“Como acelerar a carreira dentro de uma organização
Plano
de carreira é o caminho que a pessoa irá percorrer ao longo da trajetória
profissional até atingir o objetivo almejado. Simples de se conceituar, mas
bastante complexo de se executar.
O
primeiro grande desafio para um plano de carreira é entender de quem é esta
responsabilidade. É comum as pessoas repassarem essa tarefa para as empresas em
que trabalham e que, por sua vez, começam a criar planos de carreira internos
para reter os colaboradores. Bem, na prática esta responsabilidade é 50% de
cada lado. Paremos para pensar: se o plano de carreira fala sobre a minha
carreira, por que eu vou transferir uma responsabilidade tão grande para o
outro (no caso, as empresas)?
Portanto,
o primeiro passo é cada pessoa entender aonde quer chegar e que esse caminho
não é linear. Ele muda e vai se adaptando ao longo do tempo. Eu mesmo imaginei
uma carreira um tanto diferente do que tenho hoje, pois as minhas escolhas
profissionais me abriram portas que antes eu não enxergava. Com isso, quero
mostrar que a responsabilidade do plano de carreira é de cada um, e alinhar
isso ao plano de carreira da empresa é fundamental para o seu desenvolvimento.
O
marketing pessoal também é um aliado para quem busca acelerar o crescimento
profissional. Quem não é visto não é lembrado. Não é sobre ser puxa-saco ou
forçar demais o que você faz, mas lembrar-se: é importante mostrar o que você
está fazendo! Lembre que o óbvio é relativo e nem sempre as lideranças
conseguem acompanhar as etapas do trabalho. E não é obrigação deles, pois isso
seria microgerenciar! Então, é necessário que haja uma rotina em que você
converse sobre carreira com seu líder, mostrando o que tem feito, suas
habilidades e onde isso pode levar você.
Como
disse Sêneca, “Se um homem não sabe a que porto se dirigir, nenhum vento lhe
será favorável”. Então, depois de entender aonde você quer chegar e os caminhos
possíveis para trilhar, é hora de mais uma vez assumir o protagonismo e
refletir sobre o domínio de habilidades e competências. O que você almeja e as
oportunidades que a empresa lhe propõe estão de acordo com o que você possui?
Com o
acesso abundante à informações, o que não faltam são formas de se capacitar.
Claro que, pelo meu trabalho, o lugar onde busco maior capacitação é por meio
da Amcham. Além de cultivar as trocas e encontros, sugiro também que as pessoas
leiam e leiam muito. Livros como “Organizações Exponenciais, Sapiens, Pipeline
de Lideranças”, dentre outros, devem ser lidos o quanto antes. Muito cuidado
com podcasts e influenciadores que possuem receita para crescer. Busque sempre
acompanhar pessoas que tiveram trajetórias verdadeiras e que sejam parecidas
com o que você busca.
Desistir
da posição ou mudar costuma ser mais fácil do que persistir. Apontar o erro
para um líder ou empresa é comum, mas raros são os que refletem se o que estão
fazendo é realmente o melhor. Todos temos um tempo e um momento, e, se você
seguiu essas dicas citadas, você chegará lá.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de abril de 2023, caderno OPINIÃO,
página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso
trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo
publicado no site www.arquidiocesebh.org,com,
edição de 07 de abril de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Jesus ficou calado
João
– o discípulo amado – narra a paixão e a morte de Jesus, acentuando sete cenas
que apresentam a nobreza e a realeza de Cristo. Realeza banhada de sangue e de
dores – as dores e os sofrimentos da humanidade –, capaz de iluminar uma
compreensão lúcida e interpelante, essencial ao ser humano. A compreensão lúcida
e interpelante possibilitada a cada pessoa a partir da realeza de Jesus é
alcançada pela força dos diálogos narrados no Evangelho. Em uma das cenas,
Jesus está diante de Pilatos, o que O pergunta: “De onde és tu?”. Jesus fica
calado, fazendo emergir um silêncio profundo e inquietante, que remete ao que
ocorre na terra quando o Mestre exclama: “Está consumado” e, inclinando a
cabeça, entrega o seu Espírito. Esse silêncio profundo é o único caminho para
se alcançar a grandeza do mistério da paixão e morte de Jesus. Também para
aprender a superar a avalanche de palavras que causam confusão e aumentam
desentendimentos, alimentando mágoas que alicerçam inimizades e perseguições.
