“A importância da psicomotricidade para crianças
A
psicomotricidade é uma prática que usa a educação física como base para
promover o desenvolvimento global por meio dos movimentos. Esse tipo de ação
pedagógica é de extrema importância, pois a psicomotricidades diminui as
chances de dificuldades de aprendizagem, além de auxiliar no avanço das
questões motoras, cognitivas e afetivas. Em resumo, é a ciência que estuda o
ser humano por meio dos movimentos, relacionando-os com as questões internas e
externas.
A
psicomotricidade contribui de maneira eficaz para a estruturação do esquema
corporal, como também para outros aspectos da vida infantil. Estimular o
aspecto psicomotor não precisa ser algo maçante para as crianças. Essa prática
pode ser estimulada por meio de atividades lúdicas e que despertarão nos
pequenos o interesse por desenvolver seus movimentos com base na consciência e
na percepção de cada uma delas.
A
família e os profissionais envolvidos no desenvolvimento do pequeno podem
incentivar a prática de algumas atividades psicomotoras. Algumas brincadeiras
são: pular corda, brincar de pega-pega, dar cambalhotas e estrelinha, pisar em
cima de uma corda colocada no chão ou andar sobre as linhas do piso, brincar de
dança das cadeiras.
Além
disso, há opções como jogos de encaixe, empilhamento de objetos, brincar com
massinha de modelar, contar feijões, brincar de estátua, fazer bolinhas de
sabão, assoprar velas de aniversário, encher balões de festa, subir e descer
rampas e até mesmo dançar em frente ao espelho.
Vale
ressaltar que, no ambiente escolar, o convívio com os demais coleguinhas
contribui de maneira significativa para a vida do pequeno, uma vez que ele
estará em um espaço completamente propício para o aprendizado e aperfeiçoamento
de suas habilidades psicomotoras. E uma criança acaba estimulando outra.
Os
educadores são peças indispensáveis para o desenvolvimento das crianças e o
auxílio à psicomotricidade infantil. No entanto, existem o psicomotricista e o
psicopedagogo. Ambos são especialistas que podem contribuir de forma ampla e
significativa para esse processo de descoberta e aprendizagem infantil.
A
educação psicomotora é de fundamental importância para o progresso da criança
ao longo de seu crescimento. Ela atua, além da maneira educativa, de forma
preventiva a partir do momento em que lida com o corpo levando-se em conta o
movimento e o aspecto subjetivo de cada indivíduo em seu respectivo ritmo.
Vale
ressaltar ainda o papel da psicomotricidade no ato de educar a mente e o corpo
simultaneamente no momento da formação da personalidade. A psicomotricidade é
responsável pela melhora gradual no desempenho do aluno, capacitando-o a se
desenvolver cada vez mais a partir de seu potencial motor.
Isso auxilia
para que o pequeno aumente seus recursos frente aos desafios surgidos na vida
escolar, no dia a dia do ambiente doméstico e em outras etapas de sua
autonomia.”.
(Luciana Brites. Mestra e doutoranda em
distúrbios do desenvolvimento e CEO do Instituto Neurosaber, em artigo
publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 14 de julho de
2023, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:
“Dar ouvido
Dar
ouvido à sabedoria, inclinando o coração à prudência, é conselho precioso no
horizonte rico e sempre luminoso do Livro dos Provérbios. Indicação que
inspirou Salomão, em seu governo, a preferir receber do trono de Deus a sabedoria,
ao invés das riquezas. Compreende-se, assim, que a sabedoria tem maior valor,
pois tempera discernimentos, ilumina intuições que trazem soluções aos grandes
problemas e faz valer a força do amor – priorizando o bem e a justiça, não os
interesses egoístas. Dar ouvido à sabedoria é indicação sensata e indispensável
à condução da própria vida e, particularmente, ao exercício de
responsabilidades. Trata-se meta existencial desafiadora que, se não for
buscada, pode enjaular o ser humano em seus próprios estreitamentos, ameaçando
ainda a liberdade do semelhante. Também as instituições podem sofrer as
consequências, pois correm o risco de se enfraquecerem e não conseguir exercer
bem a sua missão, de modo coerente com a sua identidade.
