“Selecionando
profissionais
É inegável que vivemos em
um grande manancial de informações, que nos chegam por todos os lados.
Registramos que o mundo dos negócios é veloz e marcado por mudanças complexas,
que afetam o comportamento em um universo habitado por fakes – ou seja, “a
mentira ao alcance de todos”.
Estão no
nosso cotidiano algoritmos alimentados por uma enorme quantidade de dados que
geram inteligência e promovem decisões. O acesso à informação ao alcance de um
toque de dedos já demonstra o constante desenvolvimento e crescimento da
tecnologia. Como resultado, devemos considerar também que manipulações e
distorções da realidade se tornam cada vez mais convincentes e difíceis de
detectar.
Fica a
interrogação: como fazer para que os processos de melhoria persistam e sejam
construtivos para todos? Trabalhamos, acreditamos e contamos com a tecnologia.
Implantamos e trabalhamos com a inteligência artificial e passamos a contar
também com esse instrumental. Entretanto, sabemos que nada substitui o olho no
olho, o respeito, a realização de cada pessoa e a concretização de seus sonhos
e valores.
Pessoas
são o alicerce do sucesso das empresas. Elas também escolhem onde querem
trabalhar. Quando estão felizes, constroem na adversidade e surpreendem
positivamente. Fazem da entrega do trabalho um grande aprendizado e prazer.
Pessoas felizes se superam, fazendo sempre o melhor.
Os
projetos de headhunting na busca por profissionais diferenciados ainda carecem
de outra moeda além da tecnológica. O conhecimento íntimo sobre o mercado que
se move em alta velocidade e o entendimento quanto às pessoas que vivenciam
mudanças de cargos, empresas ou carreira também se mostram bastante relevantes.
Por aqui e nesse cenário, a prontidão em respostas por escala e em pesquisas
soltas em sites e correspondentes exige significativa maturação.
Com uma
rede de contatos ativa, ganha-se muita velocidade e, principalmente,
assertividade na entrega. Tais projetos são desenvolvidos sob medida para o
cliente, este que é o único em sua diversidade, ciclo ou cultura. O networking
sempre imperou, e acredito que sempre terá lugar de destaque.
Considere
alguns códigos a serem decifrados na caixa-preta do headhunter: empresas e
pessoas constroem uma relação de interdependência; valores-chave devem andar em
concordância com o desenvolvimento da empresa e do profissional; o conhecimento
quanto o atual universo do trabalho é imperativo; a prontidão para quaisquer
desafios que surjam no caminho é vital; multicanais de busca são necessários; o
acompanhamento da carreira e a movimentação de profissionais diferenciados são essenciais.”.
(Efigênia
Vieira. CEO da Upside Exccutive Search, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de
março de 2020, caderno OPINIÃO,
página 5).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
20 de abril de 2020, caderno A.PARTE,
página 11, de autoria de VITTORIO
MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:
“Equilíbrio
entre cuidados
Aproveito este espaço
para publicar a resposta a um pedido de esclarecimento de um sindicato de
trabalhadores da saúde de Betim, que me solicitou explicação a respeito de um
decreto que assinei no dia 17.4 flexibilizando várias atividades econômicas no
município.
Betim apresenta
nesta data uma curva epidemiológica praticamente nula, mesmo transcorridos 30
dias da primeira notificação de Covid-19. Registraram-se nesse período nove
casos, dos quais seis já superados e três em observação.
No mesmo
período ocorreram demissões de mais de 10 mil trabalhadores formais e
informais, paralisações generalizadas de atividades setoriais em decorrência
das medidas exaradas em níveis federal, estadual e municipal.
As
atividades produtivas e comerciais no município sofreram um pesado ônus, para
evitar a propagação do vírus e um colapso no sistema de saúde pública, que há
um mês encontrava-se despreparado para qualquer sobrecarga.
Nas
últimas duas semanas, conseguimos instalar o primeiro hospital de campanha de
Minas Gerais, Cecovid, de grande envergadura, com 120 leitos, equipados com
instalação de oxigênio e tomadas de energia elétrica, camas adequadas e sala
vermelha com quatro equipamentos de ventilação invasiva.
Além
disso, apressamos o término de dois andares do recém-edificado Centro
Materno-Infantil, ampliamos e reforçamos o suporte à rede de saúde e teremos
mais 70 leitos de UTI prontos na segunda quinzena de maio. Poderemos ainda
acrescentar 40 vagas de terapia intensiva, caso se faça necessário.
