(Agosto
= mês 22; faltam 148 meses para a Primavera Brasileira)
“Uma
nova vida aguarda para
manifestar-se no planeta
Aqueles que antecipam a
manifestação de uma nova vida no planeta, os pioneiros desse porvir, mais que
anunciá-la, devem incorporar em si mesmos os seus padrões sublimes. A cada
etapa novas fronteiras são ultrapassadas; porém, em realidade jamais estiveram
fechadas aos que, sem ambição e sem nada buscar para si, se empenharam em
cruzá-las. A história dos místicos autênticos, seres raros, que conseguiram
elevar-se acima da maioria dos homens e tocar os recônditos da natureza
interior, evidencia esse fato.
A
necessidade de que a vida planetária se renove faz-se perceptível, e nem mesmo
a manipulação feita pelos meios de comunicação desta civilização pode
escondê-la. A Verdade, ainda que desconhecida, não permite que falsas atitudes
prevaleçam como exemplos do padrão que o planeta deve manifestar. Mesmo que
restrita ao coração dos puros, a irradiação da Luz cruza os mais obscuros
espaços e neles desperta a centelha que, em algum ponto da manifestação externa
do Universo, resplandecerá.
A
purificação desta planeta é uma necessidade inadiável. Momentos de dificuldade
e conflito ainda mais agudos virão, como dores de um parto que anunciam o
nascimento de uma vida. Na atual transição planetária, muitas provas estão
sendo apresentadas aos homens, que terão a oportunidade de aprender acerca da
correta canalização do desejo e dos pensamentos, e também acerca da verdadeira
finalidade da existência material. Tais ensinamentos deverão ser amplamente
oferecidos a eles antes do final deste ciclo.
O
sofrimento é ainda um potente instrumento de elevação desta humanidade; expõe
as chagas que corroem o seu viver e, ao mesmo tempo, cauteriza-as. É energia de
transmutação agindo onde a luz da vida foi ocultada; é o toque mais vigoroso da
redenção, quando meios mais suaves já foram tentados e não surtiram efeito. Acolhido
com serenidade pelos seres abnegados, é fonte de grande dor para os orgulhosos.
Que
importância pode ter a dor diante da magnificência da Luz que nos mundos
internos se apresenta ao ser que sofre, mesmo conscientemente ele não a possa
perceber?
Na
Terra a senda do sofrimento foi um dos caminhos mais breves para a liberação.
Não há nessa afirmativa o cultivo de tendências masoquistas, mas sim o
reconhecimento de um caminho de grandes revelações; a dor que liberta é aquela
da matéria que, até então resistente, cede finalmente à Luz que a atrai ao Mais
Alto.
Desde
o início da sua existência, o planeta traz, entretecido na sua composição, o
jogo das forças involutivas. Tais forças, tão intimamente incorporadas à sua
substância material, estão também presentes nos corpos do homem. Portanto, não
há ascensão à Luz que não encontre resistências a serem dissolvidas; não há
elevação que não demande purificação.
Aquele
que acolhe a dor como bálsamo sagrado saberá ver que tanto ela como a alegria
são fases de um único caminho. Na senda da entrega e do desapego descobrirá a
libertação. Ao identificar-se com a Fonte de Vida, constatará que aquele que
sofre não é ele, mas a parte do seu ser que resiste a se transformar.
Ultrapassando o estágio dos debates, da crítica, das argumentações, os seres
que se mantiverem na correta sintonia ingressarão em experiências silenciosas,
não mais necessitando de confirmações ou de comprovações acerca do processo
subjetivo, pois o contato direto com a realidade interna será para eles
consciente.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 29 de julho de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de julho
de 2018, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO,
jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:
“Jornalismo,
alma da democracia
Não existe um único
assunto relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade.
Os temas das nossas conversas são, frequentemente, determinados pelo noticiário
e pela opinião dos jornais. A imprensa é, de fato, o oxigênio da sociedade. Sem
ela as sociedades sucumbem às recorrentes aventuras populistas e autoritárias.
As
redes sociais reverberam, multiplicam, agitam. Mas o pontapé inicial é sempre
das empresas de conteúdo independentes. Sem elas a democracia não funciona.
O
jornalismo não é antinada. Mas também não é neutro. É um espaço de contraponto.
Seu compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos
partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser, determinada por valores perenes:
liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da livre-iniciativa,
abertura ao contraditório. Por isso, ao jornais são fustigados pelos que, à
esquerda e à direita, desenham projetos autoritários de poder.
O
jornalismo sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força
informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e
magnânima. A reportagem é, sem dúvida, o coração da mídia.
As
redes sociais e o jornalismo cidadão têm contribuído de forma singular para o
processo comunicativo e propiciado novas formas de participação, de construção
da esfera pública, de mobilização do cidadão. Suscitam debates, geram
polêmicas, algumas com forte radicalização, exercem pressão. Mas as notícias
que realmente importam, isto é, aquelas que são capazes de alterar os rumos de
um país, são fruto não de boatos ou meias verdades disseminadas de forma
irresponsável ou ingênua, mas resultam de um trabalho investigativo feito
dentro de rígidos padrões de qualidade, algo que está na essência dos bons
jornais.
A
confiança da população na qualidade ética dos seus jornais tem sido um
inestimável apoio para o desenvolvimento de um verdadeiro jornalismo de
buldogues. O combate à corrupção e o enquadramento de históricos caciques da
política nacional, alguns acertando suas contas na prisão e outros sofrendo o
ostracismo do poder, só são possíveis graças à força do binômio que sustenta a
democracia: imprensa livre e opinião pública informada.
Poucas
coisas podem ter o mesmo impacto que o jornal tem sobre os funcionários
públicos corruptos, sobre os políticos que se ligam ao crime, que abusam do seu
poder, que traem os valores e os princípios democráticos. Políticos e
governantes com desvios de conduta odeiam os jornais. Mas eles são, de longe,
os grandes parceiros da sociedade, a alma da democracia.
Penso
que existe uma crescente demanda de jornalismo puro, de conteúdos editados com
rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma nostalgia de reportagem. É
preciso recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as
competências e o fascínio do jornalismo de sempre.
É
preciso contar boas histórias. E apurar com verdadeiro empenho de isenção. Não
se pode sucumbir ao politicamente correto. Certas matérias, prisioneiras de
chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações,
mostram o flagrante descompasso dos números e dos fatos. Resultado: a
credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos
preconceitos. A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a
qualidade.
Estamos
em ano eleitoral. Os leitores esperam algo mais do que aspas, fofoca, intriga
política e marketing superficial. Querem bons perfis dos candidatos, análise
aprofundada das suas propostas, desconstrução de miragens demagógicas e
populistas.
A
fortaleza do jornal não é dar notícia, é se adiantar e investir em análise,
interpretação e se valer de sua credibilidade. Não é verdade que o público não
goste de ler. Não lê o que não lhe interessa, o que não tem substância. Um bom
texto, para um público que adquire a imprensa de qualidade, sem vai ter
interessados.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em junho a ainda estratosférica marca de
291,88% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 304,94%; e já o IPCA, também no
acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,39%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade –
“dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se
espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e
irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito,
a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso
específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e
que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos
e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura,
além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências
do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações,
da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental,
com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.