quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, OS GRAVES DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E O PODER DA ÉTICA SOCIAL NA SUSTENTABILIDADE

“O desenvolvimento e as bases da moral social
        Diz a tradição católica que boa parte das almas, antes de ir para o céu, passa pelo purgatório. Nós, brasileiros, sempre criativos, estamos fazendo em vida trajetória inversa, indo do purgatório direto para o inferno em que se transformou a vida neste país. Como já andei dizendo aqui, nossa desordem política e social tem raízes profundas, semelhantes às de muitas ex-colônias que, até meados do século XX, não conheciam fronteiras e que ainda lutam para constituir-se enquanto Estados-nações.
         A diferença é que o Brasil não é um país jovem, como costumamos dizer para justificar nossas mazelas. Fizemos nossa independência ainda no primeiro quartel do século XIX, com fronteiras políticas definidas, unidade linguística, ausência de disputas tribais e um governo central relativamente forte. Tínhamos tudo para dar certo e, no entanto, continuamos marcando passo, com uma economia claudicante e altamente dependente da exportação de produtos primários, às voltas com níveis de violência insuportáveis, instituições político-jurídicas desacreditadas, enfim, uma sociedade à beira do colapso.
         Apesar de havermos alcançado patamares mais elevados de desenvolvimento econômico, nossas mazelas políticas e sociais pouco se distinguem daquelas encontradas nas ex-colônias africanas, onde, além das extremas desigualdades sociais, grassam o mandonismo político, a corrupção generalizada, a insegurança e a desagregação social.
         Nosso êxodo populacional não aparece em frágeis embarcações lotadas de famintos, ele é mais difuso e inclui não apenas jovens em busca de oportunidades de trabalho no Primeiro Mundo, mas, também, uma leva de gente com renda suficiente para se instalar em solo seguro, longe da violência urbana e das incertezas econômicas. Isso para não falar da fuga de capitais e, com eles, de capitalistas e profissionais especializados, numa verdadeira sangria de capital social.
         Tais mazelas não desaparecem senão acima de certo patamar de desenvolvimento econômico, da formação de um mercado interno robusto, do pleno emprego ou da ampliação do mercado de trabalho formal e consequente redução das ocupações informais e do subemprego.
         São essas as condições para a emergência de uma sociedade mais igualitária, cuja sólida interdependência das funções e, consequentemente, dos indivíduos que ocupam essas funções é a fonte da solidariedade moderna, civilizada. Em outras palavras, são essas as condições para a emergência da cidadania civil, que, uma vez consolidada, se incumbirá de forjar instituições jurídicas e políticas efetivamente democráticas.
         Caso contrário, prevalece o chamado “capitalismo selvagem”, predador, que depende e alimenta elites políticas corruptas, antidemocráticas e incapazes de fazer frente às crescentes demandas populares por segurança, saúde, educação, transporte e saneamento, incapazes de oferecer, por exemplo, as bases morais indispensáveis à instauração da confiança nas instituições e entre os próprios cidadãos.”.

