quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DA LIBERDADE, JUSTIÇA E ÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, DIÁLOGO TRANSFORMADOR, SABEDORIA, VERDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“O preço da perda da liberdade econômica

       Desde a sua fundação, com Adam Smith, a ciência econômica se pergunta a respeito das causas para o desenvolvimento de um país, ou seja, por que alguns países conseguiram alcançar níveis elevados de riqueza e bem-estar, enquanto a maioria permanece presa ao subdesenvolvimento. Infelizmente, o Brasil permanece no grupo majoritário: mesmo após sua industrialização e de alcançar o status de uma das maiores economias do mundo (segundo o FMI, o Brasil possui o 9° maior PIB do mundo em 2023), nosso país continua amargando baixo desempenho em medidas de bem-estar e desenvolvimento.

         Nas últimas décadas do século XX surgiu uma perspectiva teórica a esse respeito: o novo institucionalismo econômico. Essa abordagem defende a tese de que o desenvolvimento dos países depende fundamentalmente do perfil de suas instituições econômicas. De modo resumido, em um livro de divulgação científica lançado em 2012, intitulado “Por que as nações fracassam”, Daron Acemoglu e James Robinson expõem essa tese, argumentando que instituições econômicas que garantem os direitos de propriedade, segurança jurídica, liberdade de mercado e impostos e regulações em níveis razoáveis, junto com instituições políticas democráticas, são o principal fator para explicar o nível de desenvolvimento de um país ao longo do tempo.

         Nesse sentido, recentemente, Cristiano Aguiar de Oliveira, professor no Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), divulgou uma pesquisa cujos resultados indicam uma perda de 48,19% no PIB per capita brasileiro após as últimas duas décadas do século XX. A razão disso, ainda conforme a pesquisa, foram mudanças institucionais que mantiveram o Brasil, após um breve período anterior em direção contrária, no caminho de baixa e deterioração da liberdade econômica.

         Desde a década de 1980 (a chamada “década perdida”), o Brasil, apesar do restabelecimento da democracia em 1988 e do controle da inflação com o Plano Real, tem experimentado períodos de altos e baixos de crescimento e desenvolvimento econômico: a trajetória chamada “voo de galinha”. E, nesse sentido, não podemos deixar de pensar que essa trajetória de manutenção de “país do futuro” e de perpétuo status de “em desenvolvimento” não se deva ao padrão das nossas instituições econômicas na direção contrária da liberdade.

         Recentemente, a Heritage Foundation divulgou seu relatório anual do índice de Liberdade Econômica, que confirma que a tendência a sermos uma das economias menos livres do mundo. Entre 176 países, o Brasil está na 127ª posição em liberdade econômica e 23º entre 32 países da região das Américas.

         Quando consideramos a pontuação do índice desde 1995 até 2023, o Brasil somente está acima da média mundial entre 1999 e 2006 – período em que evoluiu para o grau de país “majoritariamente não livre” para o de “majoritariamente livre, mas hoje voltamos ao antigo e persistente status de baixa liberdade econômica com pontuações próximas das obtidas em 1996 e 1997.

         A Fundação Fraser produz um índice semelhante há mais tempo: entre 1970 e 2000, a instituição fazia o levantamento da liberdade econômica a cada cinco anos; a partir de então, o levantamento é anual. Em uma nota de 0 a 10 em liberdade econômica, em 1970 o Brasil obteve a nota 5,01 e, então, passou declinando seu grau de liberdade até os anos 2000, quando obteve a nota 5,77. Depois disso, o país permaneceu na casa da nota 6, segundo a Fundação Fraser.

         Com o viés ideológico e os sinais que o novo governo federal tem emitido, a tendência é que continuaremos pagando o preço do subdesenvolvimento. Portanto, assim como no novo institucionalismo a grande pergunta em aberto é “por que alguns países assumem a trajetória de instituições livres, e outros, não?”, temos que nos perguntar: por que e até quando permaneceremos no caminho institucional que nos prende ao subdesenvolvimento?”.

