quinta-feira, 25 de julho de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA DISCIPLINA, INOVAÇÃO, CRIATIVIDADE E ÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, ALTRUÍSMO, COMPAIXÃO, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“O executivo e seus desafios na execução

       Vivemos num mundo corporativo repleto de desafios. O apetite e a exigência de sólidos números nos levam a um cenário de urgência pela ação. Acredito que a maior dificuldade de qualquer líder é transpor o planejamento e entregar o resultado propriamente dito. Esta ‘ponte’, do planejar ao entregar, chama-se ‘execução’ e inspirou o título de uma obra de Larry Bossidy e Ram Charam – “Execução: A disciplina para Atingir Resultados”. Nessa obra, os autores dissertam sobre as barreiras existentes entre as boas ideias e a concretização real delas. De acordo com o livro, a execução precisa ser vista como um hábito, um ato de disciplina, o que demanda uma mudança de atitude, comportamento e resiliência. O papel principal na implementação desse hábito é do líder. Estar somente nos bastidores não vai levar ao caminho do sucesso. Um método de trabalho bem-sucedido quando falamos de execução empresarial raramente é uma torre unidirecional e inflexível de decisões. Portanto, executar a estratégia não é apenas uma estratégia que vem cima para baixo, mas também uma habilidade que envolve criatividade e disciplina de toda a estrutura.

         Jim Collins – renomado escritor e professor americano – iniciou um estudo bem detalhado e amplo sobre a lacuna de ação e método de trabalho intrínseco nas melhores companhias do mundo: por qual motivo algumas prosperam e outras não? Do livro “Empresas Feitas para Vencer”, de sua autoria, podemos ter de forma clara que a execução é um dos elementos de sucesso. Jim cita: “Não são as circunstâncias que causam resultados – são as pessoas”. O maior entrave da execução da estratégia empresarial é a relação estabelecida entre o time de planejamento e o time tático. Os executivos precisam entender que esses dois times são igualmente essenciais, mas costumam ter pontos de vistas bastante divergentes. Gerar responsabilidade e comprometimento de toda a equipe é parte preponderante do sucesso. O contexto circunstancial é apenas uma fotografia do momento da empresa. É a forma como suas equipes encaram essas circunstâncias que é determinante – o cooperativismo, os valores individuais, as atitudes e a habilidade de não perder o foco dos objetivos anteriormente traçados. Isso define a qualidade da execução e, consequentemente, o resultado pretendido. Por isso, desde o marco zero, trabalhar de forma integrada é fundamental.

         Por fim, altos e baixos são inevitáveis. Adversidades vão ocorrer, e é importante manter-se atento, exercitando a resiliência mesmo quando o panorama não for favorável. Adaptar-se às mudanças é crucial nos negócios. Isso significa estar aberto às inovações tecnológicas, compreender as preferências do cliente-alvo e manter-se atualizado sobre as tendências do setor. Assim, quando uma crise surgir, o processo decisório será consciente e sem efeito surpresa.”.

(José Carlos Rocha Júnior. COO da Vero Internet e membro da Open Mind Brazil, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 17 de julho de 2024, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 19 de julho de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Gramática do coração

       No coração humano hospedam-se indiferenças que precisam ser adequadamente tratadas sob o risco de inesperada e elevada cobrança a se pagar pela displicência. A atenção focada apenas em estratégias políticas, econômicas e outras questões da vida humana contemporânea, não pode transcurar o que o coração de cada pessoa inscreve na sua gramática. São perigosas as reações que podem nascer das indiferenças, surpreendendo esquemas rígidos de segurança e comprometendo vidas, projetos e processos importantes. O dito sapiencial, de relevância espiritual de Jesus, na sua maestria, no Sermão da Montanha, conta muito e guarda preciosa advertência e indicação de zelo: ‘Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração’.

