quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E POTENCIALIDADES DA LIBERDADE, INTERIORIDADE E AMOR INCONDICIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO E INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA SUPERAÇÃO DA POBREZA E MISÉRIA, JUSTIÇA, PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, DIGNIDADE HUMANA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“A chave é amar

       Enquanto se é jovem, o prelúdio do fim, a velhice, parece tão distante como outra galáxia.

         Nunca chegaremos lá.

         Porém em certo momento me intriga ver gente nos deixando: alguns amigos e, a conta gotas, os avós, tios, pais e outros por decurso de prazo. Chega-se à posição de sermos os próximos em ordem temporal, ninguém mais na fila. Ficamos órfãos na plateia de onde se assiste à representação interpretada pelas novas gerações. Depois de as outras gerações terem se dissolvido como as luzes do pôr do sol, passamos a contar quem sobra da nossa geração. Contam-se os sobreviventes, e subirmos o morro para a despedida de entes queridos passa a ser uma ginástica.

         Sim, a nossa validade é determinada, sem ser estampada no frasco ou na bula. Ao nascer, ao sair do ventre da mãe, a única certeza é que deveremos deixá-la enterrada ou como cinzas espargidas. Bom mesmo é desconhecer quando e como, é não termos que ficar numa contagem perturbadora.

         Começa em certa época a se agradecer pelos anos, depois pelos meses, enfim pelos dias. Um dia a mais representa o resto de nossa vida, de um recomeço valioso de possibilidades neste planeta, sempre que a saúde nos seja companheira fiel.

         Chega-se a um ponto em que se tem certeza, na lógica cósmica, de que nós temos apenas uma vida; o purgatório, o inferno ou, ainda, o paraíso são metáforas de estados entre vidas.

         Num universo de bilhões de anos e de galáxias, de trilhões de planetas, nada se destrói, mas tudo se transforma, como ensinou Antoine-Laurent de Lavoisier. Nós também vamos mudando, evoluindo, expandindo-nos, continuando em um ou outro dos mundos.

         No ensinamento Vedanta, os homens e mulheres são seres que alcançaram o mérito de se encarecerem como tais mantendo a individualidade consciente, depois de incontáveis ciclos minerais, vegetais e animais.

         A condição privilegiada do ser humano, que o faz rei deste mundo, é possuir o livre-arbítrio, que exercita em milhares de vidas até encontrar uma porta aberta. Esta, dizem, sempre existiu, “ninguém pode fechar” para passarmos adiante, num estágio pós-humano. Talvez angelical, desempenhando outras tarefas em mundos e dimensões mais adiantados. Difícil de se entender na ressaca da luta terrestre.

         Fascinante. Perturba profundamente, contudo, quem prefere ficar mergulhado na matéria, nos prazeres dos sentidos, ou se escora apenas na ciência “conhecida” e tenta eliminar o que não vê, não sente.

         Em mais elevadas tarefas – coisas que se parecem agora como “pérolas jogadas aos cães e porcos” – caberá a ele cuidar de outras centelhas divinas do conjunto-uno em viagem eterna neste universo: revelação do pensamento de alguém, dito de Deus.

         Isso, por paradoxal que pareça, não entra em conflito com a religião católica, é a semente escondida, cujo fruto, para alguns poucos, já se fez verdade e, para outras, ainda não.

         Cristo não é uma pessoa, é a realidade alcançada por um ser. O estado crístico dá início ao pós-humano, à Ascensão. É o resultado, a meta de uma trajetória evolutiva a que somos destinados. Alguns em posição mais adiantada, outros menos. Disso vem a multiplicidade na diversidade, e cada um com o dever de se importar com aqueles que vêm atrás.

         Rudolf Steiner escreveu, ou melhor, interpretou e reescreveu os quatro evangelhos e lhes adicionou um quinto, cujo conteúdo apenas entenderão os que se elevaram acima das aparências, dos enganos, da luta crua por dinheiro, poder e glória. Efêmeros como pedra de Sísifo.