(Lucas Rodrigues Azambuja. Doutor em sociologia pela USP e professor do Ibmec-MG), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de junho de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 20 de dezembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Advento e consolação

       Tempo do Advento, preparação para o Natal, é oportunidade singular de se fazer a experiência da consolação, aquela consolação que articula a consciência do limite humano, iluminando a necessidade de se buscar um horizonte novo para a vida. Inspiradora é a convocação do apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, quando diz que ‘a noite está quase passando, o dia vem chegando: abandonemos as obras das trevas e vistamos as armas da luz’. Buscar consolação não significa fazer ‘vista grossa’ para atos na contramão do amor. Trata-se de adotar nova dinâmica capaz de conduzir a vida pessoal e as relações familiares, comunitárias, sociais a um novo tempo. O profeta Isaías tem uma maestria poética e pedagógica nesta indicação, quando ensina que a retomada da obediência do mandamento de Deus permite experimentar um rio de paz e justiça tão abundante como as ondas do mar. Assim, buscar ser obediente a Deus, cultivando consolação, não joga ninguém no abismo da lamúria ou da amargura, com considerações similares aos juízos sobre os outros. É exercício que ilumina um horizonte de respostas existenciais qualificadas, configurando uma eficaz preparação para o Natal, com propósitos de reconciliação e disponibilidade para exercer a solidariedade.

         A consolação aponta a possibilidade de se construir um tempo novo, com o milagre que transforma espadas em arados, demovendo mentes e corações da opção pelo conflito, por disputas fratricidas que destroem a amizade social. Ecoa, então, o convite: deixar-se guiar pela luz do Senhor. A luz que é Cristo Jesus, o Menino-Deus, em quem repousa a sabedoria e o discernimento, espírito de conselho e fortaleza, de ciência e temor a Deus. Luz que configura a dinâmica de uma nova lógica, aprendida na experiência do seu seguimento, impulsionando a urgência sábia de não se deixar convencer pelas aparências. Ao invés disso, priorizar a justiça para os humildes, com uma palavra vigorosa e transformadora. Aqueles que se deixam banhar pela luz do Salvador do mundo, conforme diz o profeta Isaías, destroem o mal com o sopro dos lábios, cingem suas cinturas com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade. O compromisso e os frutos daí decorrentes se revelam na imagem de um grande banquete de festa, diz o profeta. “Um banquete de vinhos finos, de carnes suculentas”. Um banquete com assento para todos, não deixando valer a exclusão e a discriminação. Um banquete para celebrar a ação de Deus que vem, o Emanuel, Deus conosco, o único que pode definitivamente eliminar para sempre a morte, enxugar as lágrimas de todas as faces e acabar com a desonra de todo povo da terra.

         A comprovação da consolação se fará pela confissão de Deus como único, aquele que é fidedigno, de confiança, razão de alegrias e exultação. A conquista será a configuração de um povo justo, cumpridor da palavra, firme nos bons propósitos, promotor da paz, pela fecundidade da confiança incondicional depositada no seu Deus e Senhor. A consolação é alimentada pela confiança de um novo tempo, abrindo-se a Deus, que é rocha firme. Ele é o Deus que humilha a cidade orgulhosa, deitando-a por terra até fazê-la beijar o chão, pisada pelos pés dos pobres e pelas passadas dos humildes. Compreenda-se, pois, que a experiência da consolação vem da graça de Deus, aquele que pode, com diz o profeta, transformar o Líbano em jardim, o jardim em floresta, fazendo chegar o dia em que surdos ouvirão, cegos verão no meio das trevas.

         O caminho que leva a Deus fecunda e aumenta a alegria dos humildes, é razão do fracasso do prepotente, leva ao desaparecimento do trapaceiro e à ruína dos malfeitores. Ruína dos que armam ciladas e atacam o justo com palavras falsas. Assim, os que reconhecem e reverenciam as obras do Senhor serão consolados, com uma consolação que alavanca sabedoria até naqueles com espírito inconstante, instigando os maldizentes a aprender a verdade. Não há outro caminho para superar os motivos das lágrimas porque o Deus de toda consolação ouve o clamor de todos. A promessa é anunciada pelo profeta Isaías ao sublinhar que o caminho é para todos, basta nele seguir, sem desviar-se para qualquer lado. Pela poesia do profeta, revela-se a força da consolação vinda de Deus, ao afirmar que a lua brilhará como a luz do sol, e o sol brilhará sete vezes mais, no dia em que o Senhor curar a ferida de seu povo e sarar a lesão de sua chaga. Razões serão abundantes para criar ânimo e não ter medos porque Deus vem.

