terça-feira, 8 de novembro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DO SANEAMENTO AMBIENTAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, SOLIDARIEDADE, PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, JUSTIÇA E PAZ PARA UMA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Novo Marco Legal do Saneamento Básico

       Considerado um direito constitucional, essencial para o desenvolvimento das cidades de todos os portes e localidades, o saneamento básico envolve toda a estrutura e os serviços voltados à distribuição de água tratada, bem como a coleta e tratamento das águas residuais. Fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, especialmente em termos de saúde, redução da mortalidade infantil, valorização dos imóveis, preservação dos recursos naturais e meio ambiente, as projeções de cumprimento desse direito ganharam outras perspectivas a partir do novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado há pouco mais de dois anos e que segue avançando.

         De acordo com um relatório do Instituto Trata Brasil (ITB), publicado em abril deste ano, mais de 100 milhões de pessoas não possuem serviço de coleta de esgoto, e outros 35 milhões ainda não têm acesso à água tratada. Uma realidade que promete ser transformada a partir da nova medida legal, cujo objetivo é garantir que 99% dos brasileiros tenham água em suas residências e que 90% tenham seus resíduos coletados e tratados até o final de 2033.

         Embora o prazo para o cumprimento da legislação seja curto, a boa notícia é que as nossas possibilidades previstas em lei têm permitido que novos investimentos sejam captados, de ordem tanto pública quanto privada. E, para que esses projetos sejam validados, programados e implementados, temos visto uma movimentação no setor, desde as empresas de engenharia – aptas a participar dos leilões de concessão e com grande expertise para gerenciar tais iniciativas – até os fornecedores das soluções capazes de trazer eficiência, agilidade e durabilidade em termos estruturais, como é o caso dos tubos de aço inoxidável.

         Nesse sentido, quando falamos em grandes obras de magnitude pública, a resistência e a durabilidade das matérias-primas são essenciais. Primeiramente, por estarmos falando de projetos que envolvem e impactam a vida de milhares de pessoas de determinada localidade, tornando-se motivo de transtorno qualquer necessidade de reparo e sendo que a segurança e a integridade da água tratada devem ser mantidas. Segundo, pelo fato da disponibilidade dos recursos públicos; como cidadãos, sabemos a importância de sua boa empregabilidade. Essas premissas podem ser cumpridas com base na escolha de materiais de qualidade e alto custo-benefício, como o aço, que, além de tudo, apresenta um dos substratos mais resistentes à corrosão e atende aos aspectos de sustentabilidade de qualquer projeto, por se tratar de uma solução totalmente reciclável.

         Hoje vemos em muitas cidades, até mesmo nas que já contam com uma estrutura implementada de saneamento, tubulações que merecem igual atenção. Antigamente era corriqueiro o uso de plástico e metais de liga simples, como o ferro. Sabemos que, longe de ser uma escolha sustentável, trata-se de materiais com vida útil muito menor quanto comparados ao aço inox.

         Não à toa, são recorrentes a interrupção de fornecimento da água potável por motivo de manutenção das estruturas. Passamos do tempo de inovar nessas plantas urbanas, reduzindo, consequentemente, episódios como esses, que, além do transtorno, fazem com que milhões de litros de água limpa sejam escoados a perder de vista – bastante injusto diante de tantas pessoas que lutam pela dignidade da água potável em suas residências. Investindo prontamente em soluções efetivas e eficazes, veremos, em longo prazo, um ecossistema completamente limpo e de legado positivo às populações.

         Outro ponto importante a se atentar, quando falamos do emprego de tubos de aço inoxidável nesses projetos em andamento, é a escolha de fornecedores que ofereçam alguns diferenciais, como a personalização. Esse atributo permite atender a necessidade de cada obra específica, cuja extensão de tubulações apresenta variáveis importantes.

         Aportando inteligência nessa fase do projeto, optando por soluções que possam ser customizadas dentro dos parâmetros de medida e comprimento exatos – considerando fatores naturais e externos, como a variação de temperatura de cada região, assim como o tipo de solo e infraestrutura urbana –, é possível reduzir perdas das matérias-primas, trazer economia e otimizar o tempo de obra de cada município em questão.”.

