segunda-feira, 2 de julho de 2012

A CIDADANIA, AS PESSOAS E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS (37/23)

(Julho = mês 37; Faltam 23 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)

“O coach e a swot pessoal

Há algum tempo tive oportunidade de divulgar um artigo neste conceituado caderno sobre Coach e o impacto que essa metodologia inovadora tem causado no mercado de trabalho, ajudando profissionais na melhoria da performance e no alcance de objetivos. Agora, voltamos a falar dessa metodologia tendo como objeto a swot pessoal.

Swot é um termo importado da língua inglesa originário dos vocábulos strenght (S), que significa forças, weakness (W), que significa fraquezas, oportunities (O), que significa oportunidades, e treatness (T), que significa ameaças. Traduzido para língua portuguesa, deu origem ao termo Fofa (forças/oportunidades/fraquezas/ameaças). Essa ferramenta teve sua origem na administração estratégica e foi adaptada para o coach com foco no aspecto pessoal e exerce um papel fundamental no alcance de objetivos, identificando as potencialidades e os pontos a desenvolver do profissional.

A análise de swot pessoal abrange os aspectos pessoais, com foco nas forças e fraquezas internas do profissional e os aspectos externos (ambientais), visando oportunidades e ameaças que impactam negativamente no alcance dos seus objetivos. A título de exemplo, suponhamos que um profissional tenha por objetivo se recolocar no mercado de trabalho. Com possíveis exemplos de suas forças nesta análise, poderíamos citar formação acadêmica, nível de experiência, domínio da língua inglesa, liderança, capacidade de negociação, experiência internacional, entre outros. Como exemplos de fraquezas poderíamos citar timidez, dificuldade para tomar decisões, insegurança, baixa autoestima, saúde frágil etc.

Por outro lado, no campo das oportunidades poderíamos relatar mercado de trabalho aquecido, economia estável, bom network, participação de grupos sociais, base familiar, reservas financeiras etc. Por último, como exemplo de ameaças, poderíamos ter elevada concorrência no ramo profissional, local de moradia distante dos grandes centros, indisponibilidade para viagens, impossibilidade de mudança de domicílio, referências negativas nos empregos anteriores etc. Na verdade, para cada profissional e para cada objetivo traçado existe uma variedade de fatores a serem levantados, cabendo ao profissional identificá-los com a ajuda de um coach, de acordo com o contexto em que está inserido.

Depois desse levantamento, esses fatores são pontuados individualmente numa escala de peso 1 a 3, sendo 1 equivalente a pequeno, 2 equivalente a médio e 3 equivalente a grande. A comparação dos somatórios das forças e fraquezas e das oportunidades e ameaças oferece ao profissional condições para avaliar seu status atual para alcance do seu objetivo, potencializando os fatores positivos (forças e oportunidades) e atacando os fatores negativos (fraquezas e ameaças).

Para atacar de maneira sistemática os fatores listados como negativos, traça-se então um plano de ação no modelo 5W2H, descrevendo de maneira clara e objetiva todas as atividades necessárias para eliminar ou reduzir os impactos gerados por esses fatores. O plano de ação 5W2H é uma ferramenta poderosíssima originária da gestão estratégica da qualidade que define as ações a serem implementadas segundo o seguinte esquema: o que será feito (what), quem fará (who), quando será feito (when), onde será feito (where), por que será feito (why), como será feito (how) e, finalmente, quanto custa cada ação (how much). Observem que o termo 5W2H teve origem nos vocábulos ingleses citados entre parênteses. As ações devem ser listadas de acordo com a ordem de importância e quantas forem necessárias.

A experiência tem demonstrado no desenvolvimento dos trabalhos de coach que, quando o profissional se compromete profundamente com o seu plano traçado, executando criteriosamente todas as ações listadas, o sucesso é garantido.

Você já definiu com clareza qual é o seu objetivo? Você consegue definir de maneira concreta quais são suas forças e fraquezas e as oportunidades e as ameaças que impactam no alcance desse seu objetivo? O que você está fazendo de maneira concreta para alcançá-lo? Já tem um plano de ação bem definido?”