Nesta
data o Cecovid acolhe seis pacientes, e o CTI outros três pacientes, que
representam o uso de apenas 5% da capacidade já instalada e 2% da capacidade
potencial.
Betim está
preparada para atender com eficiência, qualidade e segurança um eventual surto,
contando já com agentes recrutados e preparados pelo Instituto IBDS, parceiro
contratado pela prefeitura.
Dessa
forma, atendendo ao chamado de setores econômicos, ao direito de atividades,
discriminamos no decreto publicado no dia 17.4, com sérias restrições de
prevenção, a liberação dessas atividades, subordinadas ao uso geral de máscaras
em vias públicas, disponibilidade irrestrita de álcool, higienização de local
para cada utilização individual, distanciamento físico superior ao recomendado
pela OMS, redução de 66% da capacidade de lotação de locais, retirada de
assentos, uso de luvas, exposição de cuidados preventivos para a população.
Mantivemos
em vigor as normas de isolamento dos indivíduos de risco, como idosos,
diabéticos, hipertensos, obesos, imunossuprimidos, transplantados, portadores
de insuficiência renal crônica e outros.
O
coronavírus, infelizmente, entrou na realidade mundial, e com ele deveremos
aprender a conviver por longo período, bem por isso precisamos resguardar a
sustentabilidade social e econômica, preservando a estrutura produtiva de um
colapso irreparável.
Permito-me
ressaltar que as atividades, como diversões, casas noturnas, práticas de
esporte coletivo, exposições de arte, eventos e aglomerações, continuam
suspensas. Foram determinadas multas e sanções para quem desrespeitar as normas
e possuir capacidade econômica de responder ao pagamento coercitivo de
infratores que se repetem em desrespeitos.
A
Constituição garante a liberdade e ir e vir, de exercer atividades que gerem
sustento econômico e satisfação, desde que não gerem prejuízo para a
comunidade. Neste momento procuramos, como administradores públicos, atender
múltiplos aspectos sociais e equilibrar medidas de saúde com aquelas de
sustento econômico e de liberdade individual.
As
normas aplicadas em Betim seguem as orientações da OMS. Foram tomadas de forma
ainda mais severa de quanto a curva epidemiológica (atual) apresenta. Betim se
preparou com seriedade e presteza para garantir atendimento de internação e
cuidados aos pacientes.
A introdução
da obrigatoriedade generalizada de máscaras e de higienização, com distribuição
de insumos à população carente, diminui significativamente o risco de um surto
em até 70%. Consideramos estar o município adequadamente preparado, com medidas
efetivas de prevenção e proteção, locais, leitos, agentes treinados,
equipamentos especializados para enfrentar o momento crítico.
Já na
próxima semana teremos disponíveis testes de coronavírus em volume de 500 por
dia, priorizando o controle dos servidores de saúde.
Em Betim
os casos confirmados até o momento de Covid-19 indicam pacientes de classe
média e alta que viajaram para regiões de sério contágio. Foram prontamente
isolados e cuidados. A determinação de quarentena para quem volta de viagem
está inserida nas precauções dos servidores públicos e sugeridas para o setor
privado.
Neste
momento se faz necessário considerar que isolamento, distanciamento, máscaras,
luvas, higienização são medidas efetivas e eficazes contra a propagação. De
outro lado, preocupa a sustentabilidade socioeconômica da população, da
educação dos jovens, da remuneração dos profissionais autônomos, das pequenas e
médias atividades, da microeconomia popular, que sofreram forte impacto e
precisam ser corretamente preservadas e apoiadas. Quanto mais longa for a
paralisação das atividades, mais grave o prejuízo e mais penosa a recuperação
delas, sem contar que os mais frágeis serão irreparavelmente inviabilizados.
Lembramos
que as normas que determinamos em nível municipal poderão sofrer revogação e
mudança a qualquer momento, em decorrência de indicações da OMS, da evolução da
curva epidemiológica, sempre em sintonia com o SUS, o Ministério da Saúde, a
Secretaria de Estado de Saúde.
Estamos
à disposição para mais esclarecimento e contamos com a compreensão desse
estimado sindicato de trabalhadores na saúde pública.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a estratosférica marca de
322,6% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 135,6%; e já o IPCA, em
março, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,30%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A
alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.