“Programa Intensivo: remuneração e equidade salarial
Um
dos objetivos centrais da Câmara Americana de Comércio em Minas Gerais (Amcham
MG) é o desenvolvimento econômico do Estado. Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em março, o setor
privado foi responsável por empregar quase 38 milhões de brasileiros com
carteira assinada, em 2024. Nesse sentido, garantir o desenvolvimento econômico
significa buscar estratégias para ampliar os postos de trabalho e diminuir o
índice de “turnover” nas empresas, ou seja, a rotatividade.
Uma
pesquisa feita pela Robert Half, em parceria com a The School of Life Brasil,
revelou os motivos para as demissões voluntárias em 2023. Os principais foram
não se sentir feliz no trabalho (44,12%), o desejo de maior remuneração
(13,24%), a falta de perspectiva de crescimento (33,82%), não se sentir
valorizado (27,94%), entre outros. Com esses dados percebemos a importância da
remuneração e da equidade salarial como uma política de valorização dos
colaboradores.
Pensando
em contribuir positivamente nesse cenário, a Amcham MG promoverá o Programa
Intensivo de Remuneração e Equidade Salarial, nos dias 30 de abril, 7 e 16 de
maio de 2024. Serão realizadas análises detalhadas das políticas salariais
atuais, identificando áreas de desequilíbrio e oportunidades de melhoria,
apresentação de estratégias personalizadas para promover a equidade salarial e
garantir que todos os colaboradores sejam recompensados de forma justa por seu
trabalho e contribuição.
Além
disso, a atividade disponibilizará um treinamento com orientação para líderes e
gestores sobre como implementar e comunicar mudanças nas políticas de
remuneração de maneira eficaz e como acessar recursos e ferramentas para
monitorar continuamente a equidade salarial e realizar ajustes conforme
necessário.
O programa
contará com a participação de especialistas renomados nos campos da gestão de
pessoas e direito trabalhista. Entre os nossos painelistas, destacam-se José
Hipólito, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), e Maria Lúcia
Menezes Gadotti, sócia da área trabalhista e previdenciária de Stüssi-Neves,
com mais de 20 anos de experiência, e professora convidada na faculdade FIA de
Administração e Negócios MBA.
Promover
a igualdade no ambiente corporativo e construir o bem-estar do espaço laboral
são mudanças urgentes, sobretudo, fundamentais para manter a equipe motivada e
engajada. De acordo com levantamento da consultoria de estratégia
organizacional Mercer, no Brasil 35% das empresas ainda não têm nenhuma ação
específica para abordar a equidade salarial e de gênero, e apenas 15%
implementaram totalmente ações e política em relação ao tema.
O
Programa Intensivo da Amcham MG foi cuidadosamente elaborado para somar na
transformação organizacional e ajudar empresas a aprimorar suas políticas de
remuneração, criando um ambiente de trabalhado mais justo e transparente.”.
(Douglas Arantes. Gerente regional da Amcham
Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 13 de abril de 2024, caderno OPINIÃO, página 25).
Confira mais sobre o programa no link:
https://www.amcham.com.br/event?eventid=22606
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 12 de abril de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Zelo pela unidade
Os
bispos da Igreja Católica no Brasil estão reunidos celebrando a 61ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nos átrios e no
coração do Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil. A
Assembleia, assim, é emoldurada pelos ares da devoção simples, autêntica e
fecunda do povo, apontando o centro do mistério do amor maior, Cristo Jesus,
revelação da fonte da unidade. A Assembleia Geral possibilita cultivar o
imprescindível zelo pela unidade, contribuindo para que diferenças enriqueçam
respostas novas e adequadas na vivência da fé, no caminho de promoção da vida.
O sentido e alcance da unidade alicerçam a comunhão, que não pode ser
confundida com a uniformidade. Na catolicidade da Igreja, a unidade faz das diferenças
uma riqueza, não permitindo a alimentação de disputas ou divisões – contramão
do Evangelho de Jesus Cristo.
A CNBB,
no caminho missionário da Igreja Católica no Brasil, tem incontestável
importância por sua história de serviços eclesiais e missionários, com notável atuação
na esfera pública, articulando compromissos da fé com a vida dos brasileiros.
