“Lições do Pisa para uma escola das adolescências
Estela,
personagem do livro ‘Estela sem Deus’, de Jeferson Tenório, tem 14 anos, ao se
preparar para uma conversa séria com o pastor da sua igreja, decide não prestar
atenção em nada do que viria pela frente. “Fazer como eu fazia em algumas aulas
na escola, em que você finge que está ali, prestando atenção, mas, na verdade,
está em outro lugar”.
A
trajetória de Estela nos convida a refletir se, ao analisarmos os últimos dados
do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), estamos de fato
colocando a atenção onde ela precisa estar, ou seja, nos anos finais do ensino
fundamental, a grande transição das adolescências.
E o que
Estela tem a ver com os milhares de estudantes que participaram do Pisa? A
avaliação internacional é aplicada em estudantes de 15 anos, ou seja, que estão
saindo do novo ano ou ingressando na primeira série do ensino médio. Portanto,
os resultados não dizem respeito aos três anos de ensino médio, mas sobretudo
ao que os alunos aprenderam no decorrer dos nove anos do fundamental. Nesse
sentido, o debate precisa ir além de olhar o ranking de países ou constatar que
ainda estamos longe de desempenhos satisfatórios.
Nas
correlações entre os resultados nas provas e os questionários respondidos por
estudantes e equipes escolares, encontramos temas fundamentais que nos
impulsionam em prol de políticas capazes de transformar radicalmente a escola
que recebe os adolescentes na chegada do sexto ano, entre 11 e 13 anos de
idade. São indivíduos que enfrentam, nessa faixa etária, intensas mudanças
físicas, sociais, emocionais e cognitivas. É o momento em que também se
despedem da infância. Sob essa perspectiva, o Pisa aponta que sistemas
educacionais que investem em dimensões estratégicas, como a relação
família-escola, conseguem melhores resultados em matemática. E o engajamento
passa por equipes escolares conversando com famílias sobre o aprendizado dos
estudantes, e, por outro lado, familiares em diálogo com os jovens sobre o que
vivenciam na escola.
Os
resultados para o Brasil mostraram uma maioria de estudantes tratados como
consumidores passivos, que escutam as aulas e pouco se engajam. Sem dúvidas,
reverter essa situação implica políticas estruturantes, como a de melhor
formação de professores, além das recentes medidas relacionadas à regulação de
cursos de licenciaturas e sua avaliação. Contudo, os achados da avaliação
mostram que apenas formação não é suficiente: é fundamental avançarmos na
valorização da profissão docente, , considerando, inclusive, as suas condições
de trabalho e a falta de professores experientes nas escolas de que mais
precisam.
Em
dezembro, o Ministério da Educação realizou encontros técnicos e o seminário
público “Escola das Adolescências”, com estudantes, pesquisadores, educadores e
gestores da educação, em Brasília. Esse foi o começo da construção de uma
política nacional para o fortalecimento dos anos finais do fundamental, uma
etapa historicamente esquecida pelas políticas educacionais.
Um grupo
de trabalho interfederativo vai se dedicar em prol do debate e do desenho da
proposta que poderá ser a primeira política nacional focada nessa etapa. Que as
vozes de adolescentes, como Estela, sejam cada vez mais ouvidas na construção
de uma escola realmente das adolescências.
E que os
resultados do Pisa sejam capazes de mobilizar ainda mais um senso de urgência
para que, aos 15 anos, cada e todo adolescente no Brasil possa se lembrar do
pleno aprendizado de sua experiência nos anos finais do fundamental.”.
(Patrícia Mota Guedes. Superintendente do Itaú
Social (*), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição
de 6 de janeiro de 2024, caderno OPINIÃO, página 14).
(*) Graduada em ciências
políticas pela Universidade do Arizona do Norte, mestre em administração
pública pela Universidade de Massachesetts Unherst e em políticas públicas pela
Universidade de Princeton, nos Estados Unidos
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 09 de fevereiro de 2024, de autoria de WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Folias e silêncio
Chegaram
as folias do carnaval com suas cores, enfeites, artes e danças – a música
contagia os foliões. Um tempo diferente, aguardado e aproveitado de modos
variados. Na folia, busca-se o bem mais almejado pelo coração humano: a
alegria. Sem alegria não se dá conta de viver – dobra-se o “peso” que recai
sobre a vida. Cada coração procura – e tem o direito de achar – a felicidade
para emoldurar os desafios do cotidiano. O anseio pela alegria é tão intenso
que pode levar a exageros. Um frenesi de experiências e de sensações que
comprometem dignidades, ferem inteirezas. Essas experiências e sensações, ao
invés de levarem à alegria que emoldura a vida, cavam um buraco enorme na
interioridade, comprometendo os alicerces da existência humana. Adequadamente
procurar a alegria no tempo do carnaval é lição preciosa, para garantir mais
sentido ao viver. Uma lição que inclui respeitar o semelhante e descartar
exageros de todo tipo. É preciso cuidado para não se perder o rumo na busca
pela alegria. As artes, as gingas e as danças deste tempo de carnaval não
dispensam o zelo pela própria unidade interior, fiel da balança do equilíbrio
dos relacionamentos, fonte de sabedoria para encontrar felicidade,
distanciando-se do vazio que mina as forças para bem viver.