         Cair e levantar, lutar e perdoar, repelir e atrair, mas a chave é o bem, é amar. Os prazeres passageiros, para conseguirmos coisas que aqui ficarão – apenas meios, e não fins –, como disse Qolet, são “fome de vento”.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 18 de novembro de 2024, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 15 de novembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“A oração do pobre

       ‘A oração do pobre eleva-se até Deus’, ensina o Livro sapiencial de Sirácida, iluminando a celebração do 8º Dia Mundial dos Pobres, 17 de novembro. A vivência do Dia Mundial dos Pobres é convocação profética do Papa Francisco à Igreja Católica, em todo o mundo, para repercutir também em mentes e corações como interpelação cidadã. É preciso superar a gravíssima exclusão social, configurada em muitos cenários de miséria – tantas pessoas sofrem sem o essencial, passam fome. Esses cenários pedem uma reação emergencial e urgente, para inspirar políticas públicas capazes de promover a dignidade humana. Viver o Dia Mundial dos Pobres é compromisso inegociável na agenda de cada comunidade de fé na Igreja, oportunidade pastoral de se sensibilizar, cada vez mais, diante da exclusão social – ouvir a oração dos pobres, respeitá-los e reconhecer as suas necessidades.

         Todos são interpelados a se dedicar às iniciativas que ajudem, efetivamente, os pobres. Unir-se aos voluntários que buscam efetivar uma organização social capaz de tratá-los de modo justo e fraterno. A celebração convocada pelo Papa Francisco é oportunidade para enfileirar-se entre os que amam os pobres. Esse amor é remédio contra a perversa indiferença que impede o ser humano de tratar, adequadamente, o seu semelhante que padece com a exclusão. Padres, diáconos, cristãos leigos – são muitas pessoas que exemplarmente se sensibilizam e dedicam-se aos mais empobrecidos. O testemunho exemplar desses homens e mulheres precisa sempre inspirar o sentido social de solidariedade e o compromisso com a justiça, selos de qualificado exercício da cidadania.

         Há de se cultivar o gesto concreto de acolher, ouvir e abraçar o pobre, que tem muito a ensinar, especialmente em uma cultura que coloca a riqueza em primeiro lugar e que sacrifica a dignidade das pessoas no “altar” dos bens materiais. O grande ensinamento do pobre é uma advertência profética: aponta que o essencial sentido do viver humano não se esgota na posse de bens e em uma insaciável busca por benesses. A oração do pobre eleva-se a Deus. E também alcança Deus a oração de quem se dedica a ações concretas de caridade solidária, cientes de que a caridade sem a oração pode se tornar uma filantropia efêmera, que rapidamente se esgota. A espiritualidade cristã, pela prática da oração, ilumina o compromisso com o pobre como atitude de encontro, diálogo e luta pelos direitos humanos, em vista da edificação de uma sociedade justa e solidária.

         Considere-se como verdade consistente que os pobres têm um lugar privilegiado e preferencial no coração de Deus. Reconheça-se: Deus, na ternura de sua paternidade, conhece os sofrimentos de seus filhos e não os abandona. Aproximar-se para dialogar e ajudar os pobres cura a comum pretensão humana de querer ser, a todo custo, reconhecido, famoso. Uma ambição que alimenta o fascínio pelo poder e riqueza. Assim, o ser humano deve inspirar-se no cuidado de Deus que, na sua paternidade, zela por todos, especialmente pelos marginalizados, sofridos, vulneráveis, pobres e necessitados. Sublinhe-se: em alguma medida, todo ser humano é marginalizado, sofrido, vulnerável, pobre e necessitado. Por isso mesmo, o mundo contemporâneo precisa aprender que o caminho da felicidade não se percorre com o espezinhar de direitos e da dignidade do semelhante. Cultivar proximidade, buscar escutar e dialogar com o pobre constituem saíde para graves problemas, inclusive na superação da violência.

