segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DO CASHBACK NA QUALIFICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA SAÚDE INTEGRAL DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE (51/119)

(Fevereiro = mês 51; faltam 119 meses para a Primavera Brasileira)

“Inovação: cashback se torna alternativa para empresas

        Conquistar um novo cliente, na maioria dos casos, é mais difícil do que manter um atual. Por isso, a todo momento surgem novas plataformas, aplicativos e metodologias que buscam tornar as empresas mais atrativas aos olhos do consumidor. Uma das práticas que têm se tornado muito popular no país é o cashback.

         O termo, oriundo do inglês, significa “obter o dinheiro de volta” e funciona assim: o cliente faz uma compra em uma loja que oferece esse programa e recebe de volta parte do dinheiro gasto. Essa prática surgiu nos Estados Unidos e começou a funcionar no Brasil em 2007 e, desde então, o segmento cresceu progressivamente. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2019 o país já tinha cerca de 6,4 milhões de estabelecimentos cadastrados em programas de cashback. Na última Black Friday, a operação se popularizou, e empresas como Visa e Magazine Luiza investiram no cashback.

         Normalmente, para aderir a esse sistema a empresa deve se tornar parceira de uma organização que vai intermediar a operação entre a loja e o consumidor. A Méliuz, por exemplo, que é uma startup brasileira especializada em cashback, emite cupons de desconto e disponibiliza parte do valor de volta nas lojas parceiras do portal, como Americanas e Renner. A própria empresa também pode oferecer o seus sistema de devolução, como é o caso dos bancos Inter e Original, que possuem plataformas próprias de vantagens para os clientes.

         A ação pode ser uma ferramenta para promover um produto específico e melhorar a satisfação do cliente. A Vivo utilizou essa estratégia durante a Black Friday e ofereceu até 100% de cashback para quem contratasse ou renovasse a assinatura do plano Vivo Easy. A ação foi uma forma de impulsionar as vendas.

         Já para as empresas em expansão, pode ser uma estratégia para alavancar os negócios, pois é uma forma de atrair mais visibilidade e mostrar as vantagens do estabelecimento para quem não o conhece. A empresa de cosméticos veganos Ekonativo teve uma queda de 30% no faturamento entre os meses de abril e agosto desse ano. Por isso, a partir de setembro a empresa aderiu ao sistema de devolução de parte do valor para os clientes e teve um aumento de 20% nas vendas.

         No entanto, antes de implantar o sistema, é importante fazer um estudo das condições de pagamento e margem de lucro da empresa. Dessa forma, é possível mensurar os ganhos que serão obtidos com a ação e garantir que não haverá prejuízos ao restituir parte do valor das compras aos clientes.

         Por ser uma ação relativamente nova e ainda em crescimento no país, algumas organizações podem ser resistentes quanto à sua aplicação e reais vantagens para os negócios. Porém, em meio à tanta concorrência, o cashback tem se tornado um diferencial. Por isso, investir em estratégias como essa para atrair e fidelizar o cliente é essencial para o sucesso e a lucratividade do empreendimento.”.

(Pedro Boggione Costa. Gerente regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de janeiro de 2021, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 29 de janeiro de 2021, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Curar o tecido interior

        A sociedade, cotidianamente, se contamina por polêmicas, que geram enorme desgaste emocional e desperdício de energias. Perde-se a oportunidade para diálogos construtivos, capazes de contribuir na solução dos muitos problemas da atualidade. A incapacidade para dialogar construtivamente revela despreparo para o exercício de responsabilidades – profissionais, missionárias e cidadãs. Observa-se que significativo descompasso entre as possibilidades tecnológicas do mundo contemporâneo e as condições emocionais da sociedade, que estão enfraquecidas, impactando o exercício das mais diferentes atividades.

