sexta-feira, 5 de maio de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DA MEDITAÇÃO E DOMÍNIO MENTAL NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA A TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA INTEGRIDADE, CREDIBILIDADE, ALTRUÍSMO E PAZ NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Meditar como grande diferencial na rotina profissional

       No seu dia a dia corporativo, você tem buscado algumas formas de ter mais discernimento e resolução de problemas, mas não tem conseguido?

         Para te ajudar a entender os aspectos sobre o tema, precisamos começar por entender o que é a meditação e o que não é meditação.

         Meditação é uma jornada para seu interior. Em tibetano, o símbolo de meditação significa “entrar em conhecimento com” ou seja, estar com você mesmo, se conhecer.

         Eu gosto de falar em três grandes grupos dentro da meditação, que podem conter diversas técnicas e práticas.

1)Visualização – é uma ferramenta por meio da qual entramos em estado de relaxamento físico e mental. É um estado criativo, um canal ao subconsciente, e no qual visualizamos, mentalizamos ou imaginamos em nossa tela mental o que desejamos atingir.

2)Mindfulness – é atenção plena, é estar plenamente presente no aqui e agora. Utiliza entre outras técnicas as meditações guiadas. O mindfulness tem inúmeros benefícios e nos ajuda a controlar estados de ansiedade.

3)Meditação propriamente dita – é uma jornada da atividade ao silêncio interior. A meditação transcende a mente analítica e chega ao ser. Ao entrarmos no gap entre um pensamento e outro, entramos no campo das infinitas possibilidades ou potencialidade pura: é aqui que a mágica acontece!

Existem muitos estudos científicos que mostram os diversos benefícios da meditação, vou citar alguns.

Na nossa saúde, com minutos de meditação o corpo começa a se autorregular e, assim, temos: diminuição da pressão arterial, diminuição dos batimentos cardíacos, redução do cortisol responsável pelo estresse crônico, aumento da enzima telomerase, associada ao rejuvenescimento, ativação dos genes responsáveis pela boa saúde, desativação dos genes responsáveis por doenças graves como Alzheimer, diabetes e alguns tipos de câncer.

Já no aspecto emocional, há mais emoções positivas que vem de uma conexão interior e com o entorno; com isso obtemos melhores relacionamentos.

Em termos gerais: adquirimos clareza mental, isto é, adquirimos capacidade de compreender tudo desde uma perspectiva mais ampla e ao mesmo tempo mais sutil. Assim, alcançamos o estado de flow, que é um estado de não resistência, onde parece que tudo acontece ao nosso favor. Experimentamos outros níveis e estados de consciência e a sincronicidade começa a aparecer em nossa vida, além de muitos outros benefícios que mudam nossa vida para sempre.

Seja qual for a técnica que você escolher, tenha paciência com você mesmo, vá no seu ritmo em termos de tempo, mas medite todos os dias, nem que seja por cinco minutos.

Seja paciente com você mesmo, fique certo que não há meditação errada. Sua fisiologia pode precisar de um tempo para se adaptar.

Não procure experiências na meditação, elas virão com o tempo. Tenha em mente que nós não meditamos para sermos bons meditadores, meditamos para sermos melhores na vida. A meditação e o domínio mental são coisas poderosíssimas. Use-as bem.”.

(Rosina Cammarota. CEO na Cepa Mobility Brasil, membro do Board na Cepa International e integrante do Open Mind Brazil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de março de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de maio de 2023, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“‘Mens sana’

       A compreensão confusa e impura se dá pelo desejo pessoal nas funções do pensamento. “O próprio desejo é uma impureza da vontade” no ser humano, diz o sábio, que se envolve nas partes vitais e emocionais de nossa existência.

         Quando os desejos e as emoções interferem vontade de saber, de conhecer, ou seja, de praticar o que pode engrandecer o homem, a função do pensamento se torna involutiva e não persegue os objetivos melhores, mas o que lhe é ditado de baixo, não onde aponta a evolução.

         Com os desejos soltos, as funções ideais se encontram obstruídas, perturbadas, deformadas. Parciais e quase cegas, desrespeitam as condições objetivas da profícua convivência social.

         A compreensão deve elevar-se para além do assalto dos desejos e das emoções pessoais, para haver uma perfeita imunidade de escolha. Entretanto, é, hoje, uma prerrogativa rara, própria de seres “santos ou iluminados”.

         Apenas com emoções purificadas se pode escolher melhor, sem deixar passividades, prejuízos, dores, sofrimentos, desconfortos, invejas e perturbações no rastro. Deveria ser esta uma atitude básica do homem público e do político, pois todos, sem exceções, intitulam-se como pessoas dedicadas a uma sociedade melhor.

         Apenas com pensamento descongestionado se respeitará o que está em volta; isso serve para evoluir para estágios mais avançados, e até sublimes, de qualidade de vida e motivação, livres dos instintos atávicos e de sucesso a qualquer custo.

         Os desejos são humanos e necessários, mas, depois de se atingir certa maturidade devem ser domesticados, postos a serviços de todos, e não deixado donos de uma festança lasciva.

         Serviram para conduzir os primeiros passos, para determinar a sobrevivência, mas, como uma roupa velha e cafona, serão deixados para vestir indumentos mais apropriados.

         O ser humano deve esforçar-se para se livrar das emoções toscas, como medo, cólera, ódio, luxúria, ócio, brutalidade, egoísmo, que constituem os principais desvios da personalidade, deixando ainda a compreensão presa nos grilhões da parcialidade.

         A tranquilização e o controle desses elementos do comportamento são uma condição basilar para livrar o intelecto de miragens e de erros tristes.

         Em nossos dias parece utopia, ou devaneio, escrever essas coisas, mas a purificação da nossa vida, dos nossos pensamentos, o compromisso em ser úteis implicam uma pacificação dos sentidos. Isso abre as portas e janelas para o conhecimento, a verdade e, consequentemente, as escolhas e os gestos melhores para a sociedade e para o próprio indivíduo.

         O desejo foi o que tirou Adão do Éden, é uma condição primordial da evolução humana, entretanto leva ao sofrimento. Justo seria domesticá-lo para deixar de ser um cavalo selvagem e passar a ser um puxador de carroça.

         Esses princípios levam a imaginar a superação do sofrimento, dos desejos infindáveis, que obscurecem nossas escolhas e aviltam nossas relações.

         Ora, se permanecer meia hora nas redes sociais, será possível avaliar a obtusidade que aflige ainda a humanidade, não apenas por aquilo que apronta, mas pela maneira de usar, interpretar, espalhar informações de total parcialidade, que acabam ofuscando até as poucas verdades, que se misturam a essa avalanche de horrores.

         Se analisarmos o conteúdo dos debates políticos atuais, encontraremos pouco que presta. Confrontamos reiteradas distorções da realidade, ofensas aos adversários, verdades violentadas, que são fundamentalmente o ponto de partida das boas escolhas.

         O que tem de bom é que as redes e muitos de seus atores exaltados e facínoras perdem a cada dia a credibilidade; a fama que os brindou evapora no descrédito. E, para alguns, os mais possuídos de maldades, sobrará um futuro incerto, com processos por ofensas, calúnias e infâmias que deixaram rastro.

         “Mens sana in corpore sano”, dos antigos romanos, continua sendo um conselho poderoso para estarmos em paz com todos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em março, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,65%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

 

 

      

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