         Lembra o Papa Francisco, citando a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, que cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus a serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos para escutar o clamor do pobre e socorrê-lo. Este cuidado social e político deve estar articulado com o indispensável zelo espiritual para oferecer aos pobres a amizade, a bênção, a Palavra, os sacramentos. Isso somente é possível quando se cultiva a humildade, sem vangloriar-se, testemunhando o amor misericordioso de Deus. Conta muito oferecer ao pobre a certeza de que Deus está com ele. Neste mesmo horizonte, ser presença solidária e cidadã na vida dos que sofrem, sabendo que todos são irmãos e irmãs.

         O desafio de mudanças nos cenários de exclusão é extenso e complexo. São inspiradores os testemunhos daqueles que, partindo da espiritualidade orante, contribuíram exemplarmente para superar vergonhosas discriminações. Avançar na busca por essa superação exige recursos técnicos e políticos, contemplando fecunda espiritualidade, para que sejam alcançadas respostas emergenciais, efetivando uma cultura da solidariedade. O Dia Mundial dos Pobres, com eles celebrado, inspire novas atitudes capazes de efetivar o sonho de Deus: uma sociedade justa e solidária, fecundada e temperada com o sabor do Evangelho de Jesus Cristo. A oração do pobre se eleva a Deus, e Ele a ouve. Sejam também ouvidos os clamores dos pobres no coração de cada ser humano, para curá-lo. A humanidade possa escutar os pobres – fontes de sabedoria. Com o coração sensibilizado a partir da atenta escuta dos pobres, sabendo que “a oração do pobre eleva-se até Deus”, o ser humano se capacita para edificar um mundo mais solidário e fraterno.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,76%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, VISÃO OLÍMPICA, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, TERNURA, COMPAIXÃO, EMPATIA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA CONSTRUÇÃO DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR NA SUSTENTABILIDADE

“Serviços de tecnologia da informação

       A busca pela melhoria contínua nos serviços de TI é uma necessidade crescente no ambiente corporativo moderno, especialmente em setores altamente competitivos, como o de telefonia. A implementação de técnicas e ferramentas associadas aos modelos de governança de TI, como o ITIL (sigla que significa ‘Information Technology Infrastructure Library’, que em português significa ‘Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação’), tem se mostrado uma estratégia eficaz para otimizar o atendimento ao cliente e garantir o cumprimento de indicadores de desempenho. Em um recente estudo de caso, examinamos a aplicação prática dessas ferramentas em um caso real., envolvendo o departamento de suporte ao usuário de uma grande organização de telefonia, com o objetivo de restabelecer os padrões acordados com o cliente na área de TI.

         A ITIL, uma das principais metodologias de governança de TI, oferece um framework robusto para a organização dos processos de gestão de serviços. Ao não se tratar de um método rígido, mas sim de uma estrutura flexível, a ITIL permite que as empresas adaptem suas operações de acordo com suas necessidades específicas. Composta por cinco fases principais – estratégia, desenho, transição, operação e melhoria contínua –, a ITIL facilita a identificação e resolução de problemas recorrentes, permitindo uma melhor gestão de incidentes e mudanças. A aplicação desse modelo ajuda a aumentar a disponibilidade dos serviços de TI, melhora a produtividade e reduz os custos com soluções paliativas e incidentes repetitivos.

         No estudo, a empresa enfrentava dificuldades em atingir os indicadores acordados no atendimento a chamados de TI. Para resolver isso, foram aplicadas ferramentas como o diagrama de Pareto e o diagrama de causa e efeito (Ishikawa), em conjunto com a governança ITIL. O diagrama de Pareto identificou que a maioria dos chamados fora do prazo se concentrava em poucas equipes, facilitando a priorização das ações corretivas. O diagrama de causa e efeito permitiu a identificação das causas-raiz dos problemas, como falhas em métodos, mão de obra e máquinas. A validação dessas causas foi realizada por meio de brainstorming com as equipes envolvidas, gerando soluções práticas que foram organizadas em um plano de ação com o modelo 5W2H.

