quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA ÉTICA, INTEGRIDADE, VISÃO OLÍMPICA E ALEGRIA DA VOCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO E INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA CONSTRUÇÃO DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR NA SUSTENTABILIDADE

“Complicado-atraente ou simples-útil

       Eu, gosto, mais do que isso, adoro o calendário da Caixa. Quando não o recebo no começo do ano, vou atrás. Eu o acho o mais inteligente, prático e útil jamais produzido e que continua insuperado. Recebo vários outros a cada ano, que agradeço e passo para a frente, mesmo os mais luxuosos, em material sofisticado, cheios de invencionices, que os deixam confusos a qualquer consulta.

         De leitura rápida e clara, o da Caixa não cansa em cima da mesa, ajuda! Festas, feriados, dia de trabalho tudo aparece sem quebrar a vista em formas sofisticadas e cores que não contrastam e servem apenas para complicar a leitura.

         Aliás, os criadores de propaganda no Brasil, de peças e projetos gráficos parecem ser como as folhinhas que inventam e vendem a seus clientes “distraídos”. Cego com cego se entende sem saber o que tem em volta.

         Da mesma forma, sempre fui crítico com fazedores de peças de propaganda em campanha eleitoral. Irritava-me com as amostras que desperdiçam a oportunidade de alcançar um número maior de eleitores e com mais facilidade. Dessas peças pode vir uma eleição e gerar uma diferença daqueles poucos votos necessários. Tudo é importante num conjunto complexo, e até na vida comum.

         Entretanto, não adianta escrever e alertar. É raro alguém ter noções básicas claras, como possuem certos criadores de moda, tais quais Prada, Dior, Armani e poucos outros.

         Minha trajetória pessoal, empresarial, política e humana chegou a um ponto de horizonte insignificante. Tenho como dar mais exemplos e indicar experiências bem-sucedidas, em decorrência de uma maior limpeza interior, associada a uma visão holística da realidade. Estou naquela situação de serenidade e paz mais frequente do que antes, longe de serem exemplares. Sinto o efeito que se experimenta próximo da “autorrealização”. Terei mais vidas para voltar a aprender, além desta, que marcou uma “abertura” muito maior.

         O que virá depois é uma prorrogação, caso seja “determinado”.

         Esta palavra “autorrealização”, é o oposto de “frustração”. Cada ser humano recebe, mas poucos, atordoados, fecham os sentidos à capacidade de escutar o chamado, de entender “a missão”.

         Ser feliz é ser rico? Dinheiro não é o fim nem a meta, apenas um meio, um instrumento importante. Mas possuir um bisturi não faz de alguém um cirurgião, é preciso saber usá-lo com perícia e colocá-lo à disposição do universo. Não se faz um bem provocando perdas e sofrimentos, não se deve deixar esqueletos para trás, que voltarão como assombração para cobrar a conta.

         A minha vida foi árdua, parece quase uma “missão impossível” (nisso agradeço a meus Mestres, que permitiram ser estressante, desafiadora, sofrida, em certos momentos, como andar sangrando em cima de cacos de vidro, pois nisso desenvolvi a resiliência e a lucidez).

         O que fiz vem do trabalho com responsabilidades, que assumi sem medo. E mais da crença de que tem um “deus” em cada um dos filhos de Deus e que dele posso atingir respostas claras se me mantiver em sintonia com os princípios universais.

         Não existe azar na vida, existem áreas de sombras. O mecanismo universal, que chamamos frequentemente de “Deus”, regula o todo.

         O calendário de mesa da Caixa é um exemplo de simplicidade, de utilidade, de inteligência, tem tudo o que imprescindível, de forma real, direta, fácil. Ajuda as pessoas a se programarem, a lembrar, a fixar a melhor data de compromissos, e muito mais.

         Insisto nele porque é um exemplo de um projeto bem-sucedido, harmônico, simples de ser entendido. Se transpusermos suas características ao mundo de negócios, da política e da administração, notaremos que o sucesso das pessoas vem exatamente das virtudes expressas no calendário. Direto, útil, enfim, verdadeiro e honesto.

