“A revolução silenciosa da IA nas escolas
Vivemos
uma era em que a tecnologia redefine constantemente a maneira como ensinamos e
aprendemos, e a Inteligência Artificial (IA) está no centro da evolução. A
ferramenta não só aprimora a experiência educacional como abre possibilidades
para personalização, eficiência e engajamento dos alunos. A introdução de IA
nas salas de aula promete transformar a forma como estudantes aprendem e
professores ensinam, oferecendo oportunidades e desafios significativos.
Uma
pesquisa realizada pelo Google, em 2023, revelou que aproximadamente 70% dos
estudantes brasileiros estão familiarizados com a IA e mostram interesse no
contexto educacional. Esse dado demonstra a importância de os educadores
compreenderem e integrarem essas inovações de forma estratégica para
potencializar o aprendizado dos alunos.
Uma das
maiores vantagens é a capacidade de personalizar o aprendizado. Softwares de IA
podem analisar o desempenho de cada aluno, identificar suas dificuldades e
adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades específicas. Ferramentas
como tutores e plataformas de aprendizado adaptativo utilizam dados para
oferecer exercícios e materiais de estudo personalizados.
Pautados
por princípios éticos e responsáveis, os educadores têm a responsabilidade de
orientar os alunos para um uso saudável e consciente da tecnologia, promovendo
uma reflexão crítica sobre seus impactos e limitações.
Apesar
dos inúmeros benefícios, a implementação da IA na educação não está isenta de
desafios. Um dos principais se refere à privacidade dos dados. É indispensável
que as instituições de ensino adotem políticas de proteção de dados para
garantir a privacidade dos estudantes. Mas o grande desafio é encontrar um
equilíbrio em que a IA complemente, mas não substitua o papel dos educadores.
Mesmo
que alguns profissionais ainda resistam ao uso da inteligência artificial, é
crucial reconhecer que essa tecnologia já é uma realidade inegável. As
possibilidades oferecidas são vastas e podem facilitar a identificação de
padrões de aprendizagem, ajudando os educadores a ajustar suas abordagens
pedagógicas de maneira mais eficiente. Outro aspecto relevante é a criação de
ambientes de aprendizagem mais interativos e envolventes.
O futuro
da educação está de certa forma ligado ao avanço da IA. À medida que exploramos
as possibilidades oferecidas por essa tecnologia, é fundamental que
permaneçamos atentos aos desafios e oportunidades que ela traz consigo. Com a
implementação cuidadosa e uma abordagem centrada no aluno, a IA pode enriquecer
significativamente a experiência educacional e preparar os estudantes para um
futuro cada vez mais tecnológico.”.
(Marcos Raggazzi. Diretor executivo das
unidades escolares do Bernoulli, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo
Horizonte, edição de 7 de junho de 2024, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:
“Interrogação Ambiental
A
Campanha Junho Verde precisa sensibilizar os corações para reconhecer o que
ensina São Francisco de Assis: a Terra deve ser tratada como uma irmã com que
se partilha a existência. Para alcançar esse objetivo, a Campanha ainda precisa
ganhar mais espaço e atenção, inclusive dos agentes que a instituíram. A
temática ambiental, embora importante, não repercute com a necessária
intensidade no conjunto da sociedade brasileira. É verdade que tem crescido o
interesse sobre questões ligadas ao meio ambiente, mas de modo ainda tímido,
mesmo diante desta interrogação fundamental. O que a humanidade tem feito com o
planeta, lugar de todos? Uma pergunta que ecoa mais forte durante a Campanha
Junho Verde, lembrando que ninguém pode permanecer indiferente diante do
desafio de respondê-la, para que seja possível alcançar um novo estilo de vida
mais sustentável. Mudanças comportamentais são imprescindíveis para que sejam
evitadas catástrofes que levam a perdas irreversíveis e a reconstruções
demoradas, muito onerosas. Adverte o Papa Francisco, na Carta Encíclica Laudato
Si’, que a irmã Terra clama contra o mal que lhe está sendo provocado por causa
do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou.
