quarta-feira, 24 de abril de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E EXIGÊNCIAS DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, UNIVERSALIDADE, HUMANIDADE E EQUIDADE DA SAÚDE NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, PLENA CIDADANIA, COMPAIXÃO E SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Os desafios para a formação dos futuros médicos

       A formação de jovens profissionais de medicina é um processo complexo, que enfrenta diversos desafios para uma atuação eficaz. No contexto atual, a busca por uma saúde universal e equitativa se apresenta como um imperativo moral e social, exigindo uma abordagem multifacetada na formação dos futuros médicos.

         São muitos os desafios enfrentados nesse processo tendo como pontos centrais a saúde universal, a equidade, a Atenção Primária à Saúde (APS), a valorização dos Sistema Único de Saúde (SUS) e o atendimento humanizado.

         A saúde universal, conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acesso de todos os indivíduos aos serviços de saúde necessários, é um objetivo que demanda, na mesma proporção, a disponibilidade de serviços e a garantia de que eles sejam acessíveis e de qualidade. Alcançar esses objetivos requer mais do que a simples expansão dos serviços. Exige mudanças na mentalidade e na abordagem dos profissionais de saúde, ou seja, a formação de jovens médicos deve enfatizar a importância da igualdade no acesso aos serviços e a compreensão das necessidades das populações marginalizadas.

         Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde desempenha um papel fundamental na promoção da saúde universal e na redução das desigualdades. É na APS que se estabelece o primeiro contato entre os pacientes e o Sistema Único de Saúde. E é por meio da atenção básica que se dá a coordenação dos cuidados, prevenção de doenças, promoção da saúde e tratamento de doenças crônicas. Por isso, os jovens médicos devem ser capacitados a compreender o papel crucial da APS e a desenvolver habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas, fundamentais para uma prática eficaz nesse segmento.

         O Sistema Único de Saúde, que é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, desempenha um papel fundamental na garantia do direito à saúde no Brasil. Nesse sentido, evidenciamos que a formação de jovens profissionais da medicina deve incluir uma reflexão crítica sobre o papel do SUS na promoção da saúde universal e na redução das desigualdades. Também é essencial o desenvolvimento de habilidades para trabalhar dentro do sistema, maximizando seus recursos e oferecendo cuidados de qualidade a todos os cidadãos. Isso envolve o reconhecimento da importância do SUS como pilar da saúde pública no Brasil e o compromisso com sua melhoria contínua e fortalecimento do sistema, garantindo assim que todos os pacientes, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso a serviços de saúde de qualidade.

         Princípio fundamental da prática médica, o atendimento humanizado reconhece a importância do respeito, empatia e compaixão no cuidado dos pacientes. Os jovens médicos devem ser incentivados a desenvolver uma abordagem centrada no paciente, que levem em consideração não apenas a dimensão biológica da doença, mas também as dimensões psicossociais. Isso requer uma formação que enfatize a comunicação eficaz, o trabalho em equipe e a capacidade de lidar com situações complexas e emocionalmente desafiadoras, proporcionando tratamentos de saúde mais dignos e compassivos para todas as pessoas que buscam cuidados médicos.

         Em suma, a formação de jovens profissionais da medicina enfrenta uma série de obstáculos na busca por uma saúde universal e equitativa. Ao investirmos na formação de profissionais comprometidos com a promoção da equidade na saúde, o fortalecimento da atenção primária, a valorização do Sistema Único de Saúde e a promoção de um atendimento com foco nas pessoas, e não nas doenças, moldamos o futuro da medicina e contribuímos para uma sociedade mais saudável e solidária. Somente assim será possível formar médicos capazes de enfrentar os desafios do século XXI e colaborar para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo.”.

