“Indecentes
Mensalão,
petrolão e, agora, assalto aos aposentados pelo INSS são fenômenos terríveis,
típicos e próprios do sistema brasileiro. Não tem como em outro país no planeta
que consiga ser mais criminosamente perverso, persistente, contumaz,
despudorado.
Isso
impacta a vida de todos os brasileiros, roubados pela ação de velhacos que
fazem de seu naco de poder público um instrumento de enriquecimento torpe.
Vimos
que compram Rolls-Royce sem ter o mínimo remorso daquilo que deixaram para
trás. Sem nenhuma consideração com os mais humildes, os frágeis, que pagam a
conta com mais privações, sofrimentos e castigos dolorosos.
O
recurso público que é desperdiçado, roubado, mal investido, desviado sai do
patrimônio de todos, do Estado e, por isso, indispensável para realizar
intervenções sociais e atendimentos de saúde, melhorar a educação, destinar
maiores investimentos para quem precisa.
Esse
assalto contra aposentados não é um roubo Robin Hood, tirar de quem tem muito,
mas o contrário, é tirar de quem não tem nada, dos mais vulneráveis,
necessitados, indefesos. Nesse caso, por parte de quem se arroga
representá-los, entidades sociais e sindicais que existem para defender seus
interesses, ampará-los. Esses crimes deveriam, se fossemos decentemente
representados nas altas esferas, ser enquadrados na categoria de hediondos.
Do ponto
de vista semântico, o termo “hediondo” significa ato profundamente sujo,
sórdido, ou seja, um ato indiscutivelmente repugnante, segundo os critérios da
moral vigente.
Vítimas
diretas são aqueles seres humanos que trabalharam a vida toda, contribuíram e
mereceram uma aposentadoria, na maioria dos casos ínfima, que não passa de um
salário mínimo.
Bem por
isso, cada tostão é fundamental e imprescindível para atender a demandas
inadiáveis. Trata-se na maioria dos casos de atenuar sofrimentos, comprar
alimentos básicos, pagar as contas de casa, os produtos de higiene.
As
vítimas desses assaltos merecem o nosso respeito, pela idade e pelas
fragilidades. Na mente de quem fraudou esses idosos não existe consideração
humana.
Se o
mensalão desviava verbas de propaganda pública, o petrolão, os imensos lucros
da Petrobras, o assalto aos aposentados de agora, de real em real, tirou o
indispensável de milhões de idosos ou pessoas com deficiência.
Trata-se
de um crime gravíssimo. Saturnal, como o de um pai que se alimenta da carne de
seus filhos.
Mas não
podemos deixar de observar as reações dos envolvidos de ofício – suas palavras
mostram como um rótulo o conteúdo de suas almas, da moralidade selvagem e
perversa que carregam.
A
questão é se abrimos ou não uma CPI e como tirar mais dinheiro público para
reembolsar as vítimas.
Ou seja,
calar a possibilidade de a sociedade se livrar de elementos que são de extrema
periculosidade e desprovidos dos mínimos princípios de respeito social e
meramente humano. São infratores hediondos, que deveriam provocar o repúdio de
todas as pessoas de bem.
É
difícil encontrar alguém, neste país, que tenha neste momento atitudes
minimamente à altura da gravidade daquilo que ocorreu e que tem tudo para dar
em absolutamente nada. Ou seja, este momento certifica e registra que estamos
nas mãos de seres vergonhosos.”.
(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no
jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de maio de 2025, caderno A.PARTE,
página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 06 de junho de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Romaria, broto de vida
Romaria
é experiência humana e espiritual com o poder de ajustar interioridades,
possibilitando, a cada romeiro, alcançar o sentido de sua vida, compreender
melhor a sua própria jornada e, assim, ultrapassar limites existenciais. O ser
humano, em romaria, tem a oportunidade de perceber que a realidade vai além de
si, admitindo, pela profissão de fé, ser pequenino diante daquele que pode
tudo: Deus. Essa experiência humana e espiritual cura, assim, o ser humano do
orgulho e da soberba, tornando-o mais reverente Àquele que ultrapassa os
limites dos projetos pessoais e dos entendimentos que afrontam os bens da
Criação. Reconhecendo-se pequenino, o ser humano abre-se ao resgate que bem do
Divino, à iluminação da “mina escura e funda da própria vida”, como reza a
canção. Essa iluminação depende de olhar translucidado que permite reconhecer:
só há um Senhor e todos os seres humanos são irmãos e irmãs. Uma irmandade que
inclui as outras criaturas, compondo o tudo como um louvor a Deus. Esse olhar
inspira a busca por um novo estilo de vida, alicerçado no respeito aos irmãos e
irmãs, capaz de bem expressar a adequada compreensão sobre o lugar de cada
criatura e do Criador.
Fonte de
nobreza, as romarias educam o ser humano para agir de modo coerente com a fé
cristã, enfrentando preconceitos e manipulações – expressões da ausência de
nobreza, pois nobres são aqueles que verdadeiramente amam, por um testemunho de
respeito ao semelhante e ao conjunto da Criação na casa comum. Sem esses
sentimentos cultivados na experiência de participar de romarias abrem-se
feridas que perpetuam uma sociedade injusta, nada solidária e marcada pelos
atrasos. Muitas romarias possibilitam a contemplação do meio ambiente, que
inspira o louvor a Deus, Senhor dos bens da Criação. Participar dessas
peregrinações é exercício que auxilia na recuperação de uma sensibilidade
perdida, essencial à superação de crises climáticas e encaminhamentos
inadequados, distanciados da justiça e da equidade. As romarias contemplam,
pois, os pedidos pessoais, também tocam a consciência para inspirar o respeito
a um planeta maltratado pelo descaso, por interesses individualistas,
predatórios, que levam ao usufruto egoísta dos bens da Criação, pautando a vida
segundo dinâmicas perdulárias do consumo e do descarte.