         A partir das sugestivas imagens da terá árida transformada em lago, da região sedenta que se torna fontes de água; do caniço e do junco que crescem nas cavernas onde viviam dragões, o profeta Isaías delineia a fonte de consolação – o encontro com Deus. “Haverá aí uma estrada, um caminho, que será chamado caminho santo”. Os corações desolados pelas vicissitudes, pelos limites existenciais e humanos poderão se recuperar ganhando vigor pela fecundidade da experiência da espera do Senhor que vem. Então, é Natal de novo e de verdade. Adote-se a convicção orante e se proclame de todo o coração, o que indica a profecia de Isaías: “O Senhor é o Deus eterno, que criou os confins da terra. Ele não se cansa nem se afadiga, nem é possível sondar sua sabedoria. É ele quem dá força ao cansado, e recupera o vigor do enfraquecido. Até os adolescentes se afadigam e cansam, e mesmo os jovens às vezes tropeçam! Aqueles, porém, que esperam no Senhor, renovam suas forças, criam asas como de águia, correm e não se afadigam, caminhão e não se cansam”. É Natal!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,87%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A graça e alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

  

 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER TRANSFORMADOR DA VONTADE, JUSTIÇA E DOMÍNIO PRÓPRIO NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, SOLIDÃO INTERIOR, GRATIDÃO, PERDÃO, ESPERANÇA E FRATERNIDADE NA CONSTRUÇÃO DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR NA SUSTENTABILIDADE

“Domínio de si mesmo

       O que predomina no homem de vontade é o domínio de si mesmo. Quem pertence a essa categoria humana controla um sentido poderoso de responsabilidade, age assim com firmeza ante as circunstâncias da vida e não se deixa dobrar facilmente ou se levar pela ânsia de sucessos mundanos.

         Valoriza mais o ideal que a conta bancária, mais a sinceridade que as palavras rebuscadas. Sabe que deste mundo nada levará a não ser os méritos de seu esforço. Tem noção que vem de um infinito e a outro está destinado. Respeita a vida no animal, na planta, na água e em todo o sistema. Abomina o sofrimento e a injustiça e se levanta sempre que pode para diminuí-las.

         É tolerante, respeitoso, nunca passivo ou indiferente. Suporta e aguarda a hora em que a justiça divina se cumpra com perfeição.

         É inclinado naturalmente para ações positivas, persegue o bem em tudo. Costuma avançar na crista da onda, enfrenta a vida como um desafio que lhe foi dado de viver. Não se entrega à ociosidade nem à indiferença. Sabe silenciar por longo tempo para escutar melhor o que tem de mais sutil e profundo.

         Para esse tipo de homem, no xadrez da vida existe um contínuo plano de evolução que se realiza em cada momento. Não se assombra com forças adversas e entra em ação quando as próprias lhe garantem promover o progresso.

         Aprendeu a jejuar, sofrer em silêncio, agradecer as quedas, não odiar os inimigos, guardar energias para o momento certo, manter a concentração e a fé na justiça divina.

         É quase invencível, pois a vitória que persegue não á para ele e nem para satisfazer vaidades, mas para uma causa que reputa justa. Aprendeu a ver na derrota o aprendizado para vencer.

         Ele, independentemente do berço e da família que lhe deu origem, dos estudos e dos diplomas, chega ao comando de um exército. É um homem universal, místico, marcial, estoico, dotado de pureza, utopia, audácia e destemor.

         Segundo o mago, esse homem se ergue como fortaleza, não se abala com ofensas, contempla amistosamente a decadência e as alternâncias. Sai vitorioso das derrotas. Não se deprime frente à morte, que considera o início de uma vida mais importante que a terrena, não se desorienta.