(Núncio Antônio Araújo Sol. Coordenador do curso de medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana [Faseh], em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 17 de abril de 2024, caderno OPINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 19 de abril de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Lançar o olhar e caminhar

       A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concluiu a sua exitosa 61ª Assembleia Geral Ordinária, celebrada no Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Um evento de fé, que fortalece a espiritualidade da comunhão e o compromisso missionário. No encontro, a participação relevante de 310 bispos que estão na condução de dioceses, sendo seus primeiros servidores, 160 bispos eméritos, linha de frente no testemunho e na profecia, e uma multidão de fiéis entrelaçada pelo olhar fixo no Senhor da história – Jesus Cristo Crucificado-Ressuscitado. A Assembleia Geral é oportunidade para refletir sobre a realidade interna da Igreja Católica no Brasil, efetivando sempre mais a sua relevante atuação no conjunto da sociedade brasileira, em comunhão com a ação missionária da Igreja em todo o mundo, sob a liderança do Papa Francisco. Sublinhe-se a importância do acompanhamento e adequada informação sobre a Assembleia Geral da CNBB, caminho para contribuir com projetos e programas muito importantes, particularmente para os pobres e sofredores, alcançando ainda uma compreensão capaz de desmontar opiniões equivocadas, ataques indevidos e injustos.

         Durante dez dias, a Assembleia desenvolveu uma pauta extensa e diversificada, demandando muitas jornadas de trabalho, sempre emolduradas e iluminadas pela oração de toda a comunidade reunida. As preces entram em sintonia com as orações de toda a Igreja, também a partir das facilidades tecnológicas oferecidas pelo campo da comunicação. Assim, alcança-se grande força espiritual. Os trabalhos na Assembleia envolvem apresentação de relatórios, debates com importantes intervenções, experiência sinodal de comunhão e participação, votações e discernimentos, em muitos encontros. Uma dinâmica que favorece a consolidação de laços de amizade e de mútua cooperação, firmando os passos da Igreja na sua missão. Na Assembleia Geral da CNBB, verifica-se ainda uma grande riqueza intelectual e social., especialmente a partir do compartilhamento de experiências missionárias diversificadas, considerando o Brasil com as suas dimensões continentais. Conhecer sempre mais sobre as muitas experiências missionárias contribui para revelar e fortalecer a capilaridade da Igreja Católica, com tantas frentes missionárias e de serviços, exercendo a sua nobre missão de anunciar o Reino de Deus.

         Nas dinâmicas da Assembleia Geral da CNBB são refletidas as riquezas, os desafios e as fragilidades na missão evangelizadora, ressaltando a grande do Povo de Deus – tantos evangelizadores engajam-se no anúncio do Evangelho, garantindo a presença viva da Igreja na realidade de muitas pessoas. O reconhecimento e a gratidão aos evangelizadores estão expressos em especial Mensagem aos Católicos publicada pela Assembleia. A mensagem tem força de convocação para que aumente sempre mais o número daqueles que se colocam na “linha de frente” de trabalho missionários, na rede de comunidades da Igreja, Brasil afora. O trabalho de missionários e missionárias é uma ação incontestável do Espírito Santo de Deus, força amorosa de inspiração e de sustento das comunidades de fé. Ação missionária é serviço que se desdobra em profético cuidado com os pobres e vulneráveis, inspirando adequado exercício da cidadania, essencial para superar descompassos gritantes da sociedade brasileira.

         Ao considerar a realidade do Brasil, os bispos também dirigem mensagem ao Povo Brasileiro, corajosamente denunciando as agruras da realidade social, com tantas situações que penalizam, perversamente, os pobres e indefesos. Com assertividade, a mensagem publicada na Assembleia Geral aponta as pertinentes preocupações com a paz no mundo, alertando sobre as guerras que nascem e se alimentam de autoritarismos, interesses econômicos mesquinhos e da lógica perversa do mercado. O texto faz ainda menção ao armamentismo, promovido por cegos interesses financeiros. Acolher o que dizem os bispos pode contribuir para que todos os cidadãos cultivem parâmetros ético-morais capazes de inspirar uma reação diante dos graves problemas enfrentados pelo Brasil e pelo mundo. Essa reação deve ocorrer, principalmente, a partir do exercício da compaixão, que permite reconhecer as urgências e os direitos dos deserdados da sociedade.