         Essas medidas resultaram em melhorias expressivas nos indicadores de desempenho ao longo de 2022. O setor de TI, que anteriormente estava abaixo do limite aceitável, alcançou 80% de eficiência em meses-chave e, em alguns casos, atingiu a meta desafiadora de 95%. Isso foi possível graças à aplicação contínua de auditorias e ao monitoramento de dados, que possibilitaram ajustes constantes nos processos. A sinergia entre as equipes e a gestão de TI, aliada ao uso de ferramentas de qualidade, foi fundamental para alcançar esses resultados.

         O ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir) também foi uma ferramenta crucial na manutenção dessas melhorias, permitindo que a organização se adaptasse rapidamente a novas demandas e garantisse a continuidade do programa. A experiência do estudo evidenciou que a combinação de uma governança de TI estruturada com ferramentas de gestão da qualidade pode transformar significativamente o desempenho dos serviços.

         Em conclusão, o sucesso desse projeto demonstrou a importância de uma abordagem integrada na gestão de TI, com práticas como a ITIL e ferramentas como o diagrama de Pareto e o 5W2H, que proporcionaram melhorias substanciais nos indicadores de desempenho e na satisfação dos clientes. O estudo serve como exemplo prático da eficácia dessas metodologias em organizações que buscam excelência operacional e competitividade no mercado.”.

(Carlos Miranda. Doutor em engenharia de materiais, professor dos cursos de engenharia do Ibmec-BH, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 12 de novembro de 2024, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 08 de novembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Política do coração

       O Papa Francisco, na sua Carta Encíclica sobre o amor do coração de Jesus, lembra que é necessário que todas as ações estejam sob o ‘controle político’ do coração, claro antídoto com as agressividades e os desejos obsessivos. O Pontífice assinala que a desvalorização do coração distancia o ser humano do amor e das respostas que a inteligência, por si, não pode conceber., inviabilizando avanços, obscurecendo o sentido da gratidão, fomentando inimizades e disputas fratricidas. Para ilustrar seus argumentos, o Papa Francisco faz referência a um personagem chamado Stavroguine, de um romance de Dostoievski, apontado como a ‘encarnação do mal’. Sem coração, o personagem é caracterizado por um espírito frio e vazio, intoxicado por maldades, rancores, ressentimentos e ingratidão. Assim, Stavroguine apenas consegue alimentar decepções e entrincheirar inimigos. Contrapondo-se à situação ilustrada pelo romance de Dostoievski, a Carta Encíclica do Papa Francisco ensina que não é suficiente ao ser humano a habilidade para lidar com a política em seu sentido mais amplo, nobre e indispensável. É ainda mais insuficiente dedicar-se apenas à política partidária. Torna-se urgente exercer a política do coração – buscando superar uma hegemonia que neutraliza o próprio coração.

         Cada um é o coração que possui. O coração molda a identidade espiritual e alimenta a comunhão com o semelhante, capacitando o ser humano para estabelecer bons relacionamentos, livres de preconceitos e discriminações. É comum encontrar pessoas inteligentes, que se expressam de forma articulada e até encantadora, que dominam muitos assuntos, mas têm um coração apequenado, onde não cabe a gratidão, incapaz de ler adequadamente a realidade, contaminado por disputas e friezas que envolvem, principalmente, aqueles que consideram apenas o próprio ponto de vista. É preciso aprender a conhecer a realidade, a lidar com as diferentes circunstâncias da vida, a partir do coração. Merece destaque a referência que o Papa Francisco faz ao filósofo Heidegger, para quem a filosofia não começa com um conceito puro ou com uma certeza, mas com uma comoção: “O pensamento deve ser comovido antes de se trabalhar com conceitos, ou enquanto se trabalha com eles. Sem a comoção, o pensamento não pode começar. É a comoção que primeiramente dá o que pensar e perguntar. A filosofia ocorre sempre em uma tonalidade afetiva fundamental”.