Comtemplar e reconhecer a história de serviços da CNBB é exercício importante
para superar o risco de compreensões enviesadas, que levam alguns a formularem
juízos injustos, inadequados e, até mesmo, a agir com hostilidade. Juízos e
reações distanciados de práticas alicerçadas na unidade, desconsiderando a
comunhão essencial ao diálogo permanente. Quem se distancia da unidade e da
comunhão se enjaula nas estreitezas da própria mentalidade e, não raramente,
nos limites dos próprios interesses. Por isso, a Assembleia Geral da CNBB,
grande celebração vivenciada pelos bispos no Santuário de Aparecida, merece ser
acompanhada a partir de justo entendimento, para que todos sejam capazes de
contribuir com o fortalecimento do caminho missionário da fé cristã católica no
Brasil.
O
horizonte comum da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil é a espiritualidade,
com a oração ocupando lugar especial no cronograma diário do encontro – vários
momentos, cada um com características singulares, mas todos marcados por muita
densidade espiritual, fonte de fortalecimento para o pastoreio, nos mais
diversos lugares desta nação continente. O pastoreio exige competência humana e
espiritual, pede igualmente um olhar lúcido sobre as realidades brasileiras e
mundial, que exigem respostas à altura do anúncio do Reino de Deus. Diante
dessa complexa necessidade, a Assembleia se dedica a uma pauta extensa, para
contribuir com o serviço missionário da Igreja no Brasil e ajudar a sociedade
no enfrentamento de seus problemas – compromisso de quem vivencia autenticamente
a fé cristã católica. Os discípulos de Jesus precisam ajudar a sociedade a se
tornar mais justa e solidária, combatendo cenários que afrontam as lições do
Mestre.
A missão
dos bispos, primeiros servidores do povo de Deus na Igreja, requer o
fortalecimento e a qualificação experimentados na integração à CNBB que
promove, com a sua Assembleia Geral, o maior encontro entre seus membros. Os
bispos não se congregam como um clube de amigos, um sindicato ou uma
organização que busca a defesa dos próprios interesses. A partir do zelo pela
unidade, cultivado no afeto, exercitado nos diálogos, intercâmbios,
cooperações, partilhas, os bispos avançam em temáticas essenciais, a exemplo da
defesa dos pobres, a construção de uma sociedade justa e solidária, condizente
com as raízes místicas da espiritualidade no seguimento de Jesus. Do
compromisso de seguir Jesus, nasce e se alimenta o valor evangélico da
comunhão, com propriedades para estimular a participação e conferir o vigor
necessário à missão, alcançando novos areópagos e, sobretudo, o coração de
homens e mulheres.
O olhar
de toda a Igreja e da sociedade, dirigido à Assembleia Geral da CNBB, seja
iluminado, para que se possa reconhecer: os bispos foram constituídos, pelo
Espírito Santo, como verdadeiros e autênticos mestres, pontífices e pastores,
conforme ensina o documento do Concílio Vaticano II sobre o ministério
episcopal na Igreja. Quando se alcança essa compreensão, debela-se todo tipo de
oposição intempestiva ou de reações que tentam obstruir caminhos importantes
para a missão da Igreja no Brasil. A participação e contribuições de todos que
fazem parte do povo de Deus são imprescindíveis, em diálogo e comunhão com os
bispos, qualificando a vivência da fé, a partir do adequado exercício da
cidadania civil e também da cidadania do Reino de Deus. De modo especial, todos
possam compreender sobre a importância dos bispos se congregarem para zelar
pela unidade, fonte de comunhão, iluminados pelo desejo que Jesus expressa em
oração a Deus pelos apóstolos – aos quais os bispos sucedem na continuidade da
missão da Igreja. Em sua prece, o Mestre pede para que “todos sejam um” e “para
que o mundo creia”. Assim, quando o povo de Deus avança no zelo à unidade, cada
bispo, no serviço à sua diocese, se fortalece na condição de servo, testemunha
e profeta, para anunciar ao mundo a esperança.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!
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