terça-feira, 31 de outubro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA INTEGRIDADE, VALORES E PRINCÍPIOS REPUBLICANOS E TRANSPARÊNCIA NA BOA GOVERNANÇA E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, HARMONIA INTERNACIONAL, QUALIFICAÇÃO HUMANÍSTICA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Lei Anticorrupção

       É interessante pensar que o novo normal veio para ficar, assim como as melhores práticas relacionadas à integridade na condução dos negócios, pós-casos de corrupção que vieram a público nos últimos anos e causaram sérios impactos à sociedade brasileira.

         A Lei Anticorrupção 12.846/2013 completa dez anos no Brasil: uma década dessa nova forma de olhar e praticar negócios, considerando prevenção à fraude, suborno, conflito de interesses, entre outras irregularidades, assim como remediação de potenciais casos identificados. Mesmo não prevendo a corrupção na esfera privada, nossa lei tem estimulado empresas a mapear e mitigar riscos no relacionamento com terceiros, especialmente aqueles que atuam em seu nome.

         Hoje vemos o que começou como programa de compliance evoluir para programa de integridade, que trata de aspectos específicos relacionados à corrupção, a fraudes, conflitos de interesses, assédio, entre outras temas.

         É importante ressaltar o relevante papel da autorregulamentação do mercado no sentido da adequação corporativa e manutenção dos programas de integridade. Seja por pressão internacional, em empresas monitoradas por outras leis, como a FCPA, UK Bribery Act ou Sapin II, por exemplo, seja por receio de punições mais severas em casos identificados ou para mitigação de riscos inerentes ao negócio, a autorregulamentação foi e é aspecto fundamental do desenvolvimento e da força da atuação das áreas de compliance.

         Os recentes casos de identificação de trabalho análogo à escravidão são exemplos que ilustram a importância de uma gestão efetiva de terceiros, não apenas aplicando due diligence em questões de competência financeira, mas também com atenção aos aspectos de integridade que – se não observados – causam impacto reputacional.

         O cuidado e a atenção a esses temas, especialmente considerando as condições de trabalho, podem evitar efeitos catastróficos na marca e na reputação de qualquer empresa, que, em alguns casos, são irreparáveis.

         Outro avanço percebido no mercado é a preocupação das empresas quanto à avaliação anticorrupção dos potenciais targets em processo de fusão e aquisição.

         Para isso, são necessários procedimentos que visam identificar riscos de integridade, abarcando sanções econômicas de suas partes relacionadas, incluindo a análise de transações financeiras para verificar a ocorrência de potenciais fraudes, fragilidades e/ou inexistência de controles; realização de avaliação do ambiente de compliance do target e histórico desse tema; o relacionamento com terceiros e agentes públicos, entre outros aspectos.

         Vale ressaltar ainda a atualização da Cipa, agora chamada de Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio, reforçando o movimento de prevenção e remediação de casos de assédio em empresas e órgãos públicos. A não retaliação à denúncia e a criação de um canal de denúncias confiável e independente também são medidas que merecem atenção, especialmente considerando que os canais de captação de irregularidades, como corrupção e fraudes.

         A Lei Anticorrupção no Brasil rompeu a barreira dos relacionamentos apenas com o setor público e passou a abranger os negócios de forma mais holística, considerando a integridade de forma ampla. Seu aspecto preventivo cresceu muito, e, seja pela autorregulamentação, pelo volume de profissionais que se dedicam a essa temática ou pelas exigências de empresas multinacionais, hoje é mais abrangente do que o inicialmente proposto e esperado. Avançamos, e não há mais como retroceder.”.

(Mariana Laselva. Especialista em compliance da Gran Thornton Brasil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 23 de outubro de 2023, caderno OPINIÃO, página 14.