         O coração guarda a tonalidade afetiva fundamental do ser humano e pode endurecer-se a partir de determinados posicionamentos e escolhas. Perder a ternura é um grande risco que pode conduzir ao fracasso, à ilusão de ser dono da razão, justificando maldades, gestando insolentes convictos que acabam se tornando figuras indesejadas em diferentes grupos. O coração é a instância geradora e mantenedora de vínculos autênticos, com força para demolir personalismos e individualismos, com propriedades para se contrapor aos radicalismos: O Papa Francisco adverte que uma sociedade dominada pelo narcisismo é “anticoração”. “Anticoração” é a pessoa que se pauta pelo rancor e disputas, argumentando com o semelhante apenas para impor a sua razão, cego na consideração de outras perspectivas importantes, defendendo apenas o que alicerça o seu narcisismo. Com facilidade, descarta o semelhante, ou o trata como adversário. Assim, prejudica a edificação de relações saudáveis, marcadas pela gratidão e nobres gestos, por sentido adequado de cooperação e perdão. Aqueles que não têm coração padecem de um esvaziamento espiritual, incapacitando-os para o acolhimento de Deus e de sua vontade. Deixam-se dominar pela hegemonia da própria vontade. Um comprometimento perigoso e desolador pela desvinculação entre a valorização do próprio ser e a abertura aos outros, fragilizando o encontro pessoal consigo mesmo e a capacidade para se doar ao semelhante. Corações apequenados, com territórios estreitos, alimentam ódios, entrincheiram-se em frentes de violência.

         Quando se adquire a capacidade de reconhecer o semelhante alcança-se a verdadeira autenticidade. E somente encontra o semelhante aquele que é capaz de aceitar e reconhecer a própria identidade. Lembra o Papa Francisco que na era da inteligência artificial não se pode esquecer a poesia e o amor como caminhos e providências para salvar o ser humano. Perdida, pois, a ternura, perde-se também o sentido e a graça sagrada do viver. Tudo está unificado no coração, que pode ser a sede do amor com todos os seus componentes espirituais, psíquicos e físicos, ensina o Papa. Sem coração cresce a indiferença, atrasam-se as reconciliações, proliferam-se as inimizades, agravam-se as grandes e pequenas guerras, sacrificada é a paz, dá-se lugar a angústias, medos e ódios.

         A “política do coração” é o amor. O amor é o princípio basilar no “controle político” do coração. Somente amando, até mesmo os adversários, é que cada pessoa consegue compreender a razão de se viver. Aprender e dar “controle político” ao coração, em vista de mudar o  mundo, é importante. Precede a essa atitude perguntar-se e responder, sinceramente, sem camuflagens, sem argumentos de justificação de si ou para autocomiseração: “Tenho coração?” a resposta não pode ser simplista, com um “sim” ou com um “não”. Requer uma clarividente consciência de si, partindo da consideração do semelhante, identificando a disposição de superar preconceitos e não se deixar reger por mágoas. Dispor-se a contribuir sempre e fazer valer o amor que fecunda novos tempos, arquiteta cenários de igualdade, diálogos construtivos da paz. Todos possam se perguntar – “Tenho coração?” – e, na interioridade, procurar responder, de forma a reavaliar se os próprios modos de pensar e de agir fundamentam-se nos parâmetros do amor.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,76%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

            

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA HUMANIDADE, ESPIRITUALIDADE, AMOR INCONDICIONAL, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Melhor ecossistema de inovação no Brasil

       A Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) foi reconhecida pela quarta vez consecutiva como o melhor ecossistema de inovação do país, de acordo com o ranking da 100 Open Startups. O evento, realizado no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro, premiou as cem startups e corporações que mais se destacaram na inovação aberta durante o ciclo 2024.

         Esse reconhecimento reafirma a posição da Amcham como um elo essencial entre negócios emergentes e grandes corporações, promovendo parcerias estratégicas e soluções criativas que atendem às necessidades crescentes e diversificadas do mercado.

         Ao conquistar o topo do ranking na categoria Ecossistemas de Entidades Privadas, a Amcham superou importantes players do setor, consolidando seu papel como protagonista na promoção da modernização no Brasil. O impacto desse resultado é fruto do trabalho contínuo de aproximar companhias, fomentar a colaboração e promover um ambiente que possibilita o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e sustentáveis, essenciais no atual cenário empresarial.

