(Outubro = mês 82; faltam 88 meses para a Primavera Brasileira)
“Liderança transformadora: criando equipes
fortes
A
liderança é uma arte complexa, que vai além de delegar tarefas e tomar
decisões. Com alguém que acredita que a verdadeira liderança nasce da
compreensão profunda das pessoas, venho compartilhar minha perspectiva sobre
como criar equipes fortes e coesas, moldando líderes que inspiram e fazem a
diferença.
O
poder da compreensão individual: Reconhecer que cada membro da equipe é um
indivíduo com necessidades únicas é o alicerce da liderança transformadora. Uma
abordagem personalizada, que considera aspirações, desafios e motivações,
resulta em colaboradores engajados e dedicados.
Comunicação
que conecta: A comunicação é a essência de uma equipe coesa. Comunicar com
clareza, ouvir atentamente e fornecer feedback construtivo não apenas alinha
expectativas, mas também fortalece o relacionamento entre líder e equipe. A
empatia é a chave para criar uma cultura de confiança.
Incentivo
à autonomia: Empoderar os membros da equipe para tomarem decisões e
assumirem responsabilidades fomenta um ambiente de confiança mútua. Líderes
transformadores criam um espaço neutro para que os colaboradores expressem suas
ideias e tomem a iniciativa, resultando em uma equipe mais proativa e
inovadora.
Visão
inspiradora e alinhamento: Uma visão clara do futuro, comunicada de maneira
inspiradora, é o farol que guia a equipe. Além disso, alinhar cada projeto e tarefa
à visão global da empresa dá um propósito maior a cada ação, criando um senso
de pertencimento e direção.
Desenvolvimento
contínuo de habilidades: Investir no desenvolvimento das habilidades da
equipe é benéfico não apenas para o indivíduo, mas também para a organização
como um todo. Líderes transformadores identificam lacunas de habilidades,
oferecem oportunidades de aprendizagem e incentivam o crescimento profissional.
Cultivando
uma mentalidade de equipe: Liderar é mais do que estar à frente; é estar
junto com a equipe. Valorizar as contribuições individuais e reconhecer os
esforços fortalece e coesão da equipe. O reconhecimento é uma ferramenta
poderosa para cultivar uma mentalidade de equipe.
Minha
trajetória na liderança me ensinou que o verdadeiro impacto é criado quando
líderes adotam uma abordagem humana, compreendendo as pessoas além dos seus
papéis profissionais. Ao criar equipes fortes e coesas, estamos não apenas
moldando um ambiente de trabalho produtivo, mas também construindo líderes que
influenciam positivamente a cultura organizacional e inspiram o crescimento
constante.”.
(Erika Hatori. Head de inteligência de
suprimentos e membro da Open Mind Brazil, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de setembro de 2023, caderno OPINIÃO,
página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 29 de setembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente
integral transcrição:
“Eclipse do Valor da vida
A
sociedade brasileira está desafiada a lutar para evitar a legalização do
‘eclipse’ do valor da vida: a permissão do aborto até o terceiro mês de
gestação – proposta da Arguição do Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) 442, que está sendo julgada no Supremo Tribunal Federal (STF). É de
conhecimento de todos: legislar é tarefa do Parlamento que, conforme a sua
identidade, deve representar a população. A decisão sobre o aborto demanda um
amplo processo de escuta, capaz de identificar o pensamento e o sentimento que
prevalece na sociedade. O desrespeito à necessidade de ouvir e dialogar revela
ditadura no exercício do poder, perpetrando uma clara imposição de
relativização ético-moral. No atual contexto, esse desrespeito pode levar ao
inadequado tratamento de um tema complexo para fazer valer argumentações que
dão primazia a subjetivismos, desconsiderando entendimentos coletivos amplos e
já assimilados. A vida deve estar sempre em primeiro lugar. É intocável na sua
constituição sagrada.