Cada um
em seu horizonte de atuação deve considerar entendimentos e pareceres técnicos
importantes, mas indispensável é o bom senso para emoldurar as próprias
atitudes com as balizas da sabedoria. Sem esses parâmetros, processos sofrem
atrasos, convive-se com manipulações ideológicas, propaga-se a incompetência
humana para avaliar o próprio desempenho. E sempre é grande o risco de
deixar-se guiar por entendimentos estreitos, que levam a inadequadas
interpretações de circunstâncias e situações. Reconheça-se a importância de se
cultivar a humildade necessária para dar ouvido à sabedoria. Um exercício que
remete à prática existencial e estratégica de sempre buscar ouvir o semelhante.
Exercitar
a capacidade para escutar outras perspectivas é sempre um desafio
humano-existencial. Há de se avaliar a peculiaridade desse desafio no mundo
contemporâneo, quando há muita facilidade para a circulação de opiniões. Nesse
contexto de muitos dizeres, mas carência de capacidade para escutar, o que se
verifica são desequilíbrios que fazem submergir discernimentos. O resultado são
prejuízos graves nascidos na contramão da verdade e da justiça. Não se pode
balizar o que se diz e o que se escolhe no horizonte restrito da própria
individualidade. Devem ser considerados os riscos de interpretações equivocadas,
que levam a juízos contaminados de parcialidade e manipulações, perversamente
fazendo valer interesses de alguns, com sacrifícios de muitos outros. E com
frequência, os mais prejudicados e injustiçados são os indefesos e os pobres.
Importante
é retomar o conselho de dar ouvido à sabedoria. Isto significa, ao mesmo tempo,
reconhecer que há posições, interpretações e juízos aos quais, definitivamente,
não se pode e não se deve “dar ouvidos”. Não se deve dar atenção àqueles
incapazes de sair dos próprios limites existenciais e experienciais. A
expressão “dar ouvido” remete ao mais genuíno sentido de escuta: capacidade que
cria as condições para a construção de entendimentos inspiradores,
possibilitando mudar subjetividades e realidades. Mas, na direção oposta desta
capacidade, hoje o que prevalece é a multiplicação de falas, buscando impor
conceitos e compreensões. A civilização contemporânea sofre as consequências de
muitos “dizeres” que não encontram um necessário fundamento: o silêncio
essencial à escuta.
O
silêncio essencial à escuta alicerça a qualidade de raciocínios, contribuindo
para o encontro de soluções que promovem a vida e ajudam a sociedade a avançar.
Por isso mesmo, o conselho sapiencial precioso de dar ouvido à sabedoria não
pode se converter em uma atitude demagógica de simplesmente fingir que está
escutando. Ao invés disso, deve inspirar, cotidianamente, a adoção de uma
postura alicerçada no silêncio. Saber ouvir para adequadamente confrontar o
coro de vozes que ecoa na própria interioridade. Assim, permanentemente avaliar
as próprias atitudes e os modos de pensar. A capacidade para escutar o
semelhante, emoldurada pelo “silêncio” interior e pelo “silêncio” que permite a
fala do próximo, é caminho eficaz para que seja dado ouvido à sabedoria.
Os
sábios da humanidade, os místicos das confissões religiosas, as grandes figuras
que inauguraram novos ciclos da história são os que, antes de tudo, foram
exímios na capacidade para dar ouvido à sabedoria. Dentre as lições que transmitiram
à humanidade está a importância essencial da atitude de escutar, emoldurada
pelo silêncio, longe de falatórios, dizeres superficiais. A atenta escuta pode
proporcionar injustiças e desmascará-las. Aqueles que verdadeiramente escutam
em profundidade conseguem dizer o que é relevante, livrando-se das
superficialidades, de estreitamentos existenciais. Assim, cumprem a sua missão
com competência técnica e, especialmente, com a indispensável sabedoria.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e dignidade
do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.