Ainda
persiste a mentalidade de que o ser humano é proprietário ou dominador do
planeta, podendo apropriar-se, ilimitadamente, dos recursos naturais. Por isso
são tão comuns atos e posturas sustentados por lógicas extrativistas, que
buscam somente o lucro e o enriquecimento de alguns, sem se preocupar com os
prejuízos que serão amargados por todos. Esses atos e posturas expressam a
violência que habita o ser humano, ferido pelo pecado. Levam a adoecimentos que
provocam sintomas também no solo, na água, no ar e nos seres vivos. É preciso
consolidar o entendimento de que também o corpo humano é constituído pelos
elementos do meio ambiente, podendo adoecer ou morrer, diante das contaminações
que ameaçam a natureza. O adoecimento do planeta repercute na saúde da
humanidade. Por isso, dentre outros males, deve-se buscar a superação do
consumismo – “bomba-relógio” com detonação perigosa e destruidora, estilo de
vida difícil de ser vencido. Na verdade, o estilo de viver centralizado no
consumo sem limites é promovido de muitas formas, pois amplia o lucro de
alguns. Ao mesmo tempo, traz graves consequências para a vida de todos, indistintamente. Buscar
o bem-estar é legítimo e necessário, mas, para verdadeiramente alcançá-lo,
deve-se reconhecer a sua relação com a proteção do meio ambiente.
Quando
se trata do cuidado da casa comum ninguém pode permanecer indiferente. Esse
entendimento precisa se consolidar cada vez mais, tornando oportuna a Campanha
Junho Verde, que promove a sensibilização para o adequado tratamento da
temática ambiental. O meio ambiente não é assunto exclusivo de alguns
segmentos. Deve inspirar reflexões envolvendo cada vez mais pessoas, pois a
deterioração ambiental precisa remeter a revisões de posturas, superando
explorações indevidas e degradações perigosas. Esta sensibilização primária é
urgente e precisa ser permanente. Nesse mesmo horizonte, é preciso buscar
avanços científicos que auxiliem na promoção de um desenvolvimento econômico
sustentável, alavanquem o equilíbrio essencial à vida no planeta, o que
contempla a elaboração de iniciativas capazes de contribuir com a superação de
injustiças, pobreza e exclusão. O mundo contemporâneo pede uma urgente e
significativa conversão ecológica global, capaz de inspirar o abandono dos
modelos de produção que estão em confronto com a Criação de Deus, o único e
absoluto Senhor de tudo. Ao ser humano, Deus confiou a Criação, a ser cuidada a
partir de princípios morais que estão na contramão das lógicas destrutivas do
meio ambiente.
Há de ser
questionado criticamente o que se considera progresso, pois, em vez de
desenvolvimento, o que se pode obter é um grave prejuízo, com perdas de valores
ecológicos inalienáveis. Pensar sobre o que está acontecendo com o planeta
Terra deve inquietar o ser humano, fazendo-o buscar mais conhecimento
técnico-científico a respeito de temas essenciais à vida, a exemplo da relação
entre poluição e mudanças climáticas. Sabe-se que avanços técnicos orientados
simplesmente para o acúmulo de riquezas são incapazes de adequadamente tratar o
mistério das relações existentes entre tudo habita o planeta. Buscar,
simplesmente, mecanismos para intensificar, sempre mais, o consumo, alimenta a
cultura do descarte, fazendo com que a casa comum se torne um grande depósito
de lixo. Intensifica, consequentemente, o crime do desperdício, alimentando uma
grave insensibilidade social, na contramão da necessária educação solidária que
precisa orientar a vida em sociedade. A reversão do atual cenário de
progressiva degradação ambiental é caminho longo que pede abordagens complexas.
Conta muito a postura cidadã ecológica de cada pessoa, que precisa se tornar
aprendiz de estilos de vida sustentáveis, solidários. E o ponto de partida é
deixar-se inquietar por esta pertinente interrogação ambiental: o que a
humanidade tem feito com o planeta, lugar de todos?”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias,
portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas
defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção
e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário