“Disciplina e tecnologia tornam Taiwan um exemplo
Taiwan é considerado um
exemplo de combate ao novo coronavírus em todo o mundo.
Em meados de abril de
2021, com apenas mil casos confirmados e 11 mortes, Taiwan atingiu a ampla
aclamação internacional por sua excelência antipandemia, levando a Bloomberg
News a nomear a presidente Tsai Ing-wen como uma das 50 pessoas mais influentes
do mundo.
A ilha, que tem cerca de
23 milhões de habitantes, nunca decretou lockdown, fazendo o uso da tecnologia
para empregar sistemas inteligentes de prevenção de doenças como parte da
implementação de várias políticas inovadoras, experiência com outra pandemia e
cidadãos cooperativos, espírito democrático para garantir o cenário tranquilo
atual.
O país desenvolveu um kit
de teste rápido que pode produzir resultados em 15 minutos, suscitando amplo
interesse na transferência de tecnologia entre outros países asiáticos. Além
disso, encorajou institutos de pesquisa domésticos e empresas de biotecnologia
a acelerar a pesquisa e a produção de vacinas. Ao coordenar os pontos fortes
profissionais de seus atores de tecnologia da informação e comunicação (ICT,
sigla em inglês), biotecnologia e saúde, Taiwan está fazendo sua parte para
forjar um futuro mais brilhante para o desenvolvimento global de vacinas.
O sucesso de Taiwan em
conter a Covid-19 é atribuído ao seu sistema de saúde sólido e abrangente e a
capacidades médicas de classe mundial. Em 2021, o banco de dados global de
crowdsourcing Numbeo classificou Taiwan como ocupante do primeiro lugar em seu
Índice de Cuidado de Saúde pelo terceiro ano consecutivo. Desde o início da
Covid-19, a excelência na medicina e saúde Taiwan e a forte capacidade de
pesquisa têm sido evidentes.
Em países ao redor do
mundo, a pandemia da Covid-19 abalou os sistemas econômicos e governamentais em
sua essência e alterou irrevogavelmente o futuro da humanidade. No entanto, em
2020, Taiwan viu seu PIB subir 2,98%. Como um parceiro-chave na reestruturação
das cadeias de suprimentos globais na era pós-pandemia, Taiwan alavancará sua
competitividade industrial para promover a cooperação internacional em
prevenção de doenças, medicina e saúde digital.
Taiwan ainda não é membro
da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com o espírito de desempenhar um papel
profissional, pragmático e construtivo, Taiwan continua comprometida em buscar
sua participação institucionalizada na OMS.
Desde o começo da
pandemia, Taiwan já recebeu apoio de diversos líderes políticos, de países como
Japão, Canadá, EUA e Nova Zelândia, além de deputados do Parlamento Europeu, para
que seja aceita na OMS. epidemias, Taiwan percebe ainda mais a importância do
apoio mútuo e deseja trabalhar lado a lado com a OMS e outras nações para
superar esses desafios intermináveis que surgem a cada dia.”.
(Tsung-Che Chang. Representante de Taiwan no
Brasil/Escritório Econômico e Cultural de Taipei em Brasília, em artigo
publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de maio de 2021,
caderno OPINIÃO, página 31).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Cristãos desafiados
Os
cristãos constituem a maioria absoluta da população no Brasil, revelam as
estatísticas atuais. Informação muito relevante da geografia religiosa, a ser
confrontada com a realidade brasileira, para avaliações a respeito do contexto
sociocultural, educativo e científico-tecnológico. Os valores e princípios
religiosos influenciam os rumos e as dinâmicas de uma sociedade. Tendem a
incidir, de maneira constitutiva, no “DNA cultural” do povo. Sabe-se que o
contexto religioso contribui para a promoção ou comprometimento da paz. Nessa
perspectiva, práticas religiosas onde há consenso sobre Deus – Deus da vida e
da paz – deveriam produzir frutos condizentes com a fé professada. Cauda, pois,
estranheza quando esses princípios religiosos não conseguem contribuir com
processos de humanização à altura da concepção sagrada da dignidade humana. Uma
situação estranha e inaceitável.
Urge
revisões céleres e a interpelação da consciência de todos que vivenciam as
muitas práticas religiosas. Todos são desafiados a adotar conduta coerente e,
assim, ajudar a configurar novo contexto social a partir da fé professada.
Nessa perspectiva, há ponto importante para reflexão: O Brasil, de maioria
absoluta cristã, convive com valores e princípios que estão na contramão das
lições de Cristo Jesus, pedra angular do Cristianismo. Cabe, pois, uma
interrogação aos cristãos: vive-se, de fato, o Evangelho de Cristo na sociedade
brasileira? Essa pergunta precisa inspirar novas perspectivas capazes de
qualificar os tecidos social, econômico e político do país, tão fragilizados,
produzindo tristes realidades – a desalmada desigualdade social, as
polarizações políticas e a carência de líderes qualificados. Realidades que se
contrastam com as riquezas do Brasil.
A
resposta há de considerar que o Cristianismo traz a genuinidade do amor, mas
nem sempre é praticado pelos próprios cristãos. Ainda que sejam reconhecimentos
testemunhos generosos, proféticos e muitos heroísmos, é gesto de humildade
reconhecer que, com frequência, não se vive o que se prega. Como uma sociedade
de maioria cristã consegue conviver com o aumento da distância entre os muitos
que têm pouco e os poucos que têm muito? Os valores cristão ainda precisam
incidir e formatar dinâmicas culturais para garantir substratos formativos que
possam alicerçar cidadanias exemplares, entendimentos lúcidos na solução dos problemas,
respostas corajosas de cidadãos e cidadãs capazes de promover o desenvolvimento
integral.
O
arcabouço do Cristianismo é uma incontestável alavanca para impulsionar a
sociedade rumo ao equilíbrio, inspirando qualificado diálogo político e novas configurações
sociais. Parece, para usar uma cena simbólica, que os cristãos estão usando
capa de couro enquanto fazem chover sobre si a pregação do Evangelho, o ensino
de sua doutrina e muitos testemunhos de fé. Ora, o anúncio do Evangelho é obra
de transformação radical, dos entendimentos à conduta – foi assim,
paradigmaticamente, nos primórdios do Cristianismo, na vida dos apóstolos, e ao
longo dos seus mais de dois mil anos de história. Suas propriedades, pela força
da Palavra, têm prerrogativas para mudar mentalidades e condutas, alicerçando
uma cultura da vida e da paz. Há de se perguntar a respeito de equívocos na
vivência da fé e redobrar a atenção sobre os riscos de se neutralizar o que é
próprio da Palavra de Deus no cristianismo – herança do Judaísmo, enriquecida
com a encarnação do Verbo, Jesus Cristo, o filho de Deus, Redentor e Salvador.
Lembrando
o Salmo 118, a Palavra é lâmpada para os pés e luz luzente para o caminho.
Indica o rumo para superar um cristianismo torto que admite a centralidade da
Palavra, mas a amordaça com interesses e manipulações políticas cartoriais. Os
resultados são pífios, com uma cultura que amarga prejuízos porque muitos
cristãos adotam práticas religiosas pouco transformadoras. Pessoas com
convicções intimistas demais ou estreitadas a ponto de se vender a ideologias
ou a interesses político-partidários. Os cristãos estão desafiados a responder
a esta pergunta, com humildade e sabedoria: vive-se, de fato, o Evangelho de
Cristo na sociedade brasileira? Essa resposta pode ser o recomeço de uma grande
mudança civilizatória. ‘.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal
sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa
capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
59
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.