(Fevereiro = mês 74; faltam 96 meses para a Primavera Brasileira)
“A importância da inovação na agroindústria
As
boas projeções para o agronegócio em 2023 chamam a atenção de toda a economia
do país, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Com a recuperação da produção de soja, a colheita brasileira deve
atingir o recorde de 296,2 milhões de toneladas neste ano, um aumento de 12,6%
em relação a 2022. Já o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio
Vargas (FGV-Ibre), estima que o PIB do setor deve avançar 8%, ante recuo de 2%
em 2022. Caso as projeções se confirmem, será o maior crescimento registrado do
setor desde 2017, com alta recorde de 14,2%.
Com o
Produto Interno Bruto (PIB) beirando 25%, segundo estimou o Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mesmo abaixo dos 27% de 2021 –
quando atingiu patamar recorde –, ainda coloca o Brasil em evidência como uma
das principais nações agrícolas do mundo.
Não é à
atoa que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aprovou uma
unidade para fomentar a inovação entre o agro e a indústria. A chamada
“agroindústria” é um segmento que contribui diretamente para o desenvolvimento
do setor, com soluções tanto para o benefício econômico quanto o sustentável.
O
potencial do setor exige novos investimentos, e, quando as instituições
nacionais incentivam e colocam em prática a adoção de novas tecnologias em
parceria com a indústria, todos ganham. Além de nanotecnologia, biotecnologia,
sensores, equipamentos, metodologias de precisão digital integrada à Internet
das coisas (IoT), existem outras possibilidades tecnológicas, como produtos
para garantir o controle de qualidade, segurança no armazenamento e na integridade
dos colaboradores em todas as etapas de produção, além da automação, que pode
ser integrada à inteligência artificial.
Com
passos rumo a mudanças significativas, a agroindústria, que tem participação de
5,9% no PIB, segundo a Embrapa, promove transformação e integração relevante
entre o mercado e a economia, já que estimula, também, a utilização mais
consciente dos recursos naturais. Reconhecer que as diversas indústrias podem
contribuir de alguma forma com soluções que vão elevar a produtividade, proteger
o solo e economizar água é um grande passo para a redução de custos e o
fortalecimento de uma
O Brasil
tem todas as ferramentas necessárias para construir esse caminho longo e
próspero para o agronegócio, com o apoio da agroindústria e demais players do
mercado que tenham boas ideias e vontade de sustentá-las de forma inovadora e
rentável.”.
(Giordania R. Tavares. CEO da Rayflex, empresa
especializada em fabricação de portas industriais, em artigo publicado no
jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 31 de janeiro de 2023, caderno OPINIÃO,
página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de fevereiro de 2023, mesmo
caderno, página 16, de autoria de Jacqueline Caixeta, educadora, e que
merece igualmente integral transcrição:
“Tente não errar!
Início
de ano letivo, e muitos pais, infelizmente, sempre repetindo velhos erros.
Ao
chegar à escola, lá estão os pais, logo querendo a professora e a turma,
solicitando trocas de salas, questionando regras existentes.
Se seu
filho é pequeno, é normal que chore, só confia e entrega. A criança precisa de
um tempo para se adaptar, e o choro é o único argumento que ela tem. Chorar é
dizer de seu medo e insegurança naquele espaço ainda desconhecido. Se os
adultos da relação não entenderem isso, fica complicado. As escolas e seus
profissionais estão preparados para esse momento, já esperam pelos choros,
birras, gritos e pernadas, faz parte do processo de adaptação. Não se assuste,
demonstre segurança e confiança. Com uma postura tranquila, equilibrada, mesmo
diante do caos, você estará dizendo a ele que tá tudo bem, que pode ficar, vai
ser legal.
Seu
filho está em determinada turma, e você “não foi com a cara da professora”
(acreditem, mas essa fala é mais comum do que muitos pensam), saiba que toda e
qualquer instituição seleciona seus professores com muito cuidado. Nos
processos seletivos, além da prova, tem entrevistas e prova prática. A escolha
do corpo docente é sempre feita com extremo cuidado, buscando pessoas que não
apenas têm a competência técnica, mas também se encaixam na filosofia da
escola. Então, queridos pais, cuidado com falas vazias e rasas, pautadas apenas
por aparências e julgamentos preconceituosos. Lembrem-se: vocês escolhem a
escola de seu filho; a professora quem escolhe é a escola!
Seu
filho não está na sala do melhor amigo. Ah, que triste, não é? Pois é... Está
na hora de você ensinar seu filho a expandir o ciclo de amizades! Permitir à
criança ou ao adolescente vivenciar novas amizades é inseri-lo no mundo pela
porta da frente, é dizer a ele que amigos, quanto mais, melhor, que conhecer e
se relacionar com outras pessoas só vai agregar, somar. Se a escola “separou”
seu filho do melhor amigo, tenha certeza de que foi necessário para que ambos
crescessem com mais autonomia e independência. Muitas vezes as relações são
prejudiciais em termos pedagógicos e até emocionais. Antes de partir pra briga,
querendo que volte seu filho para a sala que o amigo está, procure saber o
motivo da separação. Ouça a equipe, que, com certeza, terá bons e sólidos argumentos
para o fato.
As
regras estabelecidas pela escola podem e devem ser discutidas, mas lembre-se de
que o melhor momento para fazer isso foi quanto você foi matricular seu filho.
Sendo necessário rever algumas situações, faça isso com diálogo e respeito. As
propostas pedagógicas e filosóficas de uma escola são sua identidade. Uma
escola sem identidade, que muda a cada sugestão, está fadada ao fracasso, pois
nunca vai conseguir agradar a todos e jamais se consolidará enquanto
instituição de ensino.
Desde o
início, acompanhe seu filho nas tarefas diárias, participe de reuniões quando
convocado, esteja e se faça presente em situações diversas. A escola não é
responsável por seu filho, você, sim. Não delegue à escola coisas que não são
dela. Busque sempre parceria, mas saiba o limite de cada um. A escola pode e
deve apontar quando percebe que uma criança ou adolescente está precisando de ajuda, mas quem de fato vai providenciar a
ajuda é a família. A professora, por mais competente que seja, não substitui a
família. Mesmo que tempo seja pouco, use-o com sabedoria, seja inteligente o
suficiente para saber que seu filho será aluno de determinada escola por certo
período da vida dele, mas será seu filho para sempre, então assuma sua
parentalidade com responsabilidade, afeto, cuidado e amor. Não abandone seu
filho na escola, lá não é depósito de criança, lá não é o lugar onde você deixa
o filho para trabalhar, lá é uma instituição de ensino que quer, em parceria
com você, educar seu filho e fazer dele um adulto responsável, criativo,
autônomo e feliz.”.
Tente
não errar!.”
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade
do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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