Nas
romarias, o ser humano é confrontado por uma verdade existencial: todos, na
Terra, são peregrinos de uma vida que passa, cada um dentro de seu próprio
tempo. Vive-se, pois, uma contagem regressiva. A Romaria pela Ecologia Integral
inspira atitudes satisfatórias para desacelerar a veloz contagem regressiva
para um colapso do meio ambiente, com impactos sociais e humanos. Esses
impactos, bastante degradantes, já são percebidos mundo afora, com
deslocamentos forçados pela fome, miséria, com as guerras que se espalham por
diferentes regiões. Tendem a se agravar com o avanço das mudanças climáticas
que prejudicará, cada vez mais, a vida de muitas famílias. Um planeta adoecido
significa também efeitos devastadores para a humanidade, com impactos na saúde,
na geração de empregos, no acesso a muitos recursos essenciais à vida. O
descompasso ambiental destrói o tecido social, alimentando uma política que
aquartela grupos de interesseiros cartoriais e oligárquicos em detrimento de
uma cultura da vida e do encontro. Compreende-se porque a sociedade não se
desenvolve na proporção de seu potencial – está contaminada por práticas que
não permitem avanços participativos.
A crise
climática é agravada por legislações permissivas, interesses meramente
financeiros, ferindo a dignidade humana. Cuidar do meio ambiente não é
simplesmente preservar fauna e flora. O cuidado com o semelhante é
indissociável dessa tarefa, exigindo o cultivo de sentimentos e atitudes que
estão na contramão da matança de inocentes e de indefesos pela fome e pela
violência. Cada gesto que expressa zelo, a exemplo do plantio de uma árvore, da
preservação de um jardim, do combate ao desperdício, é um bem dedicado ao
semelhante e ao planeta. Torna-se urgente, pois, cultivar sentimentos que
alicercem atitudes novas, condutas mais adequadas, capazes de enfrentar as
alterações climáticas. Todos se coloquem a caminho, em romaria, como
peregrinos, para encontrar um novo modo de se viver e de conviver na casa
comum. Eis uma singular oportunidade: a 6ª Romaria Arquidiocesana pela Ecologia
Integral que será celebrada neste fim de semana, no Centro de Belo Horizonte.
Em
romaria, à luz da fé, o coração humano sensibiliza-se e reconhece as causas
humanas para as crises enfrentadas pelo planeta. Ao mesmo tempo, os peregrinos
unem a própria voz aos que buscam sensibilizar potências e grupos econômicos
fortes, preocupados prioritariamente em obter lucros maiores, em curto espaço
de tempo, desconsiderando limites na exploração do planeta. Colocar-se na
condição de peregrino – de passagem pela Terra – é necessária qualificação para
reagir, com condutas transformadoras desde a intimidade do lar até a elaboração
de megaprojetos, superando abordagens predatórias da natureza. É preciso
deixar-se sensibilizar humanamente pela obra do Criador, reconhecendo a
generosidade que vem da natureza, da Criação, com suas dádivas aos seres humanos.
Participe da 6ª Romaria Arquidiocesana pela Ecologia Integral, em Belo
Horizonte, amanhã, a partir das 7h30, na Praça da Estação, em uma caminhada até
a Igreja da Boa Viagem, com a disposição de peregrino e aprendiz, para ser
agraciado com o nobre sentimento de cuidar do meio ambiente, em respeito ao
Criador. Assim, convencer-se da prioridade de cuidar uns dos outros, em
solidariedade fraterna, atitude essencial para construir novo tempo, com uma
sociedade mais justa.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de
valores –, para a imperiosa e
urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado,
aleitamento materno e estímulo (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos
de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
– e sem qualificação - da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
64 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2025)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira: tendo por
substrato basilar a unificação das eleições, mandatos de 5 anos e fim da
reeleição para o Executivo... pois, o poder é para amar, servir e edificar -
jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com
pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A graça e alegria da vocação: juntando
diamantes ... porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance, através da filosofia, psicologia e teologia!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
- A construção da civilização do amor (São João
Paulo II – Papa entre 16/10/1978 e 02/04/2005)!
- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem
comum!
- “A colheita é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua
colheita.” (Lc 10,2).
- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo
das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves
- Deus acima de tudo e o Brasil no coração de
todos!
- A criação, o conhecimento e o bem comum!
- “A Fonte da Juventude” (Peter Kelder – Livros
1 e 2) ...
- A última eucaristia e os caminhos do
renascimento.
- As luzes de O Poder do Subconsciente – Dr.
Joseph Murphy, Ph.D.
- Um verdadeiro e rico guia para a saúde
integral – Dr. David Perlmutter.
- A juventude bem viva: Torne-se mais jovem,
viva por mais tempo – Deepak Chopra, M.D. e David Simon, M.D.
- E que sejamos construtores de pontes entre as
pessoas, cidades e nações!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!