“Tubarão-da-groenlândia
O
homem deveria se lembrar de suas origens divinas. Como as árvores centenárias
que não enxergam suas raízes debaixo da terra, as mesmas que as sustentam e as
nutrem, a grande maioria dos homens nunca ouviu falar sequer das suas raízes
que o conectam ao universo. Vive sem saber.
Passa
uma existência sem se perguntar de onde veio, para onde vai, qual a sua missão
como parte deste universo de quatrilhões de planetas. Pensa cegamente no
dinheiro, mas, ao se despedir da vida, o deixará integralmente para trás.
Imaginar,
assim, que se pode estar consciente de uma ligação cósmica ou divina é uma
raridade, até porque a cultura ocidental é dominada pela ciência – um meio de
organizar o caos, privilegiando interesses rasteiros.
Assistimos
à ciência médica formar, em prevalência, ateus doutrinados pelas faculdades
caríssimas do Brasil (de graça na Europa), que se orientam estritamente pelas
ciências – física, química, biológica e mais algumas.
O que
confronta a ciência é varrido, em plena época quântica, jogando-se na conta de
um psicólogo malpago. Ansiedades graves, também, a química trata com
receituários de drogas poderosas, caras, que inevitavelmente geram dependência
e lucros para os laboratórios.
Drogas
que são vendidas nas farmácias destroem “legalmente” milhões de seres humanos e
tiram negócios do narcotráfico. Há, infelizmente, profissionais da saúde que
viciam seus pacientes e ganham com suas receitas.
A
especialidades médicas se fragmentaram num quebra-cabeça. É difícil encontrar
um médico que não precise de outro colega e de inúmeras análises. Ninguém te
encaminha para um homeopata, ninguém procura a causa, que pode ser
psicossomática. A medicina é ciência, alopática, e em cada bula se descobre a
possibilidade de intoxicação, de efeitos colaterais e até de morrer envenenado
por um descuido na dosagem. São medicamentos que são venenos, diferentemente de
uma erva ou de um fruto, que, no máximo podem causar indigestão.
Cientistas
dinamarqueses publicaram recentemente um estudo sobre o tubarão-da-groenlândia
(Somniosus microcephalus) e concluíram que ele pode viver até 512 anos. Um
exemplar analisado na pesquisa datou seu nascimento, medido por testes
inapeláveis, do ano de 1634 – portanto, 390 anos vividos. Ainda pelas condições
apresentadas, pode-se prever mais um século de existência nas águas gélidas do
Ártico.
É
preciso lançar luz sobre o caminho que leva às raízes do homem, bem anteriores
ao surgimento de interesses que tiraram Adão do Éden, onde vivia guiado pela
natureza. Naquelas eras não havia conceito de pecado ou mal – a natureza era a
regra do homem, como a selva é para um pássaro e lhe dá tudo. O homem tinha a
inocência e a nobreza de uma criança, as quais se perderam.
As lutas
para angariar poder, dinheiro e riqueza deixaram suas marcas. Destruições e
misérias transformaram o que era natural e moral em pecado. Com a lei natural
ou divina enterrada pelas conveniências, o homem se tornou inimigo da sua raça.
Qualquer
animal tem uma nobreza que lhe é concedida de graça. Matusalém, filho de
Enoque, viveu 969 anos, diz a Bíblia, quando não existiam laboratórios,
hospitais e seringas, apenas a sabedoria da natureza para preservar a saúde.
Não
estou a criticar ninguém. O que foi tinha que ser. Também não critico nenhuma
religião, ciência, quanto menos métodos de ioga. Todos servem; são melhores do
que nada. São degraus que se aproximam da meta, mas não são a meta. O “mísero
interesse humano” tirou do homem o direito de conexão com as suas próprias
raízes. Aquelas que provavelmente são a pedra filosofal dos alquimistas.
A
secularização – processo gradual abandono das formas sociais tradicionais
baseadas na religiosidade – dita regras e costumes pelo interesse grosseiro.
Abandonaram-se os vínculos com as raízes que sustentam a natureza.