Excepcionalmente hoje não será publicada a coluna de Laura Serrano)

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 27 de outubro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Pela paz: jejum e oração

       O Papa Francisco convoca a Igreja Católica no mundo inteiro, incluindo o convite aos homens e mulheres de boa vontade, à vivência de um dia de jejum e oração pela paz, neste 27 de outubro. Constata-se, tristemente, que o mundo convive com muitos focos de guerra, agravados pelos conflitos no Oriente Médio – e região do Senhor e Príncipe da Paz, Jesus Cristo. A realidade exige um veemente clamor pela paz, que possa ecoar fortemente e diferentes lugares, inclusive na sociedade brasileira. A guerra, seja ela qual for sua proporção, está sempre enraizada em irracionalidades. Cada conflito significa um grande fracasso humanitário, com consequências sempre terríveis. Leva à perda de vidas, mancha histórias com sangue, um verdadeiro retrocesso para a humanidade. Há de se perguntar: mesmo que todos saibam sobre as consequências dos conflitos, com muitos inocentes perdendo a vida, por que não se consegue fazer valor a antífona: não mais guerras, guerras nunca mais?

         O coração de quem decide guerrear certamente não é revestido pelo amor. Incontestavelmente, move-se pelo ódio. Por isso, promove conflitos como expressão máxima de disputas políticas, de interesses por riquezas. Um coração que se guia pelo desejo mesquinho de expansão e dominação, movido pela vingança que cega e anula a competência humana para dialogar, alcançar entendimentos e promover a cooperação. Em síntese, um coração incapaz de alcançar o sentido nobre e universal da fraternidade. Sabe-se dos princípios ético-morais da legítima defesa, da soberania de povos e nações. Mas antes de se recorrer à guerra, a efetivação desses princípios deve ser pautada pela nobreza dos diálogos que abrem caminho para o profundo respeito às culturas, aos povos e às nações. Tristemente, a capacidade para dialogar está comprometida com cenários confusos nas relações entre nações. A carência de paz no mundo comprova a fragilidade da política e o sentido de irmandade entre povos. Constata-se o desrespeito e a desconsideração de normas essenciais à harmonia entre nações, não necessariamente por fragilidades de ordenamentos jurídicos, mas, principalmente, por limitações humanas. Uma realidade agravada pela condição humanística rasa de centros de decisão que têm responsabilidade maior na promoção da paz mundial.

         Configura-se e consolida-se – trazendo medo, terror e inseguranças – uma cultura que relativiza a importância da vida. Uma cultura que obscurece o entendimento de que a vida é dom sagrado, inviolável, fazendo disseminar perversidade e frieza. As vítimas são, principalmente, os inocentes – crianças, indefesos e todos aqueles que vivem a vida com dignidade e respeito. É urgente cuidar para que o amor tome conta dos corações, dos diálogos e da participação cidadã, para reagir à cultura que relativiza a importância da vida. Compreende-se, assim, o sentido e o alcance da adequada vivência de um Dia de Jejum e Oração pela Paz Mundial, convocação para que dos busquem viver mais amorosamente. A urgência de um “cessar fogo”, de uma sensibilidade para se efetivar “corredores humanitários” e se compadecer com as migrações forçadas, demanda competências que somente serão alcançadas e fortalecidas pela vivência do amor fraterno.

         O jejum, dinâmica da espiritualidade cristã, de outras confissões e práticas religiosas, oferece ao ser humano a possibilidade de remeter-se à própria interioridade, para deixar-se interpelar por lógicas indispensáveis aos diálogos. Lógicas emolduradas por princípios éticos essenciais às “mesas de negociações”, às instâncias políticas e judiciárias, nacionais e internacionais, para dar ao mundo um novo rumo, livre das guerras. A necessária competência humanística para construir e promover a paz depende da superação do orgulho e da mesquinhez, que obscurecem os caminhos da humanidade. Jejuar é, pois, exercício com dinâmica corretiva, experiência com força para tocar e curar feridas provocadas pelo orgulho e pela ganância – males que incapacitam o ser humano para a partilha, para o respeito e o perdão. Jejum é remédio que promove, pela simplicidade de sua prática e pela força própria de sua dinâmica, a cura para todo tipo de presunção. Tem força para desobstruir os canais obstruídos pela insensatez e pela indiferença em relação aos pobres.

