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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA HARMONIA E DA PAZ PARA A HUMANIDADE E O PODER DA CLARIVIDÊNCIA NA SUSTENTABILIDADE


“Em tempos vindouros surgirá no 
homem a verdadeira religiosidade
        Neste planeta não houve voluntários em número suficiente para colocar em marcha o Plano Evolutivo de união e cooperação com os Reinos da Natureza. Agora, os problemas são insolúveis do ponto de vista racional, ainda que se procure resolvê-los com reuniões políticas e administrativas, em movimento ecológicos e ambientalistas.
         O progresso tecnológico desviou o homem do verdadeiro e efetivo trabalho que ele tinha a fazer, e hoje existe uma superpopulação despreparada para viver as Leis Superiores, e que mal se acomoda às presentes leis materiais da Terra. Em vez de cooperar com os Reinos da Natureza, a tecnologia viciou o homem em querer sempre mais, sem que ele tivesse tempo sequer de pensar que estava, na realidade, espoliando e desvitalizando o planeta que o hospeda.
         A limitação de todas as ciências é patente nesta época. A impossibilidade de união entre os homens também revelou-se uma tônica. As religiões da superfície da Terra deveriam ter sido o princípio de ligação entre o homem e o Cosmos, mas detiveram-se em diversas idolatrias, até alcançarem a idolatria da própria matéria. Por isso, até hoje existiram mais em função de exercer um poderio político-dogmático e, em certos casos, até econômico, do que propriamente de desempenhar sua autêntica tarefa. Agora é tarde para rever posições, dado que todas essas instituições estão destinadas a desaparecer.
         Aparatos mecânicos, como os engenhos espaciais atuais, estão perturbando a paz e a harmonia em camadas do espaço que vivem de uma realidade magnética e energética perfeitamente equilibrada. O que é chamado de conquista espacial, não é buscado para a glória da evolução única de todo o Cosmos, mas com objetivos de exploração. Grande parte da humanidade da superfície encontra-se desvitalizada, e não tem condições de perceber seus verdadeiros problemas, nem sequer captar as respectivas soluções. A ação maléfica da conquista espacial está ultrapassando as regiões da crosta e da atmosfera terrestres, atingindo áreas que estão além dos limites permitidos à nossa aproximação humana. Com tudo isso, outros planetas estão sendo afetados, necessitando transmutar os efeitos que lhes causados pela imprudência humana. Tampouco sabem que a ação do homem, contrária à harmonia, poderá continuar somente até certo ponto, quando então deverá ser sustada pelo Cosmos.
         Cidades resplandecentes, paisagens divinas, mares de pura irradiação, positiva e curativa, estendem-se onde os homens da superfície da Terra, por não terem ainda desenvolvido os sentidos internos, só enxergam poeira e deserto. A esses “locais”, se assim podem ser chamados, o homem deveria enviar pensamentos de fraternidade, propiciando desse modo à sua consciência o necessário desenvolvimento para comunicar-se com eles. A abertura para essas realidades, porém, não deveria permanecer no plano das palavras, ou de uma compreensão intelectual-mental, mas sim fazer parte do cotidiano do homem.
         A humanidade deveria tornar-se um elemento de equilíbrio, deixando fluir para o plano físico, tão depauperado, harmonia e paz. Isso será possível se cada indivíduo cultivá-las no seu mundo subjetivo e elas se tornarem sua verdadeira aspiração. Então, surgirá finalmente no homem a verdadeira religiosidade, isto é, o estado de abertura aos níveis superiores, ao Espírito, ou como ainda é chamada essa Meta Evolutiva, a Deus.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de setembro de 2018, caderno O.PINIÃO, página 18).
Nota do jornal: Outras mensagens do autor estão em www.comunidadefigueira.org.br e www.irdin.org.br). Trigueirinho faleceu ontem aos 87 anos e esta foi a última coluna enviada por ele para O TEMPO. Leia mais sobre a morte do articulista na página 23.

