“O
primeiro passo para inovar nos negócios
A transformação digital
vem provocando cada vez mais mudanças no mercado de trabalho e no mundo dos
negócios. O primeiro passo ao pensar em inovação é conectar as pessoas com os
propósitos da empresa. Com a evolução da internet das coisas (conexão de
objetos com a internet), há no mercado estratégias e tendências que auxiliam na
forma de administrar o capital humano, de utilizar a tecnologia e na
humanização do ambiente de trabalho.
A
tecnologia, em muitos casos, é programada para executar somente determinada
tarefa. Por mais que estejamos investindo em inteligência artificial e em
outras ferramentas digitais, a criatividade do homem e a busca por soluções
garantem qualidade e mais satisfação, justamente pelo fato de saberem como
reagir diante de certo problema.
Um dos
principais benefícios da tecnologia para a organização do ambiente de trabalho
está na possibilidade de controlar melhor o tempo gasto em atividades
cotidianas. Diversas ferramentas, aplicativos e serviços virtuais estão
disponíveis para aumentar a performance dos profissionais nas empresas no
gerenciamento das tarefas diárias, na criação de apresentações, na redução de
horas gastas em algumas demandas e até com atividades que não estão ligadas
diretamente à profissão, mas aumentam a motivação pessoal.
Junto
a essa adaptação tecnológica, é preciso, também, formatar o ambiente e a cultura
organizacional para extrair o melhor do funcionário. Também chamada de cultura
empresarial, essa ação está relacionada ao comportamento das pessoas dentro de
uma organização norteado pela sua visão, missão e valores, além de suas normas,
crenças e sistemas. No ambiente corporativo, a forma de pensar do empresário
está diretamente refletida na maneira de gerir seu negócio e liderar as
pessoas.
Outro
ponto que vale destacar é a empresa ter como essência da sua política
institucional reverter parte dos seus resultados para a promoção interna de sua
cultura organização. Na prática, além de priorizar a excelência nos serviços
prestados aos seus consumidores, visa, também, à satisfação da sua equipe por
meio da manutenção de um ambiente de trabalho positivo, valorizando e
reconhecendo seus profissionais.
Uma
das estratégias que podem auxiliar o empresário na hora de conhecer o que seu
funcionário realmente precisa é o people
analytics. Trata-se da aplicação de tecnologias que implicam na coleta,
organização e análise de dados sobre pessoas. O conceito, que tem ganho cada
vez mais a atenção dos profissionais da área de recursos humanos, nasceu com o
objetivo de melhorar a qualidade da tomada de decisão sobre a gestão de
pessoas, antecipando tendências e aprimorando estratégias.
A
insatisfação com o ambiente de trabalho e a falta de investimentos nos
colaboradores por parte da empresa são alguns dos fatores que fazem os
funcionários desejarem sair do emprego. Os profissionais com potencial estão
sempre em busca de oportunidades melhores, e este é um movimento natural.
Porém, é possível fazer com que eles mudem de ideia.
Nesse
quesito, o interessante é investir na estratégia employer branding, que consiste em promover a imagem das empresas e
a sua reputação como empregadora para atrair e manter os melhores profissionais
interessados e motivados em trabalhar nelas. Para isso, é preciso batalhar uma
imagem positiva o bastante para que seus talentos queiram continuar onde estão
e com disposição para vestir a camisa da companhia.
Tendências
que buscam valorizar o relacionamento entre empresário e funcionário são
investimentos certeiros para os empreendedores que buscam por inovação,
principalmente as relacionadas à qualidade do trabalho. A importância de manter
uma excelente gestão de pessoas é um dos temas que serão debatidos no CEO Fórum
2018 da Amcham Uberlândia.”.
(MARIANA
BATISTA. Gerente regional da Amcham Uberlândia, em artigo publicado no
jornal ESTADO DE MINAS, edição de 9
de novembro de 2018, caderno OPINIÃO,
página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de DOM
WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e
que merece igualmente integral transcrição:
“Aprendizes
da cidadania
Quem vê e compreende os
desgastes socioculturais e ético-religiosos de uma sociedade sabe da
necessidade de profundas transformações. Especificamente sobre a sociedade
brasileira, os muitos cenários insustentáveis revelam a urgência de uma virada
civilizatória. Um reformulação estabelecida em novas e adequadas dinâmicas, com
incidências em processos de gestão e no relacionamento interpessoal – porque
não bastam paliativos.
