segunda-feira, 10 de maio de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA VISÃO OLÍMPICA, DISCIPLINA E TECNOLOGIA NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E O PODER DOS PRINCÍPIOS E VALORES DO EVANGELHO DE CRISTO NA QUALIFICAÇÃO DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE

“Disciplina e tecnologia tornam Taiwan um exemplo

Taiwan é considerado um exemplo de combate ao novo coronavírus em todo o mundo.

Em meados de abril de 2021, com apenas mil casos confirmados e 11 mortes, Taiwan atingiu a ampla aclamação internacional por sua excelência antipandemia, levando a Bloomberg News a nomear a presidente Tsai Ing-wen como uma das 50 pessoas mais influentes do mundo.

A ilha, que tem cerca de 23 milhões de habitantes, nunca decretou lockdown, fazendo o uso da tecnologia para empregar sistemas inteligentes de prevenção de doenças como parte da implementação de várias políticas inovadoras, experiência com outra pandemia e cidadãos cooperativos, espírito democrático para garantir o cenário tranquilo atual.

O país desenvolveu um kit de teste rápido que pode produzir resultados em 15 minutos, suscitando amplo interesse na transferência de tecnologia entre outros países asiáticos. Além disso, encorajou institutos de pesquisa domésticos e empresas de biotecnologia a acelerar a pesquisa e a produção de vacinas. Ao coordenar os pontos fortes profissionais de seus atores de tecnologia da informação e comunicação (ICT, sigla em inglês), biotecnologia e saúde, Taiwan está fazendo sua parte para forjar um futuro mais brilhante para o desenvolvimento global de vacinas.

O sucesso de Taiwan em conter a Covid-19 é atribuído ao seu sistema de saúde sólido e abrangente e a capacidades médicas de classe mundial. Em 2021, o banco de dados global de crowdsourcing Numbeo classificou Taiwan como ocupante do primeiro lugar em seu Índice de Cuidado de Saúde pelo terceiro ano consecutivo. Desde o início da Covid-19, a excelência na medicina e saúde Taiwan e a forte capacidade de pesquisa têm sido evidentes.

Em países ao redor do mundo, a pandemia da Covid-19 abalou os sistemas econômicos e governamentais em sua essência e alterou irrevogavelmente o futuro da humanidade. No entanto, em 2020, Taiwan viu seu PIB subir 2,98%. Como um parceiro-chave na reestruturação das cadeias de suprimentos globais na era pós-pandemia, Taiwan alavancará sua competitividade industrial para promover a cooperação internacional em prevenção de doenças, medicina e saúde digital.

Taiwan ainda não é membro da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com o espírito de desempenhar um papel profissional, pragmático e construtivo, Taiwan continua comprometida em buscar sua participação institucionalizada na OMS.

Desde o começo da pandemia, Taiwan já recebeu apoio de diversos líderes políticos, de países como Japão, Canadá, EUA e Nova Zelândia, além de deputados do Parlamento Europeu, para que seja aceita na OMS. epidemias, Taiwan percebe ainda mais a importância do apoio mútuo e deseja trabalhar lado a lado com a OMS e outras nações para superar esses desafios intermináveis que surgem a cada dia.”.

(Tsung-Che Chang. Representante de Taiwan no Brasil/Escritório Econômico e Cultural de Taipei em Brasília, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de maio de 2021, caderno OPINIÃO, página 31).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Cristãos desafiados

        Os cristãos constituem a maioria absoluta da população no Brasil, revelam as estatísticas atuais. Informação muito relevante da geografia religiosa, a ser confrontada com a realidade brasileira, para avaliações a respeito do contexto sociocultural, educativo e científico-tecnológico. Os valores e princípios religiosos influenciam os rumos e as dinâmicas de uma sociedade. Tendem a incidir, de maneira constitutiva, no “DNA cultural” do povo. Sabe-se que o contexto religioso contribui para a promoção ou comprometimento da paz. Nessa perspectiva, práticas religiosas onde há consenso sobre Deus – Deus da vida e da paz – deveriam produzir frutos condizentes com a fé professada. Cauda, pois, estranheza quando esses princípios religiosos não conseguem contribuir com processos de humanização à altura da concepção sagrada da dignidade humana. Uma situação estranha e inaceitável.