(Marcos Ledo. CEO da Krominox, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de novembro de 2022, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 04 de novembro de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Poder, justiça e paz

       Os cristãos sabem que o exercício do poder somente tem sentido autêntico, coerente com a sua fé, na medida em que representa um serviço ao bem comum. Jesus, Mestre e Senhor, ajuda a humanidade a alcançar a compreensão de que poder e serviço são indissociáveis quando proclama que veio para servir – e não ser servido. O adequado exercício do poder não se relaciona à conquista de espaços para obter favorecimentos de qualquer tipo. Menos ainda quando esses favorecimentos levam à manipulação de interesses que comprometem os direitos de todos, prejudicando, especialmente, os mais pobres. Assim, compreende-se que uma grande tarefa dos cristãos na contemporaneidade é capacitar-se sempre, e cada vez  mais, para a experiência da reconciliação, compreendendo o poder como serviço, e não motivo para disputas insanas. Não se orientar, simplesmente, por ideologias e interesses, pois muitos estão na contramão do respeito à vida plena, em todas as suas etapas. E não basta defender uma parte dos valores cristãos. É dever missionário defender todo o conjunto de princípios que se alicerçam nos ensinamentos de Jesus. Isto se faz em fidelidade a Cristo Mestre e Senhor, aquele que não pode ser substituído, em hipótese alguma, por outra pessoa qualquer.

         Preocupante nesse sentido é o crescimento de um cristianismo torto no Brasil, apontando graves comprometimentos civilizatórios. É preciso estar atendo às crescentes estratégias de manipulação que promovem a mistura entre fé, política e religião, obscurecendo e confundindo mentes, esvaziando as possibilidades reais de uma nova configuração social que favoreça a justiça e a paz. Nessa direção, deve-se refletir e ponderar sabiamente, para ter clareza de que seres humanos, no exercício do poder, não são deuses, para se evitar a idolatria de indivíduos. Ao invés disso, se reconheça a responsabilidade conjunta de todos os cidadãos na (re)construção da sociedade, nos trilhos da justiça e da paz. As eleições são importantes, essenciais na configuração da democracia, mas não esgotam a responsabilidade de cada cidadão. Todos precisam seguir irmanados na permanente tarefa de edificar uma sociedade melhor, o que inclui promover todo o conjunto dos valores cristãos.

         Precisam, pois, ser enfrentadas, com reações cabíveis, sobretudo com a força de autênticos testemunhos cristãos, as manipulações da fé, para que o Evangelho, com a sua força transformadora, inspire a promoção da justiça e da paz. Não se pode “esvaziar” a espiritualidade cristã e o seu testemunho, sob o risco de escolhas e posturas que não dão conta de configurar um qualificado tecido social. Não se deve, pois, seguir apenas alguns valores e princípios cristãos, mas pautar-se por todo o conjunto de valores e princípios sustentados pelo Evangelho. O amplo respeito a esse conjunto precisa, especialmente, ser vivido pelos cristãos, que caminham no horizonte do Reino de Deus, conscientes de que aqui não há uma cidade permanente – todos buscam aquela cidade que há de vir, cumprindo a insubstituível tarefa de fermentar o mundo com o sabor do Evangelho. Essa consciência não permite aos discípulos e discípulas, nos processos políticos de definição sobre o exercício do poder, se enjaularem na parcialidade que prejudica a justiça e a paz.

         É preciso cuidado para evitar escolhas que atrasem os processos de desenvolvimento integral impondo pesados fardos sobre os mais pobres. Ajuda nesse cuidado meditar sobre a lúcida observação do Papa emérito Bento XVI, em reflexão sobre a procura da paz. Bento XVI, ao focalizar o Estado de direito, alerta sobre o risco de um poder exercido pela força da destruição dos próprios direitos. Isto significa, conforme explica o Papa emérito, uma perversão enraizada nas instituições que deveriam seguir à justiça, mas que, simultaneamente, consolidam o domínio da iniquidade, propriamente o domínio da mentira, com força para obscurecer as consciências. Observe-se a importância dessa tarefa missionária dos cristãos: ter lucidez necessária para o exercício do poder, mas um conjunto de pautas com força civilizatória competente na efetivação da justiça e da paz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em setembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 7,17%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

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