Para
mudar, é preciso reconhecer os equívocos em processos sociais, políticos, no
funcionamento de segmentos e instituições. Requer inteligente análise da
realidade. Oportuno, neste momento, é dedicar-se a refletir sobre as eleições
em 2018. Muitas singularidades do período eleitoral merecem estudos
aprofundados, capazes de indicar caminhos para a sociedade brasileira. Sem
dedicar a atenção devida ao momento vivido pelo país, valores e princípios
fundamentais à civilidade continuarão a se enfraquecer. Prevalecerá um modo de
pensar ancorado na rigidez, que sustenta convicções fundamentalistas,
alimentando a falsa crença de se possuir a absoluta verdade sobre projetos,
pessoas e instituições.
Ora, a
primeira atitude a ser tomada para se alcançar a virada civilizatória é
cultivar a humildade a partir de força espiritual e epistemológica. Nesse
processo, um importante requisito é libertar-se do egocentrismo, ter a clareza
de que ninguém é o “centro do mundo”. Considerar-se ponto central da humanidade
tem sido um hábito cada vez mais comum entre as pessoas, configurando-se, desse
modo, uma patologia, que distorce e cristaliza a forma de se enxergar a
realidade. Consequentemente, passa-se a considerar a própria cultura a única
referência e o sustentáculo da história humana. Um perigoso sentimento de
supremacia alimentado pela falta de humildade, responsável por inviabilizar o
diálogo, quando compreende as diferenças não como riqueza, mas justificativas
para confrontos e animosidades.
Assim,
grupos sectários, étnicos e culturais, econômicos e religiosos se perfilam como
os “donos da verdade”. Fechados em si, distanciam-se do real, pois se contentam
com uma visão parcial da realidade. Esse modo de se relacionar com o mundo é
fonte de fanatismo, força diabólica capaz de deteriorar a convivência fraterna
entre pessoas diferentes, impedindo importante percepção: todos estão “no mesmo
barco” e atacar quem não partilha das própria convicções é provocar um
“naufrágio”, vitimando todos, sem exceção. Hoje, lamentavelmente, pode-se fazer
um comparativo entre essa “embarcação” prestes a afundar e o universo político,
religioso e institucional.
O
antídoto para a rigidez de pensamento e o fundamentalismo é reconhecer a
importância de ser humilde. A humildade não admite a abjeção de agir em nome de
Deus e, ao mesmo tempo, ser prepotente. Cultivar essa virtude permite
reconhecer que se sabe menos do que se acredita. Atualmente, ninguém consegue
articular e digerir o “tsunami de informações” possibilitadas pelas novas configurações
tecnológicas. Assim, atribuir a ignorância ao outro se torna um risco ameaçador
por inviabilizar o caráter dialogal necessário à existência humana.
É
preciso investir nas muitas formas de aprendizado para que o ser humano
reconheça a mudança como uma constante na história. Basta observar o volume das
sucessivas transformações nas diferentes sociedades. A rigidez, portanto, está
na contramão da vida. É, nesse sentido, um equívoco preconizar o enquadramento
e a padronização dos entendimentos ou defender retrocessos como forma de
recuperar valores. O mundo convive com muitas perguntas e poucas respostas. Há,
pois, a permanente necessidade de diálogo, indispensável para se conquistarem
mudanças sem perdas ou retrocessos.
A
fidelidade a valores e princípios é imprescindível, mas não pode ser confundida
com ilusória onda de se voltar atrás. Há de se buscar caminhos para
transformações, evitando o irreversível esgotamento de instituições e
segmentos. Para isso, urgente é investir nas relações humanas, engajar-se, de
coração, no compromisso de ser um humilde aprendiz da cidadania.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade,
em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da
modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a ainda estratosférica marca
de 278,69% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 301,36%; e já o IPCA,
em outubro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,56%); II – a
corrupção, há séculos, na mais
perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.