Na busca
pela alegria, há, pois, de contracenar as festas deste tempo com o necessário
silêncio que amalgama a unidade interior de cada pessoa. O silêncio leva mais
qualidade de vida para o viver. Seus frutos incluem a capacitação para
pronunciar palavras mais adequadas, para agir com mais cortesia, em todas as
circunstâncias, expressando zelo incondicional pela inteireza do semelhante –
do amigo, do familiar, do desconhecido, de cada pessoa, pois todos têm uma
dignidade sagrada. Dedicar momentos ao silêncio ajuda, especialmente, a evitar
exageros, verificáveis na desordenada ânsia de se alcançar a alegria. Essa
desordem leva a um vazio que corrói o coração humano, fazendo-o querer
encontrar a felicidade a qualquer preço, por todo tipo de meio. Importante lembrar
que alegria é um bem e uma virtude, não é um entorpecente. Quando simplesmente
é confundida com uma sensação com uma sensação intensa e passageira, provoca
uma lacuna, uma cegueira no ser humano, fazendo-o perder o autocontrole.
O
caçador de alegrias duradouras tem que esmerar-se na competência do silêncio –
fundamental para obter a sabedoria que permite reconhecer onde está a
verdadeira felicidade. É preciso exercitar-se no silêncio mesmo quando há
muitos atrativos externos, inclusive aqueles que se expressam a partir das
fantasias, das gingas, das festas. Muitos dedicam-se ao silêncio neste tempo de
folias, convictos de que essa dedicação auxilia na busca por uma vida
qualificada e saudável, coerente com as sendas da misericórdia e da verdade.
Não se trata de simples oposição entre folias e silêncio – não são os pecaminosos
e os iluminados. A procura pela alegria na folia, com as suas nuanças
culturais, expressões típicas, não pode dispensar o exercício do silêncio, que
revigora a alma e o corpo. Deve-se cultivar um saudável equilíbrio. O corpo
precisa de repouso e de cuidados para não se exaurir no afã da folia. Ele se
reabastece com a unidade interior alcançada a partir do silêncio, mesmo aquele
silêncio curto e breve.
Dedicar-se
a instantes de quietude alimenta uma clarividência sapiencial sobre os caminhos
para se viver bem. Praticar o silêncio, com a ajuda da natureza, da quietude do
próprio ambiente doméstico, ou de lugares marcados por uma mística religiosa e
contemplativa, contribui para qualificar a existência do ser humano. Vale até
um breve minuto de silêncio para se conectar à própria interioridade, potencializando-a
com inteirezas que somente podem ser conquistadas a partir da contemplação. A
vivência da folia pode, assim, ser temperada pela sabedoria que se conquista a
partir dos instantes de silêncio, para se festejar com autenticidade e
equilíbrio. O ser humano não dá conta de viver sempre na superfície,
necessitando revisitar cotidianamente a sua interioridade para iluminar a
exterioridade. E o silêncio é o único caminho para mergulhar-se no mais
profundo de si e de Deus, e retornar à superfície do mundo com as energias
renovadas, capacitando-se para o exercício de responsabilidades cidadãs na
construção de uma sociedade justa e solidária, conforme os parâmetros da
amizade social.
Os
místicos e sábios consideram o caminho do silêncio com “a arte das artes”, “a
ciência das ciências”, por permitir encontrar o lugar do coração – aquela terra
de onde jorra uma água com força de fecundar as alegrias almejadas, alicerce
que não deixa alegria alguma ser passageira e ilusória. No tempo das folias, o
silêncio é experiência indispensável, fonte de recomposição da unidade
interior, para superar futilidades e desequilíbrios que distanciam o ser humano
da verdadeira e duradoura felicidade. As folias constituem um caminho possível
para se experimentar alegria, mas é preciso reconhecer: o silêncio alicerça a
existência de cada pessoa. Valham-se as alegrias duradouras fecundadas pela
prática do silêncio.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em janeiro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,51%);
II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);
III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!