         Nos parâmetros da compaixão, a Igreja Católica, em cooperação com outras instituições, investe no horizonte de uma ecologia integral, inspirada em São Francisco de Assis. A vida de São Francisco, as suas atitudes, permanecem atuais, constituindo uma escola que prepara o ser humano para adequadamente viver a fé e a cidadania. E a Igreja Católica, quando realiza a Assembleia Geral da CNBB, busca contribuir para oferecer respostas aos desafios deste tempo, enquanto, ao mesmo tempo, cuida do precioso dom da fé, desenvolvendo metodologias, programas e projetos, para que a espiritualidade cristã católica, celebrada cotidianamente, ajude a alavancar a vida plena – compromisso de todos os cidadãos que estão a caminho do Reino definitivo.

         A densa pauta da Assembleia Geral, já refletindo sobre as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, fortalece a ação missionária, inspirando um sentimento de gratidão e entusiasmo diante de tantos trabalhos e pessoas que se dedicam ao anúncio do Evangelho. A Igreja Católica sempre está desfiada a contribuir com adequadas respostas para os problemas que nascem no caminho da humanidade. Um desafio que convoca todas as pessoas a se unirem à Assembleia Geral da CNBB para partilhar um compromisso: corajosa e profeticamente, lançar o olhar sobre o mundo e a vida da Igreja, e caminhar na direção de soluções para os graves desafios da sociedade.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,93%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

  

quarta-feira, 17 de abril de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES DESENVOLVIDAS, COMPETITIVAS E TRANSPARENTES E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, ZELO PELA UNIDADE, ORAÇÃO, HUMANIDADE, JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE, PLENA CIDADANIA E ESPERANÇA NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Programa Intensivo: remuneração e equidade salarial

       Um dos objetivos centrais da Câmara Americana de Comércio em Minas Gerais (Amcham MG) é o desenvolvimento econômico do Estado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em março, o setor privado foi responsável por empregar quase 38 milhões de brasileiros com carteira assinada, em 2024. Nesse sentido, garantir o desenvolvimento econômico significa buscar estratégias para ampliar os postos de trabalho e diminuir o índice de “turnover” nas empresas, ou seja, a rotatividade.

         Uma pesquisa feita pela Robert Half, em parceria com a The School of Life Brasil, revelou os motivos para as demissões voluntárias em 2023. Os principais foram não se sentir feliz no trabalho (44,12%), o desejo de maior remuneração (13,24%), a falta de perspectiva de crescimento (33,82%), não se sentir valorizado (27,94%), entre outros. Com esses dados percebemos a importância da remuneração e da equidade salarial como uma política de valorização dos colaboradores.

         Pensando em contribuir positivamente nesse cenário, a Amcham MG promoverá o Programa Intensivo de Remuneração e Equidade Salarial, nos dias 30 de abril, 7 e 16 de maio de 2024. Serão realizadas análises detalhadas das políticas salariais atuais, identificando áreas de desequilíbrio e oportunidades de melhoria, apresentação de estratégias personalizadas para promover a equidade salarial e garantir que todos os colaboradores sejam recompensados de forma justa por seu trabalho e contribuição.

         Além disso, a atividade disponibilizará um treinamento com orientação para líderes e gestores sobre como implementar e comunicar mudanças nas políticas de remuneração de maneira eficaz e como acessar recursos e ferramentas para monitorar continuamente a equidade salarial e realizar ajustes conforme necessário.

         O programa contará com a participação de especialistas renomados nos campos da gestão de pessoas e direito trabalhista. Entre os nossos painelistas, destacam-se José Hipólito, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), e Maria Lúcia Menezes Gadotti, sócia da área trabalhista e previdenciária de Stüssi-Neves, com mais de 20 anos de experiência, e professora convidada na faculdade FIA de Administração e Negócios MBA.

