(Agosto = mês 80; faltam 90 meses para a Primavera Brasileira)
“Sustentabilidade nas empresas: um caminho
sem volta
Nos
últimos anos, as empresas têm migrado do foco em projetos sustentáveis para a
inserção dos conceitos ESG, que ampliam a sustentabilidade para o setor
ambiental, social e de governança corporativa.
Com a
pressão recebida pelo mercado e seus investidores, as empresas estão entendendo
que sustentabilidade vai além de práticas bem-sucedidas, sendo necessário
implementar ações na gestão, operação, serviços e produtos. Sendo assim,
cria-se uma cultura que estimula a permanência e crescimento efetivo de
práticas ESG em todas as esferas com as quais a empresa se relaciona.
Estamos
falando, por exemplo, de capacitação de fornecedores na temática, contratação
inclusiva e diversa de funcionários, criação de comitês internos de
sustentabilidade, análise dos impactos não só ambientais, mas sociais gerados
pela empresa, análise sustentável dos conselhos de administração e outros.
Já
passamos da fase de olhar a sustentabilidade como uma vantagem. Estamos em um
ponto no qual esse tema tornou-se uma questão de sobrevivência das empresas.
Com a crescente pressão dos acionistas, dos mercados e da sociedade civil em
geral, a sustentabilidade é hoje um caminho sem volta.
As
empresas precisam começar por entender e catalogar quais são os impactos
gerados por sua atividade, as conhecidas externalidades – negativas e
positivas.
Criar
ou revisitar, caso já existam, seu propósito e missão. Uma empresa que pretende
ser sustentável deve olhar seus produtos e serviços e fazer a pergunta: esses
produtos e serviços contribuem positivamente para o mundo? A empresa serve aos
interesses da humanidade ou aos interesses de uma minoria? Se sim, o que fazer
para que esse propósito permaneça impactando positivamente e melhorando a vida
dos habitantes desse planeta? Senão, onde eu devo mexer para que aquilo que eu
tenho para oferecer possa contribuir positivamente para o maior número de
pessoas?
O ano
começa com muitos desafios no que diz respeito ao tema da sustentabilidade, a
começar pelas mudanças climáticas que saltam aos olhos quando vemos o clima
mudando. Isso afeta fortemente o agronegócio, o mercado de commodities e, consequentemente,
a produção de alimentos.
No
âmbito social, a instabilidade gerada pelos movimentos políticos no Brasil
também traz insegurança para os mercados. A boa notícia é que boa parte das
empresas fez a lição de casa, entendendo que seria necessário criar mecanismos anticorrupção
e um fortalecimento de suas governanças.
Muitas
delas também têm usado da inovação, criando produtos e processos sustentáveis
de dar inveja a qualquer iniciativa internacional.
Apesar
do clima instável, nossa visão é que a pauta ESG ganhará ainda mais força nos
próximos anos, e o Brasil terá um papel fundamental nesse processo de avanço.
Seja por iniciativa das nossas empresas, que inovam no tema a cada ano (vide os
ganhadores de nosso prêmio de sustentabilidade www.premioeco.com.br),
seja pela relevância global das riquezas de recursos naturais presentes em
nosso país.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 14 de janeiro de 2023, caderno OPINIÃO,
página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de janeiro de 2023, mesmo
caderno, página 17, de autoria de Luciana Brites, CEO do Instituto
Neurosaber, e que merece igualmente integral transcrição:
“Você sabe identificar uma criança com
superdotação?
Com
talentos acima da média, os superdotados também precisam de estímulos para
desenvolver toda sua potencialidade. Sem eles e a compreensão de suas
características, esses alunos podem ficar desmotivados e se afastar da vida
acadêmica.
As
pessoas com superdotação possuem uma potencialidade de aptidões, talentos e
habilidades muito acima da média, que ficam demonstrados por meio do alto
desempenho em diversas atividades que vão se apresentando no desenvolvimento da
criança.
Um fator
determinante é a constância: essas aptidões precisam ser constantes ao longo do
tempo, já que nos primeiros anos de vida pode não ficar tão claro esse padrão
de desempenho expressivo.
Superdotados
possuem três traços predominantes. Primeiro, habilidades acima da média:
raciocínio em leitura e matemática, relação espacial, memória e vocabulário.
Segundo fator, comprometimento: motivação empregada ao desenvolver uma tarefa,
um foco ou concentração na atividade, com perseverança e paciência. Terceiro, criatividade:
pensamentos originais, criativos e flexíveis.
Embora
careça de divulgação e investimentos, a educação especializada contribui não só
para o desenvolvimento, mas inclusão desses jovens. Garantir os meios para que
as escolas recebam e estimulem essas crianças é um dos desafios.
Um dos
principais mitos relacionados às pessoas com superdotação é a de que não
precisam de estímulo e são capazes de desenvolver suas habilidades por si só.
Mas, segundo especialistas, o ambiente em que estão inseridas é tão importante
quanto os fatores genéticos para exercerem o máximo de suas habilidades e
competências.
Outro
ponto que pode trazer dificuldade às crianças é o assincronismo. Ele se refere
à área intelectual-psicomotora, quando a criança aprende a ler precocemente,
mas não desenvolve a escrita tão rapidamente por conta da necessidade de
maturidade psicomotora. Ou então no campo da linguagem e do raciocínio, quando
o estudante demonstra grande capacidade de compreensão de um processo
matemático, mas tem dificuldade em expressar seu conhecimento em palavras.
O
assincronismo pode levar a serem excluídos entre seus pares ou serem mal
compreendidos pelos pais e educadores quando não há a identificação de altas
habilidades/superdotação e um ambiente em que sejam estimulados corretamente.
Outro
mito é o de que sempre terão um bom rendimento escolar. Longe de serem tratados
apenas como gênios, as crianças com altas habilidades/superdotação necessitam
de um olhar especializado, de inclusão e acolhimento de pais e educadores para
se desenvolverem plenamente.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo aproposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança
e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.