“Melhor ecossistema de inovação no Brasil
A
Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) foi reconhecida pela quarta vez
consecutiva como o melhor ecossistema de inovação do país, de acordo com o
ranking da 100 Open Startups. O evento, realizado no Rio de Janeiro no dia 17
de outubro, premiou as cem startups e corporações que mais se destacaram na
inovação aberta durante o ciclo 2024.
Esse
reconhecimento reafirma a posição da Amcham como um elo essencial entre
negócios emergentes e grandes corporações, promovendo parcerias estratégicas e
soluções criativas que atendem às necessidades crescentes e diversificadas do
mercado.
Ao
conquistar o topo do ranking na categoria Ecossistemas de Entidades Privadas, a
Amcham superou importantes players do setor, consolidando seu papel como
protagonista na promoção da modernização no Brasil. O impacto desse resultado é
fruto do trabalho contínuo de aproximar companhias, fomentar a colaboração e
promover um ambiente que possibilita o desenvolvimento de novas soluções
tecnológicas e sustentáveis, essenciais no atual cenário empresarial.
A Amcham
Brasil se destaca nacionalmente com ações que incentivam o avanço tecnológico.
Por exemplo, o Amcham Lab é uma plataforma que apoia grandes corporações na
criação de programas de transformação digital, conectando-as com
empreendimentos emergentes e facilitando o desenvolvimento de novos modelos de
negócios.
Com um
banco de dados que mapeia mais de 3.000 startups, o Amcham Lab promove a
criação de soluções personalizadas para empresas de diversos setores,
acelerando a digitalização e o crescimento sustentável.
Outro
exemplo de sucesso é o Amcham Arena, uma competição que aproxima startups de
grandes empresas associadas, facilitando o desenvolvimento de alianças
estratégicas que impulsionam o mercado.
Na edição de 2023, o
evento reuniu mais de 700 startups e cerca de mil executivos, oferecendo uma
oportunidade única de visibilidade para soluções criativas e de alto impacto,
ampliando significativamente as oportunidades para novos negócios.
O Amcham
Lab Nitro, por sua vez, auxilia médias e grandes empresas a desenvolver
projetos de inovação aberta, conectando-as com startups, especialistas e até
instituições internacionais de referência.
Essa
iniciativa ajuda as companhias a melhorar sua eficiência operacional, lançar
novos produtos e se adaptar às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico e
competitivo, criando um ambiente ideal para evolução contínua.
Com mais
de um século de atuação, a Amcham Brasil continua a desempenhar um papel
fundamental no cenário da inovação. Ao aproximar empresas, startups e
especialistas, a organização fomenta um ambiente de modernização que impacta
positivamente a economia e a sociedade, contribuindo diretamente para o avanço
do Brasil no cenário global de negócios.
O
reconhecimento pelo ranking da 100 Open Startups reforça a importância desse
trabalho, consolidando a Amcham como o principal ecossistema de inovação do
país.”.
(Douglas Arantes. Gerente regional da Amcham
Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 26 de outubro de 2024, caderno OPINIÃO, página 21).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 01 de novembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente
integral transcrição:
“A importância do coração
O
Papa Francisco, com a sua mais recente Carta Encíclica sobre o amor humano e
divino do Coração de Jesus, presenteou o mundo católico as pessoas que integram
diferentes confissões religiosas, os cidadãos do planeta que buscam construir
uma civilização alicerçada no amor. Um presente muito oportuno para a
humanidade, que precisa viver fundamentada no princípio que sustenta o amor
cristão: Cristo nos amou primeiro, como escreve o apóstolo e evangelista São
João na sua primeira carta. Um princípio que emoldura a conduta cristã,
incompatível com atitudes contrárias ao amor fraterno e ao compromisso com a
amizade social. Na riqueza da Carta do Papa Francisco – que ilumina o horizonte
sombrio da contemporaneidade, ferida com tantas guerras, crescente violência,
exclusões sociais vergonhosas e com o desrespeito ao meio ambiente –, o
primeiro capítulo dedica-se à importância do coração.
O
coração é o que melhor expressa o amor de Jesus Cristo. O mundo, porém,
encontra cada vez mais dificuldade para compreender o significado do coração,
pois aprisiona-se, facilmente, às racionalizações que levam a uma rigidez
demoníaca. Essa rigidez cria cegueira para o sentido verdadeiro, belo e
encantador da existência humana. Impede o aprendizado de lições capazes de
configurar nova realidade, mais fraterna e solidária. A referência ao coração
remete ao centro espiritual do ser humano, onde habitam emoções e pensamentos –
instância onde se configuram decisões importantes na vida e na rede de
relacionamentos. Por isso, a literatura clássica e a filosofia, também a arte e
a música se referem ao coração como centro decisivo na formatação de condutas,
definição de escolhas, iluminação de rumos e fonte de sentimentos capazes de
humanizar todos e tudo.