         Promover a igualdade no ambiente corporativo e construir o bem-estar do espaço laboral são mudanças urgentes, sobretudo, fundamentais para manter a equipe motivada e engajada. De acordo com levantamento da consultoria de estratégia organizacional Mercer, no Brasil 35% das empresas ainda não têm nenhuma ação específica para abordar a equidade salarial e de gênero, e apenas 15% implementaram totalmente ações e política em relação ao tema.

         O Programa Intensivo da Amcham MG foi cuidadosamente elaborado para somar na transformação organizacional e ajudar empresas a aprimorar suas políticas de remuneração, criando um ambiente de trabalhado mais justo e transparente.”.

(Douglas Arantes. Gerente regional da Amcham Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de abril de 2024, caderno OPINIÃO, página 25).

Confira mais sobre o programa no link:

https://www.amcham.com.br/event?eventid=22606

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 12 de abril de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Zelo pela unidade

       Os bispos da Igreja Católica no Brasil estão reunidos celebrando a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nos átrios e no coração do Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil. A Assembleia, assim, é emoldurada pelos ares da devoção simples, autêntica e fecunda do povo, apontando o centro do mistério do amor maior, Cristo Jesus, revelação da fonte da unidade. A Assembleia Geral possibilita cultivar o imprescindível zelo pela unidade, contribuindo para que diferenças enriqueçam respostas novas e adequadas na vivência da fé, no caminho de promoção da vida. O sentido e alcance da unidade alicerçam a comunhão, que não pode ser confundida com a uniformidade. Na catolicidade da Igreja, a unidade faz das diferenças uma riqueza, não permitindo a alimentação de disputas ou divisões – contramão do Evangelho de Jesus Cristo.

         A CNBB, no caminho missionário da Igreja Católica no Brasil, tem incontestável importância por sua história de serviços eclesiais e missionários, com notável atuação na esfera pública, articulando compromissos da fé com a vida dos brasileiros. Comtemplar e reconhecer a história de serviços da CNBB é exercício importante para superar o risco de compreensões enviesadas, que levam alguns a formularem juízos injustos, inadequados e, até mesmo, a agir com hostilidade. Juízos e reações distanciados de práticas alicerçadas na unidade, desconsiderando a comunhão essencial ao diálogo permanente. Quem se distancia da unidade e da comunhão se enjaula nas estreitezas da própria mentalidade e, não raramente, nos limites dos próprios interesses. Por isso, a Assembleia Geral da CNBB, grande celebração vivenciada pelos bispos no Santuário de Aparecida, merece ser acompanhada a partir de justo entendimento, para que todos sejam capazes de contribuir com o fortalecimento do caminho missionário da fé cristã católica no Brasil.

         O horizonte comum da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil é a espiritualidade, com a oração ocupando lugar especial no cronograma diário do encontro – vários momentos, cada um com características singulares, mas todos marcados por muita densidade espiritual, fonte de fortalecimento para o pastoreio, nos mais diversos lugares desta nação continente. O pastoreio exige competência humana e espiritual, pede igualmente um olhar lúcido sobre as realidades brasileiras e mundial, que exigem respostas à altura do anúncio do Reino de Deus. Diante dessa complexa necessidade, a Assembleia se dedica a uma pauta extensa, para contribuir com o serviço missionário da Igreja no Brasil e ajudar a sociedade no enfrentamento de seus problemas – compromisso de quem vivencia autenticamente a fé cristã católica. Os discípulos de Jesus precisam ajudar a sociedade a se tornar mais justa e solidária, combatendo cenários que afrontam as lições do Mestre.

