sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DAS TECNOLOGIAS, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE DA AGROINDÚSTRIA NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA E QUALIFICAÇÃO DA ESCOLA NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE (74/96)

(Fevereiro = mês 74; faltam 96 meses para a Primavera Brasileira)

“A importância da inovação na agroindústria

       As boas projeções para o agronegócio em 2023 chamam a atenção de toda a economia do país, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a recuperação da produção de soja, a colheita brasileira deve atingir o recorde de 296,2 milhões de toneladas neste ano, um aumento de 12,6% em relação a 2022. Já o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), estima que o PIB do setor deve avançar 8%, ante recuo de 2% em 2022. Caso as projeções se confirmem, será o maior crescimento registrado do setor desde 2017, com alta recorde de 14,2%.

         Com o Produto Interno Bruto (PIB) beirando 25%, segundo estimou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mesmo abaixo dos 27% de 2021 – quando atingiu patamar recorde –, ainda coloca o Brasil em evidência como uma das principais nações agrícolas do mundo.

         Não é à atoa que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aprovou uma unidade para fomentar a inovação entre o agro e a indústria. A chamada “agroindústria” é um segmento que contribui diretamente para o desenvolvimento do setor, com soluções tanto para o benefício econômico quanto o sustentável.

         O potencial do setor exige novos investimentos, e, quando as instituições nacionais incentivam e colocam em prática a adoção de novas tecnologias em parceria com a indústria, todos ganham. Além de nanotecnologia, biotecnologia, sensores, equipamentos, metodologias de precisão digital integrada à Internet das coisas (IoT), existem outras possibilidades tecnológicas, como produtos para garantir o controle de qualidade, segurança no armazenamento e na integridade dos colaboradores em todas as etapas de produção, além da automação, que pode ser integrada à inteligência artificial.

         Com passos rumo a mudanças significativas, a agroindústria, que tem participação de 5,9% no PIB, segundo a Embrapa, promove transformação e integração relevante entre o mercado e a economia, já que estimula, também, a utilização mais consciente dos recursos naturais. Reconhecer que as diversas indústrias podem contribuir de alguma forma com soluções que vão elevar a produtividade, proteger o solo e economizar água é um grande passo para a redução de custos e o fortalecimento de uma

         O Brasil tem todas as ferramentas necessárias para construir esse caminho longo e próspero para o agronegócio, com o apoio da agroindústria e demais players do mercado que tenham boas ideias e vontade de sustentá-las de forma inovadora e rentável.”.

(Giordania R. Tavares. CEO da Rayflex, empresa especializada em fabricação de portas industriais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 31 de janeiro de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de fevereiro de 2023, mesmo caderno, página 16, de autoria de Jacqueline Caixeta, educadora, e que merece igualmente integral transcrição:

“Tente não errar!

       Início de ano letivo, e muitos pais, infelizmente, sempre repetindo velhos erros.

         Ao chegar à escola, lá estão os pais, logo querendo a professora e a turma, solicitando trocas de salas, questionando regras existentes.

         Se seu filho é pequeno, é normal que chore, só confia e entrega. A criança precisa de um tempo para se adaptar, e o choro é o único argumento que ela tem. Chorar é dizer de seu medo e insegurança naquele espaço ainda desconhecido. Se os adultos da relação não entenderem isso, fica complicado. As escolas e seus profissionais estão preparados para esse momento, já esperam pelos choros, birras, gritos e pernadas, faz parte do processo de adaptação. Não se assuste, demonstre segurança e confiança. Com uma postura tranquila, equilibrada, mesmo diante do caos, você estará dizendo a ele que tá tudo bem, que pode ficar, vai ser legal.

         Seu filho está em determinada turma, e você “não foi com a cara da professora” (acreditem, mas essa fala é mais comum do que muitos pensam), saiba que toda e qualquer instituição seleciona seus professores com muito cuidado. Nos processos seletivos, além da prova, tem entrevistas e prova prática. A escolha do corpo docente é sempre feita com extremo cuidado, buscando pessoas que não apenas têm a competência técnica, mas também se encaixam na filosofia da escola. Então, queridos pais, cuidado com falas vazias e rasas, pautadas apenas por aparências e julgamentos preconceituosos. Lembrem-se: vocês escolhem a escola de seu filho; a professora quem escolhe é a escola!

         Seu filho não está na sala do melhor amigo. Ah, que triste, não é? Pois é... Está na hora de você ensinar seu filho a expandir o ciclo de amizades! Permitir à criança ou ao adolescente vivenciar novas amizades é inseri-lo no mundo pela porta da frente, é dizer a ele que amigos, quanto mais, melhor, que conhecer e se relacionar com outras pessoas só vai agregar, somar. Se a escola “separou” seu filho do melhor amigo, tenha certeza de que foi necessário para que ambos crescessem com mais autonomia e independência. Muitas vezes as relações são prejudiciais em termos pedagógicos e até emocionais. Antes de partir pra briga, querendo que volte seu filho para a sala que o amigo está, procure saber o motivo da separação. Ouça a equipe, que, com certeza, terá bons e sólidos argumentos para o fato.

         As regras estabelecidas pela escola podem e devem ser discutidas, mas lembre-se de que o melhor momento para fazer isso foi quanto você foi matricular seu filho. Sendo necessário rever algumas situações, faça isso com diálogo e respeito. As propostas pedagógicas e filosóficas de uma escola são sua identidade. Uma escola sem identidade, que muda a cada sugestão, está fadada ao fracasso, pois nunca vai conseguir agradar a todos e jamais se consolidará enquanto instituição de ensino.

         Desde o início, acompanhe seu filho nas tarefas diárias, participe de reuniões quando convocado, esteja e se faça presente em situações diversas. A escola não é responsável por seu filho, você, sim. Não delegue à escola coisas que não são dela. Busque sempre parceria, mas saiba o limite de cada um. A escola pode e deve apontar quando percebe que uma criança ou adolescente está precisando  de ajuda, mas quem de fato vai providenciar a ajuda é a família. A professora, por mais competente que seja, não substitui a família. Mesmo que tempo seja pouco, use-o com sabedoria, seja inteligente o suficiente para saber que seu filho será aluno de determinada escola por certo período da vida dele, mas será seu filho para sempre, então assuma sua parentalidade com responsabilidade, afeto, cuidado e amor. Não abandone seu filho na escola, lá não é depósito de criança, lá não é o lugar onde você deixa o filho para trabalhar, lá é uma instituição de ensino que quer, em parceria com você, educar seu filho e fazer dele um adulto responsável, criativo, autônomo e feliz.”.

         Tente não errar!.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em dezembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,79%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.