quinta-feira, 13 de abril de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DAS HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E A TRANSCENDÊNCIA DA FRATERNIDADE, SILÊNCIO, ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA E PALAVRA EDIFICANTE NA NOVA ORDEM HUMANITÁRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Como acelerar a carreira dentro de uma organização

       Plano de carreira é o caminho que a pessoa irá percorrer ao longo da trajetória profissional até atingir o objetivo almejado. Simples de se conceituar, mas bastante complexo de se executar.

         O primeiro grande desafio para um plano de carreira é entender de quem é esta responsabilidade. É comum as pessoas repassarem essa tarefa para as empresas em que trabalham e que, por sua vez, começam a criar planos de carreira internos para reter os colaboradores. Bem, na prática esta responsabilidade é 50% de cada lado. Paremos para pensar: se o plano de carreira fala sobre a minha carreira, por que eu vou transferir uma responsabilidade tão grande para o outro (no caso, as empresas)?

         Portanto, o primeiro passo é cada pessoa entender aonde quer chegar e que esse caminho não é linear. Ele muda e vai se adaptando ao longo do tempo. Eu mesmo imaginei uma carreira um tanto diferente do que tenho hoje, pois as minhas escolhas profissionais me abriram portas que antes eu não enxergava. Com isso, quero mostrar que a responsabilidade do plano de carreira é de cada um, e alinhar isso ao plano de carreira da empresa é fundamental para o seu desenvolvimento.

         O marketing pessoal também é um aliado para quem busca acelerar o crescimento profissional. Quem não é visto não é lembrado. Não é sobre ser puxa-saco ou forçar demais o que você faz, mas lembrar-se: é importante mostrar o que você está fazendo! Lembre que o óbvio é relativo e nem sempre as lideranças conseguem acompanhar as etapas do trabalho. E não é obrigação deles, pois isso seria microgerenciar! Então, é necessário que haja uma rotina em que você converse sobre carreira com seu líder, mostrando o que tem feito, suas habilidades e onde isso pode levar você.

         Como disse Sêneca, “Se um homem não sabe a que porto se dirigir, nenhum vento lhe será favorável”. Então, depois de entender aonde você quer chegar e os caminhos possíveis para trilhar, é hora de mais uma vez assumir o protagonismo e refletir sobre o domínio de habilidades e competências. O que você almeja e as oportunidades que a empresa lhe propõe estão de acordo com o que você possui?

         Com o acesso abundante à informações, o que não faltam são formas de se capacitar. Claro que, pelo meu trabalho, o lugar onde busco maior capacitação é por meio da Amcham. Além de cultivar as trocas e encontros, sugiro também que as pessoas leiam e leiam muito. Livros como “Organizações Exponenciais, Sapiens, Pipeline de Lideranças”, dentre outros, devem ser lidos o quanto antes. Muito cuidado com podcasts e influenciadores que possuem receita para crescer. Busque sempre acompanhar pessoas que tiveram trajetórias verdadeiras e que sejam parecidas com o que você busca.

         Desistir da posição ou mudar costuma ser mais fácil do que persistir. Apontar o erro para um líder ou empresa é comum, mas raros são os que refletem se o que estão fazendo é realmente o melhor. Todos temos um tempo e um momento, e, se você seguiu essas dicas citadas, você chegará lá.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de abril de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org,com, edição de 07 de abril de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Jesus ficou calado

       João – o discípulo amado – narra a paixão e a morte de Jesus, acentuando sete cenas que apresentam a nobreza e a realeza de Cristo. Realeza banhada de sangue e de dores – as dores e os sofrimentos da humanidade –, capaz de iluminar uma compreensão lúcida e interpelante, essencial ao ser humano. A compreensão lúcida e interpelante possibilitada a cada pessoa a partir da realeza de Jesus é alcançada pela força dos diálogos narrados no Evangelho. Em uma das cenas, Jesus está diante de Pilatos, o que O pergunta: “De onde és tu?”. Jesus fica calado, fazendo emergir um silêncio profundo e inquietante, que remete ao que ocorre na terra quando o Mestre exclama: “Está consumado” e, inclinando a cabeça, entrega o seu Espírito. Esse silêncio profundo é o único caminho para se alcançar a grandeza do mistério da paixão e morte de Jesus. Também para aprender a superar a avalanche de palavras que causam confusão e aumentam desentendimentos, alimentando mágoas que alicerçam inimizades e perseguições.