         A oração é a nobre prática espiritual de tomar a própria vida, contextualizando-a no amplo conjunto de todas as vidas, para coloca-la diante de Deus. Uma experiência que leva ao reconhecimento de si mesmo na condição de criatura, demovendo-se da perigosa pretensão humana de se achar o centro de tudo. Essa pretensão é que alimenta exercícios perversos do poder, a arrogância de quem se julga no direito de ameaçar vidas, de agir a partir de irracionalidades e de ódios. A dinâmica diária da oração equilibra o ser humano com uma força espiritual que faz brotar indispensável sabedoria. Uma sabedoria que incide nas relações e na realização de tarefas. Jejum e oração garantem a engenharia de almas e corações do bem, fontes de entendimentos e discernimentos para escolhas acertadas, fecundando leis presididas pela força da solidariedade e do respeito incondicional a cada pessoa. Hoje, Dia de Oração e Jejum pela Paz, é remédio que todos, sem exceção, precisam tomar, para curar corações. Um remédio simples e eficaz que alicerça a humildade, essencial para reequilibrar o mundo. Vale acolher o convite do Papa Francisco para um dia de oração e jejum. Assim, contribuir para levar a paz à realidade mais próxima, nos próprios relacionamentos, no exercício da cidadania e nos compromissos profissionais. Orar e jejuar são essenciais para superar os horrores das guerras, as aflições deste tempo sombrio, carente da luminosidade de diálogos construtivos e humanitários.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em setembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,19%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DA EMPATIA, CONFIANÇA E MOTIVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, ÉTICA, ALTRUÍSMO E PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA PARA A CONSTRUÇÃO DA PAZ NA SUSTENTABILIDADE

“Empatia, confiança e motivação no ensino da dança

       As pessoas muitas vezes se sentem pressionadas a ter uma vida perfeita, atingir metas e objetivos, sem entender que isso pode ser prejudicial à saúde mental. O problema é que a perfeição não existe, e, portanto, essa busca pode levar a um sentimento de frustração, insatisfação e autocobrança excessiva. É importante aprender a lidar com isso e a encontrar um equilíbrio saudável entre querer melhorar e aceitar as próprias limitações.

         Independentemente da área de atuação, o professor deve estar atento à forma como orienta seus alunos, pois ele é, também, responsável pelos reflexos de suas palavras e ações na vida desta criança, jovem ou adulto.

         Pela minha experiência – são mais de 35 anos – como professora e bailarina, percebi com o alto grau de exigência e a busca excessiva pelo perfeccionismo levaram muitos alunos a desenvolver quadros de ansiedade, medo e depressão. Críticas constantes para apontar falhas não ajudam a construir confiança e motivação, e muitos acabam desistindo da carreira ou de simplesmente dançar para ser feliz.

         Uma relação baseada em princípios indispensáveis, como admiração, confiança, respeito, comprometimento e entrega, traz equilíbrio e motivação para o desenvolvimento do bailarino. Um professor que elogia quando o aluno faz um bom trabalho e oferece feedback construtivo quando comete erros, como uma oportunidade de aprendizado, cria um ambiente seguro e motivador.

         Acredito que devemos elogiar não apenas a boa execução de um exercício ou coreografia, mas o esforço, o comprometimento e a superação de cada aluno, que deve sempre ter seus objetivos e limitações validados e respeitados. Nenhum professor pode exigir resultados a qualquer custo, devendo ter muita atenção aos sinais de seus alunos, procurando trabalhar de forma cuidadosa com lesões existentes, e preventiva para minimizar riscos futuros.

