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sexta-feira, 25 de maio de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DOS SONHOS NO ALTRUÍSMO E A HUMANIDADE NA QUALIFICAÇÃO DA SAÚDE INFANTOJUVENIL NA SUSTENTABILIDADE


“A vida de sonhos pode ser fator de 
equilíbrio energético do planeta
        É comum as pessoas dizerem que não têm tempo para dormir um certo número de horas por dia devido a afazeres mais sérios. Não percebem que o sono é uma parte da existência tão importante quanto as horas de desperto, pois, por intermédio dele, entramos em contato com vibrações mais elevadas, mudando para melhor a tônica da vida.
         A falta de concentração na vida de vigília é causada quase sempre por uma noite maldormida e mal-organizada, em que não seguimos o ritmo cósmico básico. Mas qual é o ritmo da noite? Para ajudar as pessoas a mergulharem no sono profundo – aquele que nos conduz ao mundo dos sonhos – mais facilmente, faremos algumas observações sobre o ritmo cósmico, permitindo decisões mais conscientes com relação ao adormecer.
         O crepúsculo representa um momento de relaxamento geral, que corresponde ao período em que começamos a nos entregar à necessária soltura. Nesta fase do dia, seria bom irmos diminuindo o ritmo das tarefas diárias. Até as 22h30 ainda não é noite, mas sim um período intermediário. A noite profunda vai das 22h30 até as 2h30 da madrugada. Na noite profunda estão presentes energias que nos conduzem à atividade interna, à reunião das forças no centro da consciência. Considerando este fato, se for possível estarmos adormecidos no período que compreende a noite profunda, estaremos mais harmonizados com as circunstâncias energéticas desse período, facilitando não apenas o sono profundo como a vivência correta de todas as etapas do sono.
         Uma recusa, ainda que inconsciente, em querer saber a verdade sobre nós mesmos, pode impedir-nos de tomar consciência da vida onírica, em que nos vemos exatamente como somos.
         Alguns fatores aparentemente independentes da vida onírica são determinantes para termos acesso ao conteúdo dos sonhos. Usar de candura com os demais seres viventes é um exemplo disso: este é um dos pontos-chave para tornarmo-nos conscientes dos sonhos. Ao contrário, a tendência a um olhar crítico carrega a mente de tensões que a enrijecem, afetando sua sensibilidade e dificultando a compreensão dos símbolos.
         Para termos acesso aos códigos contidos na simbologia dos sonhos é necessária a simplicidade de coração, que surge quando mantemos nossa consciência com o foco na alma, lembrando dela com frequência durante o dia. Com a prática ativa de manter a alma em foco, afastamos o orgulho e a vaidade e nos transformamos em pessoas mais simples e humildes.
         A generosidade é uma qualidade cujo desenvolvimento é de sua importância para que a vida interior expressa através de sonhos se torne útil e acessível à consciência. Ela nos coliga a níveis de consciência elevados e dissolve o egocentrismo, que é um dos maiores obstáculos à clareza de visão diante dos símbolos oníricos. Quem assume uma atitude egocêntrica, só pensando em si mesmo e em seus interesses pessoais, distancia-se do mundo superior. Este mundo está dentro de cada um de nós, bastando abrirmo-nos para ele para o percebermos.
         Condição fundamental para que a vida de sonhos seja equilibrada e sadia é termos clara a importância do serviço altruísta – indispensável para o equilíbrio das novas energias que estão permeando hoje o planeta Terra – e nos ofertarmos a servir.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 20 de maio de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 19 de maio de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de ZIYAD ABDEL HADI, psiquiatra e diretor clínico da Clínica Maia (especializada em saúde mental e dependência química) e médico da Maia Jovens, unidade especializada em crianças e adolescentes, e que merece igualmente integral transcrição:

“Geração em risco
        Exigências familiares, somadas a um mundo cada vez mais competitivo, consumista, em detrimento de uma valorização do ser, de seus conteúdos humanos e emocionais, têm contribuído para que os jovens se tornem mais pressionados e ressentidos. Esses jovens se sentem derrotados, caso não alcancem o padrão estabelecido pela sociedade.