         A Amcham Brasil se destaca nacionalmente com ações que incentivam o avanço tecnológico. Por exemplo, o Amcham Lab é uma plataforma que apoia grandes corporações na criação de programas de transformação digital, conectando-as com empreendimentos emergentes e facilitando o desenvolvimento de novos modelos de negócios.

         Com um banco de dados que mapeia mais de 3.000 startups, o Amcham Lab promove a criação de soluções personalizadas para empresas de diversos setores, acelerando a digitalização e o crescimento sustentável.

         Outro exemplo de sucesso é o Amcham Arena, uma competição que aproxima startups de grandes empresas associadas, facilitando o desenvolvimento de alianças estratégicas que impulsionam o mercado.

Na edição de 2023, o evento reuniu mais de 700 startups e cerca de mil executivos, oferecendo uma oportunidade única de visibilidade para soluções criativas e de alto impacto, ampliando significativamente as oportunidades para novos negócios.

         O Amcham Lab Nitro, por sua vez, auxilia médias e grandes empresas a desenvolver projetos de inovação aberta, conectando-as com startups, especialistas e até instituições internacionais de referência.

         Essa iniciativa ajuda as companhias a melhorar sua eficiência operacional, lançar novos produtos e se adaptar às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, criando um ambiente ideal para evolução contínua.

         Com mais de um século de atuação, a Amcham Brasil continua a desempenhar um papel fundamental no cenário da inovação. Ao aproximar empresas, startups e especialistas, a organização fomenta um ambiente de modernização que impacta positivamente a economia e a sociedade, contribuindo diretamente para o avanço do Brasil no cenário global de negócios.

         O reconhecimento pelo ranking da 100 Open Startups reforça a importância desse trabalho, consolidando a Amcham como o principal ecossistema de inovação do país.”.

(Douglas Arantes. Gerente regional da Amcham Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de outubro de 2024, caderno OPINIÃO, página 21).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 01 de novembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“A importância do coração

       O Papa Francisco, com a sua mais recente Carta Encíclica sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus, presenteou o mundo católico as pessoas que integram diferentes confissões religiosas, os cidadãos do planeta que buscam construir uma civilização alicerçada no amor. Um presente muito oportuno para a humanidade, que precisa viver fundamentada no princípio que sustenta o amor cristão: Cristo nos amou primeiro, como escreve o apóstolo e evangelista São João na sua primeira carta. Um princípio que emoldura a conduta cristã, incompatível com atitudes contrárias ao amor fraterno e ao compromisso com a amizade social. Na riqueza da Carta do Papa Francisco – que ilumina o horizonte sombrio da contemporaneidade, ferida com tantas guerras, crescente violência, exclusões sociais vergonhosas e com o desrespeito ao meio ambiente –, o primeiro capítulo dedica-se à importância do coração.

         O coração é o que melhor expressa o amor de Jesus Cristo. O mundo, porém, encontra cada vez mais dificuldade para compreender o significado do coração, pois aprisiona-se, facilmente, às racionalizações que levam a uma rigidez demoníaca. Essa rigidez cria cegueira para o sentido verdadeiro, belo e encantador da existência humana. Impede o aprendizado de lições capazes de configurar nova realidade, mais fraterna e solidária. A referência ao coração remete ao centro espiritual do ser humano, onde habitam emoções e pensamentos – instância onde se configuram decisões importantes na vida e na rede de relacionamentos. Por isso, a literatura clássica e a filosofia, também a arte e a música se referem ao coração como centro decisivo na formatação de condutas, definição de escolhas, iluminação de rumos e fonte de sentimentos capazes de humanizar todos e tudo.