(Flávio Saliba Cunha. Sociólogo e professor (UFMG), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de novembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Avanços e retrocessos
        A sociedade sofre com as consequências das mentalidades equivocadas de seus cidadãos, particularmente dos atores políticos, formadores de opinião e líderes diversos. Incontestavelmente, as percepções, interpretações e juízos definem dinâmicas e rumos, determinam avanços e retrocessos. E as perdas não são poucas, pesam sobre a vida de todos. Esse passivo relaciona-se com graves problemas na articulação entre conhecimentos, informações, interesses, sentido social e político, exercício da cidadania. Por subjugar-se a mentalidades questionáveis, a sociedade brasileira não aproveita todo o seu potencial, considerando o privilégio das riquezas naturais que integram o tesouro do Brasil. Perde-se a chance de edificar uma nação mais solidária, fraterna, com apreço à justiça e à cultura da paz.
         Na contramão dessas possibilidades todas, a sociedade brasileira desconsidera suas riquezas naturais, culturais, artísticas e relacionadas à religiosidade, que poderiam qualificar sua identidade. Com isso, naufraga no lamaçal da corrupção, da indiferença com os mais pobres, dos interesses que favorecem as oligarquias. As mentalidades oligárquicas – um sentido falso de cidadania – impedem o surgimento de novos cenários no contexto nacional. Não há compromisso com a igualdade e, desse modo, convive-se passivamente com situações de miséria. A doença da ganância limita entendimentos, impede que demandas urgentes sejam consideradas, gerando, assim, incompetência para que se dê um passo novo no caminho que leva ao bem de todos.
         A falta de dinâmicas capazes de imprimir velocidade no desenvolvimento integral do conjunto da sociedade não se deve à carência de referências tecnológicas ou de recursos intelectuais. Um percurso acadêmico, a conquista de conhecimentos técnicos, pouco vale para promover avanços sociais se não houver também qualificada mentalidade, pois se torna inviável o lúcido entendimento do contexto atual, da cultura e das oportunidades para que o bem de todos seja alcançado. Se o conhecimento técnico não se alicerça em valores, princípios e inventividades que configurem o compromisso com o bem comum, os retrocessos são inevitáveis. Esse conhecimento permanece enjaulado nos interesses mesquinhos ou na leitura equivocada da realidade.
         Fenômeno estarrecedor é a distorcida visão de indivíduos que não conseguem enxergar “para além de um palmo do nariz”, conforme o dito popular. Essa cegueira causa impactos não apenas no âmbito pessoal, mas também no contexto familiar, na comunidade religiosa, nas dinâmicas de uma cidade – grande ou pequena. Sem enxergar o que está para além dos próprios interesses, todos permanecem na mediocridade e sacrificam o bem comum. E diante dessa situação, a sociedade continua a conviver de forma apática com os retrocessos.
         A falta de lucidez tem sérias consequências que requerem muito tempo e esforço para ser reparadas. Urge um tratamento sistêmico da mentalidade vigente e, sobretudo no mundo da política e em todos os outros segmentos que deveriam ser construtores de uma sociedade pluralista. Trata-se de caminho que leva à clarividência necessária para compreender o verdadeiro sentido de desenvolvimento integral. Trilhá-lo permitirá conquistar práticas e legislações que poderão tirar o Brasil da obscuridade.
         Muitas situações devem ser ponto de partida para romper com a mediocridade, que se manifesta, claramente, nas dificuldades que a representação política tem para elaborar as reformas, a exemplo da trabalhista, para que sejam vetores de avanços, e nunca de retrocessos, no respeito à dignidade humana. Entre muitos parâmetros e princípios, a mentalidade contemporânea precisa orientar-se pela busca do bem comum. Esse é o fundamento da ética social, que possibilita o respeito à vida humana, o reconhecimento de sua sacralidade. A ética social, quando assumida como princípio, resulta no desabrochar da competência para a criatividade e o discernimento, permitindo o aproveitamento das oportunidades que levam a novas e esperadas respostas. Por isso, desafiadora e muito necessária é a tarefa de retrabalhar mentalidades para que, em lugar de retrocessos, a sociedade deslize sobre os trilhos dos avanços.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro/2017 a ainda estratosférica marca de 337,94% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 323,73%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,70%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.





  


         

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ NA CULTURA ORGANIZACIONAL E A FORÇA DO JORNALISMO DE QUALIDADE NA SUSTENTABILIDADE


“A jornada para a valorização da cultura organizacional
        Saber como engajar e motivar os colaboradores é fundamental para a construção de uma cultura corporativa sólida. Essa tarefa não é fácil e requer o comprometimento dos gestores e das lideranças para dar certo, mas é dessa forma que os bons talentos permanecem e trazem grandes resultados para as empresas.
         Para construir um grupo de pessoas que valorizam o mesmo propósito, são comprometidos com a mesma meta e têm a mesma paixão e
As corporações devem priorizar contratar pessoas que tenham as competências desejadas para o cargo, mas que também se adequem a seus valores e cultura.
         Para potencializar os resultados, esses colaboradores precisam ser impulsionados a tomar ações que mudem o modo como se sentem em relação ao trabalho. E é aí que surge a importância do RH na promoção de ações focadas e estratégicas visando a esse objetivo.
         Junto à equipe de RH, é importante saber trabalhar com os talentos, desde os baby boomers até os millenials, que é geração que não tem tempo para perder ou esperar e está sempre conectada. Dessa forma, mapear o que realmente é necessário para conseguir engajar e motivar a equipe e estimular as boas relações de trabalho, principalmente entre líder e colaboradores, permite que as tarefas fluam melhor, tendo uma economia de tempo e de recursos para sua execução.
         O investimento em capacitação dos colaboradores também não pode ser esquecido. As qualidades profissionais são fundamentais para a percepção de que a empresa confia no trabalho do colaborador e investe em sua melhoria. Cada dia mais as oportunidades de desenvolvimento profissional são critério de escolha da empresa pelos melhores talentos. Com um bom programa de capacitação, cada profissional se torna protagonista dos bons resultados do negócio.
         Além disso, a chave para o avanço organizacional, promovendo a habilidade de inovar, melhorar e alcançar o topo de performance, é a cultura. Viver os valores da empresa todos os dias evita que exista um precipício entre a visão do CEO e o que realmente ocorre nos bastidores. Na Concentrix, por exemplo, investimos para criar um ambiente colaborativo e sustentável, o que nos traz vantagem entre nossos competidores, pois a concorrência pode levar funcionários, ideias e replicar processos, mas a única coisa impossível de ser copiada é a cultura da organização.
         A importância de uma cultura forte nas empresas é um tema bastante debatido no mercado, mas além de precisar ser entendida, precisa ser proposital e continuamente nutrida e protegida, sem medo e com voracidade, e ainda deve estar alinhada à estratégia de negócios e à liderança. Essa é a fórmula para se alcançar uma performance excepcional e o sucesso da companhia.
         Uma vez que os valores estejam claros, as decisão são fáceis: ampliam a visão das organizações na condução de suas práticas internas e dão suporte à gestão para mudanças necessárias à transição do momento atual para o futuro planejado.
         Portanto, a cultura é uma jornada e não um destino. Ao alcançá-la, o ambiente da empresa se torna excepcionalmente saudável, com pessoas motivas e engajadas, que se envolvem nos processos de trabalho, visando atingir o mesmo objetivo final. Com isso, a empresa reduz a perda de talentos, as reclamações dos clientes e os custos, e ganha aumento de receita, satisfação do cliente, e cada vez mais inovação.”.

(ITALO NEVILLE. Diretor de operações da Concentrix, multinacional especializada em soluções de outsourcing, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de novembro de 2017, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de novembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Negativismo e mediocridade
        O negativismo da mídia é uma forma de falsear a verdade. A vida, como os quadros, é composta de luzes e sombras. Precisamos denunciar com responsabilidade. Mas devemos, ao mesmo tempo, mostrar o lado positivo da vida.
         Impressiona-se o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no telejornalismo. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência, por óbvio, não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado. Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. O excesso de violência na mídia pode gerar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam os inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos todos – jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim – dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.
         A deformação, portanto, não está apenas no noticiário violento, mas na miopia, na obsessão seletiva pelo underground da vida. O que critico não é o jornalismo de denúncia, mas o culto do denuncismo, a opção pelo sensacionalismo, em detrimento da análise séria e profunda. Estou convencido de que boa parte da crise da imprensa pode ser explicada pelo isolamento de algumas redações, por sua orgulhosa incapacidade de ouvir os seus leitores.
         Os anos de chumbo da ditadura foram os melhores aliados da mediocridade profissional. A luta contra o arbítrio escondeu limitações e carências. A censura, abominável e sempre burra, produziu heróis verdadeiros, mas também gerou gênios de fachada. Quatro linhas de protesto, independentemente da qualidade objetiva da matéria, já eram suficientes para conferir um passaporte para a celebridade. A democracia, no entanto, tem o poder de derrubar inúmeros mitos. A estabilidade conspira contra a manchete fácil. O rabo deixa de abanar o cachorro.
         Precisamos, ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou vielas da paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sinalizando violência sem fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.
         Quando eram crianças, o estudante de engenharia Mateus Foz Caltabiano, de 19 anos, e sua irmã, Maria, de 17, costumavam doar roupas e brinquedos a pessoas carentes, incentivados pelos pais. Em 2013, tiveram uma ideia diferente: arrecadar livros com amigos e conhecidos. A ação foi um sucesso. “Conseguimos 5 mil exemplares, que abarrotaram uma sala inteira de nossa casa”, conta o garoto. Para fazer a distribuição, os dois embarcaram, com a família, para o Maranhão. “Elegemos este destino porque é o estado com um dos menores índices de desenvolvimento humano do país”, explica o rapaz. Eles pagaram a viagem com recursos próprios. Foram mais de 30 dias, das férias escolares, de expedição. Encantados com a experiência, os irmãos decidiram criar, em 2014, a LêComigo, organização sem fins lucrativos que distribui livros doados em escolas e comunidades pobres de todo o Brasil. Descobertos pela revista Veja, os irmãos foram um registro luminoso num cipoal de notícias negativas.
         É fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro/2017 a ainda estratosférica marca de 332,38% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,29%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em outubro, chegou a 2,70%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.





  

         

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DA SABEDORIA E A QUALIFICAÇÃO DOS CAMINHOS DO SUCESSO NA SUSTENTABILIDADE

“O lugar pacífico que existe 
além da mente: a sabedoria
        Quando a criatura humana desperta para cooperar com a evolução, ela cruza o primeiro portal, a partir do qual, a alma e a personalidade devem trabalhar juntas. Assim deixa para trás as fases que vinha percorrendo em seu ritmo normal na vida comum, mais lento. Dispõe-se, então, a assumir a tarefa de domar sua mente e seu livre arbítrio; une todas as suas energias, pois, caso não o faça, certos aspectos de menta jamais poderão concentrar-se na meta evolutiva e continuarão, sempre que possível, devastando.
         Isso significa o início de um novo ciclo. Neste caminho, o ser poderá contar com o auxílio da sua parte mais consciente (ou seja, o Instrutor), que sempre estivera presente, porém, mantendo-se nos bastidores e, até certo ponto, imperceptível.
         Nessa nova fase, a reflexão sobre os acertos, os erros e as provas torna a alma perceptiva após longo período de cegueira e ignorância em que se viveram superficialmente fatos marcantes que poderiam ser mais bem elaborados. Vê-los simplesmente passar, sem qualquer consideração a respeito, implicaria, a esta altura, deixar de desenvolver uma série de potenciais.
         O egoísmo, a crítica, a crueldade e a tendência à tagarelice equivalem aos aspectos dessa mente que dão origem aos conceitos, às teorias e às ideias mais concretas e óbvias do homem, de modo especial às que se encaixam e se afinam com a mentalidade vigente na sociedade organizada. Essas tendências do pensamento, que existem em todos nós e correspondem a aspectos mentais que implicam separatividade, devastação e crítica, são passíveis de transmutação e de desenvolvimento quando inspiradas pelo “lugar de paz” – para onde devem ser levadas.
         Durante épocas seguidas, o pensamento esteve solto: a mente foi cruel e devastadora por não ter ainda contato com o lugar pacífico que existe além dela, o da sabedoria. Ela levou o homem a devastar primeiro o seu próprio corpo físico com hábitos inadequados e depois a sagrada Natureza terrestre. Levou-o a devastar seus relacionamentos por meio principalmente da tagarelice. Todavia, a mente superior, com sua visão conjunta, inclusiva e amorosa, é mais potente do que o poderio da separatividade e do julgamento.
         Deter essa mente que critica, que tem ideias e teorias próprias, que é eivada de preconceitos, e transportá-la para outro patamar, levando-a a captar o pensamento superior, a energia da alma, usando para tanto o poder da própria decisão – eis a tarefa hercúlea a ser empreendida por aquele que ingressa no caminho.
         O aspirante não deve, porém, iludir-se pensando de modo precipitado que, ao elevar a mente a outro patamar, o trabalho já esteja pronto. O processo de captura da mente é longo e repleto de turbulências. Para que o egoísmo seja domado por completo, são necessários muito tempo, trabalho e vigilância. Mais tempo ainda é requerido para que ele seja sublimado nos planos supraconscientes.
         Outras partes do ser, com novas possibilidades, precisam agora incluir-se no processo. Quando ingressa no caminho, o ser percebe por meio dos acontecimentos que ações sem a colaboração das energias da alma não são mais viáveis no seu estágio evolutivo. Assim, pouco a pouco, a mente desenvolve-se, aprendendo o que é necessário não mais pela razão, mas pela intuição que se revela no silêncio do encontro com o eu superior.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 19 de novembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de novembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de ÉRIKA NAHASS, professora de gestão de pessoas da FGV/Faculdade IBS, e que merece integral transcrição:

