segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DO MONITORAMENTO DAS ESCOLAS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DE UM CENTENÁRIO DE ESPIRITUALIDADE, MISSÃO E FÉ NA SUSTENTABILIDADE

“O monitoramento da Covid nas escolas

        Nesta semana, milhões de crianças retornaram às atividades de educação presencial após cerca de um ano afastadas das escolas. Demorou, mas houve, enfim, entendimento de que as escolas fazem parte do conjunto de atividades essenciais, com implicações para o aprendizado dos alunos, para o crescimento da economia e para a redução das nossas desigualdades.

         Em São Paulo, o decreto do governador João Doria foi além, autorizando a abertura das escolas durante todo o ano letivo de 2021 e em todas as fases do Plano São Paulo, com regras específicas em cada uma das fases.

         Mas o debate promete durar. A decisão liminar concedida pelo TJ-SP suspendendo o início das aulas na rede municipal de São Paulo – rapidamente revertida no próprio tribunal – dá uma boa ideia do que devemos esperar para o ano, não apenas em São Paulo mas em vários outros municípios.

         A descentralização das atividades educacionais tem também suas desvantagens, e será difícil garantir regras mínimas ou uniformes para o funcionamento das escolas quando diferentes cidades experimentam variações nas suas taxas de contágio.

         Mais preocupante ainda é o fato de a reabertura das escolas coincidir com baixos níveis de distanciamento social, com a nova escalada de mortes por Covid-19 e com a descoberta da nova variante do vírus em Manaus. Nessa conjuntura, corremos o sério risco de associar a abertura das escolas à escalada da epidemia, mesmo quando todas as outras medidas preventivas necessárias não estão sendo cumpridas pela população.

         Algo semelhante aconteceu nos EUA: os primeiros estados que permitiram a reabertura das escolas exibiam também taxas de contágio bastante elevadas. A ausência de informações sobre a transmissão que ocorre dentro das escolas levou a economista Emily Oster a firmar parceria com a plataforma de coleta de dados Qualtrics para monitorar a epidemia nesses espaços. O resultado da iniciativa deu origem ao Dashboard “Covid School Response”, acessível em (bit.ly/39ES8iG)

         Ainda que muitas das análises desses dados sejam correlacionais – ou seja, não implicam relação de causa e efeito –, alguns padrões são bastante impressionantes.

         Os dados evidenciam, por exemplo, que as taxas de infecção das escolas refletem as taxas de infecção nas comunidades em que estão inseridas, derrubando a ideia que a propagação do vírus é amplificada com a abertura das escolas. E que grande parte dos contágios ocorre entre funcionários e professores, aumenta de acordo com a idade das crianças que frequentam as escolas e depende bastante das medidas preventivas que estão sendo adotadas.

         Na semana passada, pesquisadores do CDC emitiram nota no renomado periódico Jama enfatizando que as escolas podem, sim, ser ambientes seguros se precauções adequadas estiverem sendo tomadas, como o uso de máscaras e distanciamento entre os alunos, baseado em inúmeros estudos científicos e em linha com muitas das evidências compiladas no Dashboard (bit.ly/2YzpPeZ)

         Cabe discutir se o monitoramento da epidemia nas escolas, com abrangência geográfica ampla, deveria ter ficado a cargo de uma iniciativa privada, ou se acompanhamento deveria ter sido responsabilidade de algum órgão do Estado – do próprio CDC ou o Departamento (Ministério) da Educação –, o que acabou não acontecendo.

         É importante ressaltar que a própria natureza voluntária no fornecimento de informação pelas escolas à plataforma introduziu diversas limitações nas interpretações dos números, já que se pode argumentar que justamente as escolas participantes são aquelas que possuem mais recursos para reagir e desfazer a escalada de contágios. No cenário ideal, as informações deveriam realmente ter cobertura censitária.

         No Brasil, as possibilidades para a coleta de informações sobre contágios nas escolas são muitas e envolvem desde o Inep – que realiza anualmente o Censo da Educação Básica – até as secretarias estaduais e municipais de educação e de saúde. As valiosas informações podem ser coletadas com relativa facilidade em cada escola que abre suas portas neste início de ano letivo.

         Os dados, afinal, podem ser ótimos aliados no enfrentamento da epidemia enquanto ainda não vacina para todos. Especialmente aqui, onde há enorme variação na infraestrutura e gestão das escolas, parâmetros fundamentais na mitigação das transmissões.

         Com uma eventual escalada da epidemia, sem um diagnóstico claro sobre o papel das nossas escolas no contágio, não podemos mais uma vez punir as crianças.”.

