“A relevância do idioma no Brasil
De
acordo com levantamento realizado pelo Instituto Cervantes, a análise das
cifras relacionadas com o estudo do espanhol como língua estrangeira desenha um
mapa muito concentrado geograficamente: 81% dos estudantes de espanhol no mundo
estão distribuídos entre os Estados Unidos, a União Europeia e o Brasil. O
espanhol é uma das línguas mais estudadas no mundo e o peso do idioma no Brasil
é inquestionável, os dados estão aí para provar.
Aqui no
Brasil, o número de estudantes de espanhol representa 22% do total mundial.
Atualmente, 460 mil pessoas no país têm domínio nativo da língua e outras 5,2
milhões aprendem esse idioma.
O
espanhol é a segunda língua materna do mundo em relação ao número de falantes e
também a segunda língua do mundo em que mais textos científicos foram escritos.
Além disso, em um mundo globalizado é cada vez maior o número de empresas
multinacionais, o que amplia a necessidade do contato entre profissionais de
diferentes culturas e idiomas.
Nesse
cenário, falar apenas o idioma nativo já não é o bastante. A presença de uma
segunda ou até terceira língua no currículo pode ser um diferencial decisivo na
conquistam de um emprego e abrir portas para a carreira.
Segundo
a última Pesquisa Salarial e de Benefícios realizada pelo site de empregos
Catho, profissionais que possuem nível superior e são fluentes em espanhol,
podem chegar a uma diferença de até 34% a mais no salário, se comparado a
pessoas que não dominam a língua.
Reforçando
sua importância no mundo, no dia 23 de abril comemora-se o Dia da Língua
Espanhola com o objetivo de reconhecer a riqueza cultural e histórica da
língua, além de promover a diversidade cultural. Não por coincidência, na mesma
data também é comemorado o Dia Internacional do Livro. A escolha do dia 23 de
abril se deve a diversos motivos e um deles é a suposta coincidência da morte
de grandes figuras da literatura como Miguel de Cervantes, William Shakespeare,
Garcilaso de la Veja, entre outros. O objetivo da data é promover a leitura, a
indústria editorial e a proteção da propriedade intelectual por meio de
direitos autorais. Desde 1988, é uma celebração internacional promovida pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A partir
daí, o dia 23 de abril também foi escolhido para celebrar a língua espanhola,
pois coincide com o aniversário da morte de Miguel de Cervantes Saavedra, autor
de Dom Quixote, uma das obras mais universais e mais traduzidas no mundo.”.
(Sergio Bermejo. Chefe acadêmico do Instituto
Cervantes de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo
Horizonte, edição de 24 de abril de 2023, caderno OPINIÃO, página 13).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno A.PARTE, página 2, de
autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Aurobindo
Um
ser humano se torna líder de homens ou famoso em círculos mais amplos e
apercebe-se, muitas vezes, tomado de um poder que vem de fora, além de suas
forças humanas e egoísticas. Ele pode perceber, quando minimamente desperto, um
destino maior que age por meio dele, como uma vontade misteriosa e insondável;
uma luz interior de grande brilho agindo para encaixar com êxito as peças de um
enorme quebra-cabeças, por de escolhas guiadas.
Seus
pensamentos, suas ações ou seu gênio criador passam a conseguir resultados por
vezes formidáveis.
Entretanto,
pessoas nesse estado de possessão superior efetuam destruições formidáveis,
erupções de eventos, que facilitam o caminho da humanidade, removendo o que é
obsoleto ou, ainda, conseguem alguma grande construção, inovação, que se torna
o lugar de repouso e felicidade de multidões.
Essas
pessoas, atores do destino, externamente podem parecer um flagelo (fazendo o
mal) ou portadores de luz e de cura (realizando o bem), criadores de beleza e
mensageiros de conhecimento. Passam a trabalhar com a sensação e a percepção
muito viva de serem instrumentos eleitos para essa missão ou obra portentosa.
As
pessoas que têm esse destino e esses poderes momentâneos creem facilmente – e
declaram – que são meros instrumentos nas mãos de Deus, do Destino Supremo, mas
muitos, frequentemente, em suas expressões, demonstram um egoísmo mais intenso
e exagerado. Essas pessoas podem perder-se pessoalmente; falam de Deus
abusivamente, para gerar uma imagem deles próprios como “ungidos” e infalíveis,
portadores de luz que não lhes pertence, mas apenas lhes foi emprestada para um
escopo determinado e passageiro.
Essa
imagem magnificada de seu ego não serve para alcançar um objetivo maior, mas
está à procura apenas de outros mesquinhos e pessoais. Disso advém a desgraça,
que vem de costume com a falta de humildade. Prelúdio de falência, pois, ao
entrar numa obra egoística, o mecanismo emperra.
Isso é o
que acontece com frequência com aqueles que têm uma natureza vital forte, mas
grosseira, ou mentes que se exaltam com facilidade quando permitem à ambição,
ao orgulho ou ao desejo de grandeza introduzirem-se e viciarem a pureza de seu
propósito.
Uma
egolatria magnificada interpõe-se e apodera-se do seu comportamento para fins
pessoais; o divino que agia por meio dele se afasta inexoravelmente. Percebe-se
que uma força maior que a pessoal de ser humano comum cessa. Traí-la é
suficiente para que o encanto se desfaça.
Essa
sensação de um poder maior, exclusivamente nosso, é uma alucinação ou
megalomania. Aqueles que são conscientes dele têm uma visão mais vasta da
essência humana comum, diferente daquela evoluída. Deram um passo mais além, da
inteligência que serve para sobreviver, quase animalesca; possuem uma visão
desse poder das esferas espirituais e vitais mais sutis.
Esses
aspectos antagônicos na ioga (ensinada por Aurobindo) são faces de um destino
em que o mal vem para o bem, e o bem por si só tem que ser fruto de uma
elevação de consciência que nos coloque a serviço e em harmonia com os
desígnios superiores, e não meramente pessoais e de pouca utilidade.
A
natureza material é imperfeita e falível, encobre o potencial imenso que cada
ser humano é. Oculta a existência de um espírito que desceu na matéria para se
exercitar e se engrandecer, esquecendo quase sempre que ele é uma parte de um
Todo indivisível, aparentemente dividido.
Então, o
sofrimento chega, sem compreender a vastidão – pior: se apegando a um poder
tirânico ou demoníaco do mal (que, afinal, serve para redirecionar ao bem).
Para
este ser, um Ulisses, a escolha do destino pode ser completamente clara – e
isso dará um grande proveito – ou obscura – e a pouco servirá.
Ter
consciência da diferença entre conhecimento e ignorância é uma graça para ser
merecida. O sopro do poder divino vai aonde quer para realizar algo que serve à
evolução.
(O texto
segue o ensinamento de Aurobindo, iluminado hinduísta, fundador de Auroville,
no Sul da Índia).”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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