“Alfabetização: como torná-la divertida?
A
alfabetização é muito importante para o conhecimento e a habilidade de ler e
escrever. Pessoas que dominam a língua escrita têm mais chances de encontrar
emprego, expressar-se com clareza, compreender informações complexas e
participar ativamente da sociedade.
A
alfabetização é a base de toda a aprendizagem. Ela não apenas capacita a
criança a compreender o mundo ao seu redor, com também a auxilia a se expressar
e se comunicar de maneira eficaz. Todas precisam ser alfabetizadas entre os 5 e
8 anos, no máximo.
Os
professores desempenham um papel crucial nesse processo. Eles são responsáveis
por ensinar as bases da leitura e escrita, estimulando o interesse pelos livros
e incentivando a prática constante da leitura. Para ter uma alfabetização
eficaz, os educadores podem utilizar métodos diferentes, criativos e lúdicos,
tornando o aprendizado mais envolvente e cativante.
Em casos
de crianças atípicas, é essencial que os professores tenham conhecimento sobre
as características específicas do transtorno ou da condição. Esse entendimento
permitirá uma abordagem personalizada à alfabetização, considerando fatores
como dificuldades sensoriais, cognitivas e comportamentais.
A
família também tem um papel significativo no desenvolvimento da alfabetização.
Pais e responsáveis devem incentivar a leitura desde cedo, proporcionando
livros adequados à idade das crianças e promovendo momentos de leitura em
família, pois o exemplo dos adultos é fundamental para despertar o interesse
pelos livros nas crianças.
Uma
forma de tornar a alfabetização mais atraente para as crianças é tornando-a
divertida. Uma dica é promover histórias interativas, caça ao tesouro das
letras, alfabeto sensorial, música e ritmo e teatro de leitura.
Nas
histórias interativas, pais ou educadores podem criar narrativas envolventes
com personagens interessantes, permitindo que a criança participe da história,
sugerindo o que acontecerá em seguida ou até mesmo desenhando os personagens.
Na caça ao tesouro das letras, esconda letras pela casa ou ao ar livre. Convide
a criança a encontrá-las, soletrando palavras à medida que progredirem na
busca.
No
alfabeto sensorial, utilizar materiais sensoriais, como areia, massinha ou
papel texturizado, para criar letras. A criança pode moldar as letras com as
mãos, envolvendo o tato no processo de aprendizado. Já na música e ritmo, crie
canções ou rimas relacionadas às letras e aos sons. A música ajuda a reforçar a
memória e incentiva a criança a criar sua própria música. E, no teatro de
leitura, peça que interprete os personagens da história, faça vozes diferentes
para os personagens e incentive a dramatização da história.
Lembre-se
de que cada criança é única, portanto, seja flexível e esteja disposto a
experimentar diferentes estratégias até encontrar aquelas que funcionem melhor
para elas. Com paciência e criatividade, podemos fazer da alfabetização uma
experiência positiva e significativa.”.
(Luciana Brites. CEO do Instituto NeuroSaber,
em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 3 de
dezembro de 2024, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 29 de novembro de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente
integral transcrição:
“Moral e representação
Aqueles
que assumem o compromisso de representar os cidadãos nas instâncias de poder
precisam reconhecer: o exercício dessa responsabilidade requer irrenunciável
dever moral, pois não se pode negligenciar o cumprimento da ‘palavra dada’.
Trata-se de responsabilidade que deve emoldurar a conduta de cada cidadão, e,
principalmente, das figuras públicas governamentais. Deve-se cumprir as
promessas e os protocolos assinados, os acordos estabelecidos em cúpulas,
congressos, reuniões de grupos majoritários, sobretudo quando contemplam metas
de preservação ambiental e promoção da justiça social. Ao se assumir o
compromisso, não bastam os discursos bem arquitetados. Ora, tem razão a
sabedoria popular quando aponta que ‘falar é fácil, cumprir é que são elas’. Ou
ainda quando se diz que o ‘papel aceita tudo’. Governantes e servidores
públicos, contracenando com demais cidadãos – a quem devem servir – são
chamados, permanentemente, a respeitar o primado da sociedade civil – cláusula
inegociável e intocável.