(Cecilia Machado. Economista, é professora da EPGE (Escola Brasileira de Economia e Finanças) da FGV, em artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 2 de fevereiro de 2021, caderno mercado, página 8).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 12 de fevereiro de 2021, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Um século de missão e fé

        A jovem Igreja, Arquidiocese de Belo Horizonte, celebra um século de missão e fé. O ciclo de uma promissora história missionária foi iniciado pelo gesto canônico e zelo apostólico do papa Bento XV. Também por meio da labuta pastoral e clarividência de dom Silvério Gomes Pimenta, então arcebispo metropolitano de Mariana – a Igreja primeira de Minas Gerais. À nova capital mineira, pouco antes de seu jubileu de prata de inauguração, deu-se o louro de ser sede de um grande projeto de evangelização, desdobrado, fecundado e frutificado no desenrolar desse primeiro século de sua história. Era o dia 11 de fevereiro de 1921 quando a então Diocese de Belo Horizonte foi criada e, agora, chegou o momento de celebrar a caminhada centenária: do coração de Minas Gerais, de sua capital, 100 da concepção de uma etapa nova para um tempo novo. Uma trajetória que prossegue edificada sobre os alicerces de lições preciosas – em heranças e testemunhos –, a partir de alegrias jubilares e jubilosas. Um século de missão e de fé, repleto do compromisso com a vida, de se proclamar a Palavra de Deus, o Evangelho de Jesus, ao lado dos pobres, caminhando com eles, em diálogo aberto com todos.

         A Arquidiocese de Belo Horizonte, pioneiramente presente no mundo da educação, da arte e da cultura, da defesa do meio ambiente, protagonista na comunicação, em interface com os segmentos construtores da sociedade da paz e da solidariedade. Uma história bem iniciada – tudo que começa bem, mesmo entre percalços e desafios, avança para o bem. Por isso mesmo, reverência aos alicerces lançados por gigantes na fé no pastoreio. A pedra fundamental veio com dom Antônio dos Santos Cabral, primeiro arcebispo, que contemplou horizontes belos e inspiradores. Esses horizontes foram fecundados pelo pastoreio sapiencial de dom João Resende Costa, segundo arcebispo, que firmou as raízes da Arquidiocese de Belo Horizonte na mística de uma espiritualidade-fonte. Avanços extraordinários vieram com o corajoso pastoreio do cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo – conquistas pastorais e na gestão para confirmar uma Igreja do Povo de Deus, construindo a esperança, enriquecida pelo destemor dos caminhos entre grandes viradas civilizatórias e culturais, na convicção de que proclamar a Palavra de Deus é o fermento da história e dos avanços que sempre devem ser buscados.

         O legado dessas décadas responsabiliza, contribui e inspira os servidores operários da contemporaneidade, encharcando-os de gratidão e de paixão pelo Reino de Deus – desdobradas em serviços para gerar solidariedades e, assim, edificar um mundo de mais justiça, fraternidade e paz. Essa paixão de servidores consagrados, dedicados à bela missão de se estar a serviço do Evangelho, defendendo a vida, em todas as suas etapas, deságua no oceano da beleza encantadora da fé que une o Povo de Deus. A fé, que está nas bases da cultura desse povo, constitui uma identidade missionária que exala a alegria de pertencer a uma crescente rede de comunidades, em paróquias e famílias – cada casa é lugar do amor de Deus.

         Clara é a consciência de que o serviço prestado constitui gota d’água no mar de necessidades e de urgências para que, efetivamente, seja construída a cultura da paz, selado o coração humano com as marcas do Evangelho. A celebração do ano jubilar, com abertura neste 11 de fevereiro, é programação, acima de tudo, marcada por uma espiritualidade mística, desdobrada em ardor missionário, compaixão misericordiosa, diálogo permanente, anúncio corajoso e sapiencial para firmar os alicerces do ciclo novo que se abre, como broto de esperança, luz que permite enxergar horizontes. A programação envolve os segmentos da Arquidiocese de Belo Horizonte e a sociedade civil. Um tempo a ser vivido em profunda comunhão com o papa Francisco, com homens e mulheres de toda a Igreja Católica, mundo afora, desafiados a promover uma grande reação missionária, para multiplicar gestos de solidariedade, presença do Reino de Deus na humanidade.

Edifica-se, no coração da Arquidiocese de Belo Horizonte, jovem Igreja de cem anos, impulsos e inspirações para conquistar, com galhardia, um novo centenário, cumprindo, amorosamente, a obediência inegociável ao mandato de seu Senhor e Mestre: “Ide para fazer discípulos”. As celebrações, os momentos de espiritualidade, os eventos culturais e pastorais, a coragem profética de gestos e projetos na efetivação do cuidado social, a partir do núcleo insubstituível da fé cristã católica, são alavancas para qualificar o patrimônio evangelizador, missionário e sociocultural. Todos esses acontecimentos ajudam a convencer o mundo da força do amor de Deus, fazendo com que muitos se abram a este amor.

         A jovem Igreja da Arquidiocese de Belo Horizonte, com ares e traços de amadurecida, consciente de sua tarefa e de suas possibilidades, convida cada pessoa para participar da festa jubilar. Essa participação ilumina a consciência de se pertencer a um “corpo”, ao qual se deve sempre amar, prezar e cuidar. Zelo assumido por todos, reconhecendo que a vida deve ser dedicada à construção dos alicerces que sustentem um novo século de missão, com a bênção de Deus, a proteção de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, e o patrocínio de São José. Adiante, rumo ao novo tempo, na construção dos próximos 100 anos de serviços ao povo de Deus nos alicerces da fé.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a estratosférica marca de 328,10% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 115,59%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,52%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 520 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a

proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

59 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.