         Sabe que o ideal, quando justo, nunca se perde, persiste e escorre como águas de um rio correndo ao mar. Sabe se livrar  das coisas inúteis e velhas, doar sem pedir em troca, desfazer-se do supérfluo como o cão que retira a água de seu corpo ao sair do rio.

         Dispõe-se a começar nova empreitada, de mãos livres e olho na meta. Considera a austeridade não um fim, mas um dever, uma virtude imprescindível. Ele decide confiando nos princípios, tem a rapidez da intuição, é prático, não se deixa vencer pelo oportunismo, não se vende nem por um cofre cheio de ouro e pedras preciosas.

         Seu caráter se inspira nos antigos estoicos, na dignidade das ações que se transformam em bons exemplos. Enxerga com clareza a relação entre os métodos e os resultados. Não suja as mãos. Não se deixa cair em tentações.

         Ele é solidamente senhor de si mesmo, superior à dor e à tristeza, ao vil metal. Quando empreende uma justa caminhada, avança sem medo, desfruta de cada instante da existência como fosse uma oportunidade. É homem tão rato quanto imprescindível entre nós.

         É um ser eminente que se libertou da pequenez, dos vícios. Quando aparece um, os milagres acontecem como aconteceram na Índia com Gandhi, homem que mereceu o título de Mahatma, ou Grande Alma.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de dezembro de 2024, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 13 de dezembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Advento: Desejos Novos

       O tempo sagrado do advento, preparação para a Festa do Natal do Senhor Jesus, Salvador, ultrapassa os desejos que se esgotam, as ofertas do comércio e os sonhos que o consumo alimenta. O Advento possibilita um indispensável confronto existencial com os anseios do coração que movem a existência de cada pessoa. A preparação para o Natal oferece, pois, a possibilidade de uma revisão interior, capaz de levar à qualificação existencial. O Advento bem vivido contribui para garantir que a interioridade sustente e contribua na conquista de uma alegria duradoura, reconfigurando os modos como o ser humano se relaciona consigo mesmo e com os seus semelhantes. Bem viver este tempo contempla o indispensável exercício de olhar a própria história, criteriosamente, para alcançar o sentido essencial à vida – o dom maior do tempo do Natal. Em contraponto às externalidades tão presentes neste tempo, deve-se dedicar atenção aos sentimentos – tecido frágil, mas essencial para conquistar liberdade e dar passos certeiros, firmes, distanciando-se da ilusão da onipotência. Uma ilusão que ronda sempre o coração. Ao contrário da onipotência, o ser humano, invariavelmente, é vulnerável, permanentemente confrontado com o vazio e a solidão. Por isso também reclama, sente incômodo. O desafio é alcançar o real sentido de uma solidão que é comum a cada pessoa.

         Trata-se de um caminho para tratar expectativas adoecidas, que não alavancam a fonte genuína do sentido de viver. O Advento, então, guarda u horizonte de revisão de vida que abre corações para a disponibilidade de buscar reconciliações. Afinal, aquele que vem, o esperado das nações, vem, primordialmente, como instrumento de reconciliação, por meio da encarnação do Verbo, Deus que se faz humano. A reconciliação possibilitada pelo nascimento de Jesus é remédio eficaz na cura dos muitos adoecimentos que comprometem a fraternidade, que inviabilizam diálogos e proximidades com os diferentes, que restringem relacionamentos à “roda de amigos”. Para bem viver o Advento e o Natal, requer-se a disposição interior de afrontar as patologias da própria alma, reordenando o turbilhão dos próprios sentimentos e razões com o compromisso de assumir novas dinâmicas na própria vida. A reconciliação já configurada no Advento, em preparação para o Natal do Senhor, é alcançada pela compreensão lúcida e transparente sobre a razão do nascimento de Jesus. Todos precisam avançar na conquista dessa compreensão, para que o Natal não seja simplesmente mais uma celebração que passa fugazmente.