         Notamos que, infelizmente, até uma aceitação da sociedade, ainda atordoada, se escolhem e se colocam em cargos de suma responsabilidade pessoas que são complicadas como aquelas folhinhas, que, quando se precisa usar, descobre-se que não servem a nada.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de janeiro de 2025, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 24 de janeiro de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Romaria em Brumadinho

       A Romaria pela Ecologia Integral, em Brumadinho, neste dia 25 de janeiro, recoloca no horizonte, de modo forte e especial, os familiares e suas joias – vidas perdidas pela tragédia-crime com o rompimento da barragem no Córrego do Feijão, em 2019. Uma memória orante que põe em evidência especial princípio: a vida em primeiro lugar, não podendo ser negligenciada a sacralidade de cada pessoa e do meio ambiente, a Casa Comum. Nenhuma lógica justifica o desrespeito a esse princípio, menos ainda aquelas que estão a serviço do dinheiro. A reverência às 272 pessoas que morreram na tragédia, inesquecíveis nos corações, permite revisitar lições essenciais para se alcançar novo patamar civilizatório. Manter-se distante desse patamar significa continuar assistindo, diariamente, irracionalidades contracenarem com as conquistas fantásticas da inteligência humana, convivendo com guerras, violências e indiferentismos diante da dor do semelhante. Por isso, a Romaria pela Ecologia Integral, vivida no caminho do Ano Jubilar 2025 celebrado pela Igreja, a partir da convocação do Papa Francisco, é clamor por um novo estilo de vida. Há uma dívida ecológica que urge ser paga, por ações concretas e incidentes no tecido social, com efetivo e respeitoso tratamento dedicado ao meio ambiente.

         As tragédias ambientais não podem gerar simplesmente monumentos admiráveis em homenagem à memória. Urgente são as medidas de prevenção das catástrofes, com ações que promovam, em primeiro lugar, a vida humana. Para isso, é imprescindível o tratamento técnico e humanístico adequado do meio ambiente. Entristecedor é ouvir pelo noticiário declarações e posturas de líderes políticos que se fecham ao diálogo e privilegiam interesses meramente nacionalistas, esquecendo-se que o mundo “é uma barca”, conforme acentuou o Papa Francisco, durante a pandemia da Covid-19. Nesta barca todos estão, em um destino comum, de vitórias ou de fracassos. A dívida ecológica incide, pois, sobre a vida de todos. Suas consequências representam um preço muito alto já “sentido na pele”, especialmente pelos pobres e vulneráveis da terra.

         O pagamento da dívida ecológica deve se tornar meta prioritária para não a deixar aumentar, irresponsavelmente. Neste Ano Jubilar, tempo especial de reconciliação e de perdão, é preciso reconhecer e adequadamente tratar as dívidas. As nações mais ricas são chamadas a reconhecer sua maior responsabilidade na geração da dívida ecológica. O uso desproporcional de recursos naturais causa descompassos de toda ordem, acentuando a extrema pobreza e a desarmonia social. As nações mais ricas, ao invés de degolarem aquelas mais pobres com a cobrança de juros pela dívida externa, devem exercer o perdão, assumindo a responsabilidade por seu próprio endividamento, relacionado à exploração predatória da natureza, pelos das lógicas do dinheiro e dos interesses oligárquicos. Combater a injustiça na relação entre países é uma via aberta para a paz. Querer ganhar, lucrar e enriquecer-se a qualquer custo, definitivamente, não são caminhos para solucionar as necessidades comerciais e ambientais de uma nação.

         O caminho é aprender as lições substantivas de uma ecologia integral. Com o protagonismo de líderes cidadãos e políticos, promover, profeticamente, uma sensibilização capaz de vencer as inconsequências provocadas pela sede de poder e de dinheiro. A temática ambiental não pode ser tratada de modo estéril e vazio, limitada ao aprofundamento técnico-científico-político da questão. Pede uma reação da civilização contemporânea. A contínua aceleração das mudanças climáticas no mundo, entendendo seu mecanismo próprio, emolduradas por tragédias criminosas e catástrofes lastimáveis, aponta para a urgência de um adequado tratamento dedicado ao meio ambiente, contemplando os laboratórios de cientistas, as cátedras acadêmicas, confissões religiosas e instituições culturais, também cada lar e até mesmo as conversas descontraídas, na sociabilidade cotidiana.