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 27 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ELDO PENA COUTO, diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, e que merece igualmente integral transcrição:

“É preciso sensatez
        É difícil manter-se sensato quando sopra o vendo da paixão. O país hoje vive um desses momentos. Aa corrida presidencial, mesmo antes de se iniciar oficialmente, já vinha provocando estremecimentos na sociedade brasileira. A partir de agora, com a efervescência das redes sociais replicando informações fake news, a temporada de debates, propaganda ostensiva e comícios elevam a temperatura e dividem ainda mais as opiniões.
         Tudo isso faz parte do jogo democrático. Contudo, como há muitos ideológicos e econômicos, é fácil resvalar para a radicalização. E isso é um perigo, pois a ambição pelo poder, que tem sido uma atração irresistível para a humanidade desde os tempos mais remotos, pode ser desastrosa. Sofrimentos inenarráveis decorreram dessa ambição, muitas vezes, iniciada timidamente, mas tornando-se incontrolável e avassaladora com o tempo.
         Se toda guerra é a expressão plena do horror, a luta fratricida é ainda mais horrível. Não é precisa lembrar a antiguidade, com a Bíblia narrando as lutas no seio da família de Davi, ou com Tito Lívio acompanhando, passa a passo, a luta de classes na sociedade romana, ou Tucídides mostrando os gregos se matando por anos a fio.
         Os alunos, até hoje, ao estudar história, ficam incrédulos com o banho de sangue ocorrido na Revolução Francesa, que mudou o mundo ocidental, ou com a Guerra da Secessão nos EUA, que ceifou cerca de 1 milhão de vidas de norte-americanos.
         A Coreia dividida até hoje, o Vietnã do Norte e do Sul engalfinhando-se em luta mortal por anos, líderes cambojanos exterminando populações inteiras de seus próprios compatriotas: poder e ideologia combinados para causa dano e sofrimento. Mais recentemente, vimos o esfacelamento da Iugoslávia provocando lutas internas de consequências terríveis envolvendo sérvios, bósnios e croatas. E as legiões de refugiados sírios atestam, com seu sofrimento comovente exposto na mídia, como um país pode ser tragado pelo caos quando facções rivais se deixam levar pela paixão extremada.
         Neste momento de acirramento político no Brasil, é sempre bom debruçarmo-nos sobre os exemplos de outras nações, a fim de evitar os mesmos erros. Como muitos países, temos sérios problemas a resolver envolvendo a busca por uma maior justiça social, melhor distribuição de riquezas, melhor educação, saúde e mais efetiva segurança.
         Contudo, não existem soluções simplistas para problemas tão graves. Foi a ilusão de ter as dificuldades resolvidas por um líder carismático que possibilitou o surgimento de Hitler, que mergulhou o mundo na mais espantosa e terrível guerra de todos os tempos.
         Em tempo de emoção e paixão política, é sempre bom ponderar e refletir com clareza. Não deixa de ser admirável, por exemplo, que o Brasil tenha se mantido um gigante territorial, enquanto a América espanhola se fragmentou tanto. Talvez isso nos ajude a perceber que somos um povo que, apesar de tantas desigualdades e carências, tantas diversidades regionais e subdialetais, ainda se mantém significativamente unido. Certamente, ainda hoje, é motivo de grande esperança podermos constatar que aquilo que nos une ainda é muito maior do que o que nos separa.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de 274,0% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 303,19%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!
“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



        

   

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DO EU SUPERIOR ALIADO AO AMOR-SABEDORIA E A FORÇA DO SEU DINHEIRO NA SUSTENTABILIDADE (24/146)


(Outubro = mês 24; faltam 146 meses para a Primavera Brasileira)