         Bem viver o Advento inclui admitir que, na interioridade de cada pessoa, não habitam somente as coisas harmoniosas e belas. A interioridade precisa de tratamento terapêutico para superar patologias antigas e novas. Um tratamento possível graças a Jesus – Aquele que vem – ensinando caminhos de reconciliação que levam luz à interioridade humana. O convite-convocação do Advento é deixar-se reconciliar, partindo de uma profunda consciência sobre os próprios limites. Permitir-se moldar por uma abertura amorosa à vida. Uma experiência de cura a partir da misericórdia que nasce do Deus que vem encontrar a humanidade, luz que dissipa sombras existenciais. Ele, Cristo, o único Salvador, resgata cada pessoa. A partir do Advento, todos têm a oportunidade de recompor-se na unidade interior, ainda que esta unidade esteja devastada pela força de desejos envelhecidos, que causam adoecimentos crônicos. Adoecimentos que podem ser sentidos na “própria pele”, levando a fechamentos e narcisismos, a preconceitos e à falta de diálogo. Sem a recomposição da unidade interior, a vida fica aprisionada, reduzida a consumos, a ilusões oferecidas pela vaidade e pelo poder que alimentam disputas. Essas ilusões apenas alimentam a inveja e o desassossego, gerando novas patologias e incômodos.

         É urgente zelar pela qualidade dos próprios desejos, que não podem estar restritos ao consumo ou a tudo que é efêmero. Cultivar desejos novos, a partir dos próprios direitos e deveres, reconhecendo-se como importante parte de um horizonte maior. Compreende-se esse horizonte com o reverente olhar voltado para o Pai que envia Seu Amado Filho, como Salvador e Redentor. Essa reverência pode adequadamente modular o relacionamento humano, tornando-o mais generoso, marcado pela capacidade de perdoar. A reverência a Deus – que faz a vida humana ser, de fato, vivida como dádiva – deve marcar o tempo do Advento, que oferece a possibilidade para serem cultivados desejos novos, configurados a partir do nascimento de uma esperança que ilumina. Experimenta-se, assim, um sentimento de gratidão ao Pai que transforma e redime todo coração, deixando-se banhar pelo gesto misericordioso do Deus-Menino, luz do alto, sol nascente, que visitar a humanidade. Uma gratidão que abastece a alma de misericórdia, indispensável para construir um mundo novo – forte na reconciliação. Uma gratidão misericordiosa que não obscurece e nem relativiza o bem recebido. Ao invés disso, fecunda o caminho da reconciliação – sentido genuíno do Natal, verdadeiramente feliz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,87%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

  

 

  

          

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO HUMANA NO SEIO DA FAMÍLIA E ESCOLAS INFANTIS PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO DA PESSOA, CIDADANIA, LIBERDADE E PROSPERIDADE E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, SABEDORIA, ALTRUÍSMO, JUSTIÇA, PAZ E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Dharma e educação

       Sem subestimar os demais, os primeiros anos de vida são dos mais importantes do ser humano.

         Nesse período ele recebe e arquiva a maior parte de seu modus vivendi, aquilo que na Índia é entendido como ‘dharma’. Quer dizer, a natureza interna caracterizada em cada homem pelo grau de desenvolvimento adquirido, sucessivamente colocado à disposição da evolução futura. O dharma é uma acumulação de potencial individual constituindo-se no interior do ser humano. Inicialmente, a cada vida, o dharma é imposto, mais ou menos favorável, pela bagagem genética (e cármica) individual e grupal, mas em seguida o livre-arbítrio determina a ampliação da capacidade herdada e daquela que se desenvolve e se acumula.

         Se na mentalidade ocidental fica estranho o dharma, para entendê-lo, pode-se oferecer o caso de uma muda de árvore que, partindo de uma semente (espécie), precisa de um solo bem adubado, da proteção inicial contra os excessos do sol e do vento, assim como uma frágil criança para sobreviver necessita ser conduzida gradativamente ao fortalecimento, seja pela nutrição correta ou por um “viveiro” propício.

         Os cuidados permitem que massa radicular se forme rapidamente, gere sustentação e ainda alimente o conjunto servindo-se dos nutrientes do solo e da fotossíntese. Depois, produzirá folhas, flores, frutos e sementes. Tanto a planta como o ser humano nascem, brotam para o mundo e se fortalecem sob os cuidados de quem os gerou.