         Urge revisões céleres e a interpelação da consciência de todos que vivenciam as muitas práticas religiosas. Todos são desafiados a adotar conduta coerente e, assim, ajudar a configurar novo contexto social a partir da fé professada. Nessa perspectiva, há ponto importante para reflexão: O Brasil, de maioria absoluta cristã, convive com valores e princípios que estão na contramão das lições de Cristo Jesus, pedra angular do Cristianismo. Cabe, pois, uma interrogação aos cristãos: vive-se, de fato, o Evangelho de Cristo na sociedade brasileira? Essa pergunta precisa inspirar novas perspectivas capazes de qualificar os tecidos social, econômico e político do país, tão fragilizados, produzindo tristes realidades – a desalmada desigualdade social, as polarizações políticas e a carência de líderes qualificados. Realidades que se contrastam com as riquezas do Brasil.

         A resposta há de considerar que o Cristianismo traz a genuinidade do amor, mas nem sempre é praticado pelos próprios cristãos. Ainda que sejam reconhecimentos testemunhos generosos, proféticos e muitos heroísmos, é gesto de humildade reconhecer que, com frequência, não se vive o que se prega. Como uma sociedade de maioria cristã consegue conviver com o aumento da distância entre os muitos que têm pouco e os poucos que têm muito? Os valores cristão ainda precisam incidir e formatar dinâmicas culturais para garantir substratos formativos que possam alicerçar cidadanias exemplares, entendimentos lúcidos na solução dos problemas, respostas corajosas de cidadãos e cidadãs capazes de promover o desenvolvimento integral.

         O arcabouço do Cristianismo é uma incontestável alavanca para impulsionar a sociedade rumo ao equilíbrio, inspirando qualificado diálogo político e novas configurações sociais. Parece, para usar uma cena simbólica, que os cristãos estão usando capa de couro enquanto fazem chover sobre si a pregação do Evangelho, o ensino de sua doutrina e muitos testemunhos de fé. Ora, o anúncio do Evangelho é obra de transformação radical, dos entendimentos à conduta – foi assim, paradigmaticamente, nos primórdios do Cristianismo, na vida dos apóstolos, e ao longo dos seus mais de dois mil anos de história. Suas propriedades, pela força da Palavra, têm prerrogativas para mudar mentalidades e condutas, alicerçando uma cultura da vida e da paz. Há de se perguntar a respeito de equívocos na vivência da fé e redobrar a atenção sobre os riscos de se neutralizar o que é próprio da Palavra de Deus no cristianismo – herança do Judaísmo, enriquecida com a encarnação do Verbo, Jesus Cristo, o filho de Deus, Redentor e Salvador.

         Lembrando o Salmo 118, a Palavra é lâmpada para os pés e luz luzente para o caminho. Indica o rumo para superar um cristianismo torto que admite a centralidade da Palavra, mas a amordaça com interesses e manipulações políticas cartoriais. Os resultados são pífios, com uma cultura que amarga prejuízos porque muitos cristãos adotam práticas religiosas pouco transformadoras. Pessoas com convicções intimistas demais ou estreitadas a ponto de se vender a ideologias ou a interesses político-partidários. Os cristãos estão desafiados a responder a esta pergunta, com humildade e sabedoria: vive-se, de fato, o Evangelho de Cristo na sociedade brasileira? Essa resposta pode ser o recomeço de uma grande mudança civilizatória. ‘.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

 a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a estratosférica marca de 334,91% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 121,04%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 6,10%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

 

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

59 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!        

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

        

 

 

 

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