da sociedade é crucial para ajudar as famílias na travessia de um dos maiores desafios do nosso tempo. O foco deve ser minorar os efeitos da pandemia, proteger as crianças e estabelecer as condições para que as consequências não sejam permanentes.
         No curto prazo é imprescindível uma política de apoio às famílias e às crianças, com o estabelecimento de estratégias nacionais e em rede de apoio emocional, pedagógico e financeiro para superar as consequências de um isolamento prolongado. Deve-se, ainda, sobretudo nas discussões urgentes a respeito do Fundeb, aprimorar os mecanismos de financiamento, com vistas a estimular o acesso e a melhoria da educação para a primeira infância. Por fim, no momento em que se discutem mudanças nos programas sociais, nada pode ser mais importante que priorizar ainda mais a assistência às crianças pobres e suas famílias, seja com mais renda, seja com a promoção de ações integradas na área de saúde, educação e assistência.
         A primeira infância é a chave para o nosso desenvolvimento. Investir com alta prioridade nas crianças não é só vantajoso, mas um imperativo ético de qualquer sociedade. Almejar a igualdade de oportunidades – ao menos do ponto de partida de cada cidadão – é um propósito que deve mobilizar toda a sociedade brasileira. Que o próximo ministro ajude a coordenar e a promover as mudanças necessárias. Os desafios são gigantescos, e já perdemos muito tempo com devaneios pseudoideológicos.”.

(Thiago Camargo. Advogado e sócio do Escritório Marcelo Guimarães e da Sinapse Consultoria e Projetos, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de julho de 2020, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 20 de julho de 2020, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“A imunidade vibracional
        Para quem leu e gostou do livro “A Grande Síntese”, de Pietro Ubaldi, será fácil entender o texto a seguir. Para quem não teve essa felicidade, é possível refletir sobre o primeiro versículo do Evangelho de João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Tudo foi feito por Ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1:1-4).
         São João descreve a manifestação do universo como o verbo, o som, a vibração.
         As ondas vibracionais são classificadas, segundo a sua natureza, como mecânicas ou eletromagnéticas. Um exemplo de onda mecânica é o som, e um de onda eletromagnética é a luz, que se propaga no vácuo, assim como as ondas de calor.
         A frequência de uma onde é decorrente da vibração da fonte que a produziu. Diz Celso Costa, terapeuta quântico brasileiro, que “ velocidade vibracional determina se a energia ase apresenta na forma física, líquida, gasosa e outros estados não visíveis. Tudo é uma interpretação de estados vibracionais. Inicialmente, gera-se por vibrações inaudíveis que se tornam, ao caminharem para a manifestação, perceptíveis. Tudo tem uma frequência que mantém sua forma e substância. Muda-se a frequência, muda-se a forma”.
         Ubaldi explica que as frequências são perceptíveis ao ser humano dotado de faculdade de receptor e transmissor.
         As cores são frequências, e não conseguimos enxergar o infravermelho nem ver além do ultravioleta; a percepção fica entre 4,3.101   Hz e 7,3.101 Hz, é o que o olho humano capta e o cérebro interpreta. As outras frequências, também, geram impactos sobre nossa consideração consciente. O mesmo efeito se dá com os infrassons e ultrassons, situados entre 20 Hz e 20.000 Hz, que são perceptíveis ao homem.
         Qualquer ser vivente possui uma frequência única, e um vírus também.
         O vírus da Covid-19 é uma proteína, que se manifesta com vibração baixa e com uma estrutura de circuito eletromagnético fechado, com ressonância entre 5,5 Hz e 14,5 Hz.
         Nas faixas mais altas, não é ativo e, a partir de 25,5 Hz, se extingue. Essas informações foram divulgadas por vários cientistas e publicadas recentemente pelo Instituto Midra, de São Paulo.
         “Para uma pessoa que vive em altas vibrações, isto é, ativamente ligada à alma, a Covid-19 não é mais perigosa do que infecções respiratórias agudas, porque o corpo de um homem saudável ‘vibra’ em faixas bem superiores às da Covid-19”. A saúde não é fortuita, tem relação com o equilíbrio vibratório. A psicossomática explica a relação entre a doença e o interior da personalidade (alma), e a psicanálise freudiana a comprova.
         “Ocasionalmente, quando, por várias razões, as vibrações se tornam mais baixas, abre-se a possibilidade de mal-estar e doença, e até de morte”. Dizem os pais de santo que corpo fechado é inatacável.
         Os distúrbios dependem do equilíbrio energético, pesam a fadiga, a exaustão emocional, a hipotermia, a tensão nervosa, a depressão, a insatisfação, a falta de autoestima etc.
         Neste momento planetário, a ressonância de frequência média total da Terra é de 27,4 Hz e, portanto, suficiente para inviabilizar o vírus, que se extingue com 25,5 Hz, mas há lugares em que essa frequência é menor, ou seja, zonas geopáticas criadas natural ou artificialmente. Hospitais, prisões, linhas de energia, veículos elétricos subterrâneos e públicos, shopping centers, escritórios, estabelecimentos de bebidas possuem vibrações comumente abaixo de 20 Hz. Piores ainda são os locais de sofrimento de seres vivos, como abatedouros.
         Copio aqui uma tabela para se entender o índice vibracional que emana de algumas experiências: medo, de 0,2 Hz a 2,2 Hz; ressentimento, de 0,6 Hz a 3,3 Hz; irritação, de 0,9 Hz a 3,8 Hz; ruído entediante, de 0,6 a 1,9 Hz; temperamento exaltado, 0,9 Hz; raiva, 1,4 Hz; orgulho, 0,8 Hz; megalomania, 3,1; abandono, 1,5 Hz; arrogância, 1,9 Hz.
         No oposto encontramos: generosidade, 95 Hz; manifestação de gratidão (‘obrigado”), 45 Hz; agradecimentos efusivos, 140 Hz; unidade com outras pessoas, 144 Hz; compaixão sincera, a partir de 150 Hz; amor comum, 50 Hz; amor com o coração voltado a todas as pessoas, acima de 150 Hz; amor incondicional, sacrificial e universal, a partir de 205 Hz. Como é fácil entender, as altas vibrações não dão possibilidade à Covid-19 de gerar estragos.
         Por milênios, a frequência do nosso planeta tem sido estável em torno de 7,6 Hz. Os físicos chamam essa frequência de “ressonância Schumann”, devido à batida gerada por um raio na cavidade entre a Terra e a ionosfera. Um homem se sentia confortável, no passado, nessas condições, uma vez que ele estava num campo de energia com os mesmos parâmetros – de 7,6 a 7,8 Hz.
         No entanto, a frequência de Schumann passou a crescer rapidamente: janeiro de 1995, 7,80 Hz; janeiro de 2000, 930 Hz; janeiro de 2007, 9,80 Hz; janeiro de 2012, 11,10 Hz; abril de 2014, 15,15 Hz. Não disponho de dados atualizados, mas resta evidente que, se as pessoas não acompanharem o aumento das vibrações do planeta, enfrentarão um desajuste vibracional, e nem todo o dinheiro acumulado as conseguirá manter com saúde e vivas.
         As emoções negativas, de baixa frequência, surgem na falta de positivas, assim como a escuridão na ausência do sol. Disso a necessidade de evoluir no controle interno.
         Como dizia o abade Eliphas Levi: “A beleza (e a saúde) é um empréstimo que a natureza faz à virtude”. Nisso pode estar o segredo da vacina natural que a ciência busca.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em maio a estratosférica marca de 303,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 117,06%; e já o IPCA, em junho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,13%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade   “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.