terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E EXIGÊNCIAS DA BOA GOVERNANÇA, EMPATIA, COERÊNCIA, VISÃO OLÍMPICA E CONCRETICIDADE DAS LIDERANÇAS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DAS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS, FÍSICAS, NUTRICIONAIS E DA SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Caminhos que nos levam a 2023 com boa gestão e liderança

       A poucos dias de acabar o ano de 2022, os líderes de empresas precisam estar atentos ao próximo ano. Vale reforçar que no final de 2021 as pessoas se perguntavam como seria o ano seguinte, uma vez que todos estavam isolados em casa por causa da pandemia, o que levou as empresas a expandirem o tempo de trabalho remoto e, em alguns casos, até torná-lo definitivo.

         Para 2023 é importante que os líderes tenham um planejamento estratégico em que não decidam tudo sozinhos. É importante que a equipe faça parte desse planejamento, elaborado de forma conjunta. Um bom planejamento estratégico leva em conta as respostas para algumas perguntas: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegaremos lá? Após definir os objetivos, é hora de traçar estratégias que serão utilizadas para alcançá-los. Para isso, estabeleça algumas metas.

         Alguns setores poderão ser considerados carros-chefe, o que vai depender do core business do seu negócio. Lembrando que em qualquer organização o fator pessoas sempre deve ser o prioritário. Após isso, dependerá do seu negócio – se for tecnologia, produtos e a própria tecnologia devem ser os carros-chefe; se for uma indústria, a operação e logística devem seguir essa linha. Importante e atual é conter nos planejamentos estratégicos atuais os pilares de ESG das empresas, cada vez mais demandados pelo mercado.

         As metodologias, quando falamos de gestão para 2023, continuam se fundindo. Existem várias formas de se executar um planejamento estratégico, e o importante é saber qual se adapta melhor ao seu negócio. O que é fundamental é ter um planejamento estratégico no início do ano.

         O que não poderá ser desconsiderado é o ativo mais importante da empresa: os funcionários. Temos falado muto sobre cuidar das pessoas. Atrair e engajá-las tem sido um dos pilares dos últimos anos, e deve-se manter em voga também em 2023. Por isso é essencial que as organizações desenvolvam estratégias para impulsionar os negócios, ainda mais neste cenário de pós-pandemia, no qual as companhias ainda buscam se recuperar de dois anos difíceis. Pode parecer complexo, mas com um bom plano de ação é possível faturar também nesses meses que virão no ano que vem.

         Agilidade e capilaridade de adaptação são competências que vieram com a pandemia e serão requisitos no próximo ano. Mesmo com bom planejamento, imprevistos e problemas podem ocorrer.

         Um bom exemplo é o mar, que está sempre mudando, e a calmaria de um dia pode se transformar rapidamente em uma tempestade. É nesse momento que o surfista ou o líder deve estar preparado para revisar os planos, adaptar-se e manter o andamento das atividades sem muitos sobressaltos. Em um país com tantas instabilidades como o Brasil, ter essas habilidades é fundamental para o gestor ter sucesso.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de dezembro de 2022, caderno OPINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de dezembro de 2022, caderno INTERESSA, página 15, de autoria de Otávio Grossi, que é filósofo, mestre em psicologia e psicopedagogo de autistas. Mentor de empresários. Escritor do livro “Conquistas Autênticas”, da Editora Cândido, e participa do programa Interessa, às segundas-feiras, na rádio Super 91,7 FM, e que merece igualmente integral transcrição:

“Reinventar-se é possível

       Nos últimos três meses vivenciei o que digo e transmito aos meus clientes de mentoria. Foi necessário treinar minha mente e escolhas com cuidado, atenção e compaixão próprias. Os que acompanham meus trabalhos e crenças sabem que venho me dedicando nos últimos dez anos a uma clínica de saúde integral. Durante esses anos, percebi o quanto é necessário e urgente ver-se e pensar-se com um ser na integralidade. Percebi que, para avançar em qualquer área da vida, o foco de ação deve permanecer em seis conquistas: a física, a nutricional, a cognitiva, a prática, a relacional e a emocional.

         Sem ações nessas grandes áreas corremos um risco de ver a doença, e não a saúde. Corremos o risco de construirmos nossos comportamentos desconectados do todo e, como dizem, olhar para a vida de modo míope. Com base nessa crença, construímos a clínica de saúde integral: vários espaços, profissionais, projetos de apoio e parcerias. Mas esse espaço grande e com múltiplas situações sempre demandou muito. E, como tudo na vida tem prazo de validade, foi necessário avançar às novas fases.

         Não porque não acreditemos mais nessa visão integrativa e de performance, mas por considerar o cenário, suas variações e respostas. Foi preciso maturidade para mudar o rumo e encerrar não a filosofia e a crença, mas o modelo de negócio. E é sobre como absorvemos as reinvenções e as perdas que a vida nos coloca que partilho com você neste instante.

         Você, leitor, pode ter aí uma lista de desafios e insatisfações que o impulsione a fazer transformações na sua vida. No meu caso, o cenário financeiro, os desafios da gestão, a dificuldade de formação de equipe, os desafios dos sistemas operacionais, o dia a dia das manutenções, o contato com os fornecedores, as gerações de conteúdo para mídias, os desafios da comunicação interna, os descompassos de resultados efetivos, o desafio do engajamento das pessoas e a diversidade no alinhamento de propósitos podem servir de justificativas para a tomada de decisão e, no meu caso, a decisão de fechar esse formato de negócio. Mas, confesso, o grande impulsionador foi o querer. E agora, aqui, do meu consultório, não mais inserido em um cenário tão complexo e capaz de olhar para a frente e mais calmo, penso nos desejos que me impulsionam, principalmente neste novo ano que se aproxima.

         Sempre ouvi de minha analista o imperativo: você quer o que deseja? E este foi o ponto; depois de 15 anos, e já com 51, comecei a desejar outros pontos. E vi que também quem estava ao meu lado desejava outros caminhos. O GPS precisava ser reprogramado.

         Compartilho com você, leitor, seis métodos que me ajudaram a superar essa fase de transformações. 1. Leia seus incômodos, perceba o que está ou não fluindo. Leia seus bioindicadores. Pense sobre o óbvio! 2. Clareza de objetivos, pense aonde quer chegar, mas escreva. Pense em posições e tendências. Um ano? Dois? Cinco? 3. A regra que chamo de LLS: busque a limpeza, a leveza e a simplicidade. Descarte, carregue menos coisas. Simplifique, deixe desamarrado, deixe fluir, abra espaços. Malas sempre prontas, não para fugir, mas para fortalecer a mobilidade. 4. Calma, mas com prazo. No olho do furacão, dizem, é uma região de calmaria, com ventos fracos, com céu claro ou com poucas nuvens. Portanto respire, mas marque prazos e siga. 5. Descanse e se recupere: saiba sair de cena um pouco, tome fôlego. 6. Ritmo e direção: Sim, é isso, sempre siga confiante. Esforce-se para avançar e peça ajuda! O tempo é implacável! Tome as rédeas de suas escolhas!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em novembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,90%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.