A força
das palavras, pela ausência do silêncio, não tem conseguido patentear a grandeza
sublime do amor maior, gerador de fraternidade e de reconciliações. A
Sexta0feira da Paixão é dia da prática do silêncio, em reverência ao que pode
ser fecundado de amor sincero e libertador no coração humano. Sabe-se que falas
precedidas de silêncio têm força para gerar um amor que vence as palavras
disseminadoras de confusão. Silenciar-se é recorrer ao deserto interior, com a
sua força terapêutica, para curar as feridas da alma, fazer do próprio coração
uma hospedaria de sentimentos nobres. E, assim, expulsar diariamente as
revoltas que matam a fraternidade, geram mágoas que adoecem, espiritual e
fisicamente, para acolher a nobreza da realeza de Cristo, cujo manto é perdão,
acolhimento e reconciliação.
O
silêncio ensina a importância dos momentos de solidão para poder se recompor e
cultivar uma sabedoria indispensável à participação místico-profética na
transformação da sociedade no horizonte do Evangelho. Os que experimentam o
silêncio, em profundidade, vencem o medo da solidão e desenvolvem a habilidade
de falar sem cair nas superficialidades. Estão mais protegidos da cegueira que
faz muitos se convencerem, enganosamente, de que têm razão. A prática do
silêncio, convite especial à humanidade neste dia da Paixão, é o único caminho
para cada pessoa se renovar e, assim, contribuir com a renovação da humanidade,
desmascarando “zonas de conforto” e mediocridades sedimentadas. Sem o silêncio
perde-se a disciplina indispensável a uma vida espiritual e cidadã.
A
disciplina do silêncio é indispensável para não se perder na prolixidade do
mundo contemporâneo. É cada vez mais forte a ilusória necessidade de querer se
mostrar sempre “dono da razão”, envolvendo-se em disputas para impor pontos de
vista. Disputas sem sentido que somente levam à humanidade palavras nada
edificantes. A consequência é justamente a ruptura de silêncios que sustentam o
ser humano. É importante lembrar neste tempo das redes sociais e das
sofisticadas tecnologias, indispensáveis, que o silêncio não pode ser
descartado, pois, sem ele, a própria palavra perde força para construção de
pontes, diálogos e reconciliação. Em um mundo prolixo, perdida a propriedade da
palavra como criação e recriação, diz-se de tudo, sobre todas as coisas, e em
lugar de entendimentos e aproximações, alimentam-se divisões, disputas e
inimizades, acentuando os lados que se atacam e os indivíduos que privilegiam
as tiranias.
O grande
silêncio da Sexta-feira da Paixão, pela contemplação do Crucificado, é
oportunidade singular para aprender a se silenciar. A palavra boa e edificante
nasce do silêncio, que permite a escuta de Deus e, consequentemente, dos pobres
e sofredores. Aqueles que se silenciam, conseguem perceber o próprio silêncio
de Deus – amor que fecunda e acalma. O grande silêncio da Sexta-feira da
Paixão, contemplando a cruz de Cristo, trono do Rei, fecunde os corações para
que todos se reconheçam peregrinos. Assim, seja dissipado todo orgulho e
preconceito. Acenda o coração com um fogo interior, para que depois de se
calar, seja possível expressar o que tem força de reconciliação, de cura e de
configuração de um mundo futuro. Jesus ficou calado. Depois, de modo obediente
e amoroso à vontade de seu Pai, exclamou: “Está tudo consumado!”. E abriu as
portas do paraíso, garantiu a salvação para a humanidade.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos
depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de
uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças
vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da
ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação,
da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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