“Lentes mentais e sucesso
        Quantas vezes você se viu mergulhado em pensamentos conflitantes ou tão somente angustiado diante de escolhas necessárias? Quantas vezes você se movimentou para mudar seu cenário de vida para prosperar? Ou, ainda, quantas vezes você se viu inclinado a desistir de seus empreendimentos, mas buscou fôlego para continuar?
         Se você tem uma lente mental empreendedora, a resposta provável seria “muitas vezes”; caso contrário, talvez essas perguntas até percam o sentido.
         Lentes mentais são imagens, paradigmas e vivências. São registros sobre nós mesmos e sobre a realidade. São orientadas por um conjunto de crenças e valores armazenados em nossa mente, que influenciam na forma com a qual lemos o mundo e, assim, agimos. É através dos modelos mentais que filtramos, julgamos e construímos as relações, as escolhas, o “tom” e o “grau” das nossas realizações. A ousadia ou a timidez; a prudência ou o riso; a positividade ou o negativismo; a ação consequencialista ou imprudente; tudo está dosado, engatilhado e ambicionado na proporção da nossa capacidade de ler, reler e praticar o mundo lido.
         Dessa maneira, o sucesso requer uma lente audaz, onde disciplinas como pensamento sistêmico, domínio pessoal, visão compartilhada e disponibilidade para o aprendizado ajudarão a formar uma lente flexível, de crescimento, capaz de recorrigir rotas, refazendo cálculos, julgamentos e crenças para se ajustar e agir informado por uma pluralidade de paradigmas, e não por um paradigma. Nós somos, em grande proporção, filhos do nosso tempo histórico, e dessa maneira formados em invólucros culturais. A capacidade ou a disciplina em aprender a ver e ler o nosso modelo cultural, de maneira diversa ou complementar, nos confere plug-ins mentais ricos para a construção da nossa barca dourada do sucesso. Porque estamos em uma travessia do ponto “A” para o ponto “B”, onde “B” deverá ser melhor do que “A”. Assim, a barca é a mentalidade em construção capaz de nos guiar e levar a um novo e temporário cais de sucesso.
         O sucesso é almejado por nós por conter valor positivo de prosperidade. E valor atendido é sucesso computado. Mas toda e qualquer leitura sobre o sucesso atinge conclusões simples e sofisticadas de que, ao alcançar ou viver o sucesso, estaremos, portanto, satisfeitos, confortáveis emocional e materialmente, mas conscientes de sua transitoriedade. De que forma o meu modelo mental me potencializa para ler a realidade, de forma a prosperar, no meu conceito de sucesso, e na sua busca? Eis a questão.
         A lente com a qual você lê o mundo é rica em sua capacidade de mudança, aprimoramento e releituras? A nossa condição humana nos confere poderes de descobrir e redescobrir maneiras de interpretar as mesmas e novas vivências, de maneira aprisionadora ou libertária. Vivemos várias vidas em uma vida, e isso não é incoerente. São Muitos papéis desempenhados e em tempos de consciência diferentes. A busca por níveis de consciência é capaz de acalentar a alma, colocando-a no lugar de conforto. Mas não veja conforto como estagnação, mas sim como o encontro da conformidade buscada. Porque onde a alma se acha, ela se acalma e abre espaço para decantar novas possibilidades e nova fronteira do pensar.
         E o sucesso? Sem a tão esperada fórmula mágica, o que se possuía é a imensa capacidade de aprimorar nossas lentes para enxergar as possibilidades de aplicação das nossas competências e, então, realizar nossas coerentes expectativas. Dessa forma, conseguiremos satisfazer o sustentável e responsável conforto emocional e material – nunca como um episódio de vida definitivo, pois a vida flui por vários trajetos, mas sim como um vivência identitária capaz de nos elevar, no nível de consciência sobre a vida, o mundo das coisas e encontrar a satisfação. E assim, sempre valerá a pena nos perguntar o que mais podemos ler, na atual posição, que nos faça ver mais. Sucesso na jornada!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro/2017 a ainda estratosférica marca de 332,38% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,29%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em outubro, chegou a 2,70%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.