         A relação entre professor e aluno é uma parte fundamental do processo de aprendizado. O professor é um orientador que ajuda o aluno a desenvolver suas habilidades e competências. Mas nem sempre essa relação é fácil, especialmente quando o aluno não aceita as regras estabelecidas pela escola ou pelo professor.

         Quando um aluno apresenta comportamentos desafiadores e opositivos, ou estão tristes demais, desanimados demais, irritados, é importante que o professor esteja atento, pois ele pode estar deprimido ou sofrendo de algum transtorno, como o transtorno opositivo desafiador (TOD) e o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

         Tive uma aluna que era linda dançando, com alma de artista, estava um pouco acima do peso, segundo os padrões da dança, e sempre triste. Antes de fazer aulas comigo, nunca teve seu valor como bailarina reconhecido e validado. Ela brilhava em minhas aulas e foi se sentindo segura, elevou sua autoestima.

         Um dia, sua mãe me chamou para conversar e disse: “Elaine, acabamos de sair do terapeuta, e ela disse que a minha filha já pode ter alta, contanto que ela nunca pare de dançar com você!”. Neste dia percebi o quanto eram importantes meu olhar e meus cuidados com seus alunos.

         Entretanto, mesmo sem transtornos, alguns alunos podem apresentar dificuldades em seguir regras e respeitar o professor. É fundamental que o professor esteja aberto ao diálogo e à escuta ativa, buscando estabelecer uma relação horizontal com seus alunos. Afinal, a relação professor-aluno é uma via de mão dupla, em que ambos têm muito a aprender um com o outro. É preciso que essa relação seja pautada pela confiança e empatia, buscando entender suas motivações e dificuldades, e alternativas para que ele possa se sentir motivado e engajado com o processo de aprendizagem.

         Somos responsáveis pelo que ensinamos e pelos registros emocionais que deixamos em nossos alunos. Escutar e dialogar é essencial nessa relação. Muitas vezes, ouvimos relatos de problemas pessoais, traumas, medos e dificuldades que foram superados a partir desse momento de conversa e atenção.

         Dançar é um aprendizado para a vida. Com empatia, confiança e motivação, os estudantes e os profissionais podem explorar suas habilidades sem medo de punição ao cometer erros, e se desenvolver, seja como bailarinos ou em qualquer outra profissão.”.

(Elaine Reis. Bailarina, coreógrafa e professora, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 17 de abril de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 20 de outubro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Uma pessoa vale mais que o mundo

       O Papa Francisco dedica orientações preciosas aos cidadãos sobre a “Política Melhor”, no quinto capítulo de sua Carta Encíclica Fratelli Tutti. Trata-se de um balizamento ético-moral de caráter singular que contribui para a qualificação do exercício da política. Uma urgência, quando se considera a situação da política nacional e internacional. Por isso, o Santo Padre reforça ainda mais a sua orientação para qualificar a política, na recente Exortação Apostólica Laudate Deum – Louvai a Deus, dedicando-se a refletir sobre a gravidade da crise climática vivida no planeta, com incidências no contexto sociopolítico. No terceiro capítulo, com lucidez profética, o Papa Francisco aponta para a fragilidade da política internacional, com ênfase nos graves problemas ambientais que conduzem a humanidade para uma realidade sombria – as consequências são ainda mais graves para os mais pobres e indefesos da Terra.

         Ao dedicar-se à fragilidade da política internacional, o Papa Francisco também projeta luzes sobre as sombras de um mundo em guerra – “Terceira Guerra Mundial aos pedaços”, segundo palavras do Santo Padre. Neste horizonte, não se pode deixar de considerar: o exercício da política para construir a paz não tem encontrado êxito, de modo semelhante às tratativas para solucionar os desafios ambientais. Prevalecem as guerras em todo o planeta. Conflitos com maior ou menor intensidade, desencadeados no interior de famílias, envolvendo facções, inimizades motivadas pela disputa política, ideológica. Existem, assim, guerras bélicas e silenciosas que também contribuem para promover a morte. No caminho para solucionar esses conflitos, dever ser considerada a conduta humana de tudo justificar para fazer valer interesses particulares, mesmo que isso represente agir na contramão daquilo que é, minimamente, humanitário. Essa conduta leva à justificação de horrores para alcançar o lucro ou se obter certos “direitos”, ainda que essas metas levem ao sacrifício de outras pessoas, especialmente aquelas mais empobrecidas.

