“Caminhos que nos levam a 2023 com boa gestão e liderança
A
poucos dias de acabar o ano de 2022, os líderes de empresas precisam estar
atentos ao próximo ano. Vale reforçar que no final de 2021 as pessoas se
perguntavam como seria o ano seguinte, uma vez que todos estavam isolados em
casa por causa da pandemia, o que levou as empresas a expandirem o tempo de
trabalho remoto e, em alguns casos, até torná-lo definitivo.
Para
2023 é importante que os líderes tenham um planejamento estratégico em que não
decidam tudo sozinhos. É importante que a equipe faça parte desse planejamento,
elaborado de forma conjunta. Um bom planejamento estratégico leva em conta as
respostas para algumas perguntas: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como
chegaremos lá? Após definir os objetivos, é hora de traçar estratégias que
serão utilizadas para alcançá-los. Para isso, estabeleça algumas metas.
Alguns
setores poderão ser considerados carros-chefe, o que vai depender do core
business do seu negócio. Lembrando que em qualquer organização o fator pessoas
sempre deve ser o prioritário. Após isso, dependerá do seu negócio – se for
tecnologia, produtos e a própria tecnologia devem ser os carros-chefe; se for
uma indústria, a operação e logística devem seguir essa linha. Importante e
atual é conter nos planejamentos estratégicos atuais os pilares de ESG das
empresas, cada vez mais demandados pelo mercado.
As
metodologias, quando falamos de gestão para 2023, continuam se fundindo. Existem
várias formas de se executar um planejamento estratégico, e o importante é
saber qual se adapta melhor ao seu negócio. O que é fundamental é ter um
planejamento estratégico no início do ano.
O que
não poderá ser desconsiderado é o ativo mais importante da empresa: os
funcionários. Temos falado muto sobre cuidar das pessoas. Atrair e engajá-las
tem sido um dos pilares dos últimos anos, e deve-se manter em voga também em
2023. Por isso é essencial que as organizações desenvolvam estratégias para
impulsionar os negócios, ainda mais neste cenário de pós-pandemia, no qual as
companhias ainda buscam se recuperar de dois anos difíceis. Pode parecer
complexo, mas com um bom plano de ação é possível faturar também nesses meses
que virão no ano que vem.
Agilidade
e capilaridade de adaptação são competências que vieram com a pandemia e serão
requisitos no próximo ano. Mesmo com bom planejamento, imprevistos e problemas
podem ocorrer.
Um bom
exemplo é o mar, que está sempre mudando, e a calmaria de um dia pode se
transformar rapidamente em uma tempestade. É nesse momento que o surfista ou o
líder deve estar preparado para revisar os planos, adaptar-se e manter o
andamento das atividades sem muitos sobressaltos. Em um país com tantas
instabilidades como o Brasil, ter essas habilidades é fundamental para o gestor
ter sucesso.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de dezembro de 2022, caderno OPINIÃO,
página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de dezembro de 2022, caderno INTERESSA,
página 15, de autoria de Otávio Grossi, que é filósofo, mestre em
psicologia e psicopedagogo de autistas. Mentor de empresários. Escritor do
livro “Conquistas Autênticas”, da Editora Cândido, e participa do programa Interessa,
às segundas-feiras, na rádio Super 91,7 FM, e que merece igualmente
integral transcrição:
“Reinventar-se é possível
Nos
últimos três meses vivenciei o que digo e transmito aos meus clientes de
mentoria. Foi necessário treinar minha mente e escolhas com cuidado, atenção e
compaixão próprias. Os que acompanham meus trabalhos e crenças sabem que venho
me dedicando nos últimos dez anos a uma clínica de saúde integral. Durante
esses anos, percebi o quanto é necessário e urgente ver-se e pensar-se com um
ser na integralidade. Percebi que, para avançar em qualquer área da vida, o
foco de ação deve permanecer em seis conquistas: a física, a nutricional, a cognitiva,
a prática, a relacional e a emocional.
Sem
ações nessas grandes áreas corremos um risco de ver a doença, e não a saúde.
Corremos o risco de construirmos nossos comportamentos desconectados do todo e,
como dizem, olhar para a vida de modo míope. Com base nessa crença, construímos
a clínica de saúde integral: vários espaços, profissionais, projetos de apoio e
parcerias. Mas esse espaço grande e com múltiplas situações sempre demandou
muito. E, como tudo na vida tem prazo de validade, foi necessário avançar às
novas fases.
Não
porque não acreditemos mais nessa visão integrativa e de performance, mas por
considerar o cenário, suas variações e respostas. Foi preciso maturidade para
mudar o rumo e encerrar não a filosofia e a crença, mas o modelo de negócio. E
é sobre como absorvemos as reinvenções e as perdas que a vida nos coloca que
partilho com você neste instante.
Você,
leitor, pode ter aí uma lista de desafios e insatisfações que o impulsione a
fazer transformações na sua vida. No meu caso, o cenário financeiro, os
desafios da gestão, a dificuldade de formação de equipe, os desafios dos
sistemas operacionais, o dia a dia das manutenções, o contato com os
fornecedores, as gerações de conteúdo para mídias, os desafios da comunicação
interna, os descompassos de resultados efetivos, o desafio do engajamento das
pessoas e a diversidade no alinhamento de propósitos podem servir de
justificativas para a tomada de decisão e, no meu caso, a decisão de fechar
esse formato de negócio. Mas, confesso, o grande impulsionador foi o querer. E
agora, aqui, do meu consultório, não mais inserido em um cenário tão complexo e
capaz de olhar para a frente e mais calmo, penso nos desejos que me
impulsionam, principalmente neste novo ano que se aproxima.
Sempre
ouvi de minha analista o imperativo: você quer o que deseja? E este foi o
ponto; depois de 15 anos, e já com 51, comecei a desejar outros pontos. E vi
que também quem estava ao meu lado desejava outros caminhos. O GPS precisava
ser reprogramado.
Compartilho
com você, leitor, seis métodos que me ajudaram a superar essa fase de
transformações. 1. Leia seus incômodos, perceba o que está ou não fluindo. Leia
seus bioindicadores. Pense sobre o óbvio! 2. Clareza de objetivos, pense aonde
quer chegar, mas escreva. Pense em posições e tendências. Um ano? Dois? Cinco?
3. A regra que chamo de LLS: busque a limpeza, a leveza e a simplicidade.
Descarte, carregue menos coisas. Simplifique, deixe desamarrado, deixe fluir,
abra espaços. Malas sempre prontas, não para fugir, mas para fortalecer a
mobilidade. 4. Calma, mas com prazo. No olho do furacão, dizem, é uma região de
calmaria, com ventos fracos, com céu claro ou com poucas nuvens. Portanto
respire, mas marque prazos e siga. 5. Descanse e se recupere: saiba sair de
cena um pouco, tome fôlego. 6. Ritmo e direção: Sim, é isso, sempre siga
confiante. Esforce-se para avançar e peça ajuda! O tempo é implacável! Tome as
rédeas de suas escolhas!”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente
desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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