         

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DO ENSINO E OS DESAFIOS DA PROMOÇÃO HUMANA NA SUSTENTABILIDADE

“Formação educacional de surdos no país
        Tem sido um desafio a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais no Brasil. Nesse quadro, a inserção de pessoas surdas no âmbito escolar é um assunto que merece relevância e discussões aprofundadas, pois envolve uma preocupação com um grupo minoritário que sofre de uma invisibilidade social gritante.
         Discutir sobre a formação educacional de surdos no Brasil, e como ela vem acontecendo, aponta para uma reflexão sobre as necessidades educativas especiais negligenciadas há muito tempo, principalmente porque a construção da escola inclusiva para um grupo de pessoas que tem uma língua diferenciada e própria não é uma tarefa simples.
         É sabido que os alunos surdos encontram-se, muitas vezes, à margem das questões sociais, culturais e educacionais, e são vistos socialmente pela deficiência e, consequentemente, pela limitação. Não são (re)conhecidos por suas habilidades e potencialidades.
         Nesse sentido, o Enem 2017 aborda um tema que não é surpreendente, porque há muitos anos as propostas de inclusão das pessoas com deficiência são amplamente discutidas. Contudo, as formas de implantação ainda deixam a desejar. Apesar da relevância social, o tema causou impacto em muitos ouvintes e provocou a admiração dos surdos. Essa mistura de emoções nos leva a intensificar as discussões sobre os desafios encontrados pelos surdos no que diz respeito à sua formação educacional.
         A sociedade brasileira tem discutido alternativas e se mobilizado para incluir todos, sem distinção. Isso significa dizer que incluir a surdez é também indagar sobre as perspectivas e sobre as legislações vigentes. A educação se constitui como um direito da pessoa com deficiência e está prevista na Lei 13.146/2015 (Brasil, 2015), no artigo 27, como um dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade.
         Com o intuito de ampliar o direito à educação e o acesso à comunicação, a língua brasileira de sinais/Libras foi reconhecida no Brasil por meio do Decreto 5.626/2005 (Brasil, 2005), que regulamenta a Lei 10.436/2002 (Brasil, 2002), em que as instituições federais de ensino básico e superior devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras/língua portuguesa nas salas de aulas e em outros espaços educacionais que viabilizem o acesso, a comunicação e a educação.
         Nesse sentido, a legislação orienta os sistemas de ensino que garantam o ingresso e a permanência dos estudantes surdos nas escolas. Isso representa ressignificar o espaço escolar de forma tal que todas as ações educativas e práticas pedagógicas estejam voltadas para a inserção do aluno surdo e demais deficientes em um único espaço de aprendizagem, a sala de aula.
         Seria, na prática, disponibilizar apoio e serviços não mais como uma modalidade de ensino para a educação inclusiva ou um atendimento específico paralelo à educação regular, mas ofertar uma educação inclusiva para além desse muros. A inclusão deve ser pensada e implantada sob a ótica do aumento das oportunidades de desenvolvimento educacional e profissional, reforçada a produção pelas potencialidades, produzindo viabilidade e igualdade de condições. Eis o grande desafio do sistema educacional de ensino.
         Entretanto, o que se vê na prática são escolas despreparadas, ambientes educacionais restritivos, que discriminam e estigmatizam, poucos professores especializados, falta de acessibilidade, de tecnologia assistiva e infraestrutura. O modelo inclusivo educacional ainda está longe de sustentar a ideia do respeito mútuo às diferenças individuais, à diversidade e aos múltiplos saberes.
         Algumas instituições de educação superior têm cumprido o seu papel social e educacional no que concerne às legislações vigentes referentes à inclusão. Núcleos de educação inclusiva, responsáveis por planejar, implementar, coordenar e executar ações de políticas de garantias dos direitos das pessoas com deficiência estão sendo implantados com equipes multidisciplinares e salas de recursos.
         Assim, essas ações oportunizam o direito à escola e ao trabalho a todas as pessoas, reconhecendo os benefícios da convivência na diversidade, promovendo a inclusão do aluno e do colaborador no ambiente universitário, aprimorando procedimentos metodológicos e promovendo espaços de discussão e estudos sobre questões relativas à inclusão das pessoas com deficiência.”.