“Como a cura interior pode 
manifestar-se no plano físico
        Estamos considerando, neste estudo, o nível físico-etérico como a primeira dimensão, o nível astral ou emocional como a segunda, o mental como a terceira e o mental abstrato, onde temos consciência do eu superior, como a quarta. Além dessas, há a dimensão intuitiva, seguida da espiritual e de outras mais elevadas.
         O que vale para o espírito é a intenção que o indivíduo tem de elevar-se, de transformar-se. Elevar-se quer dizer colocar a mente em motivos positivos, não egoístas. Deixar, aos poucos, de pensar no próprio bem e querer melhorar para tornar-se cada vez mais apto a ajudar o próximo. Essas são atitudes coerentes com a energia e com a vocação da alma. Assim se começa um processo de cura.
         A presença das enfermidades é própria dos níveis de consciência físico-etérico, emocional e mental – não existe além deles. É nesses três planos vulneráveis que também está localizada a parte pessoal de nossa consciência. Se o homem polariza sua atenção apenas nesses níveis, torna-se ainda mais suscetível à condição doentia dos níveis terrestres.
         Por longos períodos de tempo em que se desenvolvia a civilização terrestre atual, o homem habituou-se a identificar-se com os aspectos densos e pessoais do seu ser. Os eus superiores estiveram mais receptivos à realidade do mundo concreto do que ativos em outras direções.
         Havendo concordância entre a vontade profunda de um indivíduo e a vontade superficial do seu consciente, a cura pode operar-se. Ao harmonizar a personalidade com a própria vida, que é sua essência interior, a cura é processada, e seus efeitos tornam-se visíveis nos planos físico-etérico, emocional e mental – seja instantaneamente, seja a médio ou longo prazo. Há exemplos nos quais o indivíduo é curado sem que perceba: a alegria interior passa a estar presente em seu olhar e a carga de ansiedade deixa de existir em sua mente e em seu coração.
         Para que a cura interior ocorra, nem sempre são necessários intermediários aqui na Terra. Essencial é que construamos uma ponte de comunicação entre nosso eu consciente e o núcleo de amor-sabedoria que habita em nós. Essa energia, essência de cada ser, encontra-se no vórtice das forças evolutivas da quarta dimensão e é representada em cada um de nós pelo eu superior.
         O cultivo da alegria chamará o seu superior do homem a uma atividade positiva, que poderá manifestar-se inclusive no plano físico e nos fatos concretos de sua vida, porque encontra as vias abertas para sua expressão. Curar verdadeiramente é permitir que a alma flua sem impedimentos através dos corpos da personalidade. Essa cura interior dá também à pessoa a oportunidade de servir com altruísmo ao mundo. A doação que ela faz de si própria é a melhor forma para as energias universais começarem a nutrir o seu ser e para emergirem à superfície energias profundas e interiores.
         Tomar consciência de que existe uma vida totalmente saudável no nível das almas, e saber que essa vida pode refletir-se na Terra, é abrir a porta para a energia de cura. O que pode acontecer em seguida é imprevisível.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 30 de setembro de 2018, caderno O.PINIÃO, página 20).
Nota do jornal: “Este é o último artigo póstumo de Trigueirinho (1931-20180. Para conhecer as obras do autor, acesse os sites
www.trigueirinho.org.br, onde estão disponíveis mais de 2.000 palestras gravadas e toda sua obra.”.

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 17 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de RENATO EID TUCCI, responsável pela área de estratégia beta e integração ESG na Itaú Asset Management, e ALEXANDRE GAZZOTTI, analista de ESG na Itaú Asset Management, e que merece igualmente integral transcrição:

“Seu dinheiro e o mundo
        A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, em 2015, os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS), uma agenda compartilhada entre governos, setor privado, sociedade civil e investidores para mobilizar esforços e promover melhores condições sociais e ambientais para a humanidade, até 2030.
         Os ODS foram inspirados no sucessos dos objetivos do milênio, e se traduzem em 169 metas que podem ser acompanhadas por meio de 230 indicadores sugeridos pela comissão estatística das Nações Unidas. A ONU acredita que os ODS serão adotados até 2030, para permitir uma abordagem planejada entre os diversos atores públicos e privados.
         Mas qual o papel de investidores institucionais para os ODS? E qual o estágio do alinhamento entre investidores e a promoção de melhores práticas socioambientais em investimentos?
         O Fórum Econômico Mundial divulgou, este ano, a estimativa do estudo realizado pelo Business & Sustainable Development Comission de um gap anual de US$ 2,5 trilhões, de 2015 a 2030, para que os 17 objetivos sejam alcançados dentro do prazo estipulado. Como direcionadores de recursos financeiros para os mais variados setores econômicos, investidores institucionais podem ter um papel protagonista na viabilização dos ODS pelo setor privado.
         Em 2016, a organização do Reino Unido ShareAction entrevistou 52 investidores institucionais globais sobre seus planos em relação aos ODS. Os respondentes representavam US$ 5,9 trilhões em ativos sob gestão, cerca de seus vezes o total de ativos gerados profissionalmente no Brasil. A pesquisa identificou que 95% deles têm interesse em engajar com as empresas investidas sobre os ODS, enquanto 84% indicaram que alocariam capital para investimentos relacionados aos ODS.
         Um dos principais desafios no alinhamento entre investidores e a implementação dos ODS tem sido a integração destas ideias nas avaliações de investimento. Nesse sentido, a Princípios para Investimentos Responsáveis (PRI), organização de investidores parceira das Nações Unidas, promove, desde 2006, a integração de questões ambientais, sociais e de governança corporativa nas avaliações de investimento.
         A convicção de que a incorporação de questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, em inglês) nas decisões de investimento pode proporcionar retornos mais ajustados ao risco tem crescido, significativamente, e motivado gestores de recursos a se debruçar sobre os ODS para entender como refleti-los em seus processos de investimento.
         Apesar de ainda não haver um alinhamento na indústria de investimentos sobre como integrar temas ESG e os ODS em seus processos de investimento, investidores conscientes e que optam por alocar seu capital enquanto promovem um impacto socioambiental positivo vêm buscando desenvolver metodologias de avaliação de investimentos que levem esses temas em consideração.
         De acordo com o relatório Better Business Better World, da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, alcançar os objetivos poderia gerar US$ 12 trilhões em oportunidades de mercado e criar cerca de 380 milhões de empregos. Isso representa, respectivamente, 8,5 vezes o PIB do Brasil de 2017 e mais de três vezes o total de pessoas atualmente empregadas.
         Desde 2010, a Itaú Asset Management realiza a integração dos aspectos ESG na avaliação de empresas por meio de seus modelo proprietário. Com o lançamento dos ODS, percebeu-se que há uma sobreposição entre os drivers ESG adotados no modelo proprietário e as metas dos ODS. Isso tem motivado as equipes do banco a explorar as sinergias entre as abordagens e seguir com o aprimoramento de modelo.
         Os gestores de recursos dos clientes têm a responsabilidade de investir de forma ética e responsável, buscando um completo entendimento das oportunidades e riscos envolvidos nas decisões de investimento.
         O modelo de integração ESG da Itaú Asset Management, por exemplo, incorpora os drivers ESG nos modelos de fundamentalistas de avaliação de empresas, dividindo questões ambientais e sociais em oito dimensões. Cada dimensão, por sua vez, compreende determinados fatores ESG, sendo que esses aspectos podem estar diretamente conectados a uma ou mais metas dos ODS.
         Um exemplo: ao analisar um dos ODS, entre as metas, encontramos: 1) aumentar substancialmente a participação de energias renováveis no mix de energia global e 2) dobrar a taxa global de melhora na eficiência energética. Ambos podem ser relacionados ao modelo na dimensão de “águas, energia e materiais”, uma vez que procuramos olhar os investimentos das empresas na promoção de energias renováveis, bem como para a redução do custo de produção pelo aumento da eficiência energética.
         Assim, entendemos que os ODS oferecem uma oportunidade para aprofundar a integração de temas ESG ao processo de investimento, bem como contribuir na identificação dos riscos e oportunidades oriundos dessas áreas.
         A preocupação em deixar um mundo melhor para as futuras gerações também pode estar relacionada à forma como você investe seu dinheiro. É importante procurar investir em gestores que compartilhem seus valores e visão de mundo.”;

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de 274,0% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 303,19%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



        


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DO NOSSO MUNDO INTERIOR E O PODER TRANSFORMADOR DO COACHING NA SUSTENTABILIDADE