         O sociólogo Zygmunt Bauman dizia que, na nossa época, o único produto perene é o lixo, pois os produtos já se tornam obsoletos, envelhecidos, no exato momento em que são fabricados. Necessitamos sempre do mais recente modelo de celular, do último automóvel lançado, das novas roupas que acabaram de chegar às vitrines. As crianças são doutrinadas pela babá eletrônica que fez doutorado em vendas na Universidade de Harvard, isto é, os comerciais de televisão.
         É curioso lembrar que há muito tempo estabeleceu-se o período de 50 minutos para uma aula na escola, tempo máximo em que um indivíduo era capaz de se manter concentrado. Hoje, desenhos animados têm duração de cinco minutos, pois a capacidade de concentração caiu para essa faixa de tempo. Desenhos animados, comerciais, desenhos animados, comerciais. Estaria a arte de tocar piano, destinada a desaparecer de nosso tempo? Quantos anos são necessários, quanta persistência requer para tocar um instrumento?
         A repercussão das recentes notícias sobre casos de suicídios entre alunos de escolas de elite, em São Paulo, deixaram alertas pais, professores e instituições de ensino sobre um problema que tem aumentado no país. Em pesquisa do Ministério Público em 2017, o suicídio foi apontado como a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Para reverter o quadro, é preciso atuar preventivamente desde a infância. Uma possível saída é fortalecer a resiliência de nossos filhos em idades precoces, estando presente, dando afeto, estabelecendo limites, escutando suas angústias, estimulando o diálogo.
         Hoje, presenciamos o mundo digital invadindo precocemente a vida das crianças. Se em um restaurante, por exemplo, a criança começa a chorar, os pais entregam imediatamente um celular nas mãos para que ela se distraia e, finalmente, o silêncio impera e eles podem fazer a refeição, tranquilamente. Assim, nasce uma geração menos tolerante ao tédio, à frustração. Uma geração mais imediatista, com tendência a valorizar o menor esforço.
         A adolescência em si já é uma crise, uma fase de transição entre alguém que não deixou de ser totalmente criança, mas que ainda não é um adulto. Um conflito entre a dependência dos pais e a autonomia. Na verdade, o cérebro do adolescente ainda não está pronto para a vida. O córtex pré-frontal, estrutura nobre do cérebro, amadurece por volta dos 21 anos e é o responsável pela capacidade de julgamento, previsão de riscos, controle dos impulsos. Por este motivo, é preciso que os pais “emprestem seus cérebros” aos filhos, por meio do diálogo, estabelecendo sempre um canal aberto de comunicação e de confiança. Quanto mais se treinar o diálogo desde os anos iniciais da educação (ao redor dos 7 anos), menos trabalhoso será orientar os filhos no futuro. Quanto mais investimento pais e escola fizerem no desenvolvimento emocional dessa criança que está crescendo, menos turbulenta será essa fase.
         É importante dizer que há alguns fatores de riscos ao suicídio que podemos identificar e aos quais devemos ficar atentos: alteração de comportamento; perda de interesse; baixo rendimento escolar; isolamento social; baixa autoestima; bullying; uso de álcool, maconha e outras drogas; histórico de suicídio na família e pais com doença mental. É bom destacar, aqui, também dois mitos muito ouvidos em conversa quando alguém tenta ou tira a própria a vida: “Quem deseja se suicidar não avisa”. Não é verdade, pois muitos suicidas comunicam o desejo antes de cometer o ato e “conversar sobre suicídio pode levar o adolescente ao ato”. É muito importante, sim, conversar abertamente sobre o assunto, demonstrando interesse e preocupação com o jovem.
         Fora do núcleo familiar, a escola é o local onde os jovens passam a maior parte de suas vidas, por isso é tão importante a parceria entre famílias e escola para apoiar o adolescente em seu desenvolvimento saudável, procurando identificar fatores de risco e, sobretudo, estimular o desenvolvimento de novos repertórios intelectuais e emocionais.
         A maior parte dos adolescentes que tentam ou cometem suicídio apresentam associação com outras doenças mentais, por isso é necessária a avaliação psiquiátrica e psicológica. Família, escola e profissionais de saúde devem estar alinhados na promoção da saúde do adolescente, reduzindo os fatores de risco e fortalecendo os fatores de proteção ao suicídio.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca de 333,9% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,1%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em abril, chegou a 2,76%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.