Jesus
pregou a pobreza no Ocidente, nascido de família humilde. O cristianismo
sepultou a reencarnação, comum a todas as religiões orientais, pois dirigia aos
pobres, aos sofredores, e propor a elas inúmeras vidas, como diz Rajneesh,
alongaria as penas cruéis daquela época e afastaria os míseros dos templos. As
igrejas abriram, assim, a última porta do Paraíso, passando apenas por uma
vida.
Buda,
como Krishna, nasceu de uma família real, a mais rica do Oriente, e mostrou o
caminho através de milhares de reencarnações humanas. A religião era para os
ricos e cultos, que viviam entre confortos e riquezas adquiridos como méritos
de muitas existências. Não tinham motivos para temer a volta à vida terrena.
Quem
passa pelo Vaticano encontra os maiores tesouros de arte do planeta, como
resultado de uma evolução que vai das catacumbas e dos martírios nas arenas e
chega a uma sofisticação que seu Mestre nunca citou: “Sejam simples e inocentes
como essas crianças...”. Ele não disse “Ouro, poder e glória”. Mas isso, também
é justo e normal visto das alturas.
Entre as
rotas seguidas pelas religiões, que vão da riqueza à pobreza, e da pobreza à
opulência, o tubarão-da-groenlândia demonstra que a natureza é o cofre que
guarda incríveis segredos. Se ele fosse infeliz, não conseguiria ter saúde sem
medicamentos nem sobreviveria 512 anos entre as geleiras do Ártico.”.
(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no
jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de janeiro de 2025, caderno A.PARTE,
página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 10 de janeiro de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente
integral transcrição:
“Mosaico e Fragmentos
A
vida contemporânea, alicerçada e emoldurada por impressionantes avanços
tecnológicos e conquistas científicas, sofre com um acentuado processo de
fragmentação que afeta o reconhecimento sobre o sentido da vida. Um peso e
desafio existencial, originado também na força deletéria do individualismo. A
superação desse entrave se faz pelo coração, ensina o Papa Francisco, na sua
mais recente Carta Encíclica sobre o amor humano e divino do coração de Jesus.
É muito oportuno viver o Ano Jubilar 2025 acolhendo o ensinamento do Papa e,
assim, se tornar peregrino de esperança. Sabe-se que as fragmentações trazem
consequências graves para a vida de cada pessoa, das famílias e da sociedade. O
coração é essencial para superar os males provocados por esse fenômeno, que é
inevitável, considerando as múltiplas e velozes dinâmicas da atualidade. Apesar
desta importância, a sociedade tem sido dominada pelo narcisismo que é
anticoração, bem adverte o Papa Francisco.
Quando o
coração é desconsiderado, não se enxerga o semelhante no horizonte, tornando as
pessoas limitadas pelo egoísmo, incapazes de relações saudáveis e atitudes de
reconciliação. E sem reconciliações o mundo padece, convive com guerras,
torna-se caótico, semelhante ao caos inicial quando Deus fez surgir a Criação
como expressão de seu amor. Avançar rumo a cenários caóticos resulta, pois, da
incapacidade de acolher a Deus, deixando-se guiar pela soberba e pela
indiferença. Consequentemente, perde-se a capacidade de hospedar o semelhante
no próprio coração. Um coração desvirtuado perde também a faculdade de
harmonizar a própria história, unindo os muitos fragmentos que tecem a vida de
cada pessoa. Essa perda prejudica, pois, a autovalorização e, ao mesmo tempo, a
abertura ao semelhante. O ser humano torna-se, assim, inábil para dialogar,
exercício essencial à busca de sentido nesta realidade tão fragmentada do mundo
contemporâneo.