         O tesouro de cada um é o forro do seu coração, funcionando como luz do corpo. Jesus sublinha: ‘A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for bom, ficarás todo cheio de luz; mas se teu olho for mau, ficarás todo em trevas. Ora, se a luz em ti é trevas, quão densas serão essas trevas’. A força deste ensinamento e advertência ilumina a preocupação que se deve ter de qualificar o tecido do próprio coração para o exercício da solidariedade e incondicional respeito à dignidade de cada pessoa. E, assim, também priorizar e efetivar um novo estilo de vida na casa comum, por meio de mudanças e procedimentos que consigam tratar de modo diferente o meio ambiente. Por isso, é um perigo se descuidar do fenômeno das indiferenças que tomam conta dos corações enjaulados na mesquinhez e no desgosto, impedindo gestos e atitudes pela paz e nobreza no relacionamento humano.

         Importa, pois, operar verificações sobre as diferentes fisiionamias da indiferença em relação ao próximo. São muitos os dramas que afligem a humanidade, sendo urgente tocar os corações, não permitindo que o risco real de se ter muitas informações, trazidas pelas facilidades fascinantes dos meios e tecnologias atuais, impeça que sejam cultivadas a sensibilidade e a espiritualidade para mudar, urgentemente, circunstâncias ameaçadoras na vida comum. O combate à indiferença precisa ser alavancado pelo indispensável sentimento de compaixão, sem o olhar que permite alcançar o outro, particularmente o pobre e vulnerável, mantendo-se na estreiteza de lógicas que não adotam o perdão e a reconciliação. Tem-se muitas e variadas informações sem que, no entanto, seja produzida uma luminosa consciência solidária. Pode-se constatar uma certa anestesia da sensibilidade, convencendo corações a escolhas e a posturas que levam a consequências prejudiciais, inclusive para a própria pessoa, afetando o conjunto e a interioridade da precisada sociedade solidária. Justifica-se, facilmente, tudo, distribuindo, rancorosamente, o rol de culpas, apontando, falaciosamente, os pobres como responsáveis primeiros, justificando encastelamentos que perpetuam ódios e fechamentos às partilhas e urgente reconciliação.

         Essa realidade é como mortal câncer social que justifica e permite a corrupção, a formação hermética de oligarquias, alimentando ideologias políticas perversas e destrutivas. Aí estão raízes evidentes do comprometimento da paz mundial, nas instituições e nas famílias. Tudo nasce no risco de não sentir compaixão pela humanidade sofredora. Na contramão, urge-se exercitar-se na escuta do grito surdo vindo das angústias que afligem a humanidade, pedindo e indicando a importância terapêutica de interessar-se e ocupar-se com o que pesa sobre os ombros dos outros, co-responsabilizando-se  por soluções e contribuindo por atitudes solidárias e compassivas, não se pautando em mágoas, ressentimentos e na mesquinhez do próprio conforto. É evidente o risco do conforto amordaçar o coração, impedindo-o de gestos de altruísmo e o privando de sabedorias que impulsionem comprometimentos e intuições na tarefa cidadã de edificar uma sociedade mais justa e solidária. Compreende-se, neste mesmo horizonte, a incompetência social e política de tratar a casa comum a partir de um outro estilo de vida, matando-a, assim, e pagando preços altos por reações da natureza, que levam a penúrias e à escassez, a exemplo da água e dos alimentos.

         Um coração indiferente é naturalmente fechado e desinteressado. É urgente o investimento para sair de um sentimento de indiferença para um coração misericordioso. Coração misericordioso por considerar o outro sempre como irmão, sem trair a fraternidade, de nenhum modo e em nenhuma circunstância. Não se pode deixar valer a síndrome de Caim para com Abel, iluminados sempre pela verdade de igual dignidade, todos à imagem e semelhança de Deus. Quando a fraternidade é quebrada, em qualquer nível ou intensidade, paga-se de muitos modos, hoje ou amanhã um alto preço. Há um chamamento à responsabilidade para com o outro, sem preconceitos e discriminações. ‘Onde está o teu irmão?’, interrogação central no episódio Caim e Abel, deve ecoar fortemente no coração de cada pessoa como dispositivo gerador de indispensável sensibilidade solidária e fraterna. É indispensável, pois, como Deus se interessa, interessar-se pelo destino do outro, não como ingerência, mas como solidariedade que qualifica relacionamentos, muda rumos e reorganiza a sociedade em outros possíveis parâmetros de convivência.