         O desafio para se construir a paz no planeta é ainda mais complexo quando se considera que propósitos assumidos em conferências e parlamentos não são efetivados. Realidade que revela a estatura apequenada de muitas pessoas que apresentam discursos articulados, inteligentes, mas são incapazes de ajudar a humanidade a avançar para uma nova etapa, de mais civilidade. Na verdade, esses discursos acabam por se tornar repetitivos e estéreis. Não levam às respostas que precisam ser alcançadas, com urgência, para minimizar o sofrimento dos pobres, dos famintos, dos doentes e solucionar a crise climática que se agrava com o passar do tempo. Ainda pior, existem opiniões pouco racionais que contribuem para esconder a grave realidade vivida no mundo contemporâneo. Diante dessas opiniões pouco racionais, que circulam até mesmo em segmentos da Igreja Católica, o Papa Francisco diz que se vê obrigado a fazer especificações que podem parecer óbvias. Nesse sentido, afirma que é muito necessário cultivar uma visão mais abrangente, capaz de admirar as maravilhas do progresso e, ao mesmo tempo, considerar a herança que o ser humano deixará para as futuras gerações. A história, afirma o Papa, tem dado sinais de regressão.

         Sublinha o Santo Padre que são necessários acordos multilaterais entre Estados para que se possa alcançar, mais eficazmente, um progresso sólido e duradouro. Constata-se uma carência de organizações com autoridade para garantir, conjuntamente, o bem comum, promovendo a erradicação da fome e da miséria, a defesa dos direitos humanos fundamentais. Não se trata de uma autoridade centralizadora, mas capaz de promover e de respeitar o multilateralismo, independentemente de contextos políticos instáveis, manipulados por interesses tacanhos, contaminados por insanidade cega diante de normas internacionais e humanitárias.

         É preciso superar o recrudescimento de autoritarismos políticos que impõem circunstâncias inaceitáveis aos próprios concidadãos. Fazer um “redesenho” da política internacional para que efetivamente sejam fortalecidas iniciativas dedicadas a contribuir com a promoção do bem comum. Sem avançar nesse propósito, o mundo continuará a amargar prejuízos humanitários irreversíveis. O primeiro passo para avançar na promoção do bem comum, acentua o Papa Francisco, é reconhecer o primado do ser humano, do compromisso com a dignidade humana, independentemente de circunstâncias ou argumentações. Abre-se, assim, um vasto campo para construir entendimentos, desencadeando ações qualificadas, capazes de corrigir personalismos, superar maldades. Seja, pois, observada a preciosa indicação de Santa Maria Eufrásia Pelletier, fundadora da Congregação das Irmãs do Bom Pastor, que, há duzentos anos, disse: “Uma pessoa vale mais que o mundo”.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em setembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,19%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA TRANSMISSÃO E POTENCIALIDADES DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ECOLOGIA E EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, DIGNIDADE HUMANA E SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“A expectativa do ‘ano da transmissão de energia’

       Com a perspectiva de que até o final deste ano serão realizados os maiores leilões para contratação de energia da história, 2023 é considerado o ‘ano da transmissão’ no Brasil. A expansão do setor deve demandar mais de R$ 50 bilhões em investimentos até 2030, segundo estudo para ampliação do Sistema Interligado Nacional (SIN), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e outras entidades.

         Empresas do ramo alertam para o compromisso de investimento em infraestrutura, para assegurar que o sistema elétrico nacional retome o crescimento e se fortaleça para a demanda. Recentemente, a EPE lembrou que a expectativa é quadruplicar até 2028 a capacidade de escoamento da energia gerada na região Nordeste para o Sudeste. Nova projetos devem elevar a capacidade de 7,5 GW, em 2022, para 32 GW, já em 2023.