         A missão dos bispos, primeiros servidores do povo de Deus na Igreja, requer o fortalecimento e a qualificação experimentados na integração à CNBB que promove, com a sua Assembleia Geral, o maior encontro entre seus membros. Os bispos não se congregam como um clube de amigos, um sindicato ou uma organização que busca a defesa dos próprios interesses. A partir do zelo pela unidade, cultivado no afeto, exercitado nos diálogos, intercâmbios, cooperações, partilhas, os bispos avançam em temáticas essenciais, a exemplo da defesa dos pobres, a construção de uma sociedade justa e solidária, condizente com as raízes místicas da espiritualidade no seguimento de Jesus. Do compromisso de seguir Jesus, nasce e se alimenta o valor evangélico da comunhão, com propriedades para estimular a participação e conferir o vigor necessário à missão, alcançando novos areópagos e, sobretudo, o coração de homens e mulheres.

         O olhar de toda a Igreja e da sociedade, dirigido à Assembleia Geral da CNBB, seja iluminado, para que se possa reconhecer: os bispos foram constituídos, pelo Espírito Santo, como verdadeiros e autênticos mestres, pontífices e pastores, conforme ensina o documento do Concílio Vaticano II sobre o ministério episcopal na Igreja. Quando se alcança essa compreensão, debela-se todo tipo de oposição intempestiva ou de reações que tentam obstruir caminhos importantes para a missão da Igreja no Brasil. A participação e contribuições de todos que fazem parte do povo de Deus são imprescindíveis, em diálogo e comunhão com os bispos, qualificando a vivência da fé, a partir do adequado exercício da cidadania civil e também da cidadania do Reino de Deus. De modo especial, todos possam compreender sobre a importância dos bispos se congregarem para zelar pela unidade, fonte de comunhão, iluminados pelo desejo que Jesus expressa em oração a Deus pelos apóstolos – aos quais os bispos sucedem na continuidade da missão da Igreja. Em sua prece, o Mestre pede para que “todos sejam um” e “para que o mundo creia”. Assim, quando o povo de Deus avança no zelo à unidade, cada bispo, no serviço à sua diocese, se fortalece na condição de servo, testemunha e profeta, para anunciar ao mundo a esperança.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,93%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DAS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, ALTRUÍSMO, BEM COMUM, PAZ E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Profissões em alta e que devem permanecer existindo

       Nos últimos anos, temos visto o mundo do trabalho mudar e ser impulsionado pela aceleração da digitalização, automação e inteligência artificial. Nesse contexto, algumas profissões emergem como protagonistas, enquanto outras se adaptam às demandas crescentes da sociedade e do mercado. Diante desse cenário dinâmico, é essencial refletir sobre as áreas que estão em ascensão e os motivos desse protagonismo.

         Um dos campos que se destacam é a tecnologia da informação. Com a crescente demanda por soluções digitais e a evolução rápida do setor, profissionais de esfera como ciências da computação e matemática estão em alta. Empresas líderes, como Google e Amazon, já vêm oferecendo remunerações atrativas para estagiários talentosos, evidenciando a valorização dessas habilidades.

         Além disso, ramos como mecatrônica e engenharia estão ganhando destaque devido à integração de tecnologias avançadas em processos industriais e de automação. O desenvolvimento de sistemas inteligentes e de robótica impulsiona a demanda por profissionais qualificados nessas áreas.

         No Brasil, o programa MCTI Futuro, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), oferece 70 mil vagas de capacitação gratuita na área de tecnologia. Esses cursos abrangem tópicos como robótica, inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e simulação digital.

         Outro setor em crescimento é o de gestão e cuidados a áreas naturais ou ao meio ambiente, impulsionado pela crescente preocupação com a degradação de matas nativas e reservas e com o aumento médio da temperatura na Terra. Profissionais especializados em pesquisa e soluções sustentáveis são altamente demandados, na medida em que empresas e governos buscam mitigar os impactos ambientais e promover práticas mais sustentáveis.

         O campo abrange desde a revitalização de ecossistemas até a gestão de resíduos e energia renovável, passando pelo clima e práticas ESG. Inclusive, a oferta de emprego em vagas com habilidades verdes cresceu 22,4% em todo o mundo no ano passado, segundo dados do LinkedIn Economic Graph, apresentados no Green Skills Report 2023.