         Bem mais complexo, este é dotado de mente, caráter e personalidade. O recém-nascido é delicado, sensível, indefeso. Gradativamente se imprimem em seus circuitos de memória, ainda virgens, as lições recebidas, e as primeiras em parcela preponderante determinarão o rumo e o êxito da vida toda. Se for criado entre grosserias, imundícies, maus-tratos e, ainda, se lhe faltarem alimentação e proteção, se imprimirão traumas, barreiras, distorções; carregará para o resto da vida as formações e malformações, físicas e psíquicas. Disso deriva uma árvore fecunda ou uma que pouco gerará frutos.

         Os fatores genéticos e cármicos (merecimentos de outras vidas pessoais e familiares, segundo os princípios budistas) são o ponto de partida, importante e diferenciado, entretanto têm em si mesmos a possibilidade de ultrapassar obstáculos, e nisso pesa a “condução” inicial para que o corpo, o cérebro e personalidade individual sejam adequadamente tratados.

         Inicia-se de um “material único e diferenciado” e, como numa cadeia de montagem, se agregam peças. Partindo de um chassi e motor BMW, se as rodas que se montam forem de Fusquinha, o conjunto fracassará.

         Uma boa educação pode transformar a vida de um indivíduo e dar frutos em benefício de multidões.

         Disso a imprescindibilidade de uma especialíssima atenção com as crianças e com os cuidados que merecem.

         Uma civilização evoluirá rapidamente melhorando a capacidade cognitiva de seus membros, expandindo a consciência e capacidade de enfrentamento dos desafios. Quer dizer, exatamente fortalecendo o dharma dos indivíduos para que o livre-arbítrio se fortaleça. “Livre” deriva de “liberdade”, e esta nada mais é que a multiplicidade das escolhas à disposição do indivíduo. É evidente que, se alguém conhece como fruta apenas banana e goiaba, não saberá aproveitar a ameixa, a uva, a manga ou a groselha. Oferece para si e para seus dependentes apenas o que sabe reconhecer.

         A liberdade, a amplitude do livre-arbítrio, será definida pelo tamanho e adequação do potencial de escolha. Isso vem diretamente da educação e dos conhecimentos.”.

(VITTORIO MEDIOLI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de dezembro de 2024, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 06 de dezembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Advento: Sede de Deus

       As quatro semanas que precedem a celebração do Natal de Jesus, Salvador do mundo, constituem o tempo do Advento e devem ser vividas cultivando a sede de Deus. No itinerário de preparação para celebrar o Natal, convém, pois, acolher o que diz o salmista ao expressar a sua sede de Deus, como terra sedenta e sem água. A alma suspira por meio dessa sede que precisa ser assumida, reconhecendo em Deus o sentido maior e central das celebrações natalinas. Repete-se sempre o risco de não se conseguir celebrar o Natal como oportunidade de manejar, existencialmente, a sede de Deus, esgotando e resumindo as celebrações às luzes, às ceias e aos enfeites que podem “encher os olhos”, mas não bastam para se conquistar a verdadeira alegria, capaz de emoldurar a vida. A preparação para se viver o Natal deve promover o reconhecimento da sede de Deus que habita o coração humano. Uma sede que somente pode ser saciada com Aquele que vem, Jesus Salvador.

         O Advento, pela liturgia da Igreja Católica, particularmente pela força interpelante da Bíblia, possibilita reconhecer e cultivar a sede de Deus. Não a reconhecer ou não a cultivar afasta o ser humano da realidade, aliena-o, distanciando-o do sentido mais profundo que é essencial ao cotidiano de cada pessoa. Celebrar o Natal restringindo-se às externalidades – luzes, cores, presentes, comidas, bebidas – significa perder a chance de conquistar força essencial ao viver, que pede coragem para superar adversidades e competência para discernir quais rumos dar à própria vida, reconhecendo-a como dom, à luz da oferta que Jesus Salvador faz de si mesmo pela humanidade. A vida que continua superficial é “torrão seco”, não embebido de um sentido maior. O Advento é tempo para tratar essa secura que pode contaminar o terreno da própria alma. Uma aridez que se manifesta nos esgotamentos existenciais, nas disputas por reconhecimentos que atormentam o ser humano e o deixa incapacitado para ajudar na construção de um mundo solidário, com uma sociedade mais justa e fraterna, caracterizada por novos estilos de vida enraizados na amizade social.