         O setor elétrico brasileiro vive momento de transição tecnológica e de uma série de mudanças, legais e normativas. A ampliação do mercado de energia está na pauta do dia, com o PL 4414/2021. Sua tramitação depende do governo federal, que promete nova proposta regulatória para o setor até o mês de outubro. Mudanças devem abrir o mercado de energia para todos os consumidores, inclusive de baixa tensão (residenciais).

         A característica de que o Brasil possui matriz elétrica privilegiada (mais de 80% renováveis) torna o país referência mundial em energias limpas. E, ao mesmo tempo, sua continentalidade torna o sistema robusto e extenso, com 179.300 km (2022). Graças a essas características, o país atraiu a sede de grandes empresas que atuam na área, como a italiana SAE Towers, com sede em Minas Gerais (Betim).

         A SAE Towers participa desde 1999 do mercado e contribui, com o sucesso de empreendimentos ícones do setor, como as interligações de Madeira, Belo Monte, Manaus, Xingu e outras, com soluções de transmissão desde o desenvolvimento de engenharia, fabricação de produtos, estação de testes e execução de projetos EPC. No portfólio está a maior torre treliçada de travessia do país, com quase 190 m de altura, além de amplo acervo de estruturas e ferramentas instaladas com sucesso no Brasil e nas Américas, destacando a solução completa “in-house” como seu maior diferencial.

         Atuante, a SAE Towers participa de iniciativas relacionadas com as nossas políticas de descarbonização, acompanhando os avanços para consolidar o hidrogênio verde (H2V) brasileiro como potencial vetor da transição energética. É subsidiária da KEC International, presente em mais de 50 países e com experiência em infraestrutura de transmissão e distribuição de energia, cabos, telecomunicações, transporte ferroviário, saneamento e tratamento de água e efluentes.

         A SAE faz parte de grupos de revisão das normas brasileiras para o setor, como membro do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica; e das Associações Brasileiras da Construção Metálica e de Energia Solar Fotovoltaica.”.

(Felipe de Queiroz Mesquita. Responsável pela comunicação social da SAE Towers, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 20 de setembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br., edição de 13 de outubro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“O alerta do Papa Francisco

       O Papa Francisco, em tom de advertência , faz um novo apelo, na Exortação Apostólica ‘Laudate Deum/Louvai a Deus’, à consciência ecológica mundial: governantes, servidores do povo, Igreja e a sociedade precisam dedicar especial atenção à crise climática global. O novo apelo estabelece relação de continuidade com a Carta Encíclica “Laudato Si’”, publicada há quatro anos, quando o Papa Francisco, magistralmente iluminou a compreensão, o sentido e o alcance do conceito de ecologia integral. A Carta Encíclica sublinhou que as questões ambientais não estão isoladas, nem podem ser tratadas fora do horizonte maior relacionado à dignidade humana, diante do compromisso da inviolabilidade da vida em todas as suas etapas, da concepção ao declínio com a morte natural. Tudo está interligado e convive-se com prejuízos terríveis quando não se tem o olhar terno de Jesus dedicado a toda Criação.

         O olhar de Jesus inspirou a vida de Francisco de Assis, seus cânticos e gestos. São Francisco bem expressou a sensibilidade de Jesus diante das criaturas de seu Pai. Seu olhar terno e reverente está na contramão do planeta maltratado: a situação da Terra mostra que o cuidado com a casa comum ainda não é suficiente. O que se verifica é o assombro de prejuízos irreversíveis que mortalmente atingem a dignidade do ser humano. Esses prejuízos são apontados pelo Papa Francisco com a força de uma profecia corajosa. Os cenários de pobreza e de exclusão social, conflitos, mortes, manifestações furiosas da natureza comprovam a gravidade da situação, que ameaça a dignidade humana. Por isso, a insistente lembrança de que tudo está interligado, inspirando o engajamento de todos para a adoção de um novo estilo de vida. É preciso superar determinados modos de agir no mundo, indiferentes em relação ao planeta, pautados pela mesquinhez p recordando acontecimentos narrados na Bíblia.