         A força das palavras, pela ausência do silêncio, não tem conseguido patentear a grandeza sublime do amor maior, gerador de fraternidade e de reconciliações. A Sexta0feira da Paixão é dia da prática do silêncio, em reverência ao que pode ser fecundado de amor sincero e libertador no coração humano. Sabe-se que falas precedidas de silêncio têm força para gerar um amor que vence as palavras disseminadoras de confusão. Silenciar-se é recorrer ao deserto interior, com a sua força terapêutica, para curar as feridas da alma, fazer do próprio coração uma hospedaria de sentimentos nobres. E, assim, expulsar diariamente as revoltas que matam a fraternidade, geram mágoas que adoecem, espiritual e fisicamente, para acolher a nobreza da realeza de Cristo, cujo manto é perdão, acolhimento e reconciliação.

         O silêncio ensina a importância dos momentos de solidão para poder se recompor e cultivar uma sabedoria indispensável à participação místico-profética na transformação da sociedade no horizonte do Evangelho. Os que experimentam o silêncio, em profundidade, vencem o medo da solidão e desenvolvem a habilidade de falar sem cair nas superficialidades. Estão mais protegidos da cegueira que faz muitos se convencerem, enganosamente, de que têm razão. A prática do silêncio, convite especial à humanidade neste dia da Paixão, é o único caminho para cada pessoa se renovar e, assim, contribuir com a renovação da humanidade, desmascarando “zonas de conforto” e mediocridades sedimentadas. Sem o silêncio perde-se a disciplina indispensável a uma vida espiritual e cidadã.

         A disciplina do silêncio é indispensável para não se perder na prolixidade do mundo contemporâneo. É cada vez mais forte a ilusória necessidade de querer se mostrar sempre “dono da razão”, envolvendo-se em disputas para impor pontos de vista. Disputas sem sentido que somente levam à humanidade palavras nada edificantes. A consequência é justamente a ruptura de silêncios que sustentam o ser humano. É importante lembrar neste tempo das redes sociais e das sofisticadas tecnologias, indispensáveis, que o silêncio não pode ser descartado, pois, sem ele, a própria palavra perde força para construção de pontes, diálogos e reconciliação. Em um mundo prolixo, perdida a propriedade da palavra como criação e recriação, diz-se de tudo, sobre todas as coisas, e em lugar de entendimentos e aproximações, alimentam-se divisões, disputas e inimizades, acentuando os lados que se atacam e os indivíduos que privilegiam as tiranias.

         O grande silêncio da Sexta-feira da Paixão, pela contemplação do Crucificado, é oportunidade singular para aprender a se silenciar. A palavra boa e edificante nasce do silêncio, que permite a escuta de Deus e, consequentemente, dos pobres e sofredores. Aqueles que se silenciam, conseguem perceber o próprio silêncio de Deus – amor que fecunda e acalma. O grande silêncio da Sexta-feira da Paixão, contemplando a cruz de Cristo, trono do Rei, fecunde os corações para que todos se reconheçam peregrinos. Assim, seja dissipado todo orgulho e preconceito. Acenda o coração com um fogo interior, para que depois de se calar, seja possível expressar o que tem força de reconciliação, de cura e de configuração de um mundo futuro. Jesus ficou calado. Depois, de modo obediente e amoroso à vontade de seu Pai, exclamou: “Está tudo consumado!”. E abriu as portas do paraíso, garantiu a salvação para a humanidade.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em março, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,65%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

      

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