         Sem a consciência da sede de Deus que habita a interioridade humana não se vence a dolorosa secura espiritual que esvazia o viver e o reduz a superficialidades. E o Natal, nostalgicamente, passa, deixando um vazio existencial que não foi adequadamente tratado. Sem bem viver o tempo do Advento, as emoções e as impressões inerentes à época natalina não encontram seu verdadeiro nascedouro: a sede de Deus. É, pois, tempo de avaliar como anda a sede de Deus na própria interioridade, buscando cultivá-la, para conquistar sabedoria essencial nas escolhas, nas decisões, na gestão das emoções que alicerçam gestos nobres, cotidianamente, inspirando um sentido saboroso que leva o ser humano a viver para servir. Um sentido que suaviza as tempestades das lutas e dos sofrimentos que são inevitáveis.

         Cuidar e investir na própria vida espiritual, alicerce da vida diária, é essencial e o Advento constitui tempo propício para se considerar a sede de Deus, a importância da espiritualidade, que é dimensão constitutiva do ser humano, para além de questões socioculturais e políticas. O desafio existencial é admitir que se tem sede de Deus, sem tentar camuflá-la com externalidades que, simplesmente, levam a um vazio existencial. Aqueles que ignoram a sede constitutiva do ser humano podem cair nas superficialidades, expressas a partir da indiferença em relação ao semelhante, na adoção de discursos pouco edificantes, na tentativa de culpar o próximo pelo próprio fracasso. Ignorar a sede de Deus significa aprisionar a própria liberdade e multiplicar angústias, que podem ser mais incomodas que dores físicas.

         Parta-se sempre da certeza de que a sede de Deus existe, é comum a todas as pessoas, e pode ser saciada por Ele, Cristo, que se doa à humanidade. Oportuno advertir que a sede de Deus, não raramente, está obscurecida pelo que impera na sociedade atual: a ilusão promovida pelo consumo, que motiva a busca ilimitada pelo acúmulo de posses. Desejar o encontro com o Senhor, Menino-Deus, é a tarefa pedagógica do tempo do Advento, exercitando mentes e corações. É tempo de desejar ainda mais se encontrar com Deus, que vem ao encontro da humanidade. Ao contrário do desejo de se satisfazer apenas com mimos, comidas e bebidas, este tempo é oportuno para se considerar u mendicante: precisando de Deus e de sua misericórdia, em um movimento interior essencial para bem celebrar o Natal. Trata-se de um cuidado com a própria interioridade para conquistar, no silêncio da contemplação, na busca pelo bem, pela reconciliação, a restauração da própria vida, fazendo-se, sabiamente, um operário da paz.

         A sede de Deus cura, é capaz de reformular convicções equivocadas que estavam cristalizadas, debelando aquilo que distancia o ser humano da fraternidade universal e da simplicidade que confere especial sabor ao viver cotidiano. Cultivar a sede de Deus é atitude libertadora em relação à própria fragilidade humana, pois leva ao reconhecimento de pretensões ilusórias, dissipa mágoas e rancores que adoecem, ilumina um horizonte de altruísmos, de delicadezas. Possibilita, pois, reconfigurar o futuro da humanidade, os rumos da própria vida, capacitando-se para acolher a misericórdia que redime, que permite a reconquista da inteireza física, espiritual e moral. Reconheça-se a sede de Deus, que habita cada ser humano. Assim, o Natal não será apenas mais uma celebração. Será singular experiência de um encontro com Aquele que vem, o único Salvador. A vida pode mudar pelo cultivo da sede de Deus, o anseio mais íntimo de todo coração.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em novembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,87%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

63 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

- Milton Santos: Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal.

- A construção da civilização do amor!

- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem comum!

- “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10,2).

- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!