Tenha-se
presente que na era da inteligência artificial não se pode esquecer a poesia e
o amor como instrumentos de salvação do ser humano. O algoritmo não é capaz de
promover as experiências essenciais que conferem sentido à vida. Esse sentido
vem do coração e das vivências que somente são possíveis a partir deste núcleo
que define e sustenta o ser humano no seu viver e na sua missão. É a sede de
amor, que precisa ser bem cuidada, tendo em conta que a identidade de cada um
se alicerça na competência para amar. É um desastre perder o coração,
conformando-se com a indiferença diante das guerras ou do abandono dos pobres e
vulneráveis. A indiferença que contamina corações é responsável por cenários
desoladores da civilização atual. O Papa Francisco sublinha: “Quando alguém
reflete, procura ou medita sobre o próprio ser e a sua identidade, ou analisa
questões mais elevadas; quando pensa no sentido da própria vida e até mesmo
procura por Deus, e ainda quando sente o gosto de ter vislumbrado algo da
verdade; todas estas reflexões exigem que se encontre o seu ponto culminante no
amor. Amando, a pessoa sente que sabe porque e para que vive. Assim, tudo
converge para um estado de conexão e de harmonia.
O
caminho da harmonia pode dar ao mundo contemporâneo um novo rumo. Buscar
alcançá-la, cuidando para que o próprio coração seja marcado pelo amor, é
experiência de espiritualidade sem a qual torna-se mais difícil avançar na
direção da fraternidade e da amizade social. A dinâmica da espiritualidade
permite a emersão de novas práticas de reconciliação e priorização de tudo o
que ajuda e sustém o semelhante, particularmente os pobres e vulneráveis.
Comprova-se que, sem deixar de lado o horizonte luminoso e indispensável da
racionalidade, deve-se percorrer o caminho insubstituível da fraternidade,
fonte alimentadora e alicerce do viver reconciliado. Ora, o coração ama, adora,
pede perdão, serve, onde for preciso, com coragem e disposição, dando sempre
prioridade ao bem, jamais a caprichos, disputas de poder ou ressentimentos
mesquinhos e egoístas.
Amizade
e reconciliação só se constroem com o coração, exercendo o amor. Determinante
nesta experiência é saber quem foi o primeiro a amar – o coração de Deus. E o
coração de Deus revela-se n’Aquele que morreu e ressuscitou para salvar a
humanidade, Jesus Cristo. É o coração de Deus falando ao coração humano pela
linguagem e gestos de amor. Daí nasce a indicação preciosa de investir na
centralidade de Cristo como Senhor e Mestre da própria vida. Trata-se do
caminho que leva à purificação e à aquisição de sabedoria, tesouros
indispensáveis para quem quer ser feliz de verdade. Aprender com Jesus abre um
horizonte novo de compreensão sobre o viver humano. Importa convencer-se que
somente um coração qualificado é capaz de colocar as outras faculdades e
paixões em uma atitude justa diante do amor de Deus. A cura desta terra ferida
se operará mediante o tesouro inesgotável que é o coração de Deus, revelado e
colocado como fonte pelo coração de Cristo.
Grande é
o risco provocado pela vaidade humana, que alimenta soberbas, fecha o caminho
para um coração renovado, com propriedades para “ajuntar os cacos” e compor
“belo mosaico”, repleto de nobres sentidos para a humanidade. Para que a
civilização contemporânea supere seus muitos desafios não são suficientes
apenas as estratégias e lógicas alicerçadas na técnica. Gestos de amor são
fundamentais. Gestos de amor pequenos e grandes que, em conjunto, mudam o
mundo. A sociedade contemporânea não dispensa os avanços tecnológicos, mas
demanda, principalmente, um cuidado maior com o coração de cada pessoa, que
precisa estar entrelaçado com o coração do semelhante, compondo uma rede capaz
de resgatar o mundo das depredações ambientais, sociais e políticas. Assim, as
fragmentações tornam-se belo mosaico, por um novo tempo, mais humano, fraterno
e solidário.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de
valores –, para a imperiosa e
urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o
aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade,
em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas
crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
63
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com
pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A graça e alegria da vocação: juntando
diamantes ... porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
- A construção da civilização do amor!
- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem
comum!
- “A colheita é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua
colheita.” (Lc 10,2).
- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo
das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!