         Há de se aprender, como remédio, a ser misericordioso como forro de qualidade do próprio coração, para não se tornar o indivíduo grande por feitos e projetos, mas apequenado por omitir-se na solidariedade e no empenho político de edificação da sociedade nos trilhos da justiça solidária. É preciso adotar a solidariedade com o firme e perseverante empenho pelo bem comum, aprendizagem prioritária e exercício diário, em ensinamentos formais e em práticas cotidianas, fazendo valer o princípio cristão que considera o outro sempre o mais importante, derrubando os muros do orgulho, a mesquinhez do ressentimento, seduzidos todos pela galhardia da nobreza de cada gesto, por ela alargando horizontes, apontando novos rumos e encontrando soluções.

         Inscrever a solidariedade na gramática do coração é adotar um programa de vida que faz do amor e da compaixão os trilhos do próprio caminhar. Valha, e seja acolhido, o precioso convite de se ser fomentador da cultura da solidariedade e da misericórdia como combate efetivo da perniciosa e daninha indiferença. A gramática do coração é a solidariedade adotada como virtude moral e comportamento social, um caminho que pode, passo a passo, reacender luzes de esperança no horizonte nebuloso da sociedade contemporânea.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em junho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,23%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

  

      

  

 

 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DAS MUDANÇAS GERACIONAIS NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA CULTURA DA PAZ, ALTRUÍSMO, PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Quatro gerações no mercado de trabalho

       Nos últimos anos, o debate sobre a coexistência de gerações no mercado de trabalho pautou muitas pesquisas e debates, seja no setor privado ou público. Um dos motivos é que, pela primeira vez na história, quatro gerações compartilham o ambiente laboral, conjugando diferentes formas de pensar, interagir e trabalhar. De forma prática, esses grupos são classificados da seguinte forma: baby boomers (nascidos entre 1945 e  1964), geração X (nascidos entre 1965 e 1980), geração Y ou millenials (nascidos entre 1981 e 1995) e geração Z (nascidos entre 1995 e 2010).

         O primeiro é o grupo de pessoas mais velhas, e muitos já estão até aposentados. O mercado de trabalho para eles era completamente diferente, com pouca tecnologia e menos recursos para facilitar a rotina. Levando em consideração que a empregabilidade era uma questão mais séria, o trabalho ocupava um lugar prioritário na vida, com planos de carreira numa mesma empresa. A geração X é a sucessora. Ela floresceu num período de desenvolvimento, revolução cultural, liberdades individuais e emergência do empreendedorismo. Como herança, essas pessoas também priorizam o trabalho, a jornada profissional linear e a estabilidade na rotina.

         Já aqueles nascidos da década de 1980 em diante fazem parte da geração Y ou millenials. Um dos destaques desse período foi vivenciar a transição de um mundo analógico para o digital e, com isso, maior globalização. Por isso, esses profissionais costumam ser mais acelerados e imediatistas, exigindo o mesmo ritmo, ambiente dinâmico e recompensador. Por fim, chega a mais nova e mais pesquisada, a geração Z. são profissionais de uma era conectada, digitalizada, intuitiva e com muita informação, o que os torna mais independentes no aprendizado, porém com baixa tolerância à frustração. Já não almejam um emprego “para a vida toda”, desejam liberdade geográfica, boa remuneração, confiança na capacidade criativa e preferência pelo modelo home office.