(DENISE MATIAS SOARES SILVA. Pedagoga do Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 11 de novembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de INELIA GARCIA, graduada em educação física pela Universidade do Chile, pós-graduada em ginástica de manutenção e atividade física, saúde e envelhecimento e diretora técnica da rede The Pilates Studio Brasil, e que merece igualmente integral transcrição:

“Envelhecer bem
        O livro Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século 21, lançado em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, até 2050, a população idosa vai triplicar no país. Ela passará dos 19,6 milhões (10% da população brasileira), registrados em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (23%). Estima-se, ainda, que em 2030 haja uma inversão no cenário demográfico e que o número absoluto e o percentual de brasileiros com mais de 60 anos ultrapasse o de crianças de até 14 anos, chegando a 41,5 milhões (18% da população) versus 39,2 milhões (17,6%), segundo estimativas do IBGE.
         O Brasil está envelhecendo e apresenta uma crescente expectativa de vida. E, para ajudar os idosos a se cuidar melhor nesta fase da vida, apresento um pouco do que aprendi durante os 20 anos de convivência que tive com minha grande mestra e amiga Romana Kryzanowska, que tinha uma paixão singular pelo autêntico método Pilates, um carinho e respeito supremo pelos idosos e pelo nosso grande mestre Joseph Pilates, criador da contrologia (pilates).
         Durante as nossas agradáveis conversas sobre bem-estar, saúde e o método pilates, Romana sempre fez questão de enfatizar o quanto o ser Pilates se preocupava em preparar as pessoas desde cedo para chegar a esta fase da vida com uma saúde completa física, mental e emocional, assim como desenvolver aos que já se encontram nela a autonomia e a funcionalidade para fazer as atividades simples do dia a dia.
         Joseph Pilates defendia que para termos uma longevidade física e mental é preciso nos atentar desde cedo a alguns aspectos importantes, como conquistar e manter um bom condicionamento físico e mental por meio da contrologia e de atividades físicas ao ar livre, tomar sol pela manhã, cuidar da alimentação, estimular a mente, organizar melhor a agenda para ter tempo para o lazer e a sociabilização, respirar melhor, ter um bom sono e desenvolver a espiritualidade.
         Os exercícios físicos praticados de uma maneira sistemática estimulam os idosos nos aspectos físico, psicológico e social, já que essas atividades são consideradas como um possível agente antidepressivo. E, obviamente, também ajudam a estimular o relacionamento entre eles e seus familiares, amigos e sociedade em geral, melhorando a autoestima, a capacidade de aprendizagem e de treinamento da funcionalidade para que se sintam motivados e capacitados a fazer as simples atividades do cotidiano.
         A realização de atividades físicas tem diversos objetivos para os idosos. Entre eles, destaco: melhorar as condições musculares e articulares, a flexibilidade, desenvolvendo a autoimagem e a autoestima, que são importantes para preservar e promover a independência e autonomia das atividades da vida diária; beneficiar o sistema cardiorrespiratório, como a circulação periférica; auxiliar na prevenção da obesidade e da descalcificação óssea, evitando ou retardando o aparecimento da osteoporose; beneficiar os atos de caminhar, sentar, levantar, subir e descer escadas, aumentando o controle do corpo, do movimento e gesto motor; e fazer com que eles consigam se higienizar de uma maneira mais natural e prazerosa.
         O Autêntico Método Pilates de Condicionamento Físico e Mental (ou Contrologia) foi criado por Joseph Pilates há mais de 100 anos para mudar o corpo e a vida dos praticantes por meio de um sistema complexo de movimentos seguros e eficazes que ajudam as pessoas a cuidar do próprio corpo e conquistar uma vida saudável e feliz em todas as idades. Por meio da prática que trabalha de forma global e integrada o corpo físico, mental e emocional, alunos a partir dos 10 anos conseguem melhorar postura, concentração, capacidade vascular e cardiorrespiratória, força, flexibilidade, resistência e controle motor, reduzir tensão muscular, estresse, fadiga e dores crônicas, eliminar as consequências do sedentarismo, reabilitar lesões e desacelerar processos degenerativos e de envelhecimento.
         E no que o pilates pode beneficiar especificamente seus praticantes da terceira idade? O envelhecimento leva as pessoas, com o passar dos anos, a uma perda acentuada da corporalidade saudável e o método criado por Joseph Pilates retarda todo esse processo. Ele melhora os aspectos físico, psicológico e a memória, deixando o envelhecimento mais lento, com pensamentos positivos, alegria e esperança.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro/2017 a ainda estratosférica marca de 332,38% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,29%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em outubro, chegou a 2,70%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...   

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.