quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E URGÊNCIAS DO IMPÉRIO DA JUSTIÇA, SABEDORIA, SOLIDARIEDADE E FELICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO E INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA HUMANIDADE, INTERIORIDADE, ESPERANÇA, ALTRUÍSMO E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA CONSTRUÇÃO DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR NA SUSTENTABILIDADE

“Cidade do Sol

       Não tenho bola de cristal nem ousadia ou irresponsabilidade para imaginar o que acontecerá além dos próximos 20 ou 30 anos, mas, como otimista incorrigível, sinto que a sociedade inteira, nos quatro cantos do planeta, será profundamente modificada, para melhor. Sofrerá uma metamorfose como nunca aconteceu anteriormente, e, da crisálida bonita que se arrasta hoje no tronco da árvore, deverá se levantar uma borboleta com capacidade de voar nas asas de novas e surpreendentes tecnologias.

         O que existe de mais moderno à frente de nossos olhos vai se transformar em breve em sucata sem valor destinada a centros de reciclagem. Carros, aviões, navios, computadores, telefones, incluindo até ligas, componentes, remédios, passarão a ter substitutos de qualidade e desempenho infinitamente superiores.

         Quem ficou espantado com o progresso e os avanços tecnológicos da segunda metade do século XX pode apertar o cinto de segurança e se preparar; a grande arrancada ainda está por vir.

         Será também um momento de profunda mudança de costumes; talvez o começo da “cidade do Sol”, aquela nova e perfeita organização que o filósofo Domenico Campanella descreveu no século XVII, sem fixar-lhe uma data, mas definindo-a como uma organização celestial.

         Os novos inventos, apesar de criarem em primeiro momento desemprego e apreensão que em seguida serão superados, chegam trazendo facilidades, simplificando as tarefas dia a dia, gerando possibilidades inusitadas e livrando o homem das tarefas mais penosas, repetitivas e braçais.

         Um mundo onde se trabalhará menos e onde se poderá viver melhor, desde que as consciências se despertem para a necessidade de mudanças, de redistribuição do emprego disponível e das fabulosas riquezas que serão produzidas com novas e portentosas tecnologias.

         Este será o primeiro grande desafio do milênio e que se poderá concretizando deixando para trás brigas e injustiças do passado. Sabedoria e solidariedade, afinal, serão as colunas de uma nova sociedade menos materialista e disposta a ser feliz.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de janeiro de 2025, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 03 de janeiro de 2025, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Desarmar o coração

       Desarmar o coração é meta essencial à conquista da paz, orienta o Papa Francisco, na mensagem para o Dia Mundial da Paz. Trata-se também de importante para este Ano Jubilar, celebrado pela Igreja Católica, no mundo inteiro, quando todos são chamados a ser peregrinos da esperança. Cada pessoa deve desarmar o coração, conforme motiva o Papa Francisco, indicando que, muitas vezes, é suficiente um gesto simples, a exemplo de um sorriso, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito. O Santo Padre recorda que esses simples gestos guardam grande força essencial à construção da paz. No contexto desta simplicidade, corações desarmados, capazes de operar corajosos e transformadores propósitos, precisam ser cultivados. Desarmar o coração é, pois, significativo broto de esperança que conduz pessoas e nações no caminho da reconciliação, favorecendo o despojamento de tudo o que impede a paz. Um broto que inspire o respeito incondicional à vida humana, em todas as suas etapas, desde a primeira, na concepção, até a última, com a morte natural.

         Do coração humano deve partir o compromisso e a disposição para efetivar as transformações necessárias à sociedade, contribuindo para edificar uma organização sociopolítica capaz de erradicar cenários de miséria e de fome, situações de exclusão e garantir estilos de vida que estejam em harmonia com a casa comum. Nossa busca pela construção de um mundo mais justo e solidário, o Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, retoma importante proposta para devolver dignidade a populações inteiras, colocando-as no caminho da esperança. Trata-se da audaciosa sugestão de São João Paulo II, apresentada em 2000, ano jubilar que marcou o início do terceiro milênio: a redução significativa ou mesmo o total perdão da dívida internacional que pesa sobre o destino de muitas nações.

         A dívida mantém muitos países na escravidão da pobreza, submetidos a um domínio que impede o seu desenvolvimento, inviabilizando uma vida digna para seus cidadãos. O caminho para perdoar a dívida dos países pobres é indicado pelo Papa Francisco: os países ricos reconhecerem a sua própria dívida, relacionada aos danos ambientais que provocaram. Trata-se, pois, de engenhar uma nova arquitetura econômica, pelo confronto entre dívida ecológica e dívida financeira. Essa proposta pode configurar um horizonte transformador, de mais esperança para a humanidade. A dívida externa se tornou um instrumento de controle nas mãos de instituições financeiras e de países ricos que, indiscriminadamente, exploram recursos humanos e naturais dos países pobres, conforme denuncia o Papa Francisco. Assim, os países pobres são cobrados pela dívida externa, mas, ao mesmo tempo, sofrem as consequências da dívida ecológica gerada pelos países desenvolvidos.

         Relevante e determinante é defender a vida humana, promover a sua dignidade, em todas as suas etapas, buscando vencer a miséria e a fome. A promoção da cultura da vida inclui também eliminar a pena de morte, existente em muitas nações. A esperança humana do perdão e da renovação são pode ser aniquilada. Papa Francisco retoma a indicação interpelante de São Paulo VI e Bento XVI, considerados estes tempos de guerras: utilizar expressiva parte do orçamento destinado à produção de material bélico para constituir um fundo mundial dedicado à erradicação da fome e à realização de atividades educativas, que promovam um desenvolvimento sustentável nos países mais pobres, lutando contra as alterações climáticas. O Papa Francisco lembra que o futuro é um dom que permite ultrapassar os erros do passado e construir novos caminhos de paz. Caminhos que, para se efetivarem, pedem mudanças culturais e estruturais, a partir do reconhecimento de que todos são filhos do mesmo Pai, todos são devedores e necessários uns aos outros, conforme a lógica de responsabilidade partilhada.

         Desarmar o coração neste ano jubilar é aceitar o convite-interpelação de enfrentar injustiças e desigualdades vergonhosas. Todos são corresponsáveis pelas devastações do meio ambiente e pela desarmonia no planeta – ninguém deve alimentar conflitos de nenhuma espécie. Gestos de solidariedade não podem estar restritos aos atos filantrópicos, mas constituir um conjunto de atitudes cotidianas marcadas pelo amor ao semelhante. As desigualdades precisam gerar muito incômodo, em todas as pessoas, para que ninguém permaneça indiferente, sem se comprometer com a busca por soluções. O empreendimento transformador no horizonte da humanidade, neste momento de sua história, é grande e complexo. Precisa incluir o desarme do coração humano, para permitir o alvorecer de sentimentos altruístas, que inspirem a reconciliação e a necessária lucidez para se viver com solidária fraternidade. Desarme, diariamente, o seu coração, fazendo-se parte do necessário mutirão de operários construtores da paz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de  nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,83%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2025, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (44,3%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

  

 

 

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