         A busca por uma melhor qualidade de vida também impulsiona o crescimento de profissões relacionadas à saúde e ao bem-estar. A procura por personal trainers e nutricionistas nunca foi tão alta, refletindo uma mudança de paradigma em relação ao autocuidado e à prevenção de doenças.

         Da mesma forma, profissionais dedicados ao cuidado da terceira idade estão em crescente demanda, à medida que a população envelhece e busca serviços especializados. Segundo um levantamento da Kantar, 91% dos brasileiros estão interessados em melhorar ou manter a saúde e o bem-estar.

         Destaca-se também o aumento da procura por cursos de psicologia. Apenas na Fuvest, o vestibular mais concorrido do Brasil, que seleciona candidatos para a USP, a carreira em psicologia se tornou a segunda mais disputada, perdendo apenas para medicina. A concorrência para o curso de psicologia no campus de São Paulo foi de 70,6 candidatos por vaga.

         O curso de psicologia passou a ocupar um espaço de proeminência e adquiriu notoriedade que não tinha antes. O papel dos psicólogos é fundamental na compreensão das complexidades humanas e no desenvolvimento de estratégias de suporte e intervenção, evidenciando uma maior conscientização sobre saúde mental e bem-estar emocional.

         Em suma, as profissões do futuro serão aquelas que combinam habilidades técnicas com um profundo entendimento das necessidades e dos cuidados ao ser humano e ao meio ambiente. A digitalização e a sustentabilidade moldarão o mercado de trabalho, exigindo uma adaptação contínua e um foco na inovação e na resolução de problemas. Portanto, aqueles que investirem em educação e formação nessas áreas estarão bem posicionados para prosperar em um mundo em constante evolução.”.

(João Roncati. Diretor da People + Strategy, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 4 de abril de 2024, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 05 de abril de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Remédio da misericórdia

       A Festa da Divina Misericórdia, no segundo domingo do tempo da Páscoa, retrata a propriedade da misericórdia do Pai dedicada à humanidade, a partir da amorosa oferta de Deus: seu Filho Jesus, o Redentor, morre na cruz e ressuscita, pela ação vivificante do Espírito Santo. A Festa, instituída na Igreja Católica por São João Paulo II, contribui para acolher os ensinamentos do tempo pascal que, se vividos e acolhidos, podem mudar vidas e o próprio rumo da sociedade. Não compreender o alcance luminoso da Divina Misericórdia é arriscar a se perder nas incredulidades que levam à soberba, aos radicalismos, à perda da ternura que é essencial para superar inimizades, comprometendo gestos de amizade social e, consequentemente, a fraternidade universal.

         Convence sobre os riscos da incredulidade o episódio narrado pelo evangelista João, quando conta sobre a arriscada ausência do apóstolo Tomé da comunidade dos primeiros discípulos de Jesus. A comunidade, embora emoldurada pelo medo e, por isso mesmo, vivendo “a portas fechadas”, é o lugar singular para experimentar a presença misericordiosa de Deus, manifestada na presença amorosa de Cristo Ressuscitado. Ao ouvir o testemunho alegre dos outros apóstolos, anunciando a vitória da vida sobre a morte, por terem visto o Senhor, Tomé reage com soberba. Impõe condições para acreditar no relato dos outros discípulos, encharcado pela comum pretensão humana de se julgar proprietário das melhores razões, das justificativas mais plausíveis, desconsiderando outras perspectivas. Insolente e orgulhoso, Tomé diz que se não conferir as mãos e os pés de Jesus, se não colocar o seu dedo no lado chagado do Crucificado-Ressuscitado, não se abrirá à experiência de crer.