         A narrativa da arca de Noé, Livro do Gênesis, expressa, com especial força performativa, como se chega fácil ao caos irreversível. Não se trata de uma simples abordagem ligada à preservação da fauna e da flora. Inclui a necessidade do cuidado com o semelhante, condição essencial para a autopreservação. Nessa perspectiva, as alterações climáticas trazem consequências para cada pessoa, exigindo uma adequada resposta de todos, com a adoção de um novo estilo de vida. O ataque à natureza, seja qual for a intensidade e circunstância, traz consequências nefastas à vida de todos. A defesa do meio ambiente não se trata de uma questão secundária ou ideológica. Diz respeito ao enfrentamento de um problema que prejudica todos os homens e mulheres, em qualquer parte do mundo. Uma situação que, se não for enfrentada, levará ao agravamento de tantos outros flagelos: a guerras, a fome, a miséria, a exaustão dos recursos naturais e de tantos outros bens escassos, a exemplo da água.

         O apelo do Papa Francisco mostra que não se pode negar, esconder e dissimular os sinais de problemas graves. A humanidade já convive com fenômenos extremos – calor anormal, seca e outros “gemidos” do planeta Terra. São sinais de uma doença silenciosa que está solapando a vida no planeta, particularmente das pessoas. É preciso escutar o grito do planeta e dos pobres, pois a gradativa elevação da temperatura global faz progressivamente crescer a probabilidade de eventos catastróficos. O aumento das temperaturas no planeta somente pode ser vencido com readequações de práticas cotidianas e de legislações regulatórias. As atitudes de cada cidadão e as legislações precisam de mais assertividade – livres de manipulações do poder econômico, sob pena de toda a humanidade padecer com pesos esmagadores. Por isso, todos precisam buscar se informar, refletir e se posicionar diante de tudo que leva à degradação ambiental.

         Muitas vezes, até dados científicos são usados na formatação de argumentos que relativizam a gravidade dos problemas enfrentados pelo planeta. Ridiculariza-se o aquecimento global, com gente se referindo a “frios extremos”. Há também quem atribua aos pobres a responsabilidade pela exploração predatória de recursos, argumentando que “eles têm muitos filhos”. Buscam, assim, justificar a mutilação de mulheres e outros absurdos, como o aborto. Atribuir responsabilidade aos pobres apenas acentua lógicas de exclusão e contribui para o esgotamento extrativista da natureza. Dentre as muitas outras justificativas para não se enfrentar o fenômeno do aquecimento global está o argumento de que reduzir o consumo de combustíveis fósseis trará graves consequências sociais, como a eliminação de postos de trabalho. Ignora-se que trabalhadores já estão perdendo seus empregos em razão das mudanças climáticas.

         Para iluminar a consciência ecológica, todos devem buscar conhecer as causas que têm levado o planeta ao desequilíbrio. Papa Francisco, na veemência e urgência do seu apelo e advertência, mostra, em seus capítulos da Exortação Apostólica “Laudate Deum/Louvai a Deus”, as causas humanas de tudo o que está acontecendo. A Exortação Apostólica enfatiza, particularmente, a força dominadora do crescente paradigma tecnocrático, comprovando sua perversidade, as suas indiferenças relacionadas às exigências e às urgências deste momento. Todos são convidados a participar da “mesa de debate” dedicada a encontrar caminhos para trazer equilíbrio ao planeta, a reverter o progresso das mudanças climáticas. Sejam promovidos diálogos capazes de superar dogmatismos e indiferenças por um novo tempo, por um novo e urgente estilo de vida.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em setembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,19%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!