“Importância de se introduzir sustentabilidade nas empresas
As
organizações têm o propósito de gerar empregos e movimentar a economia, além
dos lucros e do faturamento que gera. Porém é muito importante ter
responsabilidade social e implementar uma política de sustentabilidade nas empresas.
A
sustentabilidade empresarial tem se tornado uma grande preocupação das
organizações, já que os consumidores estão mais conscientes e exigem que as
empresas trabalhem de uma maneira que não prejudique o meio ambiente. De acordo
com a pesquisa “Estratégias Empresariais para a Sustentabilidade no Brasil”,
realizada pela UniEthos, 69% das empresas nacionais já reconheceram que a
inserção da sustentabilidade no planejamento estratégico é uma necessidade.
No
entanto, algumas organizações ainda não possuem muita consciência dos
benefícios que a sustentabilidade pode trazer. Além de gerar aproximação com os
consumidores, essa ação pode promover redução dos custos de produção, gerar
engajamento e destacar a empresa em relação aos concorrentes.
É
importante ressaltar que ser sustentável vai além de reduzir os impactos na
natureza. As empresas também devem desenvolver ações que impulsionam a
comunidade na qual estão inseridas. A Natura, por exemplo, é conhecida por ser
uma empresa com grande preocupação socioambiental. A organização possui
parcerias com produtores rurais para uma produção consciente de determinados
recursos naturais que servem de matéria-prima. Com isso, a marca consegue
diminuir os impactos ambientais gerados pela fabricação dos produtos e incentivar
os pequenos produtores.
Algumas
empresas baseadas no modelo tradicional de negócios podem achar difícil aderir
à sustentabilidade. Porém, existem algumas etapas que tornam essa transição
mais simples e tranquila. O primeiro passo é mudar a cultura organizacional da
empresa por meio de ações que tornam os colaboradores mais conscientes, como
incentivar a reciclagem na organização. A Nestlé, por exemplo, teve que mudar
algumas etapas em seu processo de produção. A empresa passou a usar fontes renováveis
de energia e, implementando outras mudanças, conquistou o selo de empresa
sustentável.
Outra
ação que contribui para a modernização da empresa é buscar fornecedores que
pratiquem políticas sustentáveis. Além disso, é interessante que a organização
se mostre transparente diante de suas atividades, tanto para seus funcionários
quanto para os consumidores. Dessa forma, é possível estabelecer uma relação de
confiança com consumidores e colaboradores e ainda incentivar a participação
nas ações que a empresa vai adotar, fazendo com que todos ajudem no
desenvolvimento desses novos padrões de produção.
Desenvolver
a sustentabilidade empresarial não é um processo simples e que ocorre
rapidamente, exige tempo e dedicação das empresas. Porém, as organizações não
devem contabilizar esse novo modelo de produção como um custo, mas como um
investimento e uma ótima oportunidade de desenvolvimento. O mercado está em
constante evolução, e os clientes estão cada vez mais exigentes, por isso é
fundamental que as empresas se adaptem a essa nova realidade.”
(Pedro Boggione Costa. Gerente regional da
Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de fevereiro de 2021, caderno OPINIÃO,
página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 2 de maio de
2021, caderno opinião, coluna TENDÊNCIAS / DEBATES, página A3, de
autoria de Gerson Yukio Tomanari, professor titular do Instituto de
Psicologia da USP e coordenador da área de psicologia na Capes (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), e que merece igualmente integral
transcrição:
“Estamos indiferentes
às mortes por Covid?
O
momento é crítico. Enquanto o país se depara com números aterrorizantes de
mortes por Covid-19, uma parte da população se mostra insensível à tragédia.
Como entender esse aparente contrassenso?
Pesquisas
que analisam experimentalmente o comportamento ajudam a refletir sobre essa
questão.
Em um
experimento, pombos podiam bicar dois discos iluminados por cores diferentes,
dispostos lado a lado, que acionavam o comedouro. Bicadas no disco à esquerda
davam 80% de chance de liberar a comida, enquanto bicadas à direita davam 20%.
Diferentes valores de probabilidades complementares, em diferentes sequências,
foram testados. Para todos eles, os resultados foram inequívocos em mostrar que
pombos distribuíam suas bicadas entre os dois discos na proporção
correspondente às probabilidades de acesso ao alimento.
Vemos
que as pessoas se colocam sob risco de contaminação mais do que se protegem. É
preciso perceber que são escolhas, produto das contingências a que estão
expostas.
Por um
lado, temos as necessidades primárias humanas de socializar e obter recursos
para a própria sobrevivência. Por outro, precisamos nos submeter às restrições
impostas pela pandemia como forma de preservar vidas. São contingências
aversivas; por isso, é compreensível que parcela significativa da população não
possa aderir a elas por razões econômicas ou religiosas. Nesse caso, resta às
lideranças a decisão de exercer coercitivamente o papel disciplinador
restritivo. Agora, difícil mesmo de compreender é o comportamento de pessoas
que poderiam evitar aglomerações, manter o distanciamento social, usar máscaras
e fazer a higiene frequente das mãos – mas não o fazem.
Nesses
casos, a experiência de cada um, aquela capaz de modificar o comportamento, não
se mostra afetar pelos números assustadores da pandemia. Possivelmente, a
atitude dessas pessoas deve estar sendo guiada essencialmente por suas
experiências individuais probabilísticas.
Estudos
têm estimado que quase metade das pessoas que se contaminam permanece
assintomática, e a maior parte, ainda que apresente sintomas, estes são leves
ou moderados e não requerem hospitalização. As estatísticas oficiais mostram
que, no Brasil, do total da população, há 5% de casos confirmados e 0,12% de
óbitos. É a experiência cotidiana, operacional e concreta, refletida por essas
porcentagens que faz a doença parecer distante, gerando comportamentos pouco
cautelosos, sobretudo quando grupos isolados de menor risco olham unicamente
para si próprios.
O
comportamento é afetado por suas consequências, tão mais afetado quanto
imediatas estas sejam. Por isso, o intervalo entre a contaminação e os sintomas
reduz substancialmente o papel da Covid-19 em evitar o contágio. Os efeitos do
vírus são observados no outro, raramente na pele de quem observa. E, entre os
que já tiveram a doença ou já foram vacinados, o papel transmissor que carregam
é invisível.
A vacina
nos dá esperança. Controlará eficazmente a pandemia, mas terá efeito paradoxal
ao longo do percurso. À medida que a vacinação reduzir as internações e as
mortes, maior será a parcela da população menos propensa a aderir às medidas
protetivas.
Felizmente,
temos canais sérios e confiáveis de comunicação que mostram os dados
alarmantes, os dramas dos doentes, a tragédia dos professionais da saúde,
atuando de forma instrucional sobre as pessoas capazes de trazer para si
aprendizados obtidos por meio da observação do outro.
Planejar
e executar ações que beneficiem o coletivo em detrimento do individual imediato
é uma engenharia que depende de lideranças competentes. Na ausência delas, é
fundamental reafirmarmos incansavelmente que os benefícios coletivos só serão
obtidos com contenções individuais imediatas.
Nossa
evolução como espécie passou por desenvolvimento em sociedade, criação de
códigos pautados na convivência, no aprendizado, na geração e na transmissão de
culturas. Somos capazes de transcender a experiência probabilística isolada,
compreender a magnitude dos efeitos da pandemia e agir em benefício da
coletividade com regras socialmente estabelecidas que atestem a nossa
civilidade.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
59
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.