“O começo da liberdade verdadeira 
começa no controlar dos sentidos
        Segundo o sábio grego, Platão, há duas doenças principais alma: uma é a loucura, a outra é a ignorância. Prazeres e dores excessivos são graves fatores de desequilíbrio. O caminho do meio é encontrado usando-se de sobriedade, discernimento e espírito de serviço. Não há outra alternativa, por enquanto, neste planeta Terra. Experimentar prazeres ou sofrimentos intensos, como experimenta a maioria dos homens de hoje, leva à loucura, com o tempo; assim terminam quase todos, após insistirem por várias encarnações em preceitos tão falsos.
         Ainda segundo Platão, há homens tido como perversos, mas que na verdade estão loucos. Como podemos perceber, nem sempre a visão interna combina com os conceitos médicos, psicológicos ou sociológicos.
         Sabe-se, que ninguém é ignorante e vicioso porque quer, ou pelos motivos que a ciência terrestre supõe conhecer. Se o homem é assim, isso acontece por disposições negativas de certos elementos materiais terrestres que entraram na sua composição na época que foi formado. Ainda segundo Platão, na vida comum de quase todos, “o homem, de fato, tem o vício como inimigo, mas o vício ocorre-lhe apesar de tudo”. Assim o eu interior pode sofrer de grandes limitações em sua atuação no mundo tridimensional por causa do consciente esquerdo, ou lado racional do homem. O intelecto humano já amadureceu o suficiente para perceber essas coisas. Assim, encontrará forças para repelir de si próprio o que achar necessário evitar.
         “Mas foi do lado de cima que o Deus construtor suspendeu nossa cabeça e deu a todo o corpo a sua posição vertical”, disse Platão. Mas o homem desde o princípio, ficou fora das leis: fez uso apenas da parte inferior do seu ser, chegando a desgastá-lo. Segundo Platão, “quando um homem cultivou em si mesmo o amor da ciência e dos pensamentos verazes, quando, de todas as suas faculdades, exerceu principalmente a capacidade de pensar nas coisas imortais e divinas, um tal homem, se vier a tocar a verdade, é sem dúvida um homem necessário que, na medida em que a natureza humana pode participar da imortalidade, dela possa usufruir inteiramente”.
         Os sentidos externos foram moldados a partir da influência de ambientes pelos quais a vida do homem foi passando durante a formação do seu ser tridimensional, parte sua que deveria viver sobre a Terra. Superficial, pois, é a capacidade de percepção desses sentidos. Todos os seus órgãos foram feitos em função de uma consciência objetiva e, portanto, precisam ser transformados e dotados de capacidade de interiorização.
         Os sentidos serão capazes de levar o homem a perceber o mundo interior, e ele, assim, passará a reconhecer a sua própria condição de espírito. Às pessoas que sabem que o espírito tem um corpo sutilíssimo deve ser dada a oportunidade de aperfeiçoamento ao máximo a percepção interna. A Entidades ou Energias pura apenas gradualmente irão se apresentando sem forma ao homem. Só abandonarão totalmente as formas quando ele deixar de alimentar expectativas. É algo evolutivo, sutilmente educativo, através do qual todo conceito criado no mundo tridimensional a respeito de Instrução cai por terra. A educação, não consiste na transmissão de conhecimentos teóricos e formais, mas numa ajuda e num estímulo para que o ser interior vá se aproximando, pela própria experiência e íntimo movimento, de realidades cada vez mais profundas.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 23 de setembro de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16) – Nota do jornal: ‘Ao falecer, no último dia 15, Trigueirinho deixou dois artigos, que estão sendo publicados por O TEMPO neste e no próximo domingo.’

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de REYNALDO BOSCHI, coach de alta performance, e que merece igualmente integral transcrição:

“O poder profissional do coaching
        Empresários, líderes, profissionais liberais e atletas que fazem a diferença em seu ramo de atuação, pela capacidade de focar e obter consistentemente resultados expressivos, já passaram ou passam pelo processo de coaching. Coaching é uma ferramenta poderosa que ajuda os profissionais a escapar das armadilhas paralisantes do mundo mental, levando-os a sair do campo das ideias e a entrarem em ação, transformando reflexões em realidade.
         Coach, termo em inglês comumente traduzido por treinador, carrega um significado bem mais profundo. Treinador, no Brasil, é uma expressão imediatamente ligada ao esporte e, no mais popular deles, o futebol, é sinônimo de técnico. No mundo corporativo e esportivo, coach significa bem mais do que apenas ensinar a aplicação de técnicas ou a transmissão de determinados conhecimentos e práticas.
         O processo de coaching trabalha em uma realidade de 360 graus, permitindo à pessoa se avaliar não mais como um ente isolado, mas como alguém capaz de enxergar suas potencialidades dentro do ambiente corporativo. Nessa abordagem, os pontos cegos podem ser facilmente identificados, evidenciando-se as mudanças individuais e coletivas que precisam ser feitas para que melhores resultados apareçam.
         Essas mudanças passam pelo aprimoramento da comunicação, de modo que os objetivos comuns se harmonizem pelo uso de uma linguagem comum. Não basta “estarem todos na mesma página”. É fundamental que os termos usados na comunicação tenham, para todos, o mesmo significado.
         No processo de coaching, o cliente é levado a fazer uma pesquisa reflexiva e ativa, de modo a descobrir os mais promissores rumos e planos de ação. As mudanças significativas precisam ser reconhecidas como tais por todos envolvidos no processo.
         Coaching é um poderoso catalisador de um novo e espetacular ciclo de crescimento pessoal na carreira e na vida de um empresário, executivo ou atleta. No processo de treinamento, são erradicadas crenças arraigadas que podem até ter sido úteis, ajudando a pessoa a chegar aonde chegou, mas, no atual momento, se tornaram barreiras, impedindo-a de avançar, inibindo a busca de soluções para o negócio e a carreira.
         Pessoas que já passaram pelo processo de coaching afirmam que é um excelente meio reflexivo, que potencializa a entrada em ação, com a busca das soluções para o alcance de resultados positivos. O trabalho não se dá por imposição e, sim, pela construção consciente de mudanças, respeitando sempre o momento de cada pessoa.
         A alta performance, o desempenho espetacular evidente é o objetivo do processo de coaching. O foco nesse objetivo e as ações para se chegar a ele tornam muito mais exequível definir e atingir metas cada vez mais ambiciosas. A tomada de decisões sob forte pressão emocional das variáveis externas e em frações de segundo é uma característica dos esportistas de alto desempenho. Para os melhores, esses momentos são normais, esperados e até desejados, pois estão mais aparelhados do que os demais para fazer a coisa certa em condições adversas. No mundo empresarial e corporativo, esse cenário é idêntico.
         Um dos diferenciais da utilização da ferramenta coaching é que os processos são de curta a média duração, possibilitando, muitas vezes, resultados visíveis como menor tempo. No mundo esportivo, a duração de um processo é abalizado pela competições e o ideal é que comece na fase inicial preparatória das mesmas.
         Coaching não é mágica e, sim, um procedimento que utiliza técnicas validadas e cientificamente comprovadas, com as quais pessoas trabalham a construção consciente de novos hábitos. Um pilar fundamental para os resultados é comprometimento com o processo. O processo de coaching é um trabalho conjunto, por meio do qual o profissional e o cliente identificam as crenças limitantes que impedem o avanço rumo às metas que se deseja atingir. No life coaching, temos atendimentos com foco em demandas de relacionamento, de demandas de como lidar com o financeiro, emagrecimento e outras.
         O executive coaching visa satisfazer demandas corporativas, que podem ser trabalhadas com profissionais escolhidos pela empresa, tanto no formato individual como em grupo. Com foco em engajamento de equipes, aumento de vendas e outras.
         O coaching esportivo vem sendo aplicado para atletas e equipes onde o foco é o controle e a inteligência emocional, trabalhando medos e ansiedades. Se encaixa, perfeitamente, dentro da equipe multidisciplinar, alinhando o potencial técnico com o equilíbrio mental.
         Seja qual for o formato mais adequado, o processo de coaching tem-se mostrado a mais eficiente ferramenta disponível para pessoas e corporações com necessidade de identificar e destruir as barreiras que as impedem de atingir seus mais ambiciosos objetivos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 271,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.