Bem
lembrada na Carta Encíclica é a referência aos discípulos de Emaús, narrativa
do Evangelista Lucas, capítulo 24, quando caminhavam acompanhados por Jesus
Ressuscitado. Sem ainda perceber a presença do Mestre, seus corações ardiam
quando Ele lhes falava pelo caminho. O coração, portanto, é sempre compreendido
como centro e segredo da força que é o a maior, em comparação com outros
poderes, sendo capaz de sustentar o amor verdadeiro, construtivo. Quando esse
centro da vida humana é envolvido com superficialidades ou futilidades,
compromete-se o que é mais sagrado e sublime de cada pessoa. E tudo que se
constrói sem o coração carece de bases sólidas, podendo desfigurar situações que
se contaminam por mentiras, aparências sedutoras e modos de agir que expressam
falta de clarividência espiritual.
O
retorno espiritual e afetivo ao próprio coração, reconhecendo-o como fonte de
força, capacita o ser humano para alcançar respostas fundamentais: “o que sou”,
“o que procuro”, “qual a razão e o sentido de eu estar no mundo”, “o que
significo diante do semelhante e de Deus”. O alcance dessas respostas qualifica
a própria existência, superando vaidades, disputas pelo poder, a ambição de se
sobrepor ao semelhante. Papa Francisco aponta, então, a importância de
regressar ao coração – a fonte e a raiz de convicções, paixões e escolhas. Não
pode faltar o que vem do coração, sob pena de se balizar, perigosamente, o comportamento
humano apenas na dimensão racional-tecnológica ou instintiva. Assim, perder
ricas oportunidades de avanços humanitários pela carência de sentimentos
modelados a partir de relevante qualidade humanística e espiritual.
Ao
faltar o que nasce do coração corre-se o risco de se deixar envolver pelos
radicalismos perversos, balizados por ideologias e escolhas que eliminam o
semelhante, em razão de divergências. O exercício de voltar-se para o próprio
coração possibilita alcançar o antídoto para combater todo tipo de
individualismo doentio, perigoso e ameaçador, que pavimenta o extremismo e a
violência. Reconheça-se a necessidade de se aprender a agir com o coração, o
que jamais pode ser considerado sinal de fraqueza. E para agir com o coração é
preciso permanentemente cultivar amadurecimento, buscando curar feridas que
marcam a história de cada um. Ora, existem respostas que, obviamente, a
inteligência, por si só, não é capaz de dar, sublinha o Papa Francisco,
acentuando que a verdadeira aventura pessoal é aquela que se vive com o
coração.
Vale
dedicar-se à superação do problema grave da sociedade contemporânea que é o de
desvalorizar o coração, centro vital. Uma tendência encontrada já no
racionalismo grego e pré-cristão, no idealismo pós-cristão ou nas diversas
formas de materialismo. O coração ainda encontra pouco espaço na antropologia.
É uma noção estranha ao pensamento filosófico, afirma-se. Deu-se preponderância
ao tratamento de outros conceitos como razão, vontade e liberdade. Perde-se
muito pela carência de adequado tratamento ao centro vital do ser humano,
unificado pelo amor. Desvalorizado o coração – se não é suficientemente
considerado diante da hegemônica ênfase na inteligência e na vontade – deixa-se
de agir com o coração, ou de buscar a sua cura, sublinha o Papa Francisco. Afirma,
ainda, com forçam de advertência: quando não se consideram as especificidades
do coração, ficam perdidas respostas a muitas questões. Perde-se a
possibilidade da poesia e do encontro com o semelhante.
Importante
sempre afirmar e saber que se tem um coração coexistindo com outros corações –
caminho de superação do mal, da frieza e da indiferença que mata. Coração é
lugar de acolhida. É preciso, com uma expressão forte e abrangente, afirma o
Papa Francisco, colocar todas as ações sob o controle político do coração, um
entendimento que merece ser aprofundado, para alimentar a força capaz de
desencadear especiais mudanças no horizonte da solidariedade. Neste tempo tão
impactado pelas tecnologias, quando algoritmos modelam o agir humano, vale
buscar reaprender a deixar-se guiar pelo coração, acolhendo as ilustrativas
abordagens partilhadas na Carta Encíclica do Papa Francisco.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa
história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
63
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com
pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
- A construção da civilização do amor!
- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem
comum!
- “A colheita é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua
colheita.” (Lc 10,2).
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!
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