         Assiste-se a uma fragilização crescente das instituições, isso porque, na ausência de equilíbrio moral e emocional, falta clareza às pessoas. Assim, prevalecem certas conveniências condenáveis, que produzem descompassos e confundem os entendimentos. Nesse contexto, a capacidade para dialogar se enfraquece, dificultando a percepção da verdade e o exercício da solidariedade. O ser humano passa a se alimentar, patologicamente, das polemicas. Torna-se incapaz de escutar críticas que ajudam a construir dinâmicas renovadas em diferentes contextos sociais. Sem clareza a respeito do próprio papel na sociedade, as pessoas perdem o senso crítico para se autoavaliar. Carentes de humildade, muitos de julgam melhores do que realmente são.

         Há uma pressa na emissão de juízos, desconsiderando as necessárias ponderações para adequadamente interpretar fatos, falas. Por isso mesmo, pareceres distanciam-se da realidade e prejudicam inúmeros processos importante. Sintomas dessa realidade são os obscurantismos e as polarizações, sempre na contramão de princípios e valores inegociáveis. Percebe-se que os processos relacionais e institucionais não amadurecem na velocidade adequada. Acabam sendo banalizados na velocidade própria das redes sociais, sem que ocorra adequada análise dos conteúdos e de seus alcances, ou a identificação de responsabilidades. Eis a razão de assuntos polêmicos, que catalisam ampla e irrestrita atenção, caírem no esquecimento em poucos dias. O que se valoriza é o frenesi abusivo e pesado, que ameaça a saúde mental e emocional de cada indivíduo.

         Entre as consequências desse cenário está a dificuldade para reconhecer o sentido que alicerça a vida, a falta de habilidade para se relacionar e a crescente violência – nas ruas e também nos lares – conforme revelam as tristes estatísticas sobre feminicídio, agressões a menores e vulneráveis. A casa deixa de ser o lugar dos primeiros e essenciais exercícios de sociabilidade, das dinâmicas dialogais, para se tornar palco de descompassos. Tudo comprova o adoecimento crescente da humanidade, agravado com outras crises de saúde, a exemplo da atual pandemia. As imunizações são urgentes, não somente para vencer a Covid-19, mas também para superar os outros adoecimentos que não raramente levam pessoas a desistir de viver.

         O ser humano precisa curar seu tecido interior, para conquistar mais saúde integral – física, mental e emocional. A generalizada desorientação social é também sinal de que o tecido interior de muitos está esgarçado. E a recuperação da interioridade exige investimento na dimensão espiritual que qualifica, inclusive, competências técnicas e profissionais. Diante do generalizado adoecimento das pessoas e, consequentemente, da sociedade, é ainda mais necessário o remédio da espiritualidade. Evidentemente, não se deve abrir mão de outras medicações necessárias, mas a espiritualidade é a terapêutica que restabelece a dimensão mais essencial de cada pessoa. Oferece condições para que todos possam viver melhor, ampliando competências para o exercício de diferentes tarefas e responsabilidades do dia a dia.

         A vivência da espiritualidade contribui para que o sentido da vida seja percebido. Deve-se, pois, investir diariamente na dimensão espiritual, com ajudas especiais de confissões religiosas, sem proselitismos ou interesses pecuniários, mas a partir da sincera intenção de contribuir para erguer as pessoas. Assim o ser humano é tratado de modo integral, fortalecendo-se para ajudar na construção de um tempo novo. Cada pessoa precisa convencer-se da premência de curar seu próprio tecido interior, superando loucuras, para dar conta de viver e servir, com alegria. A tradição cristã, de mais de dois mil anos, tem um tesouro rico e inesgotável para ajudar a humanidade neste processo. Uma riqueza que ultrapassa ritos e prescrições.

         As confissões religiosas, particularmente as cristãs, precisam oferecer, abundantemente, técnicas, dinâmicas e vivências que ajudem a humanidade na recomposição da interioridade. Na superação dos muitos sofrimentos insuportáveis, das indiferenças desoladoras e comprometedoras da paz, das disputas cegas, fratricidas e homicidas, invista-se mais na espiritualidade, para ajudar o ser humano a curar seu tecido interior.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a estratosférica marca de 328,10% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 115,59%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,52%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 520 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a

proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

59 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.