         Neste tempo de clima imprevisível, qualquer pode ser vitimado de alguma maneira, quando menos se espera. Merecem especial atenção e medidas urgentes as mudanças que levam à deterioração do planeta e da qualidade de vida da maior parte da humanidade. Nessa perspectiva, a realização da Romaria, em Brumadinho, fecundada pela força afetiva e amorosa de todos os que sofrem na própria pele os impactos perversos da degradação ambiental, é investimento indispensável para despertar a consciência cidadã: todos têm uma parcela de responsabilidade nas mudanças necessárias à preservação do planeta. São muitos os temas e as pautas que precisam fazer parte do cotidiano da humanidade – a poluição, a geração de resíduos e a cultura do descarte, para citar alguns. O clima é condição essencial à vida humana, com impactos que vão desde a disponibilidade de água até a produção de alimentos. Não basta, pois, o bem-estar de quem tem dinheiro promovido a partir de uma degradação socioambiental perigosa.

         É necessário aprofundar debates e pesquisas, também investir na deliberação política para alcançar legislações efetivas na proteção ambiental. Igualmente importante é cultivar, amplamente, a sensibilidade ecológica como alma da cidadania, alavanca de um modo adequado para viver em sociedade. Diante dessas necessidades, engana-se quem pensa que uma romaria tem pouca força transformadora, compreendendo-a como acontecimento insignificante. A Romaria cumpre uma missão humanitária, cidadã, espiritual, política, ainda que pareça “gota d’água no oceano”. Ela exerce o seu papel quando ajuda políticos e cidadãos a despertarem para a gravidade do que está ocorrendo no planeta. A Romaria pela Ecologia Integral em Brumadinho, com suas dinâmicas, é auxílio na abertura de um novo ciclo que se efetivará quando a civilização compreender a necessidade de adotar um novo estilo de vida no planeta, em harmonia com a Casa Comum. Participe da Romaria pela Ecologia Integral em Brumadinho.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,83%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

  

 

        

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, ENERGIAS RENOVÁVEIS E ECONOMIA CIRCULAR PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA QUALIFICAÇÃO ESPIRITUAL, ESPERANÇA, ALTRUÍSMO, SABEDORIA, SOLIDARIEDADE, JUSTIÇA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Economia circular na emergência climática

       Em 2024, o planeta registrou a temperatura média global mais alta já documentada, superando pela primeira vez um aumento de 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais e deixando para trás o Acordo de Paris. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a temperatura média global no ano passado foi de aproximadamente 1,55ºC acima dos níveis pré-industriais, consolidando-se como o ano mais quente já registrado.

         Essa subida na temperatura, apesar de parecer pequena, tem colaborado para o aumento significativo da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, incluindo, por exemplo, as inundações no Rio Grande do Sul e, mais recentemente, os incêndios florestais devastadores em Los Angeles.

         Dessa forma, a estabilização e a redução da temperatura do planeta, na busca por estabilidade climática, podem ser consideradas os principais desafios socioambientais da atualidade e requerem mudanças sistêmicas e orquestradas em todos os setores das sociedades rapidamente.

         Um dos caminhos apontados por diferentes especialistas é repensarmos e reorganizarmos globalmente o modelo linear de econômica, pautado pelo trinômio “extrair, produzir e descartar” – que já provou sua insustentabilidade socioambiental –, considerando um modelo no qual o reaproveitamento de materiais e a regeneração se colocam como principais metas. Estamos falando, aqui, da econômica circular.

         A economia circular é um modelo econômico que estimula a reestruturação de todo o sistema atual de extração, produção, consumo e descarte, buscando (1) maximizar o uso eficiente de recursos; (2) minimizar o desperdício; (3) criar design para reciclabilidade, reparabilidade e reaproveitamento; (4) buscar a redução do consumo e o consumo consciente; (5) reduzir a quantidade de resíduos e (6) estimular o uso de energias renováveis em todos os segmentos. Essa abordagem holística reduz a pressão sobre os ecossistemas e age diretamente para o enfrentamento da emergência climática, pois colabora para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs).

         A complexidade e a escala do desafio climático demandam, portanto, ações urgentes e que envolvam todos os setores das sociedades, garantindo também a sua participação. Ou seja, colaboração, diálogo, corresponsabilização e criatividade são essenciais para as mudanças que todos precisamos no presente para o futuro. E a econômica circular tem se mostrado um caminho prático, possível e necessário para aliar o desenvolvimento socioeconômico à manutenção da qualidade do clima do planeta.”.