         Tomé rege-se, assim, por um orgulho capaz de fecundar o autoritarismo e de invalidar o testemunho dos outros apóstolos, agraciados pela presença visível de Jesus Ressuscitado. O Incrédulo e soberbo é salvo pelo gesto misericordioso de Jesus, que não desistiu de Tomé, mas desmontou seus argumentos, oferecendo-lhe a oportunidade para a cura da incredulidade. O Mestre fez brotar do mais profundo do coração de seu discípulo a confissão: “Meu Senhor e meu Deus”. O risco da incredulidade é grande e perigoso. Pode ser sutil, sendo capaz de camuflar a força dominadora do egoísmo com aparentes boas ações. Mas, no fim, prevalece o mal provocado pelo egoísmo, que leva a personalismos capazes de dogmatizar conceitos sobre o semelhante, de eleger compreensões que inviabilizam a convivência com quem pensa diferente. Quem se deixa dominar pelo egoísmo torna-se incapaz de dedicar amor fraterno aos que não integram o seu “clube de amigos”, seu grupo político-partidário, a torcida de seu time, alimentando abominações e preconceitos.

         A doença da incredulidade, temperada pelo egoísmo pelo orgulho no coração humano, impede a solução de graves problemas, sociais, consolidando a expressão de perversidades e exclusões. É mal tão perigoso que pode levar ao risco de se invalidar perspectivas diferentes das próprias convicções. Para enfrentar esse mal, deve-se viver a misericórdia – único selo autêntico para validar processos e escolhas que busquem o bem do semelhante. Há um caminho a percorrer para se aprender o exercício da misericórdia, tendo como horizonte diário o exemplo de Jesus Cristo, o rosto da misericórdia do Pai – que é rico em misericórdia. Não há outra possibilidade de experimentar a misericórdia de Deus senão pela revelação de Jesus Cristo. Deve-se cultivar o amor ao Mestre. Isto significa cuidar para que sejam evitadas atitudes, aparentemente cristãs, mas que, na verdade, estão distanciadas, ou até constituem negação da misericórdia de Deus revelada em Jesus.

         Contemplar, permanentemente, o mistério da misericórdia, é sempre se aproximar da inesgotável fonte de serenidade, alegria e paz. Misericórdia é o caminho que proporciona a cada pessoa a experiência de frutuosa e reconciliadora união com Deus, fecundando a esperança fidedigna que salva a humanidade dos pessimismos e das posturas radicais, do rancor e da busca por vingança. Somente a misericórdia de Deus capacita seus filhos e filhas para o exercício da misericórdia, preferindo-a, ao invés de se apegar ao excesso de severidade, sem comprometer jamais a verdade e o bem. Uma capacitação essencial para alimentar o altruísmo, qualificar a cidadania e fortalecer a fraternidade. Abrir mão da misericórdia, pelo equívoco de confundi-la com fraqueza, é perder a oportunidade de dar novo rumo à própria vida, semeando o bem na vida do semelhante. É sempre importante se lembrar que Deus revela a sua onipotência por meio da sua misericórdia. A misericórdia de Deus perdoa e se compadece. É prova de seu poder. Não constitui uma ideia abstrata, mas um gesto de amor, repleto de ternura e de compaixão, de indulgência e de perdão.

         A misericórdia de Deus, revelada em Cristo, inscreve lições existencialmente desafiadoras. Cabe ao ser humano aprender a agir seguindo Jesus, seu modo único e irrepetível de tratar os pobres, doentes, marginalizados – Cristo é todo amor e gratuidade. A misericórdia não constitui somente o modo de agir do Pai, revelado por Jesus. É critério para identificar quem são os verdadeiros discípulos de Cristo. Todos são chamados a viver misericordiosamente. E o perdão é a expressão mais evidente do amor misericordioso. Perdoar, gesto de misericórdia, traz serenidade, constituindo uma sabedoria para se investir na solidariedade. A misericórdia convence o coração a abandonar o ressentimento, a violência, a busca por vinganças. Ecoe, na vivência da Festa da Divina Misericórdia, a palavra do apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento”. A iluminadora palavra do Apóstolo seja capaz de consolidar, sempre mais, esta lição de Jesus: “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,93%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!