Preciosamente
ensina a Doutrina Social da Igreja Católica que a comunidade política está a
serviço da sociedade civil, isto é, a serviço das pessoas. Quando são ocupados
cargos nas instâncias do poder, torna-se ainda maior a obrigação de fielmente
cumprir as metas e os compromissos assumidos. A comunidade civil não pode ser
tratada com o descaso que se expressa a partir do desrespeito às tarefas que
são intrínsecas à função pública. Isto significa que são injustificáveis
atitudes que buscam apenas contemplar interesses cartoriais e oligárquicos. A
comunidade política nasce do coração da sociedade civil, a quem deve servir.
Distanciar-se dessa verdade é grave, pois inviabiliza o cumprimento do dever
moral de efetivar e promover o bem comum, essencial a todos. Esse dever moral
dos governantes precisa incidir, especialmente, no campo econômico, onde não
são válidas, simplesmente, as regras do mercado – a economia deve reger-se por
princípios inegociáveis.
A ordem
econômica não pode ser considerada esfera autônoma em relação ao campo moral. A
dimensão moral da economia deve ser prioridade dos governantes, para que seja
alcançada uma eficiência econômica capaz de levar a humanidade ao
desenvolvimento solidário. São interligadas, pois, intrinsecamente ao moral e a
economia. A Doutrina Social da Igreja, nesta direção, ensina que a moral
constitutiva da vida econômica não é nem opositiva e nem neutra, inspira-se na
justiça e na solidariedade. Uma inspiração que se desdobra no compromisso de
promover uma economia eficaz e inclusiva, na contramão de um crescimento que
desconsidera o bem dos seres humanos, condenando muitas pessoas à indigência e
à exclusão. Torna-se evidente, portanto, a exigência moral de se respeitar
propósitos assumidos, sem desvirtuamentos, sem se descuidar do que está
documentado em acordos e declarações. A meta a ser alcançada é a promoção do
bem comum, que contempla todos os cidadãos e precisa ser garantido a partir da
dedicação da comunidade política.
Compreende-se
a importância determinante dos desempenhos governamentais para consolidar a
autoridade política. Somente conquistam a autoridade política, obtendo o
reconhecimento da população, aqueles que se pautam no horizonte do dever moral,
sem negociações espúrias ou conivências mesquinhas. Iluminados pelo dever moral
de buscar garantir à comunidade uma vida balizada pela ordem e retidão, líderes
políticos hão de cumprir suas promessas, para não cair em descrédito, gerando
atrasos que inviabilizam respostas urgentes. A autoridade política pertence ao
povo, que a confia a governantes para que possam bem exercer a representação
pública. Assim, aqueles que estão no exercício do poder precisam buscar
merecer, sempre mais, a confiança da população, que verdadeiramente detém a
autoridade política. Esse merecimento se conquista buscando servir com
qualidade, a partir da promoção de valores humanos essenciais, que garantam o
desenvolvimento sustentável. O respeito às leis deve ser o horizonte comum a
todos, a ser vivido a partir do dever moral de propor e cumprir metas. Caso
contrário, prevalecerão somente a ostentação de aparatos, os discursos vazios,
demagógicos, que apenas concretizam frustrações. Aparatos e discursos que,
distantes de parâmetros morais, contribuem para normalizar uma economia
perversa e excludente, onde ricos estão cada vez mais ricos e os pobres, sempre
mais pobres.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa
história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala – e muito singularmente, do parto humanizado e o
aleitamento materno (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade,
em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas
crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 135 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
63
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2024)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com
pesquisa, proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta
performance!
- Milton Santos: Por uma outra globalização do
pensamento único à consciência universal.
- A construção da civilização do amor!
- NeuroVox: A Criação, o conhecimento e o bem
comum!
- “A colheita é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua
colheita.” (Lc 10,2).
- Destrave seu cérebro: A excelência no mundo
das capacidades, habilidades e competências! – Renato Alves
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!
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