(Edson Grandisoli. Coordenador pedagógico do Movimento Circular, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 20 de janeiro de 2025, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 17 de janeiro de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Sede do Amor de Deus

       A Igreja Católica convida o mundo a celebrar o Ano Jubilar 2025, experiência que pode alimentar a luz da esperança, para fazer de todos peregrinos de esperança. Um investimento humano e espiritual para enfrentar desesperanças causadas pela escuridão que paira no céu do mundo contemporâneo, agravada pelas guerras, disputas de todo tipo que pesam sobre os ombros de todos. O caminho jubilar tem propostas celebrativas e dinâmicas vivenciais capazes de resgatar o ser humano com a luz da esperança que reveste o viver de um profundo e adequado sentido, iluminando horizontes que inspiram a edificação de uma nova realidade, aguardada por todos. Na multíplice riqueza do horizonte humanístico e espiritual da Igreja, seja destacada a orientação para que cada pessoa reconheça que o ser humano tem sede do amor de Deus, conforme bem ensina o Papa Francisco, no 4º capítulo da Carta Encíclica sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus. Deus foi o primeiro a amar. O princípio fundante do amor de Deus, assim, vincula a humanidade ao compromisso de amar sempre, até mesmo os inimigos. Um compromisso capaz de instituir nova lógica humanística, com força para corrigir descompassos nas relações humanas.

         A sede do amor de Deus cura descompassos de outras “sedes”, a exemplo da ilimitada ambição pelo poder, que tanto fere a dignidade humana. Há de se admitir sobre a necessidade de um caminho espiritual que é fonte de reconciliação e de amizade social, inspirando ainda um novo estilo de vida, mais respeitoso com a casa comum. A sede de Deus direciona o ser humano para um manancial inesgotável e encantador, detalhado na promessa de Deus ao seu povo. A qualidade do amor divino, com propriedades únicas, devolve e garante à humanidade uma existência plena, muitas vezes procurada em outros lugares ou referências. Quando se busca conquistar uma existência plena em outras referências, desconsiderando o amor de Deus, convive-se com um vazio existencial que compromete a vida. Deus é vivificante, oferece ao mundo uma sabedoria que ilumina o caminhar de cada dia. Por isso, os cristãos contemplam um homem trespassado de onde brota, do seu lado aberto, no alto da cruz, a água da benevolência e da súplica, fazendo emergir a garantia de vida nova.

         A vida nova nasce e fecunda-se pela experiência de fixar o próprio olhar no crucificado e focalizar bem o seu lado aberto, ferido pela lança do soldado. Acolher a voz de Cristo – com aquela palavra por Ele proferida, solenemente, na Festa das Tendas, no dia mais solene, em Jerusalém, conforme narra o Evangelista João: “Se alguém tem sede, venha a mim... hão de correr do seu coração rios de água viva”. Compreende-se o especialíssimo poder da cruz de Cristo para saciar a sede de Deus. Contemplá-la é uma experiência capaz de inspirar grandes e inesperadas mudanças no coração humano. Contemplar o crucificado é reconhecer o amor de Deus sempre declarado à humanidade. Um amor eterno, com propriedades para entrelaçar corações e vidas, para fazer vencer, sempre, a misericórdia. Ao longo da história, tornou-se cada vez mais sólida a devoção da Igreja ao Sagrado Coração de Jesus – fonte permanente de vida para quem o ama. A fé cristã encontra aí um caminho para dessedentar-se no amor de Deus, desdobrando-se em uma força espiritual transformadora, que arquiteta condutas de mártires, de evangelizadores, de vidas vividas segundo a lógica do amor fraterno e solidário.

         Reconhecer a sede de Deus e saciá-la a partir do Sagrado Coração de Jesus possibilita a experiência de um renascimento, alcançando o sentido existencial do viver, alicerce da coragem e da arte essenciais para trilhar os caminhos da vida. Uma força transformadora que brota do amor e muito ajuda na cura das doenças atuais. Do coração de Cristo vem a plenitude do Espírito Santo que não permite distanciamento do amor de Deus. Jesus, com o seu coração, destrói o espírito maligno que tenta dominar e adoecer cada pessoa. A sede de Deus precisa, pois, ser reconhecida e cultivada, de modo especial pela devoção ao coração de Jesus, lugar de encontro pessoal com o Senhor – assim já ensinava Santo Agostinho, no século 4. Do encontro com o Senhor, nasce uma sabedoria, uma intimidade mística, cultivada no silêncio e na contemplação, fortalecendo o ser humano.