(JÚLIO CÉSAR VASCONCELOS, Personal & Professional coach, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de1º de julho de 2012, Caderno MEGACLASSIFICADOSAMITE-SE, coluna Mercado de Trabalho, página 2).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno MEGACLASSIFICADOSLUGAR CERTO, coluna Mercado Imobiliário, de autoria de JORGE LUIZ OLIVEIRA ALMEIDA, Diretor de Comunicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Construção define proposta para as cidades

O maior evento da indústria da construção do país, encerrado sexta-feira em Belo Horizonte, reforçou um grande avanço da consciência empresarial do setor. Sob o tema “O desafio de pensar o futuro das cidades brasileiras – A sustentabilidade e a inovação no desenvolvimento urbano”, cerca de 2 mil empresários, lideranças sindicais patronais e representantes da classe política discutiram os termos de uma proposta que defende um novo modelo de desenvolvimento urbano, fundamentado na vocação de cada cidade e na participação direta da sociedade.

A proposta, coordenada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), entidade promotora do 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinduscon-MG), será apresentada para os candidatos às prefeituras dos municípios brasileiros, que, este ano, disputarão as eleições. Antes disso, ela será compartilhada com as entidades filiadas à câmara em todo o país.

Na realidade, a proposta não surgiu no evento. É resultado de um amplo trabalho da câmara brasileira, que, refletindo uma tendência no próprio setor, tem atuado intensamente com o desafio de pensar novos paradigmas para a atividade da construção no Brasil. A Cbic criou e vem desenvolvendo diversos programas que têm como foco a difusão de um novo modelo de construção, baseado nos conceitos da economia verde, da sustentabilidade ambiental e da promoção do ser humano. Assim, surgiram os programas Construção sustentável, Inovação tecnológica e Sanear é viver, entre outros, que já foram apresentados em edições anteriores do Enic e continuam em plena atividade.

Aliás, foi agindo dessa forma que a Cbic, dentro da Rio+20, com um conjunto de organizações representativas da construção – nacionais e internacionais – propôs ao governo brasileiro e à Organização das Nações Unidas a criação de um grupo de trabalho que seria coordenado pelo Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a missão de formular metas de desenvolvimento sustentável para o setor da construção.

Este ano, que coincide com o ano das eleições municipais, a Cbic, em nome de toda a indústria da construção e do mercado imobiliário nacional, quer chamar a atenção para o papel fundamental que as cidades desempenham no contexto da sustentabilidade do planeta. Não foi à toa que um dos momentos reais significativos da Rio+20 foi o encontro dos prefeitos das 40 maiores metrópoles do mundo, que mostraram que a mudança que o planeta espera e precisa começa pelas cidades.

Voltando à proposta, a câmara brasileira defende nela as mesmas premissas inerentes ao conceito de sustentabilidade, isto é, prosperidade econômica, inclusão social e respeito e proteção ao meio ambiente. A entidade defende, em especial, que a sociedade civil organizada seja também protagonista do desenvolvimento, por meio da participação ativa dos cidadãos, e não apenas receptora das políticas públicas.

O documento foi pensado em cinco dos eixos considerados estratégicos pelo setor: a escuta dos cidadãos; a identificação das vocações das cidades para que seus desenvolvimentos sejam orientados para a direção correta; a busca de referências de desenvolvimento sustentável em cidades de todo o mundo; a governança com eficácia (que implica construção de programas eficientes de cidades sustentáveis); e a criação de mecanismos que assegurem a continuidade desses programas pelos municípios, de forma que eles não fiquem ao bel-prazer do poder público, mas sim da comunidade local.

Como se vê, essa proposta revela uma nova consciência do setor da construção, que não dá mais para ser diferente diante dos rumos que o planeta vem tomando. Mostra a preocupação com os paradigmas para se construção no novo Brasil. Demonstra claramente a percepção de que construir não é apenas edificar cidades. E, principalmente, revela o comprometimento dos seus líderes com o futuro da humanidade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como;

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da MODERNIDADE de matricularmos as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO – como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;

b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;

c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado da extrema e sempre crescente NECESSIDADE de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); EDUCAÇÃO; SAÚDE; SANEAMENTO AMBITENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; MORADIA; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA PÚBLICA; DEFESA CIVIL; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; TELECOMUNICAÇÕES; MINAS e ENERGIA; TURISMO; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; ESPORTE, CULTURA e LAZER; AGREGAÇÃO de VALOR às COMMODITIES; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; LOGÍSTICA; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, produtividade, competitividade), entre outros...

São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, DA LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

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