         Diante disso, fica a pergunta: quais os principais desafios para as empresas que empregam essas quatro gerações? Cada uma traz urgências, necessidades e recursos muito particulares. Primeiro, é construir uma cultura de acolhimento à diversidade, inclusive de idade. Os times precisam trabalhar a capacidade de conectar ideias, entender os diferentes níveis de letramento digital, valorizar o tempo de experiência dos mais velhos e a energia para inovação dos mais jovens.

         Para que isso ocorra, é preciso personalizar as entregas para cada membro da equipe, oferecendo treinamentos e reciclagem, momentos de sociabilidade para troca de experiências e habilidades, planos de carreiras e um RH bem alinhado à cultura de diversidade etária. A promoção da inclusão e do respeito no ambiente corporativo deve fazer parte do cotidiano das empresas.

         Para finalizar, nenhuma dessas ações e trocas será possível sem que a alta gestão estude e acompanhe as mudanças geracionais. A transformação sempre será contínua, e o sucesso empresarial dependerá da postura de atenção das lideranças executivas para este momento único na nossa história.”.

(Douglas Arantes. Gerente Regional da Amcham Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de julho de 2024, caderno OPINIÃO, página 13).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 12 de julho de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Superar a indiferença

       Este é um convite em tom de convocação e advertência, do Papa Francisco, em mensagem por ocasião do Dia Mundial da Paz de 2016. Sabe-se que o berço da indiferença é o coração humano, onde também pode residir sentimentos que afrontam os mais necessitados de solidariedade. É preciso, pois, redobrar atenção ao que ocorre no mundo contemporâneo, para que este convite – supere a indiferença – seja acolhido e novo rumo possa ser dado à sociedade, a partir do dia a dia de cada cidadão, nos seus compromissos sociais, políticos, culturais e religiosos. Importante lembrar que o convite do Papa Francisco para superar a indiferença, se acolhido, pode levar à conquista da paz e da solidariedade – que é a cura para o veneno da indiferença.

         A ausência de paz leva a prejuízos amargos e de todo tipo – inviabiliza o desenvolvimento integral, promove o adoecimento das pessoas e da sociedade. E a paz não convive com a indiferença. O ponto de partida para se alcançar uma sociedade mais pacífica é lembrar: “Deus não é indiferente; importa-lhe a humanidade”. Essa afirmação do Papa Francisco precisa emoldurar o sentido da vida humana, que não pode ser substituído por outros sentidos. Reconhecer e priorizar o sentido da vida humana leva ao fortalecimento da fraternidade universal – esperança que precisa ser vetor diferentes atitudes, para superar lacunas humanitárias muito graves. Há de se despertar e cultivar a consciência cidadã que leva a reconhecer: a paz é dom de Deus que precisa ser cultivado, permanentemente, em grandes projetos, mas também nos gestos simples, nas ações cordiais do cotidiano – cumprimentos, a oferta de uma ajuda, a partilha de uma palavra, a gentileza de se ceder um lugar.

         A fé cristã ajuda a compreender sobre a importância do semelhante. Deve, pois, auxiliar o ser humano a enfrentar diferentes tipos de indiferença – que alimentam guerras, terrorismos, pobreza, abandono e a morte do espírito de solidariedade, causando desastres humanos e naturais, pesando especialmente sobre os ombros dos pobres e vulneráveis da terra. O mal da indiferença cria raízes de muitas formas, podendo ser cultivado por certa comodidade e até por interesses que afrontam o bem comum, na contramão da postura altruísta de se dedicar a projetos humanitários e culturais que garantam o bem coletivo. A indiferença enjaula o ser humano na mesquinhez, condenando-o a ficar preso apenas aos cálculos que almejam somente o acúmulo de seu próprio patrimônio. Uma ambição desmedida, que o faz buscar riquezas para além de suas necessidades, desconsiderando até mesmo que a própria trajetória encontrará o seu fim no desafiador fenômeno da morte.