         Vale o convite para entrar no coração do Mestre, particularmente pela escuta e acolhida das interpelações de sua Palavra, alimento para a alma que se desdobra em uma sabedoria essencial ao caminho de cada dia. A partir da proximidade com o coração de Jesus, o coração humano qualifica-se para viver o amor que incide sobre o conjunto da própria vida, qualificando-a, enriquecendo-a com a força de um amor maior e inesgotável – o amor de Deus, a água que cura a principal sede do ser humano. É preciso alimentar o desejo de se encontrar com Deus, na oração pessoal e comunitária. Assim o coração humano bate em sintonia com o coração de Cristo, enchendo-se de uma ternura que cura, humaniza e qualifica. Este é, pois, convite deste Ano Jubilar que busca reunir peregrinos de esperança, dedicados à vivência do amor, nas mais diferentes circunstâncias da vida, ajudando a sociedade a tornar-se justa e solidária. Aproximar-se do Coração de Jesus é inscrever-se em uma dinâmica que inspira transformação pessoal, ampliando horizontes de compreensão. Permite reconhecer, por exemplo, que o próprio trabalho não se restringe ao exercício de uma profissão ou de um empreendimento, mas caminho para construir uma sociedade melhor. Todos possam trilhar um caminho novo a partir do cultivo da sede do amor de Deus.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,83%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

  

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER E AS POTENCIALIDADES DA CRIAÇÃO, CONHECIMENTO E BEM COMUM PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, HARMONIA DO CORAÇÃO, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Tubarão-da-groenlândia

       O homem deveria se lembrar de suas origens divinas. Como as árvores centenárias que não enxergam suas raízes debaixo da terra, as mesmas que as sustentam e as nutrem, a grande maioria dos homens nunca ouviu falar sequer das suas raízes que o conectam ao universo. Vive sem saber.

         Passa uma existência sem se perguntar de onde veio, para onde vai, qual a sua missão como parte deste universo de quatrilhões de planetas. Pensa cegamente no dinheiro, mas, ao se despedir da vida, o deixará integralmente para trás.

         Imaginar, assim, que se pode estar consciente de uma ligação cósmica ou divina é uma raridade, até porque a cultura ocidental é dominada pela ciência – um meio de organizar o caos, privilegiando interesses rasteiros.

         Assistimos à ciência médica formar, em prevalência, ateus doutrinados pelas faculdades caríssimas do Brasil (de graça na Europa), que se orientam estritamente pelas ciências – física, química, biológica e mais algumas.

         O que confronta a ciência é varrido, em plena época quântica, jogando-se na conta de um psicólogo malpago. Ansiedades graves, também, a química trata com receituários de drogas poderosas, caras, que inevitavelmente geram dependência e lucros para os laboratórios.

         Drogas que são vendidas nas farmácias destroem “legalmente” milhões de seres humanos e tiram negócios do narcotráfico. Há, infelizmente, profissionais da saúde que viciam seus pacientes e ganham com suas receitas.

         A especialidades médicas se fragmentaram num quebra-cabeça. É difícil encontrar um médico que não precise de outro colega e de inúmeras análises. Ninguém te encaminha para um homeopata, ninguém procura a causa, que pode ser psicossomática. A medicina é ciência, alopática, e em cada bula se descobre a possibilidade de intoxicação, de efeitos colaterais e até de morrer envenenado por um descuido na dosagem. São medicamentos que são venenos, diferentemente de uma erva ou de um fruto, que, no máximo podem causar indigestão.

         Cientistas dinamarqueses publicaram recentemente um estudo sobre o tubarão-da-groenlândia (Somniosus microcephalus) e concluíram que ele pode viver até 512 anos. Um exemplar analisado na pesquisa datou seu nascimento, medido por testes inapeláveis, do ano de 1634 – portanto, 390 anos vividos. Ainda pelas condições apresentadas, pode-se prever mais um século de existência nas águas gélidas do Ártico.

         É preciso lançar luz sobre o caminho que leva às raízes do homem, bem anteriores ao surgimento de interesses que tiraram Adão do Éden, onde vivia guiado pela natureza. Naquelas eras não havia conceito de pecado ou mal – a natureza era a regra do homem, como a selva é para um pássaro e lhe dá tudo. O homem tinha a inocência e a nobreza de uma criança, as quais se perderam.

