terça-feira, 3 de outubro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER TRANSFORMADOR DA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA PRIMAZIA DA VIDA, ÉTICA, ALTRUÍSMO, ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, JUSTIÇA E PAZ NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE (82/88)

(Outubro = mês 82; faltam 88 meses para a Primavera Brasileira)

“Liderança transformadora: criando equipes fortes

       A liderança é uma arte complexa, que vai além de delegar tarefas e tomar decisões. Com alguém que acredita que a verdadeira liderança nasce da compreensão profunda das pessoas, venho compartilhar minha perspectiva sobre como criar equipes fortes e coesas, moldando líderes que inspiram e fazem a diferença.

         O poder da compreensão individual: Reconhecer que cada membro da equipe é um indivíduo com necessidades únicas é o alicerce da liderança transformadora. Uma abordagem personalizada, que considera aspirações, desafios e motivações, resulta em colaboradores engajados e dedicados.

         Comunicação que conecta: A comunicação é a essência de uma equipe coesa. Comunicar com clareza, ouvir atentamente e fornecer feedback construtivo não apenas alinha expectativas, mas também fortalece o relacionamento entre líder e equipe. A empatia é a chave para criar uma cultura de confiança.

         Incentivo à autonomia: Empoderar os membros da equipe para tomarem decisões e assumirem responsabilidades fomenta um ambiente de confiança mútua. Líderes transformadores criam um espaço neutro para que os colaboradores expressem suas ideias e tomem a iniciativa, resultando em uma equipe mais proativa e inovadora.

         Visão inspiradora e alinhamento: Uma visão clara do futuro, comunicada de maneira inspiradora, é o farol que guia a equipe. Além disso, alinhar cada projeto e tarefa à visão global da empresa dá um propósito maior a cada ação, criando um senso de pertencimento e direção.

         Desenvolvimento contínuo de habilidades: Investir no desenvolvimento das habilidades da equipe é benéfico não apenas para o indivíduo, mas também para a organização como um todo. Líderes transformadores identificam lacunas de habilidades, oferecem oportunidades de aprendizagem e incentivam o crescimento profissional.

         Cultivando uma mentalidade de equipe: Liderar é mais do que estar à frente; é estar junto com a equipe. Valorizar as contribuições individuais e reconhecer os esforços fortalece e coesão da equipe. O reconhecimento é uma ferramenta poderosa para cultivar uma mentalidade de equipe.

         Minha trajetória na liderança me ensinou que o verdadeiro impacto é criado quando líderes adotam uma abordagem humana, compreendendo as pessoas além dos seus papéis profissionais. Ao criar equipes fortes e coesas, estamos não apenas moldando um ambiente de trabalho produtivo, mas também construindo líderes que influenciam positivamente a cultura organizacional e inspiram o crescimento constante.”.

(Erika Hatori. Head de inteligência de suprimentos e membro da Open Mind Brazil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de setembro de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 29 de setembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Eclipse do Valor da vida

       A sociedade brasileira está desafiada a lutar para evitar a legalização do ‘eclipse’ do valor da vida: a permissão do aborto até o terceiro mês de gestação – proposta da Arguição do Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que está sendo julgada no Supremo Tribunal Federal (STF). É de conhecimento de todos: legislar é tarefa do Parlamento que, conforme a sua identidade, deve representar a população. A decisão sobre o aborto demanda um amplo processo de escuta, capaz de identificar o pensamento e o sentimento que prevalece na sociedade. O desrespeito à necessidade de ouvir e dialogar revela ditadura no exercício do poder, perpetrando uma clara imposição de relativização ético-moral. No atual contexto, esse desrespeito pode levar ao inadequado tratamento de um tema complexo para fazer valer argumentações que dão primazia a subjetivismos, desconsiderando entendimentos coletivos amplos e já assimilados. A vida deve estar sempre em primeiro lugar. É intocável na sua constituição sagrada.

