“Meditar como grande diferencial na rotina profissional
No
seu dia a dia corporativo, você tem buscado algumas formas de ter mais
discernimento e resolução de problemas, mas não tem conseguido?
Para te
ajudar a entender os aspectos sobre o tema, precisamos começar por entender o
que é a meditação e o que não é meditação.
Meditação
é uma jornada para seu interior. Em tibetano, o símbolo de meditação significa
“entrar em conhecimento com” ou seja, estar com você mesmo, se conhecer.
Eu gosto
de falar em três grandes grupos dentro da meditação, que podem conter diversas
técnicas e práticas.
1)Visualização – é
uma ferramenta por meio da qual entramos em estado de relaxamento físico e
mental. É um estado criativo, um canal ao subconsciente, e no qual
visualizamos, mentalizamos ou imaginamos em nossa tela mental o que desejamos
atingir.
2)Mindfulness – é
atenção plena, é estar plenamente presente no aqui e agora. Utiliza entre
outras técnicas as meditações guiadas. O mindfulness tem inúmeros benefícios e
nos ajuda a controlar estados de ansiedade.
3)Meditação
propriamente dita – é uma jornada da atividade ao silêncio interior. A
meditação transcende a mente analítica e chega ao ser. Ao entrarmos no gap
entre um pensamento e outro, entramos no campo das infinitas possibilidades ou
potencialidade pura: é aqui que a mágica acontece!
Existem muitos estudos
científicos que mostram os diversos benefícios da meditação, vou citar alguns.
Na nossa saúde, com
minutos de meditação o corpo começa a se autorregular e, assim, temos:
diminuição da pressão arterial, diminuição dos batimentos cardíacos, redução do
cortisol responsável pelo estresse crônico, aumento da enzima telomerase,
associada ao rejuvenescimento, ativação dos genes responsáveis pela boa saúde,
desativação dos genes responsáveis por doenças graves como Alzheimer, diabetes
e alguns tipos de câncer.
Já no aspecto emocional, há
mais emoções positivas que vem de uma conexão interior e com o entorno; com
isso obtemos melhores relacionamentos.
Em termos gerais:
adquirimos clareza mental, isto é, adquirimos capacidade de compreender tudo
desde uma perspectiva mais ampla e ao mesmo tempo mais sutil. Assim, alcançamos
o estado de flow, que é um estado de não resistência, onde parece que tudo
acontece ao nosso favor. Experimentamos outros níveis e estados de consciência
e a sincronicidade começa a aparecer em nossa vida, além de muitos outros
benefícios que mudam nossa vida para sempre.
Seja qual for a técnica
que você escolher, tenha paciência com você mesmo, vá no seu ritmo em termos de
tempo, mas medite todos os dias, nem que seja por cinco minutos.
Seja paciente com você
mesmo, fique certo que não há meditação errada. Sua fisiologia pode precisar de
um tempo para se adaptar.
Não procure experiências
na meditação, elas virão com o tempo. Tenha em mente que nós não meditamos para
sermos bons meditadores, meditamos para sermos melhores na vida. A meditação e
o domínio mental são coisas poderosíssimas. Use-as bem.”.
(Rosina Cammarota. CEO na Cepa Mobility Brasil,
membro do Board na Cepa International e integrante do Open Mind Brazil, em
artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de março
de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de maio de 2023, caderno A.PARTE,
página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente
integral transcrição:
“‘Mens sana’
A
compreensão confusa e impura se dá pelo desejo pessoal nas funções do
pensamento. “O próprio desejo é uma impureza da vontade” no ser humano, diz o
sábio, que se envolve nas partes vitais e emocionais de nossa existência.
Quando
os desejos e as emoções interferem vontade de saber, de conhecer, ou seja, de
praticar o que pode engrandecer o homem, a função do pensamento se torna
involutiva e não persegue os objetivos melhores, mas o que lhe é ditado de
baixo, não onde aponta a evolução.
Com os
desejos soltos, as funções ideais se encontram obstruídas, perturbadas,
deformadas. Parciais e quase cegas, desrespeitam as condições objetivas da
profícua convivência social.
A
compreensão deve elevar-se para além do assalto dos desejos e das emoções
pessoais, para haver uma perfeita imunidade de escolha. Entretanto, é, hoje,
uma prerrogativa rara, própria de seres “santos ou iluminados”.
Apenas
com emoções purificadas se pode escolher melhor, sem deixar passividades,
prejuízos, dores, sofrimentos, desconfortos, invejas e perturbações no rastro.
Deveria ser esta uma atitude básica do homem público e do político, pois todos,
sem exceções, intitulam-se como pessoas dedicadas a uma sociedade melhor.
Apenas
com pensamento descongestionado se respeitará o que está em volta; isso serve
para evoluir para estágios mais avançados, e até sublimes, de qualidade de vida
e motivação, livres dos instintos atávicos e de sucesso a qualquer custo.
Os
desejos são humanos e necessários, mas, depois de se atingir certa maturidade
devem ser domesticados, postos a serviços de todos, e não deixado donos de uma
festança lasciva.
Serviram
para conduzir os primeiros passos, para determinar a sobrevivência, mas, como
uma roupa velha e cafona, serão deixados para vestir indumentos mais
apropriados.
O ser
humano deve esforçar-se para se livrar das emoções toscas, como medo, cólera,
ódio, luxúria, ócio, brutalidade, egoísmo, que constituem os principais desvios
da personalidade, deixando ainda a compreensão presa nos grilhões da parcialidade.
A
tranquilização e o controle desses elementos do comportamento são uma condição
basilar para livrar o intelecto de miragens e de erros tristes.
Em
nossos dias parece utopia, ou devaneio, escrever essas coisas, mas a
purificação da nossa vida, dos nossos pensamentos, o compromisso em ser úteis
implicam uma pacificação dos sentidos. Isso abre as portas e janelas para o
conhecimento, a verdade e, consequentemente, as escolhas e os gestos melhores
para a sociedade e para o próprio indivíduo.
O desejo
foi o que tirou Adão do Éden, é uma condição primordial da evolução humana,
entretanto leva ao sofrimento. Justo seria domesticá-lo para deixar de ser um
cavalo selvagem e passar a ser um puxador de carroça.
Esses
princípios levam a imaginar a superação do sofrimento, dos desejos infindáveis,
que obscurecem nossas escolhas e aviltam nossas relações.
Ora, se
permanecer meia hora nas redes sociais, será possível avaliar a obtusidade que
aflige ainda a humanidade, não apenas por aquilo que apronta, mas pela maneira
de usar, interpretar, espalhar informações de total parcialidade, que acabam
ofuscando até as poucas verdades, que se misturam a essa avalanche de horrores.
Se
analisarmos o conteúdo dos debates políticos atuais, encontraremos pouco que
presta. Confrontamos reiteradas distorções da realidade, ofensas aos
adversários, verdades violentadas, que são fundamentalmente o ponto de partida
das boas escolhas.
O que
tem de bom é que as redes e muitos de seus atores exaltados e facínoras perdem
a cada dia a credibilidade; a fama que os brindou evapora no descrédito. E,
para alguns, os mais possuídos de maldades, sobrará um futuro incerto, com
processos por ofensas, calúnias e infâmias que deixaram rastro.
“Mens
sana in corpore sano”, dos antigos romanos, continua sendo um conselho poderoso
para estarmos em paz com todos.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.