         Bem lembrada na Carta Encíclica é a referência aos discípulos de Emaús, narrativa do Evangelista Lucas, capítulo 24, quando caminhavam acompanhados por Jesus Ressuscitado. Sem ainda perceber a presença do Mestre, seus corações ardiam quando Ele lhes falava pelo caminho. O coração, portanto, é sempre compreendido como centro e segredo da força que é o a maior, em comparação com outros poderes, sendo capaz de sustentar o amor verdadeiro, construtivo. Quando esse centro da vida humana é envolvido com superficialidades ou futilidades, compromete-se o que é mais sagrado e sublime de cada pessoa. E tudo que se constrói sem o coração carece de bases sólidas, podendo desfigurar situações que se contaminam por mentiras, aparências sedutoras e modos de agir que expressam falta de clarividência espiritual.

         O retorno espiritual e afetivo ao próprio coração, reconhecendo-o como fonte de força, capacita o ser humano para alcançar respostas fundamentais: “o que sou”, “o que procuro”, “qual a razão e o sentido de eu estar no mundo”, “o que significo diante do semelhante e de Deus”. O alcance dessas respostas qualifica a própria existência, superando vaidades, disputas pelo poder, a ambição de se sobrepor ao semelhante. Papa Francisco aponta, então, a importância de regressar ao coração – a fonte e a raiz de convicções, paixões e escolhas. Não pode faltar o que vem do coração, sob pena de se balizar, perigosamente, o comportamento humano apenas na dimensão racional-tecnológica ou instintiva. Assim, perder ricas oportunidades de avanços humanitários pela carência de sentimentos modelados a partir de relevante qualidade humanística e espiritual.

         Ao faltar o que nasce do coração corre-se o risco de se deixar envolver pelos radicalismos perversos, balizados por ideologias e escolhas que eliminam o semelhante, em razão de divergências. O exercício de voltar-se para o próprio coração possibilita alcançar o antídoto para combater todo tipo de individualismo doentio, perigoso e ameaçador, que pavimenta o extremismo e a violência. Reconheça-se a necessidade de se aprender a agir com o coração, o que jamais pode ser considerado sinal de fraqueza. E para agir com o coração é preciso permanentemente cultivar amadurecimento, buscando curar feridas que marcam a história de cada um. Ora, existem respostas que, obviamente, a inteligência, por si só, não é capaz de dar, sublinha o Papa Francisco, acentuando que a verdadeira aventura pessoal é aquela que se vive com o coração.

         Vale dedicar-se à superação do problema grave da sociedade contemporânea que é o de desvalorizar o coração, centro vital. Uma tendência encontrada já no racionalismo grego e pré-cristão, no idealismo pós-cristão ou nas diversas formas de materialismo. O coração ainda encontra pouco espaço na antropologia. É uma noção estranha ao pensamento filosófico, afirma-se. Deu-se preponderância ao tratamento de outros conceitos como razão, vontade e liberdade. Perde-se muito pela carência de adequado tratamento ao centro vital do ser humano, unificado pelo amor. Desvalorizado o coração – se não é suficientemente considerado diante da hegemônica ênfase na inteligência e na vontade – deixa-se de agir com o coração, ou de buscar a sua cura, sublinha o Papa Francisco. Afirma, ainda, com forçam de advertência: quando não se consideram as especificidades do coração, ficam perdidas respostas a muitas questões. Perde-se a possibilidade da poesia e do encontro com o semelhante.

         Importante sempre afirmar e saber que se tem um coração coexistindo com outros corações – caminho de superação do mal, da frieza e da indiferença que mata. Coração é lugar de acolhida. É preciso, com uma expressão forte e abrangente, afirma o Papa Francisco, colocar todas as ações sob o controle político do coração, um entendimento que merece ser aprofundado, para alimentar a força capaz de desencadear especiais mudanças no horizonte da solidariedade. Neste tempo tão impactado pelas tecnologias, quando algoritmos modelam o agir humano, vale buscar reaprender a deixar-se guiar pelo coração, acolhendo as ilustrativas abordagens partilhadas na Carta Encíclica do Papa Francisco.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em setembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,42%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

-Filosofia, Teologia e Psicologia: a trilogia da Excelência Educacional!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!