         Urgente é cultivar um coração humilde e compassivo, para se interessar e considerar como próprias as alegrias e esperanças, tristezas e angústias dos semelhantes. Assim são encontradas as razões para o exercício da solidariedade. Cada pessoa é desafiada a se sensibilizar com o que ocorre nas periferias existenciais – dedicando atenção aos que convivem na sua própria casa, contexto religioso, no ambiente de trabalho e em outros campos de relacionamento social. Um caminho para potencializar, conforme lembra o Papa Francisco, a capacidade da civilização contemporânea de se dedicar aos mais fragilizados do planeta e de defender o bem comum. O Papa lembra que, na raiz da vocação humana fundamental à fraternidade e à vida comum, está a solidária corresponsabilidade.

         Importa, pois, levar mais dignidade às relações interpessoais, buscando assumir compromissos que sejam contraponto à indiferença. É preciso curar os corações que não se interessam pelo que ocorre ao seu redor, que se esquivam com medo de deixar a própria zona de conforto, que se deixam presidir pela soberba ou pela perversidade. Especialmente grave é a indiferença em relação a Deus, raiz para o descaso dedicado ao semelhante e à casa comum. A indiferença em relação a Deus ocorre quando o ser humano se julga autor de sua própria vida, tentando prescindir do Pai Criador. Ao desconsiderar Deus, o ser humano torna-se soberbo, acreditando que não precisa respeitar ninguém. Incapacita-se para enxergar os direitos de seus semelhantes. E a indiferença em relação ao semelhante promove todo tipo de injustiça, cria cegueiras para a importância do sentido da gratuidade e da solidariedade.

         No mundo contemporâneo, todos recebem uma avalanche de informações, mas há grave carência de sentimentos humanitários. As consciências parecem anestesiadas pelo intenso fluxo informacional, incapazes de alcançar respostas para misérias e exclusões. Existem também aqueles que optam por manter-se distantes das informações que poderiam gerar incômodo, encastelando-se em uma mesquinha zona de conforto. É preciso reagir, pois a indiferença ameaça a paz. E não basta buscar aliviar a própria consciência com a participação em ações emergenciais. A interpelação é combater a indiferença, reconhecendo-a e debelando-a com adequada sensibilidade social. Assim é possível ir além de ações assistencialistas, para alcançar atitudes efetivas capazes de levar a sociedade aos trilhos da justiça e do amor. O primeiro e decisivo passo é investir, seriamente, na conversão do próprio coração. Cada ser humano aceite ser protagonista desse importante processo de conversão, derrubando os muros da soberba, assumindo com coragem o compromisso de superar as mais variadas formas de indiferença.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em junho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,23%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

 

              

quarta-feira, 10 de julho de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA VISÃO OLÍMPICA, UNIVERSALIDADE, SABEDORIA, INTELIGÊNCIA E ALTRUÍSMO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, CAPACIDADES, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS RELACIONAIS TRANSFORMADORAS PARA A NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Olhar para a frente

       Acabou caindo em minhas mãos um caderno de antigas anotações. Um dos raros que sobraram. Eu sou um péssimo arquivista, minhas memórias se reduzem a quatro gavetas. Fico mais voltado para o futuro. Como ensinam no Oriente, tenho a sensação de que na se perde, tudo se transforma. ‘O Dharma é a natureza interna, caracterizada em cada homem pelo grau de desenvolvimento adquirido e, além disso, a lei que determina o desenvolvimento no período evolutivo que vem a seguir’, explicou Annie Besant. Essa natureza é indelével, indestrutível, inalienável, segue a personalidade por onde ela for, em todas as vidas que aguardam o ser humano. Para que me preocupar em arquivar?

         Não me importo de guardar coisas que envelhecem, “alguém” guardará: dos registros universais, ninguém apagará. Os videntes enxergam o tempo anterior e o posterior. Segundo a profecia, um dia poderemos reproduzir, assim como o monge italiano Pellegrino Ernetti descobriu, qualquer evento, imagem ou pensamento. Teremos o “cronovisor” de Ernetti, sequestrado pelo Vaticano.

         Ainda bem, pois a humanidade não o merece nem poderia usar com proveito no estado de imaturidade em que se encontra.

         Remoer o passado para dele se regozijar é perda de um tempo precioso. É melhor empregá-lo para realizar coisas boas, do bem. O passado é cheio de pecados, de erros, de imperfeições, chega a constranger.

         “Água que se foi”, repetia meu pai, “não move mais as pás do moinho”. Só aquelas que virão.

         Com o tempo, passei a ser melhor, não ótimo ou perfeito. A esse ponto ninguém chega, há sempre como avançar.

         Segundo o sábio, “quanto mais você aprende, mais compreende sua limitação”. Os horizontes se ampliam rumo ao infinito. Depois de abrir-se a primeira porta, que parecia ser a única, encontram-se duas; ao se abrirem estas, depara-se com quatro ou mais, e daí em diante. O infinito existe, insondável, misterioso, divino, e se expande a cada passo. As portas são incontáveis.

         Como escreveu o poeta italiano: “Il naufragar mi é dolce in questo mare”. Lindo! Poder se perder no infinito sem medo, como em águas mornas, acolhedoras, protetoras, como aquelas que conhecemos no ventre de nossa mãe.

         Nisso o ignorante, insano e contumaz, aquele que ignora ignorar, como fez notar Sócrates, desconhece sua pequenez, não se perturba com a imensidão do seu desconhecimento, perde-se a cada esquina, mergulha na satisfação de desejos ilusórios, miragem de sua mente desertificada e escaldante.

         Com os meus textos passados, com raras exceções, tenho certo incômodo a ler o que já escrevi, pois noto que o texto poderia ser melhor. Prêmio Nobel de Literatura, MargueriteYourcenar (“Obra em Negro”, “Adriano” e muitos outros livros impecáveis) chegou a reescrever sete vezes algumas de suas obras-primas, exatamente pela insatisfação que a expansão intelectual e espiritual provoca nela.

         Há muitos anos as minhas anotações estão nos livros que leio, marcados impiedosamente por notas, comentários e rabiscos. Alguns de estupefação, outros de iluminação, outros de admiração. Afinal, os sentimentos do autor lampejam nos sentimentos que me provocam. Quanto podemos fazer para que outros aproveitassem?

         Na anotação do caderno amarelado, assim declara-se para a “eternidade”: “Desconfie daquele que tem apenas adversários, ele é um derrotado”, alguém que não soube encontrar o caminho para mudar as forças contrárias ou transformar as forças divergentes em convergentes. “Impossível”, decretou Napoleão, “não existe”.

         Na ilusão de sermos o centro do planeta e de nele termos caído para satisfazer apenas desejos do corpo – mais do que aspirações de uma alma eterna – perdemos oportunidades tão belas e milagrosas de sermos realmente felizes e realizados, presenteando o universo de harmonia, felicidade e amor.”.

(VITTORIO MEDIOLI. Em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 08 de julho de 2024, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 05 de julho de 2024, e que merece igualmente integral transcrição:

“Pilar do relacionamento

       A sociedade contemporânea, brindada por tantos especializados saberes, padece pela carência de uma sabedoria fundamental: o pilar do relacionamento humano. Sabe-se da importância de diferentes estratégias, mas, para se alcançar êxito, não se pode descurar da qualidade do relacionamento humano. Propósitos são alcançados graças à eficiência técnica, logística, ao monitoramento de resultados. Ainda mais determinante no cumprimento de objetivos é o campo relacional, inerente a todas as atividades humanas. Muitas iniciativas naufragam por causa de inabilidades relacionais. Até mesmo ações que apontam para um horizonte inovador podem nem “sair do papel”, pela falta de competência relacional, especialmente na condução de equipes, no cumprimento da tarefa de estimular o envolvimento de seus integrantes.

         Aos doutos, em qualquer área, não é difícil conceber projetos com engenharias inteligentes e contemporâneas. O desafio maior é impulsionar a realização desses projetos com o vetor do relacionamento qualificado, o que exige habilidade para lidar com dilemas existenciais e humanos. A falta de qualificação de líderes na administração do relacionamento interpessoal gera acentuadas perdas nos mais diversos campos – da política à religião, da econômica à cultura, da educação às artes. Exercer liderança significa também tornar-se ponto de apoio para liderados e parceiros na realização compartilhada de projetos. Para isso, é preciso superar circunstâncias que enjaulam o ser humano, a exemplo da mesquinhez e a tendência muito comum de se buscar aproximar apenas daqueles com quem se partilha das mesmas opiniões e convicções. Deve-se alargar a própria interioridade, capacitando-a para gerar agregação entre pessoas com diferentes modos de pensar, mas que estão envolvidas na busca de uma mesma meta.

         A habilidade para se constituir uma referência que alimenta agregação entre as pessoas não pode ser confundida com a capacidade de dar ordens. As equipes demandam de seus líderes uma desenvoltura relacional capaz de torná-los presença cativante, com palavras que iluminam, inflamam e impulsionam. Não basta, pois, “ocupar uma cadeira” no exercício do poder, da autoridade ou das mais diferentes responsabilidades. Sem competência relacional, permanece a mediocridade. As instituições padecem com a falta de clareza e de investimentos na competência relacional. Não conseguem transformar seu potencial em realizações, desperdiçando-o. “Times” que confiam no seu líder, reconhecendo-o como importante retaguarda, “jogam” melhor, com mais chance de alcançar seus propósitos. Por isso mesmo, em sintonia com as demais aptidões que são vetores de conquistas, deve-se investir na essencial competência relacional.

         O cultivo da competência relacional, desenvolvendo habilidades essenciais ao exercício da liderança, contempla reconhecer o valor da reciprocidade, estimular diálogos, motivações e mobilizações que levem às metas almejadas. Trata-se de caminho eficaz para governanças corporativas e para a vivência da dimensão missionária, constituindo uma força para tecer vínculos de pertencimento essenciais ao viver com alegria, com disponibilidade para se dedicar ao semelhante, promovendo o bem. Especializar-se na habilidade para bem gerir relacionamentos é, pois, primordial. Uma habilidade que se conquista a partir de um itinerário bem diferente de outras especializações que, não raramente, fazem perder a “visão de conjunto”, do todo. E sem essa compreensão mais global das situações, abandona-se o princípio de que tudo está interligado. No campo relacional, deve-se alimentar a “visão de conjunto”, sem privilegiar uma parte, dedicando atenção a diferentes temas, abordagens e modos de compreender a realidade. Seguir na direção oposta pode levar a uma parcialidade que se desdobra no empobrecimento das possibilidades.

         Investir na dimensão relacional não significa buscar simplesmente a execução de técnicas. Contempla abraçar uma dimensão espiritual determinante e insubstituível, com propriedades para reconhecer que a vida é dom e um instrumento de transformação do mundo. Qualificar-se na competência para bem se relacionar – e tecer bons relacionamentos – pede, especialmente, profundo cultivo da espiritualidade, revestindo-se da capacidade para viver a reciprocidade, que é uma alavanca de inclusão relacional. A reciprocidade também semeia engajamento essencial à realização de diferentes projetos, fecundando a fonte de convicções que refinam os discursos e garantem desempenhos relevantes. Descompassos institucionais, nas instâncias do poder e em outros segmentos da sociedade, apontam também para a falta de competência relacional. Perde-se muito tempo e energia quando há pouca efetividade em razão da falta de especialidade para tecer relacionamentos. Convive-se com superficialidades e diferentes descompassos, perpetuando exclusões e disputas. O viver preenche-se de sentido e de alegria espiritual quando se prioriza o pilar do relacionamento.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em junho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,23%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!