         A interpretação de uma pessoa ou de um pequeno grupo pode levar toda sociedade a desvarios e absurdos, especialmente quando desrespeita princípios morais e valores intocáveis. É um risco desconsiderar inegociáveis princípios. Não podem ser admitidas justificativas – ainda que sejam apresentadas com linguagem sofisticada – para tentar eclipsar o valor da vida. O “eclipse” do valor da vida, a partir dos diferentes tipos de violência e de indiferença, constitui praga terrível que se dissemina na contemporaneidade. Dentre os males que precisam ser enfrentados está a insistência em se legalizar o aborto no Brasil, grande batalha em curso, que pede bom senso de todos os cidadãos, especialmente dos cristãos. São necessários reações, atitudes, eventos, pronunciamentos que iluminem a vida, para que seja enxergado, por todos, o seu valor. É preciso gerar uma necessária sensibilização para impedir a relativização da vida, que escancara as portas para outros desmandos que podem levar a sociedade brasileira ao desequilíbrio moral e ético, com prejuízos para justiça e a paz.

         O princípio da inviolabilidade da vida, em todas as suas etapas, da conceção ao declínio com a morte natural, mostra que Deus não é o autor da morte. A perdição dos vivos não alegra Deus. O entendimento emoldurado pelas indicações do Evangelho da Vida é que a morte está na contramão do que o Pai deseja para a humanidade. E aborto significa morte. Interpelante é a afirmação do Papa Francisco: o aborto não “desengravida”, mas consolida o “ser mãe de um filho morto”. Na verdade, mãe de um filho vítima indefesa de um assassinato. Um crime semelhante ao primeiro homicídio, narrado pelo livro do Gênesis. Caim matou Abel, violando um parentesco espiritual com propriedade de congregar homens e mulheres em uma grande família, com os mesmos direitos e deveres. Os cristãos sabem que a raiz de qualquer violência contra o próximo é a ação do maligno, na contramão do princípio de amar uns aos outros.

         É preciso redobrar a atenção para não serem agravadas negligências e relativizações de princípios morais, como a inviolabilidade da vida desde a concepção. Quando princípios morais são desconsiderados abrem-se caminhos para homicídios, abortos, guerras, massacres, negocídios. No mesmo horizonte da defesa da vida que inspira a luta contra o aborto está a coragem profética, a generosidade, para se dedicar à superação da miséria e da fome, de tudo que ameaça o ser humano. Muitas dessas ameaças são consequências de relativizações perigosas, que buscam eximir as pessoas de suas responsabilidades, de assumirem compromisso com a sociedade. Essas relativizações, sabe-se, são consequências de uma grande crise cultural, agravada pelo crescente ceticismo sobre os fundamentos do conhecimento e da ética, confundindo as pessoas sobre seus direitos e deveres. Um contexto que favorece a multiplicação de eclipses sobre o valor inviolável da vida. Ainda mais neste cenário, o Estado não pode reconhecer a legalidade de qualquer atentado contra a vida.

         São João Paulo II, na Carta Encíclica Evangelho da Vida, já alertava: as circunstâncias da exclusão social podem gerar um clima de difusa incerteza moral que acentua a responsabilidade subjetiva do indivíduo, justificando e ampliando a cultura da morte. Um caminho que facilita a difusão do aborto, subtraindo-o da responsabilidade social. O eclipse que envolve o valor da vida é o mesmo que obscurece o sentido de Deus e do homem. Em embate estão a cultura da vida e a cultura da morte. O distanciar-se de Deus leva, fatalmente, à perda do sentido sobre o próprio homem – relacionado à sua dignidade e à sua vida. Um grande drama que leva muitas pessoas a não compreenderem o sentido mais autêntico de sua própria existência e a necessidade de respeitar seu semelhante. A luta deste momento, ao buscar evitar a legalização do aborto, contempla igualmente a meta de superar exclusões sociais perversas. Passo muito necessário é recompor e ampliar o sentido sobre Deus, promovendo uma iluminação que ultrapassa subjetivismos, morais ou legislativos. Esse sentido permite enxergar o valor intocável e sagrado de toda vida humana.

         Defender o inestimável valor da vida, princípio fundamental, requer a participação de todos, evitando um amanhã emoldurado por desastroso relativismo ético, capaz de levar a pesadas consequências a partir de outras posturas e decisões. Opor-se à legalização do aborto é um serviço de ordem espiritual e moral, com possibilidade de promover relevantes mudanças culturais, resgatando o autêntico sentido da vida, que se desdobra no compromisso com o semelhante. A promoção desse autêntico sentido, dedicação para não eclipsar o valor da vida, significa também investir na justiça e na paz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em agosto, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,61%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

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