         As lutas para angariar poder, dinheiro e riqueza deixaram suas marcas. Destruições e misérias transformaram o que era natural e moral em pecado. Com a lei natural ou divina enterrada pelas conveniências, o homem se tornou inimigo da sua raça.

         Qualquer animal tem uma nobreza que lhe é concedida de graça. Matusalém, filho de Enoque, viveu 969 anos, diz a Bíblia, quando não existiam laboratórios, hospitais e seringas, apenas a sabedoria da natureza para preservar a saúde.

         Não estou a criticar ninguém. O que foi tinha que ser. Também não critico nenhuma religião, ciência, quanto menos métodos de ioga. Todos servem; são melhores do que nada. São degraus que se aproximam da meta, mas não são a meta. O “mísero interesse humano” tirou do homem o direito de conexão com as suas próprias raízes. Aquelas que provavelmente são a pedra filosofal dos alquimistas.

         A secularização – processo gradual abandono das formas sociais tradicionais baseadas na religiosidade – dita regras e costumes pelo interesse grosseiro. Abandonaram-se os vínculos com as raízes que sustentam a natureza.

         Jesus pregou a pobreza no Ocidente, nascido de família humilde. O cristianismo sepultou a reencarnação, comum a todas as religiões orientais, pois dirigia aos pobres, aos sofredores, e propor a elas inúmeras vidas, como diz Rajneesh, alongaria as penas cruéis daquela época e afastaria os míseros dos templos. As igrejas abriram, assim, a última porta do Paraíso, passando apenas por uma vida.

         Buda, como Krishna, nasceu de uma família real, a mais rica do Oriente, e mostrou o caminho através de milhares de reencarnações humanas. A religião era para os ricos e cultos, que viviam entre confortos e riquezas adquiridos como méritos de muitas existências. Não tinham motivos para temer a volta à vida terrena.

         Quem passa pelo Vaticano encontra os maiores tesouros de arte do planeta, como resultado de uma evolução que vai das catacumbas e dos martírios nas arenas e chega a uma sofisticação que seu Mestre nunca citou: “Sejam simples e inocentes como essas crianças...”. Ele não disse “Ouro, poder e glória”. Mas isso, também é justo e normal visto das alturas.

         Entre as rotas seguidas pelas religiões, que vão da riqueza à pobreza, e da pobreza à opulência, o tubarão-da-groenlândia demonstra que a natureza é o cofre que guarda incríveis segredos. Se ele fosse infeliz, não conseguiria ter saúde sem medicamentos nem sobreviveria 512 anos entre as geleiras do Ártico.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de janeiro de 2025, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 10 de janeiro de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Mosaico e Fragmentos

       A vida contemporânea, alicerçada e emoldurada por impressionantes avanços tecnológicos e conquistas científicas, sofre com um acentuado processo de fragmentação que afeta o reconhecimento sobre o sentido da vida. Um peso e desafio existencial, originado também na força deletéria do individualismo. A superação desse entrave se faz pelo coração, ensina o Papa Francisco, na sua mais recente Carta Encíclica sobre o amor humano e divino do coração de Jesus. É muito oportuno viver o Ano Jubilar 2025 acolhendo o ensinamento do Papa e, assim, se tornar peregrino de esperança. Sabe-se que as fragmentações trazem consequências graves para a vida de cada pessoa, das famílias e da sociedade. O coração é essencial para superar os males provocados por esse fenômeno, que é inevitável, considerando as múltiplas e velozes dinâmicas da atualidade. Apesar desta importância, a sociedade tem sido dominada pelo narcisismo que é anticoração, bem adverte o Papa Francisco.

         Quando o coração é desconsiderado, não se enxerga o semelhante no horizonte, tornando as pessoas limitadas pelo egoísmo, incapazes de relações saudáveis e atitudes de reconciliação. E sem reconciliações o mundo padece, convive com guerras, torna-se caótico, semelhante ao caos inicial quando Deus fez surgir a Criação como expressão de seu amor. Avançar rumo a cenários caóticos resulta, pois, da incapacidade de acolher a Deus, deixando-se guiar pela soberba e pela indiferença. Consequentemente, perde-se a capacidade de hospedar o semelhante no próprio coração. Um coração desvirtuado perde também a faculdade de harmonizar a própria história, unindo os muitos fragmentos que tecem a vida de cada pessoa. Essa perda prejudica, pois, a autovalorização e, ao mesmo tempo, a abertura ao semelhante. O ser humano torna-se, assim, inábil para dialogar, exercício essencial à busca de sentido nesta realidade tão fragmentada do mundo contemporâneo.