A
interpretação de uma pessoa ou de um pequeno grupo pode levar toda sociedade a
desvarios e absurdos, especialmente quando desrespeita princípios morais e
valores intocáveis. É um risco desconsiderar inegociáveis princípios. Não podem
ser admitidas justificativas – ainda que sejam apresentadas com linguagem
sofisticada – para tentar eclipsar o valor da vida. O “eclipse” do valor da
vida, a partir dos diferentes tipos de violência e de indiferença, constitui
praga terrível que se dissemina na contemporaneidade. Dentre os males que precisam
ser enfrentados está a insistência em se legalizar o aborto no Brasil, grande
batalha em curso, que pede bom senso de todos os cidadãos, especialmente dos
cristãos. São necessários reações, atitudes, eventos, pronunciamentos que
iluminem a vida, para que seja enxergado, por todos, o seu valor. É preciso
gerar uma necessária sensibilização para impedir a relativização da vida, que
escancara as portas para outros desmandos que podem levar a sociedade
brasileira ao desequilíbrio moral e ético, com prejuízos para justiça e a paz.
O
princípio da inviolabilidade da vida, em todas as suas etapas, da conceção ao
declínio com a morte natural, mostra que Deus não é o autor da morte. A
perdição dos vivos não alegra Deus. O entendimento emoldurado pelas indicações
do Evangelho da Vida é que a morte está na contramão do que o Pai deseja para a
humanidade. E aborto significa morte. Interpelante é a afirmação do Papa
Francisco: o aborto não “desengravida”, mas consolida o “ser mãe de um filho
morto”. Na verdade, mãe de um filho vítima indefesa de um assassinato. Um crime
semelhante ao primeiro homicídio, narrado pelo livro do Gênesis. Caim matou
Abel, violando um parentesco espiritual com propriedade de congregar homens e
mulheres em uma grande família, com os mesmos direitos e deveres. Os cristãos
sabem que a raiz de qualquer violência contra o próximo é a ação do maligno, na
contramão do princípio de amar uns aos outros.
É
preciso redobrar a atenção para não serem agravadas negligências e
relativizações de princípios morais, como a inviolabilidade da vida desde a
concepção. Quando princípios morais são desconsiderados abrem-se caminhos para
homicídios, abortos, guerras, massacres, negocídios. No mesmo horizonte da
defesa da vida que inspira a luta contra o aborto está a coragem profética, a
generosidade, para se dedicar à superação da miséria e da fome, de tudo que
ameaça o ser humano. Muitas dessas ameaças são consequências de relativizações
perigosas, que buscam eximir as pessoas de suas responsabilidades, de assumirem
compromisso com a sociedade. Essas relativizações, sabe-se, são consequências
de uma grande crise cultural, agravada pelo crescente ceticismo sobre os
fundamentos do conhecimento e da ética, confundindo as pessoas sobre seus
direitos e deveres. Um contexto que favorece a multiplicação de eclipses sobre
o valor inviolável da vida. Ainda mais neste cenário, o Estado não pode
reconhecer a legalidade de qualquer atentado contra a vida.
São João
Paulo II, na Carta Encíclica Evangelho da Vida, já alertava: as circunstâncias
da exclusão social podem gerar um clima de difusa incerteza moral que acentua a
responsabilidade subjetiva do indivíduo, justificando e ampliando a cultura da
morte. Um caminho que facilita a difusão do aborto, subtraindo-o da responsabilidade
social. O eclipse que envolve o valor da vida é o mesmo que obscurece o sentido
de Deus e do homem. Em embate estão a cultura da vida e a cultura da morte. O
distanciar-se de Deus leva, fatalmente, à perda do sentido sobre o próprio
homem – relacionado à sua dignidade e à sua vida. Um grande drama que leva
muitas pessoas a não compreenderem o sentido mais autêntico de sua própria
existência e a necessidade de respeitar seu semelhante. A luta deste momento,
ao buscar evitar a legalização do aborto, contempla igualmente a meta de
superar exclusões sociais perversas. Passo muito necessário é recompor e
ampliar o sentido sobre Deus, promovendo uma iluminação que ultrapassa
subjetivismos, morais ou legislativos. Esse sentido permite enxergar o valor
intocável e sagrado de toda vida humana.
Defender
o inestimável valor da vida, princípio fundamental, requer a participação de
todos, evitando um amanhã emoldurado por desastroso relativismo ético, capaz de
levar a pesadas consequências a partir de outras posturas e decisões. Opor-se à
legalização do aborto é um serviço de ordem espiritual e moral, com
possibilidade de promover relevantes mudanças culturais, resgatando o autêntico
sentido da vida, que se desdobra no compromisso com o semelhante. A promoção desse
autêntico sentido, dedicação para não eclipsar o valor da vida, significa
também investir na justiça e na paz.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!