         Tenha-se presente que na era da inteligência artificial não se pode esquecer a poesia e o amor como instrumentos de salvação do ser humano. O algoritmo não é capaz de promover as experiências essenciais que conferem sentido à vida. Esse sentido vem do coração e das vivências que somente são possíveis a partir deste núcleo que define e sustenta o ser humano no seu viver e na sua missão. É a sede de amor, que precisa ser bem cuidada, tendo em conta que a identidade de cada um se alicerça na competência para amar. É um desastre perder o coração, conformando-se com a indiferença diante das guerras ou do abandono dos pobres e vulneráveis. A indiferença que contamina corações é responsável por cenários desoladores da civilização atual. O Papa Francisco sublinha: “Quando alguém reflete, procura ou medita sobre o próprio ser e a sua identidade, ou analisa questões mais elevadas; quando pensa no sentido da própria vida e até mesmo procura por Deus, e ainda quando sente o gosto de ter vislumbrado algo da verdade; todas estas reflexões exigem que se encontre o seu ponto culminante no amor. Amando, a pessoa sente que sabe porque e para que vive. Assim, tudo converge para um estado de conexão e de harmonia.

         O caminho da harmonia pode dar ao mundo contemporâneo um novo rumo. Buscar alcançá-la, cuidando para que o próprio coração seja marcado pelo amor, é experiência de espiritualidade sem a qual torna-se mais difícil avançar na direção da fraternidade e da amizade social. A dinâmica da espiritualidade permite a emersão de novas práticas de reconciliação e priorização de tudo o que ajuda e sustém o semelhante, particularmente os pobres e vulneráveis. Comprova-se que, sem deixar de lado o horizonte luminoso e indispensável da racionalidade, deve-se percorrer o caminho insubstituível da fraternidade, fonte alimentadora e alicerce do viver reconciliado. Ora, o coração ama, adora, pede perdão, serve, onde for preciso, com coragem e disposição, dando sempre prioridade ao bem, jamais a caprichos, disputas de poder ou ressentimentos mesquinhos e egoístas.

         Amizade e reconciliação só se constroem com o coração, exercendo o amor. Determinante nesta experiência é saber quem foi o primeiro a amar – o coração de Deus. E o coração de Deus revela-se n’Aquele que morreu e ressuscitou para salvar a humanidade, Jesus Cristo. É o coração de Deus falando ao coração humano pela linguagem e gestos de amor. Daí nasce a indicação preciosa de investir na centralidade de Cristo como Senhor e Mestre da própria vida. Trata-se do caminho que leva à purificação e à aquisição de sabedoria, tesouros indispensáveis para quem quer ser feliz de verdade. Aprender com Jesus abre um horizonte novo de compreensão sobre o viver humano. Importa convencer-se que somente um coração qualificado é capaz de colocar as outras faculdades e paixões em uma atitude justa diante do amor de Deus. A cura desta terra ferida se operará mediante o tesouro inesgotável que é o coração de Deus, revelado e colocado como fonte pelo coração de Cristo.

         Grande é o risco provocado pela vaidade humana, que alimenta soberbas, fecha o caminho para um coração renovado, com propriedades para “ajuntar os cacos” e compor “belo mosaico”, repleto de nobres sentidos para a humanidade. Para que a civilização contemporânea supere seus muitos desafios não são suficientes apenas as estratégias e lógicas alicerçadas na técnica. Gestos de amor são fundamentais. Gestos de amor pequenos e grandes que, em conjunto, mudam o mundo. A sociedade contemporânea não dispensa os avanços tecnológicos, mas demanda, principalmente, um cuidado maior com o coração de cada pessoa, que precisa estar entrelaçado com o coração do semelhante, compondo uma rede capaz de resgatar o mundo das depredações ambientais, sociais e políticas. Assim, as fragmentações tornam-se belo mosaico, por um novo tempo, mais humano, fraterno e solidário.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,83%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!